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Apostila de Op de Empilhadeira (2)

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APRESENTAÇÃO :
	Este manual foi elaborado com o objetivo de auxiliar o Operador de Empilhadeira, servindo de apoio e consulta, e complementando o aprendizado teórico e prático recebidos durante o treinamento.
	Está distribuído em 10 ( dez ) módulos, com informações básicas sobre : Conceitos, Aspectos Legais, Classificação das Empilhadeiras, Componentes e Sistemas das Empilhadeiras, Inspeção, Manutenção, Equilíbrio da Empilhadeira, Operação, Normas de Segurança e Áreas de Trabalho.
Sendo o Operador de Empilhadeira um profissional de grande importância dentro das Empresas, face ao tipo de trabalho que desenvolve, tipo de equipamento que opera e ao tipo de material que transporta, e principalmente a sua responsabilidade com a relação à prevenção de acidentes e danos materiais, faz-se necessário um bom aproveitamento nos cursos de reciclagem específico e de prevenção de acidentes, bem como o cumprimento de todas as Normas de Segurança.
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1 – CONCEITOS
2 – ASPECTOS LEGAIS 
3 – CLASSIFICAÇÃO DAS EMPILHADEIRAS
4 – COMPONENTES E SISTEMAS 
5 – INSPEÇÃO 
6 – MANUTENÇÃO 
7 – O EQUILÍBRIO DA EMPILHADEIRA 
8 – OPERAÇÃO 
9 – NORMAS DE SEGURANÇA 
10 – ÁREAS DE TRABALHO �
EMPILHADEIRA : Veículo utilizado para transporte e movimentação de materiais, como características e especificações técnicas que permitem a movimentação de materiais horizontalmente e verticalmente, dispensando o uso da força física para carregá-la ou descarregá-la, substituindo outros equipamentos, muitas vezes tecnicamente ou financeiramente enviável.
OPERAÇÃO : Ato ou efeito de operar.
OPERADOR DE EMPILHADEIRA : Profissional habilitado, de acordo com as exigências técnicas e legais para operar empilhadeiras, atendendo os requisitos operacionais e de segurança.
SEGURANÇA NO TRABALHO : Técnicas utilizadas para promover a prevenção de acidentes, para quem está desenvolvendo determinada tarefa ou para terceiros.
ACIDENTE DO TRABALHO – CONCEITO LEGAL : É aquele que ocorre pelo exercício do trabalho, a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, ou perda, ou redução permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
ACIDENTE DO TRABALHO – CONCEITO PREVENCIONISTA : São ocorrências indesejáveis, que interrompem o trabalho, ou tem potencial para causar lesões e / ou perdas materiais.
OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS COM SEGURANÇA E EFICÁCIA: Para operar uma empilhadeira com segurança e eficácia, garantindo-se a seguança do operador, de terceiros, do material, e da prórpia empilhadeira, bem como realizar a tarefa no tempo previsto, sem comprometer o sistema, o operador deve conhecer e estar familiarizado com as característica e espeficicações técnicas da empilhadeira, levando em conta sua capacidade de carga, painel de equipamentos de controle, sistema de manutenção e verificação de falhas, material a ser transportado, local de retirada e depósito da carga, percurso, tipos de manobras, trânsito de pedestres, e outra situações que existem ou podem surgir durante a operação. Para tanto, é necessário que o Operador de Empilhadeiras se submeta a treinamentos e reciclagens, atenda as exigências legais, tais como: habilitação e exames médicos específicos, e esteja atento aos procedimentos operacionais de segurança.�
As atividades envolvendo empilhadeiras apresentam riscos de acidentes, com possibilidade de lesões graves e perda de materiais de grande monta.
De acordo com os conceitos de prevenção e com a legislação específica, todos são responsáveis pela prevenção de acidentes, obedecendo a hierarquia existente dentro da Empresa, quer seja o Empregado ou Empregador. 
As atribuições relativas a prevenção de acidentes são definidas pela Norma Regulamentadora NR – 01 – Disposições Gerais – da Portaria 3.214, do Ministério do Trabalho, como segue :
– As Normas Regulamentadoras – NRs, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho, são de observância obrigatória pelas Empresas Privadas e Públicas e pelos Órgãos Públicos de administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho ( CLT ).
1.7 – CABE AO EMPREGADOR : 
a – cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regualmentares sobre Segurança e Medicina do Trabalho.
a – elaborar ordens de serviço sobre Segurança e Medicina do Trabalho, dando ciência aos empregados, com os seguintes objetivos :
I – prevenir comportamentos inseguros no desempenho do trabalho.
II – divulgar as obrigações e proibições que os empregados deverm conhecer e cumprir.
III – dar conhecimento aos empregados de que serão passíveis de punição, pelo descumprimento das ordens de serviço expedidas.
IV – determinar os procedimentos que deverão ser adotados em caso de acidente do trabalho e doenças ocupacionais.
V – adotar medidas para eliminar ou neutralizar os riscos no ambiente de trabalho.
VI – informar aos trabalhadores os riscos do ambiente do trabalho e os meios para previnir e iliminar tais riscos.
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1.8 – CABE AOS EMPREGADOS : 
a – cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho, inclusive as ordens de serviços expedidas pelo empregador.
b – utilizar os Equipamentos de Proteção Individual ( EPI ), fornecido pelo Empregador.
c – submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas Regulamentadoras – NRs.
d – colaborar com a Empresa na aplicação das Normas Regulamentadoras – NRs.
1.8.1 – Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento do disposto do item anterior.
A obrigatoriedade do Curso de Habilitação para Operadores de Empilhadeiras, consta na Norma Regulamentadora – NR –11 – Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais, como segue abaixo.
11.1 – Normas de Segurança para operação de elevadores, Guindastes, Transportadores Industriais e Máquinas Transportadoras.
11.1.5 – Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber um treinamento específico, dado pela Empresa, que o habilitará nessa função.
11.1.6 – Os operadores de equipamentos de transporte motorizado, deverão ser habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão de identificação, com nome e fotografia, em lugar visível.
11.1.6.1 – O cartão terá validade de 1 ( um ) ano, salvo imprevisto, e para reavaliação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do Empregador.�
QUANTO AO ABASTECIMENTO :
Gasolina
Diesel
Álcool
Gás ( GLP ) Gás Natural Veicular ( GNV )
Eletricidade – mais usada em empresas alimentícias, farmacêuticas e em espaço confinado. Neste tipo de empilhadeira existe maior probabilidade de incêndio que nas demais empilhadeiras.
QUANTO AOS TIPOS DE MOTORES :
Motor de combustão interna : com ignição por centelha, com kits de ignição e carburação ou injeção eletrônica, ex : gasolina, gás, álcool e gn.
Motor de combustão interna com ignição por compressão : neste caso não existe kits, pois a ignição ocorre por compressão gerada pela bomba injetora e bicos de injeção, ex: motor a diesel.
Motor elétrico : com sistema de funcionamento totalmente elétrico, alimentado por bateria tracionária.
Nas empilhadeiras com motor de combustão interna pode-se adaptar um dispositivo denominado oxicatalisador, que economiza combustível e elimina os odores e o monóxido de carbono.
QUANTO A TRANSMISSÃO :
As empilhadeiras com motor de combustão interna podem ser :
Mecânica normal : Possui câmbio com conversor de torque.
Mecânica normal com acoplamento fluído : Facilita as operações e diminui a quantidade de mudanças de marchas ao sair e parar.
Automática : A mudança de marchas e sentido de direção, são feitas automaticamente atravésde controle de alavanca ou pedal, cuja força e velocidade são desenvolvidas de acordo com a necessidade.
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Carcaça ou Chassi : Estrutura metálica utilizada para fixação dos 
componentes.
Pneus: Componente sobre os quais se apoia e se movimenta a empilhadeira. Podem ser maciços ou com câmara. A pressão normal dos pneus é de aproximadamente 100 lbs para pneus dianteiros e 80 lbs para traseiros.
Contra peso: Construído de ferro fundido, situa-se na traseira, com o objetivo de equilibrar a empilhadeira quando estiver carregada.
Torre de elevação: Dispositivo utilizado na sustentação dos acessórios de movimentação de materiais. Movimentando-se no sentido horizontal, inclinando para frente e para trás.
Garfos ou forquilhas: Dispositivo utilizado para carregar, transportar e empilhar materiais. Podem ser deslocados manualmente no sentido vertical e horizontal e para a lateral.
Protetor de carga: Dispositivo instalado na torre de elevação, com o objetivo de proteger a carga e o operador. 
Protetor do operador: Dispositivo instalado sobre a empilhadeira, com o objetivo de proteger o operador.
Banco do operador: Equipamento que visa conforto e segurança para o operador, que sempre deve mantê-lo sentado.
Cinto de segurança: Dispositivo de segurança para o operador, o mesmo deve utilizá-lo para amenizar ou evitar lesões em caso de acidentes.
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Volante: Dispositivo de controle de direção do veículo. As empilhadeiras de três rodas podem dar um giro de 360º sem sair do lugar. O volante deve ser mantido limpo, para que o operador possa segurá-lo com maior firmeza, devem ser evitados esforços desnecessários que possam danificá-lo, com por ex. : utilizar como apoio para subir ou descer da empilhadeira.
Buzina: Sinal sonoro, que deve ser acionado em cruzamentos, entrada e saída de portas e local de pouca visibilidade, visando alertar pedestres e outros veículos. O método correto é acionar três toques curtos.
Afogador: É um dispositivo que regula a entrada de ar no carburador.
Chave de ignição: Dispositivo que liga o contato elétrico e da partida no motor.
Painel de instrumento: Indicador de normalidade ou anormalidade em sistemas vitais da empilhadeira.
Alavanca de câmbio: Dispositivo que serve para mudança de velocidade e sentido de direção do veículo. As direções em que a alavanca deve ser mudada, sempre constam em plaqueta fixada na empilhadeira. Dependendo da empilhadeira, difere na localização, número de alavancas, de marchas e posições. Nunca mude a alavanca para ré se a empilhadeira estiver em movimento
 (inclusive empilhadeira elétrica).
Comando da torre de elevação: Alavancas que aciona o sistema hidráulico, movimentando a torre de elevação. Dependendo da marca da empilhadeira, diferem na localização, número de alavancas e posições.
Freio de estacionamento: Deve ser utilizado para estacionar a empilhadeira ou para substituir o pedal de freio em caso de uma eventual emergência.
Pedais: Dispositivo que auxiliam o comando do veículo.
Embreagem: Em empilhadeira com transmissão com câmbio mecânico, serve para desligar o motor, utilizar na saída, mudanças de marcha e chegada. Localiza no assoalho, à esquerda da coluna de direção.
Acelerador: Serve para imprimir a velocidade do veículo. Localiza-se no assoalho, a direita do freio.
Freio: Serve para parar ou reduzir a velocidade da empilhadeira.
Motor: É o conjunto de força motriz do veículo que também movimenta as bombas hidráulicas e câmbio mecânico ou hidráulico.
Diferencial: É o conjunto de engrenagens que faz as rodas girarem e manter o veículo em equilíbrio nas curvas, permitindo que as rodas traseiras movimentam-se com velocidade diferente das dianteiras.
Caixa de câmbio: É o conjunto de engrenagens, que serve para mudar a velocidade e o sentido de movimento do veículo, a partir do posicionamento que se dá a alavanca do câmbio.
Transmissão automática: É o conjunto que permite a mudança automática das marchas.
Radiador: Em motores de combustão interna, serve para alimentar o sistema de arrefecimento do motor. Situa-se na frente da hélice do motor.
Bateria: Componente do sistema elétrico, que armazena e fornece energia elétrica a empilhadeira. Encontra-se na lateral da empilhadeira. Em empilhadeira com motor elétrico, utiliza-se bateria tracionária, que serve para tracionar e alimentar todo sistema elétrico. Serve também como contra peso.
Sistema de filtros: É o conjunto do filtro de ar, combustível, lubrificante, hidráulico e suspiro.
Sistema elétrico: É o conjunto formado pelo gerador, bateria, velas, platinado, alguns instrumentos do painel, lâmpadas, etc. Qualquer avaria nesse sistema, é indicado pelo amperímetro ou lâmpada piloto.
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Sistema de alimentação: É o conjunto de peças que serve para fornecer e dosar o combustível utilizado na alimentação do motor de combustão interna. A água e o óleo são elementos indispensáveis para o bom funcionamento do motor.
Sistema hidráulico: Conjunto que movimenta o óleo com a pressão necessária para elevar e inclinar a torre.
COMPONENTES E CARACTERÍSTICAS DO PAINEL DE INSTUMENTOS:
No painel de instrumentos, o operador pode observar as condições de funcionamento dos principais pontos vitais dos componentes da empilhadeira. Por isso, o operador deve estar atento a esse painel. Deve ser conservado sempre limpo, com todos os instrumentos apresentando bom funcionamento, devendo ser solicitado a manutenção quando apresentar problemas.
COMPONENTES DO PAINEL DE INSTRUMENTOS:
Manômetro de pressão do óleo
Lâmpada piloto do óleo
Lâmpada piloto do gerador
Chave de ignição
Horímetro
Marcador de combustível
Marcador de temperatura
Afogador
Amperímetro
Ao constatar uma anormalidade grave, o operador deve desligar imediatamente a chave de ignição, antes de qualquer outra providência.
CARACTERÍSTICAS E LEITURA DO PAINEL DE INSTRUMENTOS :
Manômetro de pressão de óleo: É um dispositivo que tem por finalidade indicar a pressão da bomba de óleo do motor. 
Partes principais: Ponteiro e mostrador com escala.
Leitura: O ponteiro deverá marcar entre 
 20 e 60 lbs/pol2 para acusar normal.
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Em algumas empilhadeiras o manômetro pode indicar em kgf/cm2, neste caso, a pressão normal será 1,5 à 4,0 kgf/cm2.
No caso da leitura estar fora do normal, o motor estará ocorrendo risco de ser danificado.
Providências: Sempre que o manômetro registrar uma pressão deficiente, deve-se desligar o motor e solicitar a manutenção.
Lâmpada piloto do óleo: Serve para verificar a pressão da bomba do óleo do motor.
Funcionamento: Ao ligar a chave de contato, a lâmpada acende. Quando o motor entrar em funcionamento, a lâmpada apaga.
Defeitos: Lâmpada queimada, falta de pressão; excesso de temperatura.
Conseqüências: Danificação no motor.
Verificação: Lâmpada não acende ao ligar a chave – lâmpada queimada.
 Lâmpada sempre acesa – falta de pressão da bomba.
Lâmpada piloto do gerador: Indica se o gerador está produzindo carga.
Funcionamento: Ao ligar a chave de contato a lâmpada a acende, ao acelerar, esta deverá apagar-se, assim como a do óleo.
Defeitos: Lâmpada queimada, gerador não produzindo carga, regulador de voltagem defeituoso.
Verificação: Lâmpada não acende ao ligar a chave – lâmpada queimada.
 Lâmpada sempre acesa – falta de carga.
 Lâmpada piscando – regulador de voltagem defeituoso.
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Chave de ignição: A chave de ignição deve ser conservada sempre limpa, não deve ser forçada e o operador deve sempre lembrar que nela está uma das primeiras providências a serem tomadas em caso de emergência, pois desliga toda parte elétrica da máquina. Nunca deve ser deixada a chave de ignição na posição ligada, para evitar danos na bobina de ignição.
Horímetro: É umrelógio que indica quantas horas o motor trabalhou. Serve para que a manutenção possa ser feita de acordo com as especificações do fabricante da máquina. O funcionamento do horímetro é muito importante, devendo, portanto, ser feita uma verificação constante.
Marcador de Combustível: Em empilhadeiras alimentada a gasolina, álcool e diesel, é um dispositivo que acusa o nível de combustível no tanque. Um operador precavido, por questão de segurança, deve conservar sempre no mínimo a metade da capacidade do tanque de combustível. 
Partes principais Ponteiro e mostrador.
E = Tanque vazio
½ = Meio tanque							
F = Tanque cheio
Marcador de temperatura: É um dispositivo que serve para verificar a temperatura da água do sistema de arrefecimento do motor.
Partes principais Ponteiro e mostrador.
À esquerda = Frio
À direita = Quente
Na metade = Normal
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Lâmpada piloto: Acende com o sistema de arrefecimento superaquecido.
Procedências: Parar, desligar o motor do veículo e solicitar manutenção.
Amperímetro: Dispositivo que indica a carga do gerador / bateria.
Partes principais: Ponteiro
Mostrador com escala – 30 0 +30
Sinal ( + ) à direita indica carga da bateria
Sinal ( - ) à esquerda indica perda de carga
Leitura:
Funcionamento normal: O ponteiro acusa na escala +25 a +30.
Funcionamento normal, com o motor acelerado: O ponteiro acusa na escala –5. Indica que o sistema de carga da bateria está com defeito e descarregará a bateria.
O ponteiro permanece em +30 ou acima: Indica que o regulador de voltagem está com defeito ou desregulado, pode queimar o regulador ou gerador.
O ponteiro permanece fixo em zero: Indica que o sistema está com defeito ou a correia do ventilador está quebrada.
O ponteiro permanece em – 30: Indica que há um curto circuito na instalação elétrica da empilhadeira.
Providências: Ao desligar o cabo da bateria, o operador deve utilizar luvas apropriadas para evitar choque e calor.
Um curto circuito na instalação pode causar um incêndio.
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As empilhadeiras trabalham 24 horas ininterruptamente. Para seu bom funcionamento, e para que não haja interrupção durante a jornada de trabalho, é imprescindível que antes do início de cada turno, se façam as seguintes verificações:
Bateria – Água e cabos:
Retirar as tampas.
Verificar se água cobre as placas.
Completar o nível com água destilada, caso necessário.
Movimentar os cabos e verificar se estão soltos ou danificados.
Solicitar a manutenção, se constatar alguma irregularidade.
Óleo do cárter – Nível:
Retirar a vareta.
Limpar a vareta com estopa ou pano limpo.
Introduzir a vareta até o fim no local de onde foi retirada.
Retirar novamente a vareta.
Verificar se o nível do óleo encontra-se entre os dois traços da vareta.
Completar o óleo, caso o nível esteja abaixo do traço inferior da vareta.
Óleo hidráulico – Nível:
Proceder do mesmo modo como do óleo do cárter, caso o nível esteja abaixo do traço inferior da vareta, completar com óleo recomendado pelo fabricante.
Embreagem – Folga:
Comprimir o pedal e verificar se a folga está em torno de 1” ( polegada ).
Freio – Folga:
Comprimir o pedal e verificar se este encontra resistência.
O pedal nunca deve encostar-se ao assoalho da empilhadeira.
Combustível – Quantidade:
Verificar se a quantidade é suficiente através dos marcadores.
Recomenda-se a colocação de botijão reserva (GLP).
 
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Painel – Funcionamento:
Verificar se todos os instrumentos do painel estão funcionando normalmente, com o motor ligado.
Pneus – Pressão e condição:
Retirar a tampa da válvula da tampa do pneu.
Pressionar o bico do calibrador contra o bico da válvula do pneu.
Fazer a leitura, tomando como base a borda do corpo.
Completar, se a pressão estiver abaixo do especificado.
Esvaziar, caso a pressão seja superior ao especificado.
Verificar se os pneus encontram-se cortados ou excessivamente gastos.
Quanto a calibragem, observar especificação do fabricante.
Radiador – Colméia e água :
Utilizar luva de raspa e óculos de proteção para retirar a tampa.
Abrir a tampa até o primeiro estágio a fim de aliviar a pressão. Este procedimento é importante para evitar graves acidentes por queimaduras, que podem até resultar em cegueira.
Abrir o segundo estágio.
Retirar a tampa e verificar o nível da água sem colocar o dedo.
Se estiver baixo, completar.
Completar o nível com o motor em funcionamento se estiver quente.
Verificar se a colméia está suja, caso esteja, passar ar comprimido.
Se o motor estiver superaquecido, desligar o veículo e solicitar a manutenção.
Se durante a inspeção, ou mesmo durante a operação, o operador detectar falhas na empilhadeira, que venha a comprometer o seu funcionamento e principalmente a segurança, o operador deve comunicar a chefia e solicitar a manutenção, não devendo operar nessas condições.
É importante manter o controle sobre a inspeção, para isso existe uma tabela de observação diária. 
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TABELA DE OBSERVAÇÕES DIÁRIAS
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Um bom operador, além de dirigir , deve saber detectar defeitos e tomar as devidas providências, ou solicitar a manutenção quando for o caso, assim diminui o custo e o tempo de parada da máquina e evitando acidentes.
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A empilhadeira é construída de maneira tal que o seu princípio de operação é o mesmo de uma gangorra. Assim sendo, a carga é colocada nos garfos deverá ser equilibrada por um contrapeso igual ao peso da carga colocada no outro extremo, desde que o ponto de equilíbrio ou centro de apoio esteja bem no meio da gangorra.
Entretanto, podemos, com um mesmo contrapeso, empilhar uma carga mais pesada, bastando para isso deslocar o ponto de equilíbrio ou centro de apoio para mais próximo da carga. 
Assim sendo, é muito importante saber qual é a distância do centro das rodas, até onde a carga é colocada.
Toda empilhadeira tem sua capacidade de carga especificada a um determinado centro de carga, isto em virtude de transportar sua carga fora da base de seus eixos, ao contrário do que acontece com uma carga transportada por um caminhão.�
O centro de carga é a medida tomada a partir da face anterior dos garfos até o centro de carga. Tem-se como norma especificar as empilhadeiras até 4.999 kg a 50 cm do centro de carga e dessa capacidade em diante 60 cm.
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Os fatores que influem no equilíbrio de uma gangorra são os pesos utilizados em seus extremos e as distâncias desses pesos em relação ao centro de apoio ou ponto de equilíbrio. Como não se pode variar o peso próprio de uma empilhadeira, nem a posição do centro de gravidade em relação ao centro das rodas dianteiras, ficamos limitados a procurar o equilíbrio, somente escolhendo adequadamente as dimensões, peso da carga e sua posição sobre os garfos.
As empilhadeiras tem uma tabela onde é especificado o centro de carga e a carga correspondente, que é a placa de identificação.
Se o operador tentar pegar o objeto com o centro de carga maior que o especificado, sem obedecer a diminuição de peso relativo, pode comprometer a estabilidade frontal da empilhadeira.
Para se manter a carga bem firme em cima dos garfos, o comprimento dos mesmos deve atingir pelo menos ¾ da profundidade da carga, ou seja, 75%.�
ESTABILIDADE FRONTAL:
Para que haja estabilidade lateral, o equipamento precisa ter uma base de apoio. Na empilhadeira a base de apoio é feita em três pontos : dois dela na parte frontal, que são as rodas de tração, e o terceiro é o de união entre o chassi e o eixo de direção, que é formado por pino montado no meio do eixo de direção e fixado no chassi.
Este tipo de montagem permite que as rodas de direção acompanhem as irregularidades do terreno, fazendo com que as quatro rodas estejam sempre tocando no solo. 
Além da base de apoio, há um outro dado importante para a estabilidade lateral, que é o centro de gravidade.
Vamos tomar como exemplo a Torre de Pisa. Imaginamos que possamos amarrar um fio de prumo no centro de gravidade da torre. Enquanto a ponta do prumo estiver dentro da base da torre, ela não tombará, porém no momento em que a inclinação for tanta que a ponta do prumo estiver fora da base, ela tombará.
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Numa empilhadeira, o ponto central de gravidade está localizado no centro do motor, mas não devemos esquecer que a carga também tem um centro de gravidade.
Neste caso surge o terceiro ponto, que é resultante da combinação do dois primeiros e vai variar de acordo com a movimentação feita com a carga.
Quando nós elevamos ou inclinamos a carga, o centro de gravidade muda de posição. Considerando o fio de prumo, no momento que a empilhadeira passa sobre uma pedra ou dentro de um buraco, se o ponto do prumo sair fora da base, ela tombará.
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ETAPAS:
Movimentar a empilhadeira :
1 – Antes de iniciar o trabalho, verificar a Tabela de Observações Diária.
2 – Providenciar os EPI’s necessários para cada atividade.
3 –Subir na empilhadeira:
Pelo lado esquerdo
Sem segurar no volante
4 – Ajustar o cinto de segurança.
5 – Verificar se o câmbio está em ponto morto:
Movimentando a alavanca do câmbio
6 – Dar partida no motor.
7 – Posicionar o garfo:
De 15 a 20 cm do piso
8 – Movimentar a torre de elevação:
Testar seu funcionamento
9 – Pressionar o pedal da embreagem até o final.
10 – Acionar a alavanca do câmbio:
Primeira marcha
11 – Soltar o freio de estacionamento.
12 – Pisar no acelerador.
13 – Tirar o pé do pedal da embreagem lentamente.
14 – Movimentar a empilhadeira:
Lentamente
Com atenção
Verificando o ambiente
15 – Pressionar o pedal da embreagem até o final.
16 – Acionar a alavanca do câmbio:
Segunda marcha
Sem arranhar
17 – Pisar no acelerador.
18 – Tirar o pé de embreagem lentamente.
19 – Proceder da mesma forma para as demais marchas.
20 – Pise no freio:
Lentamente
Até parar
21 – Coloque a alavanca do câmbio em porto morto.
22 – Tire o pé da embreagem lentamente.
23 – Puxe o freio de estacionamento:
Certificando-se de que está totalmente freada
24 – Tire o pé do freio lentamente.
25 – Posicionar o garfo:
Até ficar totalmente apoiado no piso
26 – Desça da empilhadeira:
Calmamente
Pelo lado esquerdo
Sem segurar no volante
Fecha o registro do gás
27 – Desligue a empilhadeira.
28 – Retire a chave de ignição do contato.
Carregar a empilhadeira:
1 – Posicionar a empilhadeira:
Embaixo do pallets
Verificar a distância entre as pilhas
2 – Movimentar a empilhadeira:
Para frente
Lentamente
Centralizando os garfos embaixo do pallets
3 – Levantar a carga:
Lentamente
Verificando sempre peso e volume
4 – Com a carga, movimentar a empilhadeira:
Para trás
Lentamente
O suficiente para tirar a carga da pilha
Verificando a movimentação olhando para os lados e para trás
5 – Posicionar a carga:
De 15 a 20 cm do solo
6 – Posicionar a torre:
Inclinando para trás o suficiente para transportar a carga
Transportar materiais:
1 – Movimentar a empilhadeira:
Em baixa velocidade
Buzinando nos cruzamentos (três toques)
Evitar o choque da carga ou da empilhadeira com materiais ou edificações
Levantando o garfo ao ultrapassar obstáculos
Obedecer as sinalizações e normas
Operar em marcha a ré, quando não ter visão e ao descer em rampa
Observar o painel de instrumentos
Observar a carga e evitar que a mesma caia
Verifique a melhor forma de transporte, em função do peso e volume.
2 – Parar a máquina ao inverter a posição:
Lentamente
Observar as sinalizações
Evitar a queda da carga
Descarregar a empilhadeira:
1 – Posicionar a empilhadeira:
No local demarcado
Verificar a altura e a distância entre as pilhas
Verificar a distância entre os pallets
2 – Movimentar a empilhadeira:
Para frente
Lentamente
Centralizar a carga
3 – Posicionar a torre na vertical.
4 –Abaixar o garfo:
Lentamente
Até encostar a carga no piso
5 – Movimentar a empilhadeira:
Para trás
Lentamente
Verificando olhando para os lados
Até sair a carga da pilha
6 – Posicionar o garfo:
De 15 a 20 cm do solo
Materiais:
1 – Analisar o tipo de material a ser transportado:
Inclinar os garfos ligeiramente para frente, para apanhar objeto cilíndrico, de modo que as pontas do garfo deslizem no solo e penetrem sob o objeto
Objetos com bordas ou arestas podem ser transportados presos entre as lanças do garfo
Empilhar junto somente material do mesmo tipo
Manter o alinhamento das pilhas
Manter a distância entre as pilhas
Manter no máximo cinco camadas de sacos por pallets
Manter no máximo três camadas de tambores, utilizando chapa não metálica entre as camadas.
2 – Analisar o local onde está depositado ou retirado o material:
Condições do piso (se resiste o peso da empilhadeira mais o material que está sendo transportado, no caso de estar sobre a carroçaria de um caminhão).
Descarregar o material do mesmo lado da carroçaria em que foi carregado.
Verificar se o caminhão está calçado, se o assoalho resiste o peso, antes de entrar com a empilhadeira.
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Quarenta por cento dos acidentes de trabalho, ocorrem por ocasião da 
movimentação de materiais ( transporte manual, ponte rolante, talha, transportador de esteira, empilhadeira e etc.
As empilhadeiras têm considerável participação neste índice de acidentes, inclusive quanto à gravidade, seja de lesão ou perdas de materiais.
As Normas de Segurança são imprescindíveis para a garantia do trabalho seguro. Portanto sugerimos algumas Normas de Segurança, que adaptadas à realidade de cada empresa e devidamente implantadas e cumpridas, contribuirão para essa garantia.
1 – Pessoas não autorizadas, não habilitadas e não treinadas não devem operar a empilhadeira.
2 – Antes de iniciar o serviço com a empilhadeira, verificar sempre a Tabela de Observações Diária, deixada pelo operador anterior.
3 – Utilizar os Equipamentos de Proteção Individual ( EPI ), de acordo com a necessidade ( capacete de segurança, protetor auditivo, óculos de proteção, luva de vaqueta, capa de PVC, botina de segurança com biqueira de aço e etc. ).
4 – Antes de ligar a empilhadeira, verificar se o câmbio está em ponto morto.
5 – Movimentar a alavanca de marchas sem arranhar, pisando na embreagem até o final.
6 – Verificar se freio de estacionamento está desengatado.
7 – Transitar sempre com os garfos um pouco acima do piso (15 a 20 cm), observando as lombadas, obstáculos e etc.
8 – Ao movimentar a empilhadeira, observar o piso, pessoas, obstáculos, altura e largura de portas, corredores, tubulações, equipamentos, materiais e outros veículos que estiverem nas proximidades.
9 – Tirar o pé do freio e acelerar devagar para saída.
10 – Para carregar, conservar a torre na posição vertical.
11 – Deslocar de ré a empilhadeira até que tenha saído do lugar de onde se encontrava.
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12 – O pedestre deve merecer toda a atenção do operador.
13 – Inclinar a torre para trás,sempre que estiver com carga.
14 – Efetuar manobras necessárias, sempre com cuidado, verificando o que está atrás e de ambos lados, para evitar colisão e acidente.
15 – Não operar a empilhadeira sem condições físicas (alcoolizado, drogado ou doente).
16 – Em cruzamento ou passagem sem ou pouca visão, buzinar sempre.
17 – Não fazer curvas em alta velocidade.
18 – Diminuir a velocidade quando o piso ter ondulações ou escorregadio.
19 – Ao sair da empilhadeira, o operador deve retirar a chave de ignição do contato, não permitindo em hipótese alguma que as pessoas não habilitadas e autorizadas operem a empilhadeira.
20 – Quando estiver transportando cargas delicadas ou tambores, dirigir na menor velocidade possível, com cautela, evitar freada brusca ou ultrapassar obstáculo, pois a parada brusca pode causar o movimento da carga, ocasionado a queda. Os tambores devem sempre ser acondicionados, presos em dispositivos apropriados sobre pallets ou berços.
21 – Avaliar o local por onde irá passar, para não ocorrer colisão com a máquina ou da carga com que estiver no caminho, sempre procurando os caminhos mais fáceis e mais seguros.
22 – Não utilizar contrapeso adicional na empilhadeira.
23 – Buzinar regularmente (pelo menos três toques na buzina) sempre que estiver próximo de pessoas que estejam transitando, empurrando algum carrinho ou carregando algo, nunca deverá assustá-los.
24 – Evitar manobras difíceis.
25 – Não provocar situações embaraçosas e perigosas.
26 – Não assustar propositadamente as pessoas.
27 – Não transitar em alta velocidade.
28 – Não fumar enquanto estiver operando, inspecionado ou abastecendo a empilhadeira, ou quando estiver próximo de outra empilhadeira, principalmente se houver algum vazamento.
29 – Segurar sempre o volante com as duas mãos quando estiver dirigindo, a não ser quando ter que acionar alguns dispositivos de comando ou manobras.
30 – Não aceitar brincadeiras em volta da empilhadeira.
31 – Não passar sobre objeto sobre o piso, evitar movimentos bruscos no volante e balanço da carga.
32 – Verificar sempre a maneira mais fácil de carregar e descarregar a carga.
33 – Verificar sempre peso e volume do que vai ser transportado.
34 – Durante carregamento e descarregamento, não permitir pessoas em volta da empilhadeira.
35 – Olhar sempre para trás no momento que for dar marcha à ré, independente do espelho retrovisor.
36 – Tomar cuidado especial, quando for transportar material perigoso.
37 – Ao iniciar o trabalho, limpar a máquina por fora, limpar o óleo no piso ( se estiver sujo ), limpar o volante, limpar as partes fixas das empilhadeira.
38 – Não realizar manutenção na empilhadeira, somente pessoas autorizadas e habilitadas.
39 – Qualquer problema com a empilhadeira, comunicar a chefia ou a manutenção.
40 – Sempre que não ter visão de frente, dirigir a máquina em marcha à ré.
41 – Com a empilhadeira carregada ou descarregada, sempre descer rampa em marcha à ré.
42 – Com a empilhadeira sem carga, transitar sempre de frente.
43 – Quando estiver dirigindo em marcha à ré, olhando para trás pelo lado direito, usar sempre o pé direito para freio e acelerador.
44 – Transitando de frente, usar o pé direito para acelerar e o pé esquerdo para frear.
45 – Quando estiver seguindo outra empilhadeira, não ultrapassá-la, a não ser que ela pare ou o outro operador da sinal para ultrapassá-lo.
46 – Nunca fazer reversão (para frente ou para trás) com a máquina em movimento.
47 – Para verificação de óleo, deixar a máquina em local nivelado.
48 – Verificar o abastecimento de combustível, sempre antes de iniciar o trabalho.
49 – Quando estiver operando a empilhadeira, observar sempre: pressão do óleo, circuito de carga, temperatura e nível de combustível.
50 – Não dirigir a empilhadeira com a parte do corpo para fora da mesma.
51 – Nunca transporte pessoas na empilhadeira.
52 – Não deixar estopas, panos, resíduos de óleo ou graxa na máquina, isto pode ocasionar um incêndio.
53 – Observar rigorosamente todas as sinalizações de segurança e os regulamentos e sinalizações de trânsito interno estabelecido pela empresa.
54 – Observar os regulamentos de trânsito quando estiver fora da empresa.
55 – Não efetuar manobra em rampa, ou terreno em declive, pois há possibilidade de ocorrer o tombamento da máquina. 
56 – Verificar se as rodas do caminhão estejam devidamente calçadas, se o assoalho resiste o peso da máquina mais a carga, antes de entrar com a empilhadeira.
57 – Não transportar líquidos inflamáveis ou corrosivos, a não ser em recipientes especiais.
58 – Verificar sempre as condições do agente extintor de incêndio. 
59 – Nunca ajustar a carga, introduzindo o braço pela coluna (torre de elevação). 
60 – Não utilizar o acelerador com buzina.
61 – Nunca soltar os garfos no piso para chamar atenção do pedestre.
62 – Não utilizar os garfos para empurrar ou puxar qualquer que for o objeto.
63 – Utilizar somente macaco tipo jacaré para trocar o pneu da empilhadeira.
64 – Tomar muito cuidado ao transitar em áreas que tenha ponte rolante.
65 – Nunca deixar a máquina ligada, quando for executar outra atividade.
66 – Nenhuma carga deverá ser elevada ou transportada em uma só lança da empilhadeira.
67 – Nos dias chuvosos, ao operar em pátio aberto, use encerado para proteger a carga e plástico transparente sobre o protetor do operador.
68 – Não dirija com as mãos molhada ou suja de graxa.
69 – Não transportar material acima da capacidade nominal da máquina, evitando que as rodas percam contato com o piso.
70 – Ao transportar cilindros de acetileno, oxigênio devem evitar choques violentos, os mesmos devem estar dentro de um cesto ou gaiola, na vertical e amarrados.
71 – Iniciar o carregamento do caminhão da frente da carroçaria ( próximo da cabina ) para trás.
72 – Cargas colocadas na carroçaria do caminhão deve ser carregada e descarregada pelo mesmo lado que foi carregado.
73 – Deve-se empilhar somente materiais iguais.
74 – Empilhamentos de tambores devem ser feitos até o limite máximo de três camadas. Entre as três camadas, recomenda-se utilizar chapas de madeira.
75 – Empilhamento de amarrados de chapas devem ser feitos até o limite máximo de dois metros de altura.
76 – Observar sempre o alinhamento das pilhas, na horizontal e na vertical.
77 – Manter sempre uma distância de aproximadamente cinco centímetros entre uma pilha da outra e cinqüenta centímetros da parede.
78 – Quando for empilhar sacas sobre pallet, verifique se pallet tem o fundo fechado, pois se tem, não empilhe.
79 – Colocar no máximo cinco camadas de sacas por pallet.
80 – Quando for empilhar pallets com sacas, observar se a pilha não fique inclinada, pois pode cair e ocasionar acidente ou perda de materiais.
81 – Colocar o material de forma que possa ser removido por uma empilhadeira e que permita acesso aos demais materiais empilhados.
82 – Se for pegar peça no sentido longitudinal (lado maior), coloque luva de prolongamento nos garfos, pois somente os garfos não atingem o lado posterior da peça, pois ao levantar a peça, a mesma pode cair. (observar sempre o centro de carga). 
83 – Ao empilhar acima de dois metros de altura, o operador deve-se manter bem atento, pois o equilíbrio da empilhadeira e da pilha se torna instável.
84 – Fardos de laminado devem ser transportados no máximo dois por vez, pois é uma carga muito instável, fácil de cair quando transportado.
85 – Nenhum equipamento deve ser colocado de forma a obstruir corredores de circulação e equipamentos contra incêndio (extintor, caixa de hidrantes, carretas, etc. ).
86 – Ao estacionar a empilhadeira, verificar se o local é plano e se não obstrui extintor, caixa de hidrante, carreta, painel elétrico, maca e passagem depessoas.
87 – Nunca inclinar a torre para frente, quando estiver com carga nos garfos.
88 – Não se atirar contra a carga com a empilhadeira, você pode danificar a carga e também se acidentar.
89 – Evitar a marcha à ré brusca, pois se estiver transportando uma carga, a mesma poderá cair.
90 – Nunca deixar alguém embaixo de uma carga suspensa.
91 – Nunca puxar ou empurrar carro, caminhão, empilhadeira ou outro veículo com o uso da empilhadeira.
92 – Permanecer uma distância razoável de no mínimo de três empilhadeiras de outro veículo que estiver em sua frente.
93 – Não trabalhar com a empilhadeira sem o protetor de carga e o protetor do operador.
94 – Ao estacionar a empilhadeira, manter os garfos totalmente apoiados no solo.
95 – Antes de desligar a empilhadeira a gás, fechar a válvula para esgotar o gás da mangueira, depois desliga a chave do contato.
96 – Não utilizar empilhadeira para elevar pessoa sobre os garfos.
97 – Ao movimentar material manualmente, utilize técnicas corretas e não faça esforço superior a sua capacidade física.
98 – Utilize todos os dispositivos de segurança da empilhadeira.
99 – Quando ocorrer dúvidas sobre o risco de transportar determinadas cargas, solicite a orientação da chefia.
100 – Utiliza sempre a identificação específica para Operador de Empilhadeira.
101 – Não utilize pneu recauchutado na empilhadeira, principalmente dianteiro.
102 – Verifique o óleo do cárter todo dia antes de iniciar o trabalho.
Em uma empresa, as áreas de circulação e de trabalho das empilhadeiras, devem ser definidas e sinalizadas, evitando assim o máximo de interferência. Devem-se evitar pontos cegos, local de intensa circulação de pessoas, locais com equipamentos e materiais de riscos (painel elétrico, produtos químicos, tubulações, rampas muito acentuadas, piso escorregadio e etc.). Deve-se levar em conta a iluminação do local de trabalho.
O armazenamento de material deve ser feito de acordo com as normas, de forma a garantir a segurança e permitir a movimentação da empilhadeira, sem causar acidentes.
Ao circular ou trabalhar com uma empilhadeira em local que não está definido para esse fim, deve-se fazer uma análise dos possíveis riscos e tomar os cuidados necessários, tais como : sinalização, isolamento da área, tipos de manobras que podem ser feitas no local, característica do local, etc., mesmo que seja em uma situação provisória. 
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ANEXO
Verso da carteirinha
20 REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA
 1. Circular com garfos abaixados
 2. Se não tem visão, circular em marcha ré
 3. Verifique as condições do seu percurso
 4. Limite a sua velocidade
 5. Em rampas, dirija em marcha ré
 6. Nunca transportar pessoas
 7. Não exceda a capacidade da carga
 8. Sempre mantenha a estabilidade
 9. Cuidado com os pedestres
 10. Utilize o cinto de segurança
 11. Utilize o crachá de empilhadeirista
 12. Comunique os problemas
 13. Trabalhe com cautela
 14. Buzine ao passar por portas
 15. Não opere sem condições de saúde
 16. Não deixe os garfos levantados
 17. Verifique o nível do óleo
 18. Utilize todos os EPI’s necessários
 19. Não faça manobras em rampas
 20. Verifique a calibragem dos pneus
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SUMÁRIO :
1 – CONCEITOS :
2 – ASPECTOS LEGAIS :
3 – CLASSIFICAÇÃO DAS EMPILHADEIRAS
4 – COMPONENTES E SISTEMAS :
HORAS
0 1 2 3 4 55
5 – INSPEÇÃO:
EMPILHADEIRA N º : _________________ HORÍMETRO : ___________________________
NOME DO OPERADOR : ______________________________________________________
DATA : ____/_____/_______ INÍCIO : _______________ TÉRMINO : __________________
INSPEÇÃO
OK
AJUSTAR
OBSERVAÇÕES
1 – Água e cabos da bateria
2 – Água do radiador
3 – Nível do óleo do cárter
4 – Nível do óleo hidramático
5 – Correia do ventilador
6 – Filtro de ar
7 – Estado geral e pressão do pneu
8 - Buzina
9 – Folga no pedal da embreagem
10 – Pedal do freio
11 – Roletes de elevação
12 – Agente extintor de incêndio
13 - Combustível
14 – Freio de estacionamento
15 – Painel de instrumentos
Outras informações :
																						Visto do Operador : ___________
F
Q
TEMP.
-30
+30
0
AMP.
E
F
1/2
GARFOS
PROTETOR DE CARGA
TORRE DE ELEVAÇÃO
CINTO DE SEGURANÇA
BANCO DO OPERADOR
PNEU
CONTRAPESO
PROTETOR DO OPERADOR
CARCAÇA OU CHASSI
Lbs/pol2
0
10
20
30
40
50
60
0
1
2
3
5
Kgf/cm2
4
6 – MANUTENÇÃO:
TORRE
DEFEITOS
FATORES
Não atinge o limite máximo de
 Elevação
Falta de óleo devido a vazamentos em válvulas de comando, mangueiras e retentores.
Torre tomba para frente
Gaxeta estragada.
Quebra da corrente����������Q
Desgaste por fadiga.
Quebra do rolete
Deficiência do material.
Penetração de corpos estranhos.
Desgaste por fadiga.
Não eleva e nem inclina a torre
Quebra do eixo da bomba.
Trava do rolamento da bomba.
Quebra da correia da bomba.
Trava da válvula principal de elevação.
Desce devagar quando suspensa sem ser acionada
Desgaste da gaxeta.
Trava da válvula.
VOLANTE
DEFEITOS
FATORES
Volante duro ao movimentar
Desregulagem da válvula de pressão do óleo.
Quebra da correia da bomba / trava do rolamento de bomba.
Quebra do terminal do pistão de direção.
PEDAL DE EMBREAGEM
DEFEITOS
FATORES
Com muita folga ou sem folga
Desregulagem.
Disco gasto
Uso excessivo / pedal sem folga.
Dirigir com o pé apoiado no pedal.
Rolamento gasto
Má lubrificação.
Dirigir com o pé apoiado no pedal.
Platô
Dirigir com o pé apoiado no pedal.
PEDAL DO ACELERADOR
DEFEITOS
FATORES
Acionado o pedal, não altera a rotação do motor
Quebra do terminal da haste.
Motor acelerado
- Mola solta ou quebrada.
PEDAL DE FREIO
DEFEITOS
FATORES
Perda total dos freios
Vazamento de fluído no reparo do cilindro de roda.
Encanamento furado.
Perda parcial dos freios
Lonas excessivamente gastas.
FREIO DE ESTACIONAMENTO
DEFEITOS
FATORES
Freio não trava as rodas
Quebra do cabo de aço.
Desregulagem.
PNEUS
DEFEITOS
FATORES
Cortados ou furados
Choques contra obstáculos.
Manobras em locais apertados ou impróprio para transitar.
Com desgastes excessivos
Saídas e freadas bruscas / pneus abaixo da pressão ou acima.
Vazamento na válvula
Bico torto, válvula solta, sujeira na válvula.
BATERIA
DEFEITOS
FATORES
Descarregada
Falta de água destilada.
Alternador não carrega.
Quebra da correia que aciona o alternador.
Desgaste nos contatos do regulador de voltagem.
MOTOR
DEFEITOS
FATORES
Superaquecimento
Vazamento de água na mangueira ou bomba.Falta de água.
Má vedação na tampa do radiador.
Correia do ventilador frouxa ou quebrada.
Colmeia suja.
Má regulagem no ponto de ignição.
Motor não pega
Carburador obstruído.
Bomba injetora obstruída.
Bobina queimada.
Platinado danificado.
Velas desgastadas.
Bateria descarregada.
Motor de partida danificado.
Entupimento do circuito de gás ( mangueira ou roda-gás ).
Falta de combustível.
7 – O EQUILÍBRIO DA EMPILHADEIRA :
CONTRAPESO
300KG
Carga
300kg
CONTRAPESO
300KG
CARGA
300KG
CARGA
300KG
CONTRAPESO
200KG
CARGA
600KG
CENTRO DE GRAVIDADE
FIO DE PRUMO
8 – OPERAÇÃO:
RODAS DIANTEIRAS
EIXO TRASEIRO
DE DIREÇÃO
9 – O EQUILÍBRIO DA EMPILHADEIRA:
20 – ÁREAS DE TRABALHO:
Foto
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
EMPRESA :
NOME :
C.Custo
Prontuário
Data Adm. 
Tipo sangüíneo 
Cargo :
Validade Exame Médico Ger. Da Área SIMA
CENTRO DE CARGA
CONTRAPESO
CENTRO DE CARGA
MANUAL DO OPERADOR DE EMPILHADEIRAS
MANUAL DO OPERADOR
DE EMPILHADEIRAS
50cm
70 cm
CENTRO DE CARGA ESPECIFICADO
CENTRO DE CARGA REAL
SEJA UM OPERADOR DE EMPILHADEIRA
“CAUTELOSO”

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