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Drogas de Abuso

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Drogas de Abuso 
Elaboração: Livia Melo Arruda Cunha 
São substâncias que modificam funções 
psíquicas normais 
 O tabaco é uma droga lícita por ser considerado 
menos perigoso que as substâncias ilícitas, o 
que leva impressões errôneas, principalmente 
pelos adolescentes. 
 
 A nicotina, um dos diversos componentes do 
tabaco, é altamente viciante e responsável pela 
dependência do ato de fumar. 
Nicotina: Psicoestimulante 
 A abstinência promove sintomas do tipo 
irritabilidade, hostilidade, ansiedade, disforia, 
depressão, diminuição do ritmo cardíaco e 
aumento do apetite. 
 
 O tabaco fumado sob a forma de cigarro pode 
promover efeitos nocivos como câncer do 
pulmão, enfisema e outras doenças crônicas. 
 
Nicotina: Psicoestimulante 
 A Nicotina e seus metabólitos estimulam a 
liberação e inibição da recaptação de DA. 
 
 O bloqueio da recaptação ocorre em 
concentrações menores do que àquelas 
necessárias para estimular a liberação. 
Mecanismo de Ação 
 
Nicotina: Psicoestimulante 
 Resultados indicam que a nicotina também 
aumenta a atividade da via dopaminérgica pela 
estimulação direta de receptores excitatórios 
nicotínicos, uma interação entre os sistemas 
colinérgicos e dopaminérgicos. 
Mecanismo de Ação 
 
Nicotina: Psicoestimulante 
 A cocaína pode ser administrada via oral através 
do chá ou mascando-se folhas de coca, 
intravenosamente, ou por via respiratória, 
fumando ou aspirando o pó de cloridrato de 
cocaína. 
 
 Os efeitos subjetivos consistem na sensação de 
grande força muscular e alerta mental, euforia e 
também podem ocorrer ideias persecutórias, 
alucinações visuais, auditivas e tácteis, que, em 
conjunto, contribuem para o comportamento 
agressivos e antissocial. 
Cocaína: Euforizante 
 O uso repetido causa distúrbios digestivos, 
anorexia, emagrecimento, insônia e 
ocasionalmente convulsões. 
 
 É frequente o aparecimento de depressão após 
a euforia e para atenuá-la os dependentes 
químicos associam heroína ou morfina 
(opióides) cujos efeitos são mais prolongados. 
Cocaína: Euforizante 
 Muitos estudos a cerca dos efeitos exercidos 
pela cocaína sobre a regulação de 
neurotransmissores, revelam que a cocaína 
inibe a recaptação pré-sináptica de dopamina, 
noradrenalina e 5-HT. 
Mecanismo de Ação 
 
Cocaína: Euforizante 
Mecanismo de Ação 
 
Cocaína: Euforizante 
• É sintetizada a partir da morfina. 
 
• No fígado é biotransformada em morfina (ação 
nos receptores opióides µ, ҡ e σ). 
 
• Pode ser utilizada misturada à cocaína 
(speedball). 
 
Heroína: Euforizante (Analgésico opióide semissintético) 
• Age nos receptores opióides µ e possui ação 
depressora respiratória 2,5 vezes mais potente 
que a morfina. 
Heroína: Euforizante (Analgésico opióide semissintético) 
Mecanismo de Ação 
 
Nome do Receptor Efeitos 
µ (mu) Maioria dos efeitos analgésicos dos opióides 
(analgesia supraespinhal, depressão respiratória, 
euforia, sedação, antidiurese e dependência 
fisiológica) 
ҡ (capa) Analgesia em nível medular 
(analgesia espinhal, miose, sedação e euforia) 
σ (sigma) Associados a canais iônicos de glutamato 
(alucinações e disforia) 
• O álcool é um depressor de muitas ações no 
SNC, e esta depressão é dose-dependente. 
 
• Apesar de ser consumido especialmente pela 
sua ação euforizante, esta é apenas aparente 
e ocorre com doses moderadas, resultando da 
depressão de mecanismos controladores 
inibitórios. 
 
• Sua ação se relaciona com a sinapse 
dopaminérgica, glutaminérgica e gabaérgica. 
Álcool (Etanol): Depressor 
• No início o etanol estimula a liberação de 
dopamina na fenda sináptica, caracterizando 
seu efeito estimulante (euforia, coragem e 
desinibição). 
Mecanismo de Ação (Sinapse Dopaminérgica) 
 
Álcool (Etanol): Depressor 
• O sistema glutamatérgico, sinapse mediada pelo 
aminoácido glutamato é uma das principais vias 
excitatórias do SNC, também parece 
desempenhar papel relevante nas alterações 
nervosas promovidas pelo etanol. 
 
 
• As ações pós-sinápticas do glutamato no SNC 
são mediadas por dois tipos de receptores: o 
inotrópico (receptores tipo canais iônicos que 
causa despolarização) e o metabotrópico 
(receptores acoplados à proteina G, com 
geração de 2os mensageiros). 
 
 
Mecanismo de Ação (Sinapse Glutaminérgica) 
 
Álcool (Etanol): Depressor 
• O efeito eletrofisiológico predominante do etanol 
é reduzir a neurotransmissão glutaminérgica 
excitatória bloqueando os receptores inotrópicos 
(receptores tipo canais iônicos que causa 
despolarização). 
Mecanismo de Ação (Sinapse Glutaminérgica) 
 
Álcool (Etanol): Depressor 
• O etanol potencializa as ações de receptor 
GABA. 
 
• A interação entre etanol e o receptor para o 
GABA se evidenciou em estudos que 
demonstraram haver redução de sintomas da 
síndrome de abstinência alcoólica através do 
uso de substâncias que aumentam a atividade 
do GABA, como os inibidores de sua 
recaptação e os benzodiazepínicos. 
 
 
Mecanismo de Ação (Sinapse Gabaérgica) 
 
Álcool (Etanol): Depressor 
Mecanismo de Ação (Sinapse Gabaérgica) 
 
Álcool (Etanol): Depressor 
Etanol 
GABA 
Cloreto (Cl-) 
Mecanismo de Ação (Sinapse Gabaérgica) 
 
Álcool (Etanol): Depressor 
 O mecanismo de ação dos canabinóis se 
relaciona com os RECEPTORES DOS 
ENDOCANABINÓIDES, também conhecidos 
como RECEPTORES CANABINÓIDES (subtipo 1 
e subtipo 2). 
 
• Os principais endocanabinóides identificados 
foram o aracdonil-etanolamida (AEA) e o 2-
aracdonil-glicerol (2-AG). 
 
• Os endocanabinóides, de natureza lipídica, estão 
associados à extinção de memórias, controle da 
dor e da ansiedade. 
 
Mecanismo de Ação 
 
Os Canabinóis são AGONISTAS dos ENDOCANABINÓIDES 
Canabinóis:Psicodélicos 
 Os receptores CANABINÓIDES são receptores 
acoplados a uma proteína G que, quando 
ativada, atua sobre a enzima adenililciclase 
(AMPc). 
Mecanismo de Ação 
 
Canabinóis:Psicodélicos 
 Os efeitos do dietilamida de ácido lisérgico são 
decorrentes de sua ação AGONISTA no sistema 
serotonérgico (principalmente nos receptores 2A). 
 
Mecanismo de Ação 
 
LSD25:Psicodélicos 
Curiosidades ... 
 
 
Os “remédios” 
dos nossos Avós ... 
Entre 1890 a 1910 a 
heroína era divulgada 
como um substituto não 
viciante da morfina e um 
remédio contra tosse de 
crianças. 
Heroína da Bayer 
O vinho de coca da empresa Metcalf era um dos 
muitos vinhos disponíveis no mercado que continham 
coca. Todos afirmavam que tinham efeitos medicinais, 
mas eram consumidos pelo seu valor “recreador” 
também. 
Vinho de Coca 
O vinho Mariani (1865) 
era o principal vinho de 
coca do seu tempo. O 
Papa Leão XIII carregava 
um frasco de Vinho 
Mariani consigo e 
premiou o seu criador, 
Ângelo Mariani, com uma 
medalha de ouro. 
Vinho Mariani 
Um peso de papel promocional de um dos maiores 
fabricantes do mundo de quinino e cocaína. Este 
fabricante (alemanha) tinha orgulho da sua posição 
de líder no mercado de cocaína. 
Peso de Papel 
Estes tabletes eram “indispensáveis” para os 
cantores, professores e oradores para combater a dor 
de garganta e oferecer um efeito “animador”. 
Tablete de Cocaína (1900) 
Os drops de cocaína para dor de dentes (1885) eram 
populares entre as crianças. Não apenas acabava 
com a dor instataneamente, mas também melhorava 
o “humor”dos usuários. 
Drops deCocaína para Dor de Dentes 
Antigamente para aquietar bebés recém-nascidos não 
era necessário grande esforço dos pais, mas sim 
ópio. Esse frasco era uma mistura de ópio e álcool 
(46%). 
Ópio para Bebés Recém-Nascidos 
Dose: Para crianças com 5 dias, 3 
gotas. Duas semanas, 8 gotas. Cinco 
anos, 25 gotas. Adultos, uma colher 
cheia. 
BONS ESTUDOS! 
Elaboração: Livia Melo Arruda Cunha

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