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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO: HISTÓRIA - LICENCIATURA DISCIPLINA: EDUCAÇÃO ESPECIAL PROFESSORA TUTORA: REGINA FATIMA CURY AZEVEDO ATIVIDADE ESTRUTURADA: PESQUISA E ANÁLISE DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA ESCOLA INCLUSIVA ALUNO AUTOR DA ATIVIDADE: WESLEY SANTANA BARBOSA SÃO PAULO 2019 INTRODUÇÃO Propiciar condições no contexto escolar, em caráter complementar e/ou suplementar ao Ensino Fundamental, possibilitando o desenvolvimento da autonomia dos estudantes público-alvo da Educação Especial, colaborando na construção do seu aprendizado, por meio de recursos pedagógicos e estratégias de acessibilidade, que possibilitem à eliminação de barreiras atitudinais e arquitetônicas, contribuindo para ampliar suas relações sociais e participação no contexto escolar e familiar, bem como gradativamente no ambiente não escolar. OBJETIVOS Promover trocas de experiências e de saberes com a família, professores e demais profissionais envolvidos sobre as mediações realizadas em sala de aula, bem como no atendimento na Sala de Recursos Multifuncionais, em especial sobre o desenvolvimento do estudante e seus aprendizados. Data da observação: 15/04/2019 EMEF Rodrigues de Carvalho RELATÓRIO Durante meus estudos, pude conversar com a professora Kathelen Maria Azevedo Alves Da Silva . A professora é formada em Pedagogia e atualmente lesiona na EMEF Rodrigues de Carvalho , a escola possui espaços físicos com acessibilidade para alunos com necessidades especiais e é referência na região . Alguns alunos possuem professores de apoio que os auxiliam na realização das atividades escolares dentro e fora da sala de aula. Na turma do 3° ano, onde a professora lesiona há um aluno cego, autista, mudo e deficiente auditivo chamado Michael de 8 anos, Michael utiliza o tato para se comunicar, como sua surdez não é total, mas parcial, o aluno reage a estímulos sonoros. O currículo do aluno é o mesmo dos demais alunos de sua classe, somente os recursos estratégicos são flexibilizados para facilitar sua aprendizagem. A escola tenta trabalhar em parceria constante com a família do aluno, porem pare ce que os familiares não estão dispostos a incentivar e participar dos diversos eventos e projetos escolares. Durante os primeiros meses, o aluno não aceitava interagir e tinha crises constantemente, chorava muito, gritava, batia nos outros e nele mesmo, as vezes tentava bater a cabeça na parede. Com o tempo ele passou a aceitar mais o ‘’toque’’ e a brincar com outras crianças. A professora relata que começou a andar pela escola, para ele desenvolver uma noção espacial isso fez o aluno perder o medo e ter uma maior autonomia no processo de aprendizagem. Os demais alunos da turma são interessados, cooperativos em várias situações. A professora percebe que a relação dos demais alunos com Micael é amistosa. É importante destacar que como o aluno apresenta comprometimento cognitivo, somente os recursos atuais não são suficientes necessitando de ações complementares. SUGESTÃO Sugiro a gestão escolar, achar alguma forma de engajar melhor os familiares com o aluno, que por vezes parece estar abandonado na escola. REFERENCIAS PINTOR, Nelma Alves Marques. Educação Inclusiva.
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