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Legalização da Maconha Introdução A maconha na história Argumentos contra a legalização Argumentos a favor da legalização Benefícios e Malefícios Conclusão Bibliografia Introdução Maconha. Ganja. Marijuana. Erva. Existem muitas maneiras diferentes de se denominar a maconha. Ela é a droga ilícita mais popular do mundo e a mais usada no Brasil entre os estudantes. Visto que, após décadas, sendo um assunto inquestionável, devido as reproduções de preconceitos das épocas passadas, a maconha finalmente vem sendo estudada e informações científicas batem de frente com o moralmente aceitável. Farmacologicamente , o principal constituinte psicoativo da planta é o tetrahidrocanabinol (THC), um dos 400 compostos da planta. O THC possui o grupo fenol (hidroxila ligada a um anel aromático) em sua estrutura: A maconha na história Foi Napoleão Bonaparte quem criou a primeira lei proibindo a cannabis, nome científico da planta, em 1798. O preconceito como motivador para criminalização da planta, tanto no Brasil, quanto nos EUA. Era amplamente utilizada há mais de cinco mil anos na Mesopotâmia, na Pérsia, na Índia, na China, para tratar as mais diversas doenças. Os antigos assírios a utilizavam em rituais para entrarem em um estado de “transe” queimando as flores da Cannabis. A legislação de drogas no século XXI não conta com este racismo explícito para justificar a criminalização de algumas drogas e a atual lei de drogas brasileira (11.343/06) foi precocemente celebrada por acabar com a pena de prisão para usuários. Infelizmente o resultado foi justamente o oposto, pois provocou um expressivo crescimento da população carcerária condenada por tráfico. O percentual de presos pelo crime no Brasil foi de 8,7% em 2005 para 32,6% da população carcerária em 2017. Argumentos contrários a legalização Incentivaria o consumo do entorpecente e outras drogas. Geraria um tráfico paralelo, como já acontece com o cigarro. Em epidemias virais, o mais importante é diminuir rapidamente a circulação do vírus. Vale o mesmo para as drogas Os exemplos de países “liberacionistas” tampouco contribuem. Argumentos a favor da legalização A legalização acabaria com esta nefasta aliança do narcotráfico e o poder político. Os governos deixariam de desperdiçar bilhões de dólares no combate as drogas, recursos que seriam destinados a combater os verdadeiros criminosos Legalização conduzirá a sociedade a aprender a conviver com as drogas, tal e como tem feito com outras substâncias como o álcool e o cigarro A legalização colocaria fim a parte exageradamente lucrativa do negócio do narcotráfico. Uma grande mordida foi tirada do mercado da máfia, milhares de jovens foram poupados de uma ficha criminal e centenas de milhares de dólares foram legitimamente ganhos e taxados. Conclusão Visto que é um problema mundial a criminalização das drogas, com atenção voltada para o tráfico e a violência envolvida, não pode-se definir que a partir da legalização estas duas problemáticas serão extintas, mas com um grande potencial para serem diminuídas. É válido afirmar, que a reflexão deve ser constante no ponto onde, privar a liberdade dos cidadãos ao proibir o consumo de uma substância não nociva a tal ponto, comparando-a com as drogas lícitas e sendo conhecedores dos benefícios no tratamento de inúmeras doenças, é a decisão menos correta. Bibliografia https://super.abril.com.br/saude/maconha-remedio-proibido/ https://medium.com/@pedrofreitas_44184/maconha-o-dilema-da-legaliza%C3%A7%C3%A3o-3948842637b5 https://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/10/origem-proibicao-maconha.html https://www.cartacapital.com.br/blogs/hempadao/a-maconha-no-debate-eleitoral/ https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2018/09/sobe-66-o-numero-de-homicidios-no-uruguai-por-causa-do-narcotrafico.shtml
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