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O conceito de colusão

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Resumo sobre colusão
 Aluno: Rafael Marinho Santos
 Curso: Direito / 1º Período
 Disciplina: Psicologia Jurídica
Palmas-To
2019
COLUSÃO
O referido termo foi criado pelo psiquiatra Jürg Willi, que faz referência ao jogo inconsciente que vem crescendo desde a eleição do parceiro e se enraíza na relação conjugal.
Ao decorrer da convivência, quando as perspectivas nela subentendidas não se consolidam, vão surgindo conflitos e frustrações, onde conjugue começa a cobrar do parceiro o "juramento" de outrora.
A esperança que ambos depositam um no outro para que possam observar curados seus próprios prejuízos e frustrações da infância e adolescência; querem a libertação de temores e culpas originárias de relações anteriores. De tal modo, ao considerar a conjugalidade, devem-se considerar o psiquismo individual e a dinâmica familiar.
Na concepção de Gilles Deleuze, o desejo que une as pessoas expressa a manifestação construtiva de um conjunto. O que deseja o faz dentro de um contexto, que compreende mais do que o cosmético, o superficial, mas inclui um complexo que compreende comportamentos, pensamentos manifestos e até mesmos sonhos e ideais do cônjuge.
Depois, se esses conteúdos não forem partilháveis, farão parte do cinzel que abrirá as rupturas dessa complicada modelagem conjugada que é a vida a dois.
Silva (2003, p. 57) assevera que não se pode pretender que o conceito de colusão abarque definitivamente todas as explicações a respeito das relações conjugais. O que se estabelece aqui é um modelo teórico, que busca entender o que acontece por trás dos litígios levados ao judiciário.
O problema não consiste na simples reprodução de antigos sentimentos, mas, principalmente na inabilidade parental para que haja tolerância e controle sobre esses sentimentos; os esposos (as) podem acreditar que a conduta do outro é muito pior do que é na realidade de fato, uma vez que estarão em jogo seus próprios ressentimentos.
Assim, como revela Bleger, o conflito é inerente às instituições (familiares, empresariais, prisionais, educacionais etc.), o que define a patologia não é sua presença, mas a incapacidade de lidar com ele. Nas relações familiares, muitas vezes, a busca da solução judicial é o único caminho encontrado para seu enfrentamento; um caminho que não necessariamente colocará fim ao mesmo.
Dessa forma pode se observa fazendo a analise dos casos de contestação de regulamentação de visitas de filhos, conseguidas anos após a separação, em que se confirma a colusão.
O casal ignora as próprias motivações e recorre a mecanismos de defesa, como racionalização e projeção, para suportar os conflitos. Assim estabelecem uma relação menos genuína; ao assinalarem as dificuldades, surgem os conflitos que levam a angústia e a separação.
Bowlby (1988, p. 98) afirma que marido e mulher podem vira buscar na família que constituíram a satisfação de necessidades pessoais e sociais que são, por sua própria natureza, impossíveis de serem atendidas no casamento. Nessas circunstancias, os laces familiares ficam, por assim dizer, sobrecarregados com urna "carga" para a qual não esta o preparados, e não é de se surpreender que algo semelhante a um "curto circuito" acorra com frequência.

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