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Direito à Vida - Constitucionalidade do Aborto

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Introdução
A Constituição de 1988 prevê, tanto em seu preâmbulo quanto em seu artigo 5, o direito à vida, bem indisponível e fundamental a qual provém todo ser humano.
Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade,..
De acordo com Pedro Lenza (2017), “o direito à vida abrange tanto o direito de não ser morto, de não ser privado da vida, quanto o direito de continuar vivo” e, além disso, compreende o direito à saúde, à alimentação, à educação, e todas as formas que garantam a dignidade da pessoa humana. Ele não é absoluto, visto que o próprio comando constitucional admite, em seu Art. 5º, inciso XLVII, alínea “a”, a pena de morte em caso de guerra declarada.
A dignidade da pessoa humana “é um valor constitucional que irradia luzes sobre todo o ordenamento, em todos os âmbitos (civil, penal, administrativo, eleitoral, trabalhista e etc), orientando todas as atividades estatais, inclusive dos três poderes, executivo, legislativo e judiciário (eficácia vertical dos direitos fundamentais), bem como de todas as atividades privadas (eficácia horizontal dos direitos fundamentais), atuando como piso protetivo mínimo (MOTTA, 201-)”; é um princípio do Estado Democrático de Direito que compreende um conjunto de princípios e valores que tem a função de garantir que cada cidadão tenha seus direitos respeitados pelo Estado, garantindo o bem-estar da coletividade e impondo limites às ações do Estado.
Os direitos fundamentais estão consolidados dentro do ordenamento jurídico brasileiro, com base, sobretudo, no princípio da dignidade humana. São, além de garantias materiais, garantias formais previstas na Constituição Federal de 1988. Ademais, eles decorrem de uma construção histórica, tendo como principais características a irrenunciabilidade, ou seja, ninguém pode recusá-los, na medida em que são inerentes, a inalienabilidade e inviolabilidade, isto é, não podem ser vendidos, trocados, disponibilizados ou violados, sob o risco de punição do Estado, a imprescritibilidade,  onde não são atingidos pela prescrição e podem ser exigidos a qualquer tempo, e a universalidade, em que são aplicados indistintamente a todos os indivíduos.
Em relação à questão do aborto, ainda temos um debate muito grande que circunda tal situação, inerente à sua constitucionalidade, inconstitucionalidade, se está de acordo com os princípios de um estado laico, dentre outros aspectos. 
A proteção de tal direito fundamental levanta questões sobre o direito à vida do feto, assim como o da mãe que durante a gestação poderá correr uma série de riscos, o direito à dignidade da pessoa humana, no que concerne à mãe que gere uma criança indesejada, direito à autodeterminação do indivíduo, dentre outros.
Atualmente, depois da promulgação do Decreto Lei 2848/40, temos a legalidade do aborto em três situações, sendo elas: em caso de risco de vida para a mulher causado pela gravidez (aborto necessário ou terapêutico), quando a gestação é resultante de um estupro (aborto sentimental ou humanitário) ou se o feto for anencéfalo (decisão proferida pelo STF). Diferentemente dos demais países, nos casos em que temos o aborto eugenésico, em que o procedimento é realizado pois o feto nascerá com algum tipo de deformidade, o aborto econômico, em que a família realiza o abortamento por não ter condições de criar o filho, ou a simples aplicação do próprio livre-arbítrio pessoal, temos a condenação da gestante e de todos os coautores ou partícipes da ação. 
Mesmo diante das situações legais, o processo é duramente burocrático, e, por exemplo, caso a mulher, que esteja plenamente abalada e desamparada após um estupro, não dê queixa, não faça o exame de corpo de delito, e outros requisitos exigidos para a situação, dentro do prazo legal, ela responderá pelo Art. 124 CP: a norma não previu o estado psíquico em que a vítima se encontraria nessa situação, e não cogitou que, muitas vezes, ela demora um certo tempo até processar que sua dignidade foi levada embora, até ela entender que aquilo que lhe assaltaram não será restituído, até ela entender que ela passa a se enquadrar como uma vítima deste tipo de crime. 
Mas por que algo tão singelo, na visão de alguns, e tão cruel, na visão de outros, ainda é considerado como sendo inconstitucional?
Sendo José Afonso da Silva (201-), vida, no contexto constitucional (art. 5º, caput), “não será considerada apenas no seu sentido biológico de incessante autoatividade funcional, peculiar à matéria orgânica, mas na sua acepção biográfica mais compreensiva. Sua riqueza significativa é de difícil apreensão porque é algo dinâmico, que se transforma incessantemente sem perder sua própria identidade. É mais um processo (processo vital), que se instaura com a concepção (ou germinação vegetal), transforma-se, progride, mantendo sua identidade, até que muda de qualidade, deixando, então, de ser vida para ser morte. Tudo que interfere em prejuízo deste fluir espontâneo e incessante contraria a vida”.
O aborto é a antítese de seu conceito, pois temos uma vida sendo ceifada, temos a interrupção da gravidez antes de atingir o limite fisiológico, isto é, durante o período compreendido entre a concepção e o início do parto, que é o marco final da vida intrauterina; é a solução de continuidade, artificial ou dolosamente provocada, do curso fisiológico da vida intrauterina.
O Código Penal, ao redigir os artigos que tipificam o crime de aborto, não especificou qual seria o momento da gestação para a caracterização do delito e, mediante essa situação, a 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal foi incumbida de analisar o Art. 124 à 126 do CP, analisando a exclusão do seu âmbito de incidência a interrupção voluntária da gestação efetivada no primeiro trimestre, levando em consideração os seguintes pontos (LENZA, 2017): 
Direitos sexuais e reprodutivos da mulher: “que não pode ser obrigada pelo Estado a manter uma gestação indesejada”;
Autonomia da mulher: “que deve conservar o direito de fazer suas escolhas existenciais”;
Integridade física e psíquica da gestante: “que é quem sofre, no seu corpo e no seu psiquismo, os efeitos da gravidez; e a igualdade da mulher, já que homens não engravidam e, portanto, a equiparação plena de gênero depende de se respeitar a vontade da mulher nessa matéria”.
Tal proposta ainda não foi deliberada, mas está em discussão para ser incluída como mais uma hipótese de aborto legal. 
No tocante ao princípio da proporcionalidade, Sua Excelência estabeleceu os seguintes argumentos em relação à tipificação penal:
Medida de duvidosa adequação para proteger o bem jurídico que pretende tutelar (vida do nascituro): “por não produzir impacto relevante sobre o número de abortos praticados no país, apenas impedindo que sejam feitos de modo seguro”.
Meios mais eficazes e menos lesivos do que a criminalização para que o Estado evite a ocorrência dos abortos: “educação sexual, distribuição de contraceptivos e o amparo à mulher que deseja ter o filho mas se encontra em condições adversas”.
Desproporcionalidade em sentido estrito da medida: “por gerar custos sociais (problemas de saúde pública e mortes) superiores aos seus benefícios”. 
Atualmente, tal procedimento é visto, sob a ordem majoritária, como sendo inconstitucional, mas sobre quais aspectos?O simples fato de interrupção do processo de nidação (implantação do óvulo fecundado na parede uterina) caracteriza a obstrução de tal princípio. Porém, ao mesmo tempo que impõe que o abortamento só poderá ser realizado mediante determinadas situações, representa uma clara limitação à dignidade da pessoa humana, visto que a mulher que se encontra em situação de gravidez, teria, ao menos em tese, o direito de optar por ter ou não o fruto dessa gestação pois sua decisão reflete a autodeterminação consciente em sua expressão fatídica. No entanto, assegurar a dignidade da pessoa humana, nesse caso, representaria também a negação do direito à vida ao nascituro, o que ocasiona um conflito de direitos fundamentais.
A proibição aumenta a periculosidade dos procedimentos para com as mulheres pois, sem alternativas e sem o apoio do Estado, optam por realizar procedimentos em clínicas clandestinas, colocando sua vida em risco e, muitas vezes, vindo à morte, pelas condições precárias e sem fiscalização as quais tais locais se submetem, o que retoma um assunto inerente à saúde pública e sua falta de zelo em realizar a inspeção e diligência desses lugares. 
Se essa pauta fosse deliberada, as mulheres não precisariam fugir do Estado e poderiam, mediante o ideal previsto nos elementos sócio-ideologicos de nossa Constituição, contar com o Poder Público na intervenção de nossa realidade social. 
Milhares de abortos ocorrem em nosso país, indiferentemente de classe social, ocorrendo nas camadas mais baixas da população até às classes dos bem afortunados. A diferença básica recai sobre as clinicas utilizadas por uma ou outra classe para a realização de tal procedimento. E, independente da tipificação ou não da situação como crime, as mulheres são tomadas pelo desamparo, pelo desespero, e, ao ver que nos outros países isso é uma pauta que já foi legalizada e que, dependendo do caso, ela não vai ter possibilidade de se deslocar para esses locais para realizar tal procedimento, devido à sua situação financeira ou por conta de outros fatores, ela acaba por alienar o seu bem mais precioso: sua vida. 
Os cidadãos de uma determinada unidade federativa são guiados por costumes e crenças religiosas e, mediante isto, surgem conflitos entre as Leis de Direitos e os princípios divinos, que acabam por condenar e aprisionar essas mulheres a um único destino. 
Mesmo o Brasil sendo um estado laico, ou seja, o poder do Estado é oficialmente imparcial em relação às questões religiosas, não apoiando nem se opondo a nenhuma religião, à partir do momento em que o STF ficou incumbido de interpretar o conceito de vida e à definir o exato momento desta, temos a exclusão dos juízos de valor pessoal, ético, filosófico, ou religioso, ao passo que ao invés de seguirmos o que é biologicamente comprovado, permanecemos com o que foi religiosamente repassado, o que retrata escancaradamente que estamos mediante uma análise errônea e regressa da sociedade, que busca fundamentos para realizar a opressão de um direito fundamental e cuja única preocupação circunda as questões éticas que foram debatidas há tempos atrás e que hoje em dia dividem opiniões, devido à expansão de acesso à informação disponibilizado para a população.
 
Temos cinco explicações sobre quando começa o início da vida, sendo elas:
1. Visão genética
A vida humana começa na fertilização, quando espermatozoide e óvulo se encontram e combinam seus genes para formar um indivíduo com um conjunto genético único. Assim é criado um novo indivíduo, um ser humano com direitos iguais aos de qualquer outro. É também a opinião oficial da Igreja Católica.
2. Visão embriológica
A vida começa na 3ª semana de gravidez, quando é estabelecida a individualidade humana. Isso porque até 12 dias após a fecundação o embrião ainda é capaz de se dividir e dar origem a duas ou mais pessoas. É essa ideia que justifica o uso da pílula do dia seguinte e contraceptivos administrados nas duas primeiras semanas de gravidez.
3. Visão neurológica
O mesmo princípio da morte vale para a vida. Ou seja, se a vida termina quando cessa a atividade elétrica no cérebro, ela começa quando o feto apresenta atividade cerebral igual à de uma pessoa. O problema é que essa data não é consensual. Alguns cientistas dizem haver esses sinais cerebrais já na 8ª semana. Outros, na 20ª.
4. Visão ecológica
A capacidade de sobreviver fora do útero é que faz do feto um ser independente e determina o início da vida. Médicos consideram que um bebê prematuro só se mantém vivo se tiver pulmões prontos, o que acontece entre a 20ª e a 24ª semana de gravidez. Foi o critério adotado pela Suprema Corte dos EUA na decisão que autorizou o direito do aborto.
5. Visão metabólica
Afirma que a discussão sobre o começo da vida humana é irrelevante, uma vez que não existe um momento único no qual a vida tem início. Para essa corrente, espermatozoides e óvulos são tão vivos quanto qualquer pessoa. Além disso, o desenvolvimento de uma criança é um processo contínuo e não deve ter um marco inaugural.
Segundo Pereira et al. (2002), “para mostrar a importância da consciência, no estabelecimento da pessoa, temos a hipótese de que se transplantassem todos os órgãos de um individuo para um outro corpo, não teríamos um transplante de pessoa. Mas se chegássemos a transplantar o sistema cerebral de um corpo a outro, ocorreria, certamente, um transplante de pessoa”. Tal hipótese está de acordo com a visão neurológica, cuja qual aparenta maior acertibilidade, visto que a consumação de todos os crimes contra a vida no Código Penal se dão pela cessação da atividade encefálica, sendo assim, o procedimento poderia ser realizado até a 8ª ou 20ª semana do período gestacional, sem ferir o Direito à Vida, visto que a sua atividade cerebral ainda não estaria equiparada à de um ser humano formado. 
Além da questão da saúde pública, da questão inerente ao livre-arbítrio e a dignidade da pessoa humana, vale ressaltar que, caso a mulher não tenha condições de realizar o procedimento abortivo, a vida futura de seu filho pode estar ameaçada, visto que ele foi fruto de uma gravidez indesejada e, em decorrência disto pode ser abandonado, sofrer maus tratos, desenvolver problemas e traumas psíquicos, e não gozar de seus direitos como uma criança normal, tanto pela esfera familiar em que foi inserido quanto em relação às condições econômicas dos pais, para conseguir criá-lo corretamente. Isso também pode se tornar uma fonte de problemas futuros para a unidade família como um todo, para a mulher, para o casal, enfim, muitos são os lares que acabam por se desfazer por tal motivo, desestruturando totalmente a família.
O fato de uma mulher planejar seu futuro, investir nos estudos e na carreira profissional, e não incluir um filho ou até mesmo um parceiro nesta jornada, não a torna diferente das demais mulheres. Muito pelo contrário, mostra a evolução de uma sociedade em que a mulher era vista como uma figura cujas únicas funções eram cuidar da casa e dos filhos. Estamos num momento em que queremos sair da esfera individualista em que fomos ensinados a viver, e começamos a pensar no próximo, começamos a pensar na nossa sociedade como um todo, e como podemos contribuir para torná-la um lugar melhor. Para algumas pessoas, sua contribuição limita-se à esfera tradicional, à esfera doméstica. Para outras, o futuro é algo minucioso, algo que deve ser planejado nos mínimos detalhes, algo que sofre influências; como dizia Sérgio Buarque de Holanda, existem os colonizadores ladrilhadores, que valorizam o planejamento para ter domínio da natureza, e os colonizadores semeadores, que não planejam nada e valorizavam a adaptabilidade. Estes são os que se conformam com o que é imposto à sociedade e não tem voz ativa para clamar mudanças. Aqueles tem o domínio da razão, são as pessoas que vão se colocar à frente de nossos direitos. 
Ter um filho requer tempo, responsabilidade, autonomia, estabilidade, desenvolvimento pessoal e diversos outros aspectos. Isso não significaque a mãe que decide abortar não carregue tais atributos, isso significa que ela deve ter o poder de decidir sobre seu corpo, deve ter o poder de se planejar, deve ter autonomia sobre sua vida.
Não ficamos apenas nove meses nos dedicando a outra vida, ficamos responsáveis por toda a eternidade. E isso não deve ser uma decisão sem nosso consentimento, visto que quem terá esse vinculo e estará incumbido para com outro ser humano não é o Estado, é a mulher, é o pai, o casal, os avós, familiares distantes, e afins. 
Se manifestar, pelo menos no nosso Brasil, não surte efeito nos corações de nossos queridos legisladores, porém, caso o cenário atual, em que temos o Presidente Bolsonaro sob nosso altar (excelentíssimo que defende o monopólio da violência e discrimina o consenso como forma de alcançar a paz, mostrando a inevitável decadência e retrocesso de nossa sociedade), venha à ser extinto, temos chance de clamar pelo que nos foi retirado, pelo que nos foi ceifado: nossa dignidade humana.
Referências
CAMPOS, Jefersson de (Comp.). Direitos Fundamentais: Direito à Vida. 2016. Disponível em: <https://jeferssoncampos7.jusbrasil.com.br/artigos/327902431/direitos-fundamentais-direito-a-vida>. Acesso em: 08 abr. 2019.
DELGADO, Mário Luiz (Comp.). O aborto e a tutela constitucional do direito à vida: Quando a Constituição assegura o "direito à vida", garantiria o direito à vida desde a concepção? Ou seja, o direito à vida, tutelaria também o feto intrauterino?. 2018. Disponível em: <https://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI286114,101048-O+aborto+e+a+tutela+constitucional+do+direito+a+vida>. Acesso em: 08 abr. 2019.
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 21. ed. [s. L.]: Saraiva, 2017. 1592 p.
JASPER, Alexandre Prestes (Comp.). Os Princípios Constitucionais frente ao aborto de feto Anencéfalo. 2015. Disponível em: 
<https://alexdandle.jusbrasil.com.br/artigos/195452445/os-principios-constitucionais-frente-ao-aborto-de-feto-anencefalo>. Acesso em: 08 abr. 2019.
SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. [s. L.]: Malheiros, 201-. 936 p.
NETTO, Viriato Klabunde Dubieux (Comp.). Aspectos constitucionais do Aborto. 2015. Disponível em: <https://viridubieux.jusbrasil.com.br/artigos/188967459/aspectos-constitucionais-do-aborto>. Acesso em: 08 abr. 2019.
MARTINS, Ives Gandra da Silva. Aborto, uma questão constitucional. 201-. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz0512200309.htm>. Acesso em: 08 abr. 2019.
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MUTO, Eliza; NARLOCH, Leandro. Quando a vida começa?: Aborto é assassinato? Pesquisar células-tronco é brincar com pequenos seres humanos? Manipular embriões é crime?. 2016. Disponível em: <https://super.abril.com.br/ciencia/vida-o-primeiro-instante/>. Acesso em: 08 abr. 2019.
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RUIC, Gabriela (Org.). Como o aborto é tratado pelo mundo: Atualmente, 60% da população mundial vive em países cujas legislações preveem o aborto. Veja aqui como o procedimento é encarado em diferentes países. 2018. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/mundo/como-o-aborto-e-tratado-pelo-mundo/>. Acesso em: 09 maio 2019.
SAHIONE, Yuri (Comp.). Uma reflexão sobre direito ao aborto e preponderância constitucional. 2018. Disponível em: <https://www.campograndenews.com.br/artigos/uma-reflexao-sobre-direito-ao-aborto-e-preponderancia-constitucional>. Acesso em: 08 abr. 2019.
SILVA, Ana Carolina Reis (Comp.). Caderno Sociologia - Parte Geral + Sociologia no Brasil. 2019. Disponível em: <https://www.passeidireto.com/arquivo/65427101/caderno-sociologia-parte-geral-sociologia-no-brasil>. Acesso em: 09 maio 2019.
SIGNIFICADO de Dignidade da pessoa humana. 2019. Disponível em: <https://www.significados.com.br/dignidade-da-pessoa-humana/>. Acesso em: 12 maio 2019.

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