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Glândulas Hipófise ou Pituitária, Tireoide, Pineal, Timo, Adrenal ou Suprarrenal, Paratireoides

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Glândula Hipófise ou Pituitária 
- Função
	É uma estrutura pequena, arredondada que está fixada ao hipotálamo por meio de uma estrutura em forma de haste, o infundíbulo. É composta pela adeno-hipófise e pela neuro-hipófise.
- Funcionamento
		- adeno-hipófise: hormônios que são produzidos pela adeno-hipófise e agem sobre outras glândulas endócrinas são chamados de hormônios trópicos. A liberação destes hormônios é controlada pelos hormônios liberadores e inibidores do hipotálamo, que são produzidos pelos neurônios secretores no hipotálamo, chamados de células neurossecretoras. Estes hormônios são enviados através dos vasos sanguíneos sem que circulem antes pelo coração. O curto caminho permite que os hormônios ajam rapidamente e previne sua diluição ou destruição.
		- neuro-hipófise: a neuro-hipófise não é uma glândula pois não produz hormônios, mas ela armazena e depois libera hormônios. Contem terminações axonais de neurônios secretores, localizados no hipotálamo chamados de células neurossecretoras. Os corpos celulares desses neurônios produzem dois hormônios, que são transportados através dos axônios para a neuro-hipófise, para armazenamento e liberação.
- Hormônios Secretados
		- adeno-hipófise
		hormônio de crescimento ou hGH: controla o crescimento geral do corpo e regula o metabolismo. O hormônio causa o crescimento e a multiplicação celular pelo aumento da taxa de entrada de aminoácidos nas células para formação de proteínas. Também promove a degradação de ácidos graxos e inibe o uso de glicose para produção de ATP.
		hormônio tireoestimulante ou TSH: estimula e controla a secreção da glândula tireoide. A secreção é controlada pelo hormônio liberador hipotalâmico, que depende dos vasos sanguíneos dos hormônios tireóideos e da taxa metabólica corporal, operando como um sistema de retroalimentação negativa.
		hormônio adrenocorticotrópico ou ACTH ou croticotropina: estimula o córtex suprarrenal (região externa) a secretar seus hormônios. A secreção é controlada por um hormônio liberador hipotalâmico, que depende de estímulos como a baixa taxa de glicose sanguínea e o estresse físico, operando como uma sistema de retroalimentação negativa;
		prolactina ou PRL: juntamente com outros hormônios, inicia e mantem a produção de leite nas glândulas mamarias. A liberação do leite pelas glândulas mamarias depende do hormônio ocitocina, que é liberado pela neuro-hipófise. Juntos, a secreção e a ejeção do leite são chamadas de lactação. A função da PRL nos homens não é conhecida, mas sua secreção excessiva cauda impotência e nas mulheres, a secreção excessiva cauda a ausência dos ciclos menstruais. 
		hormônio melanócito-estimulante ou MSH: afeta a pigmentação da pele.
hormônio gonadotrópico – glicoproteínas: LH e FSH
hormônio luteinizante ou LH: estimula a secreção de tertorterona, estrógenos e progesterona pelos ovários e a ovulação.
hormônio folículo-estimulante ou FSH: estimula a produção de espermatozoides pelos testículos e a produção de ovócito e estrógenos pelos ovários;
		- neuro-hipófise
hormônio antidiurético ou ADH: é qualquer substancia química que diminui a produção de urina. O ADH causa nos rins a remoção de agua do fluido que constituirá a urina, para devolvê-lo à corrente sanguínea. Também pode aumentar a pressão sanguínea, sendo considerado como vasopressina. Quando o corpo está desidratado, os receptores no hipotálamo chamados de osmorreceptores detectam a baixa concentração de agua no sangue e estimulam as células neurossecretoras a sintetizarem ADH.
		ocitocina ou OT: estimula a contração das células musculares lisas do útero gravido e as células das glândulas mamarias. É liberada em grandes quantidades logo antes do parto. Quando se inicia o trabalho de parto, o colo do útero é distendido pelo corpo ou pela cabeça do bebê. Receptores de distensão no colo enviaram impulsos nervosos às células neurossecretoras no hipotálamo que estimulam a síntese de OT. A OT é transportada para a neuro-hipófise, liberada na corrente sanguínea e transportada para reforçar as contrações uterinas. Quando a cabeça do bebê ultrapassa o colo do útero, uma maior distensão estimula a liberação de mais OT. Assim, estabelece-se um ciclo de retroalimentação positiva. O ciclo é quebrado pelo nascimento do bebê, devido a diminuição da distensão do colo. A OT também afeta a ejeção do leite. 
- Anatomia
	É uma pequena glândula em forma de gema que pende da base do cérebro, por baixo do hipotálamo, situada junto a uma concavidade do osso esfenoide conhecida como sela turca. Divide-se em duas porções bem diferentes, que tem origem embriológica distinta – hipófise anterior e posterior.
Imagem 01 – Anatomia glândula hipófise
A hipófise anterior ou adeno-hipófise é formada por células especializadas na produção de hormônios. Vasos sanguíneos conectam a adeno-hipófise ao hipotálamo. 
A hipófise posterior ou neuro-hipófise é maioritariamente formada por terminações dos neurônios, cujos corpos celulares se encontram nos núcleos supra-ópticos e paraventriculares do hipotálamo. Trata-se de uma zona de armazenamento de hormônios produzidas pelo hipotálamo, apesar de também englobar secreções de origem hipofisária. 
Imagem 02 – Anatomia glândula hipófise
- Histologia
		- adeno-hipófise: apresenta dois grupos celulares, de acordo com afinidade por corantes: cromófilas são células com granulações coráveis; cromofóbicas são células sem granulações. Baseado na afinidade destes grânulos citoplasmáticos, as células podem ser divididas em basófilas ou acidófilas, além de subdivisões caracterizadas por corantes especiais. Existem cinco tipos celulares baseado em técnicas de microscopia eletrônica e histoquímica:
		tireotróficas: poliédricas, secretoras de TSH.
		gonadotróficas:	tipo A - ovais com grânulos grosseiros, secreta FSH;
				tipo B - ovais com grânulos finos, secreta LH.
		corticotróficas: estreladas com prolongamentos celulares extensos, secreta ACTH.
		somatotróficas: secretoras de GH.
		mamotróficas: secretoras de PRL
		- neuro-hipófise
		pars nervosa: apresenta pituicitos, que são células neurogliais (sustentação) e fibras nervosas cujos corpos celulares estão no hipotálamo. São produzidos ocitocina e ADH nesses neurônios, que ficam armazenados nos corpos de Herring.
		pars intermedia: células basófilas e fibras nervosas.
lobo anterior
lobo posterior
Imagem 03 – Histologia glândula hipófise
Glândula Tireoide
- Função 
É uma glândula endócrina com função de secretar, armazenar e liberar iodotironinas (T3 e T4) e calcitonina, que são responsáveis pela regulação metabólica do iodo, do cálcio, do fosforo e de todo o corpo em geral. Os hormônios T3 e T4 aumentam a taxa de metabolismo basal, a força dos batimentos cardíacos e a frequência de pulso, enquanto a calcitonina diminui os níveis de cálcio no sangue.
- Funcionamento
	A hipófise envia o hormonio tireoestimulando (TSH) para incentivar a tireoide a sintetizar T3 e T4. O iodo obtido da dieta e de reabsorções do organismo é capitado pelas celulas tiroideanas, sofrendo oxidação e se associando a tiroglobulina, produzida apenas na propria glândula. Parte de sua produção é armazenada no coloide, enquanto o restante é distribuido pelo sangue para outros tecidos. 
septo
glândula paratireoide
folículo tiroideano
vaso sanguíneo
Imagem 04 – Glândula tireoide
- Hormônios Secretados
	As funções dos hormônios T3 e T4 são as mesmas, o que difere é quanto à velocidade e intensidade de ação, sendo que o T3 é cerca de quatro vezes mais ativo que o T4, que é encontrado em quantidades muito maiores no sangue circulante.
	Suas ações são na regulação metabólica do iodo, fosforo, cálcio e do corpo em geral, no feedback, no transporte de sangue
- Sintese de hormonios tiroideanos 	
Alem do aminoácido tirosina, tambem precisa-se de iodo, cuja origem é a dieta ou a reutilização do iodo que provem de secreções e reabsorções após a absorção intestinal. 
	O iodo entra na célula por um processo ativo, com gasto de energia, como iodeto pelopolo basal da celula folicular, pois não há gradiente eletroquimico que permita sua passagem para o interior da celula.
	Resultante da iodaçao da tirosina formam-se dois compostos iodados: monoiodotirosina (MIT) e diiodotirosina (DIT). Estes dois compostos são os formadores dos hormonios tireoideanos. Quando duas moleculas DIT se ligam, é formado o T4 (tetraiodotironina ou tiroxina), e quando uma molecula DIT se une com uma molécula MIT, é formado o T3 (triiodotironina).
- Anatomia
	Está localizada na região ântero-inferior do pescoço, ântero-lateralmente à traqueia e logo abaixo da laringe, no nível entre a quinta vertebra cervical e a primeira vertebra torácica. A tireoide possui dois lobos que são conectados entre si por uma parte central denominada istmo. A glândula está envolvida por uma capsula de tecido conjuntivo e contem dois tipos de células. É altamente vascularizada.
Imagem 05 – Anatomia glândula tireoide
- Histologia
Caracteriza-se pela presença de múltiplos folículos revestidos por uma camada única de células epiteliais de aspecto cuboide, quando inativo. Quando ativo, em sua fase secretora, tem aspecto colunar. O epitélio folicular é sustentado sobre uma membrana basal e rodeado por uma matriz extracelular (coloide). Entre os folículos é localizado o tecido conjuntivo com uma rede de capilares sanguíneos e capilares linfáticos, recebendo inervação simpática e parassimpática. 
Imagem 06 – Glândula Tiroideana
As células epiteliais ou foliculares deixam um amplo espaço entre elas, denominado folículo, que é a unidade estrutural e funcional da glândula endócrina. É no folículo que se encontra uma substancia de consistência viscosa do tipo coloidal, formada por tireoglobulina, que é uma glicoproteína. A tireoglobulina é sintetizada pelas células foliculares tiroideanas, armazenadas na cavidade folicular, mas seguidamente removida enzimaticamente de acordo com as necessidades do organismo.
folículo
coloide
Imagem 07 – Histologia da Glândula Tiroideana 
A borda luminal da célula folicular possui microvilosidades orientadas para o coloide. Assim, o material intrafolicular é reabsorvido por endocitose, de modo que este percorre o trajeto transcelular até a membrana basal formando vesículas com o material coloidal, esvaziando-o na corrente sanguínea.
microvilosidades
Imagem 08 – Coloide e microvilosidades 
	Alem dos folículos, existem expansões epiteliais representadas pelas células C, que secretam outro hormonio – quimica e funcionalmente – diverso dos hormonios iodados: a calcitonina. Este hormonio é formado por uma cadeia peptidea longa, nada similar aos hormonios iodados da tireoide. A calcitonina comporta-se como hormonio calcitrofico, que é aquele que exerce uma ação de regulação do metabolismo do calcio e do fosforo, interferindo no tecidos mineralizados.
	Uma célula C pode ser diferenciada de células foliculares pelo seu citoplasma pálido.
área de reabsorção do coloide
epitélio folicular
vasos sanguíneos
célula C
Imagem 09 – Histologia da Tireoide
Glândulas Paratireoides
- Função
	São geralmente quatro glândulas localizadas na região do pescoço, próxima à glândula tireoide. Apesar de serem muito próximas, estas glândulas possuem funções distintas e não relacionadas.
	As glândulas produzem paratormônio (hormônio paratireoideano - PTH), responsável pela regulação de cálcio e fosforo no sangue e aumento da absorção de vitamina D. Enquanto este hormônio retira cálcio dos ossos, enviando à corrente sanguínea e aumentando a absorção de cálcio no intestino, a calcitonina, hormônio da tireoide, aumenta a deposição de cálcio nos ossos.
- Hormônios Secretados
	O paratormônio é constituído por cadeia simples de polipeptídio. É antagônico da calcitonina produzida pelas células C da tireoide. Age diretamente nas células dos túbulos, renais inibindo a reabsorção de fosfatos, e regulando a fosfatúria. Nos ossos, age nos osteoclastos que, por ação enzimática, reabsorvem a matriz e solubilizam o cálcio. Também age na absorção de cálcio no intestino.
- Valores normais do exame de inibição de paratireoide: de 10 a 60 pg/ml.
- Anormalidades na secreção de paratiroideana
		- hipoparatireoidismo: caracteriza-se por persistente redução de secreção do paratormônio, seguidos de hipocalcemia e hiperfosfatemia. Quando mais intensa, chega a tetania. O principal sintoma é maior excitabilidade neuro-muscular. Podem ocorrer alterações psíquicas e neurológicas, calcificações anômalas intra cranianas e outras alterações relacionadas à intensidade do hipoparatireoidismo.
		- hiperparatireoidismo: as glândulas tornam-se hiperativas por varias razoes, mas a mais comum é o surgimento de um tumor benigno (adenoma) em um deles. Assim as células do tumor começam a secretar mais PTH do que necessário e causar aumento de cálcio no sangue. Pode acontecer que a causa é um problema nos rins, assim a insuficiência renal crônica é chamado de hiperparatiroidismo secundário.
- Anatomia
	São pequenas glândulas do sistema endócrino que estão localizadas na superfície posterior de cada lobo da glândula tireoide. Existem de duas a seis glândulas paratireoides. 
A irrigação sanguínea é feita pelas artérias tiroideais inferiores, mas também podem receber irrigação das artérias tiroideais superiores. A drenagem venosa é feita para o plexo tioideu. A drenagem linfática é feita para os gânglios cervicais profundo e para os paratraqueais.
Imagem 10 – Anatomia glândula paratireoide
- Histologia
	Apresentam dois tipos celulares: as principais e as oxifílicas. As células principais são menores e mais abundante, são arredondadas com citoplasma homogêneo levemente acidófilo. As células ocifílicas são maiores e mais eosinófila, com citoplasma acidófilo por sua afinidade pela eosina e aparecem na puberdade, aumentando progressivamente em numero com o avançar da idade. Os tipos celulares são sustentados por uma matriz de tecido conjuntivo reticular e adiposo.
Cada glândula é envolvida por uma capsula própria, da qual projetam-se deixes de tecido conjuntivo que dividem o interior da glândula em lóbulos.
Imagem 11 – Histologia glândula paratireoide
Glândula Pineal
- Função 
A glândula pineal, também conhecida como epífise neural, apresenta metabolismo intenso e grande captação de substâncias como aminoácidos, fósforo e iodo. Está ligada ao terceiro ventrículo e produz hormônio melatonina durante a noite, devido ausência de luz. 
- Funcionamento
	Seu funcionamento depende da luminosidade que atinge seus receptores celulares na retina, que trafegam pelo SNC passando pelo núcleo supraquiasmático. Essas vias seguem para a medula espinhal e atingem os neurônios vegetativos da coluna. Assim, passam pela cadeia ganglionar cervical e, aderidos à carótida interna, atingem a glândula. Neste ponto, os terminais vegetativos acoplam com os receptores de membrana. A ativação do sistema AMP cíclico ordena a pineal a produzir melatonina.
- Hormônios Secretados
	Pode ser considerada a substância que permite a expressão química da escuridão. Pela produção de melatonina à noite, decorrente de um metabolização enzimática da serotonina, a pineal transmite para o meio interno a ideia de dia ou noite no meio exterior e, através do seu perfil plasmático noturno, qual a estação do ano, principalmente a diferença entre verão e inverno, pelas noites mais longas ou mais curtas.
	A melatonina tem papel modulador sobre as funções reprodutivas e sua produção varia com a idade. Até o 3° mês de vida, é produzido pouca melatonina. A partir desta fase, seus índices se elevam gradualmente até seu ponto alto, na fase da puberdade. A partir desta fase, a glândula sofre um processo de calcificação progressiva e cuja concreções recebem o nome de areia cerebral ou acérvula. Com a diminuição de atividade e de produção hormonal, ocorre uma liberação do hipotálamo que passa a secretar e liberar GnRH, que estimula os gonadotróficos. Assim, o inicio do declínio da pineal está associado ao processo de desencadeamento da puberdade.
Amelatonina também atua como anti-oxidante, protegendo as células contra a ação destrutiva de radicais livres e tem ação moduladora sobre o sistema imunológico. 
- Síntese da melatonina
	Para sua formação, é preciso captar triptofano da circulação sanguínea, que, após sucessivas transformações enzimáticas, dá lugar a melatonina. Os hormônios produzidos são secretados na corrente sanguínea (ação endócrina).
- Anatomia
É um pequeno órgão na linha média, situado na cisterna quadrigeminal, posterior ao terceiro ventrículo, filogeneticamente relacionada às células fotorreceptoras da retina, com formato de um cone de pinha. É revestida pela pia-máter e dividida em lóbulos, separados por tecido conectivo. É formada por pinealócitos secretores de melatonina dispostos em cordões sólidos, delimitados por processos derivados das células de sustentação semelhantes às células gliais. Os processos celulares projetam-se a partir dos pinealócitos que rodeiam os vasos sanguíneos. O suprimento sanguíneo é constituído pela artéria cerebral profunda.
Não possui barreira hemato-encefálica, dado que os capilares sanguíneos na glândula são delgados, do tipo fenestrado, permitindo fácil troca com o tecido glandular.
Imagem 12 – Anatomia glândula pineal
- Histologia
A glândula pineal possui dois componentes celulares: a célula pineal ou pinealócito e células intersticiais ou astrócitos pineais.
	Os pinealócitos são células secretoras organizadas em cordões (aglomerados cordonais) que repousam sobre uma lamina basal e são envolvidos por tecido conjuntivo, vasos sanguíneos revestidos por células endoteliais e nervos. O pinealócito tem dois ou mais prolongamentos celulares que terminam em expansões bulbosas. Um desses prolongamentos termina perto de vasos capilares. O citoplasma contem mitocôndrias em abundância e muitas áreas de sinapse em fita. As sinapses em fita podem ser vistas nos terminais sinápticos das células sensoriais da retina e da orelha interna.
	As células intersticiais são encontradas entre os pinealócitos e são semelhantes as células gliais. Junto com o tecido conjuntivo, formam o estroma, que proporciona sustentação aos pinealócitos funcionais. 
	Uma característica típica da glândula é a presença de depósitos de cálcio, denominados corpora arenacea (concreções calcárias ou “areia cerebral”) encontrados no espaço extracelular. Os pinealócitos secretam uma matriz extracelular na qual se depositam cristais.
Imagem 13 – Histologia glândula pineal
Glândula Timo
- Função 
	O timo produz a timosina, que mantem e promove a maturação de linfócitos e órgãos linfoides como o baço e linfonodos, a timina, que exerce função na placa mioneural (junção de nervos e músculos) e nos estímulos neurais e periféricos, e a timopoietina, que é uma proteína presente no mTNA.
Outra função da glândula é evitar o crescimento anormal de células, que podem levar ao câncer.
Os linfócitos são células brancas do sangue (glóbulos brancos), que também são conhecidas como leucócitos. Após a maturação dos glóbulos brancos, eles saem do timo e se fixam no baço e um novo lote de células T é produzido.
- Anatomia
	Limita-se, superiormente, com a traqueia, a veia jugular interna e a artéria carótida comum. Lateralmente, com os pulmões, e inferior e posteriormente com o coração.
	Quando desenvolvido, tem formato piramifal, encapsulado e formado por dois lobos fundidos. 
Recém-nascidos possuem o timo maior em comparação a um adulto. A glândula timo cresce até a puberdade e, em seguida, ela sofre involução. Contudo, o timo continua a exercer sua função protetora, com a produção de anticorpos mesmo que seu desempenho não seja máximo.
Imagem 14 – Anatomia glândula timo
- Histologia
Externamente é envolto por uma cápsula de tecido conjuntivo, de onde partem septos que dividem o órgão em lóbulos. Cada lóbulo apresenta uma capa, o córtex, que é mais escura, e uma polpa interior, a medula, que é mais clara. 
A zona cortical, mais periférica, é onde se encontram pró-timocitos, timócitos e linfócitos T em diferenciação e maturação. Nesta área, os capilares são mais fechado para impedir a saída de linfócitos T não maduros para o organismo.
A zona medular, mais interna, é onde se encontram pró-linfócitos e linfócitos T maduros, prontos para se dirigir a órgãos linfoides secundários conde completarão sua ativação.
Tanto a zona cortical quanto a medular apresentam células de estrutura epitelial misturadas com um grande número de linfócitos T, células B e macrófagos. 
Imagem 15 – Histologia glândula timo
Glândula Adrenal ou Suprarrenal
- Função
	As glândulas adrenais ou suprarrenais, localizadas uma sobre cada rim, são constituídas por dois tecidos secretores bastante distintos. Um dele forma a parte externa da glândula, o córtex, enquanto o outro forma a sua porção mais interna, a medula.
		- medula suprarrenal: derivada da ectoderme, ocupa a região central da glândula, é funcional e quimicamente pertence ao sistema simpático, porque recebe inervação deste sistema e porque secreta catecolaminas. As catecolaminas são ativadas apenas em caso de alarme ou stress. Dois tipos de catecolaminas são produzidos: adrenalina (epinefrina) e noradrenalina (norepinefrina). Após serem segregadas no sangue, atuam na pressão arterial, na frequência cardíaca, no fluxo sanguíneo para os músculos do aparelho locomotor, no diâmetro dos brônquios e no tamanho das pupilas. Ao contrario do córtex suprarrenal, que lança hormônios continuamente na circulação, a medula acumula os hormônios produzidos.
		- córtex suprarrenal: composta por três camadas de tecido, deriva da mesoderme, é dependente da hipófise e sua função é controlar diversos aspectos do organismo através de diferentes hormônios, de natureza esteroidal. 
		zona glomerular: formado por células capazes de secretar aldosterona. As células são controladas pela concentração de angiotensina TT e potássio do LEC.
		zona fasciculada: camada mais espessa. Secreta principalmente cortisol e também pequenas quantidades de androgênios.
		zona reticular: responsável pela secreção de androgênios.
- Hormônios Secretados
		- aldosterona: principal ação é a retenção de sódio. Onde há sódio, estão associados íons e agua, portanto, a aldosterona age profundamente no equilíbrio dos líquidos, afetando o LIC e LEC dos mesmos. Glândulas salivares e sudoríparas também são influenciadas pela aldosterona para reter sódio. O intestino aumenta a absorção de sódio como reação à aldosterona.
		- adrenalina e noradrenalina: esses hormônios são secretados em resposta à estimulação simpática e são considerados hormônios gerais. Liberados em grandes quantidades depois de fortes reações emocionais (susto ou medo, por exemplo), estes hormônios são transportados pelo sangue para todas as partes do corpo, onde provocam reações diversas, principalmente constrição dos vasos, elevação da pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos, etc. A adrenalina, que aumenta a glicogenólise hepática e muscular e a liberação de glicose para o sangue, eleva o metabolismo celular. A combinação dessas reações possibilita reações rápidas de fuga ou de luta, por exemplo.
		- cortisol: sua principal função é favorecer a disponibilidade de energia, um objetivo alcançado através do controle do metabolismo dos nutrientes energéticos. Também tem afeito anti-inflamatório, semelhante ao de alguns medicamentos.
- Biossíntese 
		- medula (catecolaminas): sua formação se inicia com o aminoácido tirosina, captado do sangue. Converte-se em DOPA, dopamina e depois em noradrenalina por ação enzimática. Especificamente nas células da medula suprarrenal, a adrenalina origina-se da noradrenalina por ação enzimática.
		- córtex (corticosteroides): todos os hormônios se formam a partir do colesterol, que pode ser sintetizado na própria glândula adrenal, ou originar-se das lipoproteínas plasmáticas. A biossíntese começa nas mitocôndrias, formando-se pregnenolona após hidroxilação, que dá lugar ao andrógeno ou a progesterona, que posteriormentedá lugar a androstenediona ou a DOC (mineralocorticoide). Do DOC origina-se a cortisona, a partir da qual se forma aldosterona. Dos glicocorticoides, o principal hormônio é o cortisol, que é originado da hidroxilação da progesterona. 
- Anatomia
	Denomina-se glândula suprarrenal ou adrenal um órgão bilateral, de natureza glandular, localizado sobre os polos superiores dos rins, quase que revestindo os rins. Cada glândula suprarrenal é envolvida por uma capsula de tecido conjuntivo rodeado por tecido adiposo, membranas e ligamentos que fixam o órgão na sua posição. Possui duas partes: o córtex e a medula suprarrenal.
Imagem 16 – anatomia glândula adrenal
- Histologia
		- medula: composta por células especializadas neuroendócrinas produtoras de catecolaminas. São células arredondadas ou ovais ricas em grânulos de secreção, arranjadas em ninhos ou trabébulas, sustentadas por um estroma escasso, porem muito vascularizado.
		- córtex: é responsável pela secreção de esteroides
		zona glomerulosa: camada estreita imediatamente abaixo da capsula, composta por células cuboides e colunares, com núcleo denso e citoplasma escasso com poucos lipídios, dispostas em agrupamentos de ninhos compactos.
		zona fasciculada: camada espessada composta por cordões radiais de espongiócitos, que são células poliédricas de citoplasma claro com vacúolos contendo lipídios.
		zona reticular: camada estreita no limite com a medula suprarrenal, composta por agregados irregulares de células não-vascularizadas.
capsula
medula suprarrenal
córtex suprarrenal
Imagem 17 – Histologia glândula adrenal
Referencias 
- glândula hipófise
http://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=247
http://www.uff.br/fisiovet/Conteudos/hipotalamo.htm
http://www.wesapiens.org/pt/file/813004/Pe%C3%A7as+da+gl%C3%A2ndula+pituit%C3%A1ria
Corpo Humano: Fundamentos de Anatomia e Fisiologia/TORTORA, Derard J.
- glândula tireoide
http://www.teliga.net/2010/11/tecido-glandular-ou-secretor-sistema.html
http://www.wesapiens.org/pt/file/772002/Fol%C3%ADculos+da+tir%C3%B3ide
http://www.passeidireto.com/arquivo/1916738/tireoide-e-paratireoide
http://saude.abril.com.br/especiais/tireoide/conteudo_137179.shtml
Histologia e Biologia Celular: uma introdução à patologia/ KIERSZENBAUM, Abraham L.
Tratado de Fisiologia aplicada às Ciências Médicas/DOUGLAS, Carlos R.
- glândula paratiroideana
http://www.cirurgiaendocrina.com.br/paranatomia.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gl%C3%A2ndula_paratiroide
http://www.mundoeducacao.com/biologia/glandulas-paratireoideas.htm
http://www.uff.br/fisiovet/Paratireoide.pdf
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-78522009000200011&script=sci_arttext
http://www.doctoralia.com.br/enfermidade/disturbios+das+glandulas+paratireoides-41008
- glândula pineal
http://www.teliga.net/2010/11/tecido-glandular-ou-secretor-sistema.html
http://anatpat.unicamp.br/textotusgerms.html
http://histologiaembriologiaemgrupo.blogspot.com.br/2011/11/2-pineal.html
http://www.uff.br/fisiovet/Conteudos/pineal.htm
http://www.todabiologia.com/anatomia/glandula_pineal.htm
Histologia e Biologia Celular: uma introdução à patologia/KIERSZENBAUM, Abraham L.
Tratado de Fisiologia aplicada às Ciências Médicas/DOUGLAS, Carlos R. 
Corpo Humano: Fundamentos de Anatomia e Fisiologia/TORTORA, Derard J.
- glândula timo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Timo
http://www.vidaesaude.org/biologia-vida/a-funcao-da-glandula-timo.html
http://www.abrami.org.br/diagnostico/30-o-que-e-o-timo
- glândula adrenal ou suprarrenal
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/FisiologiaAnimal/hormonio5.php
http://blogs.jovempan.uol.com.br/medicodefamilia/o-que-sao-as-glandulas-supra-renais/
http://www.slideshare.net/fardele/glndulas-supra-renal-endocrino
http://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=266
http://www.auladeanatomia.com/urinario/sistemaurinario.htm
http://histologia.fateback.com/endocrino.html
Tratado de Fisiologia aplicada às Ciências Médicas/DOUGLAS, Carlos R.

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