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Questões de Aeroportos 1) A cidade de Xiririca da Serra, situada numa re g iã o de planalto na altitude 800 m tem potencial turístico, o prefeito está trabalhando junto às empresas de turismo para implementar uma escala na rota de uma empresa aérea que opera com aviões Brasília. Assim, deverá receber uma verba governamental para pavimentar a pista do aeroclube local, numa extensão total de 1600 m, com aclive de 0,8%. Considerando que a cota do ponto mais alto do aeródromo está na cota 812 m, dentro dessa perspectiva, pergunta-se: em que condições essa aeronave pode operar? Adotar a temperatura de referência de 35ºC. HCIDADE = 800 m 1 pé = 0,3048 m Aeronave: Brasília PISTA EXISTENTE = 1600 m ACLIVE = 0,8% HAEROPORTO = 812 m = 812/0,3048 = 2664,04 pés TR = 35ºC C3 = 1,00 + declividade efetiva x 0,10 C3 = 1,00 + 0,8 X 0,10 = 1,08 lnec = lbp x c1 x c2 x c3 lbp x c1 x c2 = lnec/ c3 = cábaco cábaco = COMPRIMENTO GRÁFICO = 1600/1,08 = 1481,48 m VALORES PARA ENTRAR NO ÁBACO TR = 35ºC HAEROPORTO = 812 m = 812/0,3048 = 2664,04 pés cábaco = COMPRIMENTO GRÁFICO = 1600/1,08 = 1481,48 m 350C 2664,04 pés 1481,48m A aeronave poderá operar com peso de decolagem de 10000 kg (valor arredondado com segurança). 2) Esquematize o perfil transversal de um aeródromo esboçando as facilidades mínimas considerando a existência de uma pista de taxi paralela à pista de pouso e decolagem. 3) Qual o fator essencial na escolha da direção do eixo da pista de pouso e decolagem? Qual a condição mínima relativa ao item anterior? O que deve ser feito quando não é possível atender as condições mínimas? Exemplifique. A direção do vento, pois a aeronave sempre pousa e decola contra o vento. O número de pista e orientação deverão ser tais que por um tempo maior ou igual a 95%, haja, pelo menos uma pista na qual a componente superficial de velocidade do vento, perpendicular ao seu eixo longitudinal, não impeça o pouso ou a decolagem das aeronaves a cujo serviço se destina o aeródromo. A pista que possuir a maior cobertura (fator de utilização), será a pista principal e a pista destinada a completar o tempo mínimo de 95%, é denominada pista secundária. 4) Se uma aeronave está descendo pela cabeceira 27, qual deve ser o sentido do vento? 5) Nesse caso, qual deve ser o ângulo, contado no sentido horário entre o nariz do avião e o norte? P IS T A P R IN C IP A L P IS T A A U X IL IA R cv P IS T A A U X IL IA R cv P IS T A A U X IL IA R cv P IS T A A U X IL IA R cv EXEMPLO 2700 Vento = 900 6) Como deve ser feita a correção do Norte Magnético no projeto de um aeródromo? O Norte Magnético para onde a agulha aponta não se situa exatamente no Pólo Norte definido pelos meridianos, ou seja, no Norte Geográfico. A maioria dos mapas contém meridianos, linhas orientadas no sentido Norte-Sul, que passam pelo Pólo Norte Geográfico. Os meridianos são representados por linhas finas geralmente em preto. A declinação magnética, dessa forma, existe porque o pólo norte e o pólo magnético não coincidem, assim, podemos defini-la como o ângulo formado entre o Norte Geográfico e o Norte Magnético, sempre expresso em graus (www.ead.uepb.edu.br/ava/arquivos/.../Le_Ca_A07_J_GR_260508.pdf). Declinação geográfica: Norte Geográfico (Ng), Norte Magnético (Nm) e ângulo de declinação magnético (+δ) (Fonte: www.ead.uepb.edu.br/ava/arquivos/.../Le_Ca_A07_J_GR_260508.pdf) 7) Uma empresa de transporte aéreo de cargas está querendo operar aeronaves F-27 no aeroporto de uma cidade industrial, cujo comprimento total de pista é de 1500m de extensão e está situada na altitude de 450m. Considerando que a pista apresenta declividade longitudinal de 0,5%, em que condições será possível operar essa aeronave? Considerar TR = 300C Resolução: F-27 comprimento total de pista é de 1500m altitude de 450m declividade longitudinal de 0,5% F27-200 Maximum take-off weight (kg)(PMED)=20400 (http://www.airlines- inform.com/commercial-aircraft/Fokker-F27.html) Comprimento básico = 1500m Como não existem ábacos do desempenho da aeronave (comprimento de decolagem), iremos calcular o comprimento pelas equações. 1,05 0,10 x 0,5 1,00 0,10 x efetiva edeclividad 1,00 c3 %3530,118,1*105,1*c 21 c , portanto é aceitável a utilização das equações. Resp.: 900 1,105 1,00 0,07x 300 450 1,00 0,07 x 300 H c1 1,181,000,01)*450))*0,0066-(15-((30 1,00 0,01) x 0,0066H)) - (15 - ((TR c2 mxxx 9,236205,118,1105,11500c x c x c x lbp lnec 321 Comprimento necessário para pista de decolagem = 2362,90m 8) Quais são os fatores que afetam o cálculo do comprimento necessário de uma pista? a) pista de decolagem; Aeroporto: altitude TR – temperature de referência Declividade efetiva Aeronave: aeronave de projeto (definida utilizando-se o código do ICAO) PMED – peso máximo estrutural de decolagem b) pista de aterrissagem. Aeroporto: altitude Aeronave aeronave de projeto PMEA – peso máximo estrutural de aterrissagem 9) Comente sobre cinco itens que interferem diretamente na formulação de um Plano Diretor. Informe e justifique como esses fatores irão influenciar positivamente ou negativamente na implantação do aeródromo. Resposta: O Plano Diretor (PDIR) de um aeroporto está descrito na norma NSMA 58-146 é um documento que apresenta um conjunto de diretrizes para orientação na implantação, no desenvolvimento e na expansão da unidade aeroportuária, de maneira ajustada e ordenada à evolução do transporte aéreo, objetivando uma melhor aplicação de investimentos. Conforme recomendação do ICAO e também da NSMA 58-146 o plano mestre deve estabelecer diretrizes para o: 1. Desenvolvimento de facilidades físicas no aeroporto; 2. Desenvolvimento da terra usada por áreas que cercam o aeroporto; 3. Determinação dos efeitos no meio ambiente devido a construção e operação do aeroporto 4. Estabelecimento dos acessos requisitados para o aeroporto É fundamental para a construção ou ampliação de aeroportos, garantindo a harmonização pelas diversas fases de crescimento, sem desperdícios e em compatibilidade com: o meio ambiente, o progresso da comunidade e os outros fatores intervenientes. 1. Coleta de dados envolvendo: Caracterização da região do aeroporto; Infraestrutura aeroportuária local; Caracterização urbana e ambiental: caracterização da cidade e caracterização da área de entorno; Histórico estatístico do transporte aéreo regular e não regular; Situação econômica e financeira do aeroporto, para o planejamento de um aeroporto. 2. Estudos de demanda que englobem aspectos relativos ao transporte aéreo quanto os relativos às vias de acesso. Para a capacidade, tanto da infraestrutura aeroportuária como das vias de acesso. Será feita a confrontação da capacidade instalada com as necessidades atual e prevista da infraestrutura, de forma a se determinarem os componentes do aeroporto que deverão sofrer intervenções nos horizontes de planejamento definidos. 3. Estudo de alternativas: análise comparativa de propostas alternativa de desenvolvimento do aeroporto. Estas alternativas poderão contemplara expansão necessária ao atendimento da demanda no sítio atual, a definição do programa de transferência total ou parcial do aeroporto para novo local ou a implantação de novo aeroporto, quando for o caso. Deverão ser consideradas as opções possíveis de expansão da área patrimonial e as limitações do espaço aéreo. As alternativas deverão ser formuladas de modo a contemplar as possíveis formas de aproveitamento do sítio ou expansões necessárias, levando em conta o desenvolvimento final da infraestrutura. Devem ser avaliados de forma interativa os seguintes fatores: Operacionais; Urbanos e Ambientais; Financeiro 4. As Diretrizes Urbanas, Ambientais e de Acessibilidade nortearão os planos complementares do planejamento urbano com a proposta de desenvolvimento do sítio aeroportuário, contida no PDIR, bem como os fatores ambientais relevantes para orientação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) para a área de influência do empreendimento. 5. Qual o plano de implantação (cronograma físico-financeiro) das facilidades do aeródromo: As principais facilidades a serem consideradas no plano de um aeroporto incluem: Pistas de decolagem/aterrissagem; Pistas de taxiamento/ circulação; Pátio de estacionamento de aeronaves; Terminal de passageiros e pátio; Terminal de cargas e pátio; Serviços de resgate e bombeiros; Torre de controle de tráfego aéreo. Torre de solo; Manutenção de aeronaves; Vias e Estacionamento de veículos terrestres; Rodovias/ vias de acesso; Transporte público; Manutenção do aeroporto e base de engenharia; Energia/ Geradores/ Subestações elétricas; Gás; Telefones; Catering/ Cozinhas para voo; Estoques de combustível (Central de combustível); Terminal de aviação geral e pátio; Tratamento de esgotos e estações de bombeamento; Segurança e controle dos portões; Hotéis; Utilização industrial; Acesso a internet, lojas; Farmácias; Bancos/ caixas eletrônicos; Casas de cambio; Restaurantes/ Correio 10) Esquematize o Sistema-Aeroporto e explique-o. SISTEMA AEROPORTO ESPAÇO AÉREO EM ROTA ESPAÇO AÉREO TERMINAL PISTA CAMINHOS DE CIRCULAÇÃO PÁTIO TERMINAL ESTACIONAMENTO E CIRCULAÇÃO INTERNA SISTEMA DE ACESSO/ EGRESSO TERRESTRE AERONAVES PASSAGEIROS/ VEÍCULOS L A D O A É R E O L A D O T E R R E S T R E subsistema de acesso/egresso: caracterizado por número de vias dimensionado em função de fluxo de veículos na hora pico e do tempo de parada dos veículos subsistema de estacionamento de veículos (terrestres): caracterizado por área, dimensionado em função do número de veículos estacionados simultaneamente (que é função do custo de estacionamento, de outros modos de transporte públicos disponíveis para os passageiros). subsistema terminal de passageiros: caracterizado por área, dimensionado em função do número de (passageiros + acompanhantes + funcionários) na hora pico e do nível de conforto medido em pessoas/m2. subsistema de pátio (estacionamento de aeronaves): caracterizado por área dimensionado em função do número de aeronaves paradas e tipos de aeronaves. subsistema de caminhos de circulação (“taxiways”): caracterizado por comprimento dos caminhos + entradas/saídas de pista, dimensionado em função do número de movimentos (pousos + decolagens) na hora pico. subsistema de pistas: quantidade, caracterizado pelo número de pistas, dimensionado em função do número de movimentos (pousos + decolagens) na hora pico e do vento (velocidade e direção); comprimento, fatores ambientais (meteorológicos) e de segurança; pavimento 11) Quais são os fatores que influenciam no Código de Referência do ICAO? O código de Referência do ICAO para aeronaves é formado por um número e uma letra. O número vai de 1 a 4 e depende do comprimento básico da pista para a aeronave, sendo que quanto maior o número, maior o porte da aeronave. A letra vai de A a F e como pode ser visto na tabela a seguir, depende da envergadura e da bitola e da aeronave. Código Numérico Comprimento básico de pista para Aeronave Código de Letra Envergadura da aeronave Distância entre os bordos externos do trem de pouso principal (1) (2) (3) (4) (5) 1 menos de 800m A menos de 15 m menos de 4,5m 2 de 800m a 1.200m (não incluso) B de 15m a 24m (não incluso) de 4,5m a 6m (não incluso) 3 de 1.200m a 1.800m (não incluso) C de 24m a 36m (não incluso) de 6m a 9m (não incluso) 4 acima de 1.800m D de 36m a 52m (não incluso) de 9m a 14m (não incluso) E de 52m a 65m (não incluso) de 9m a 14m (não incluso) F de 65m a 80m (não incluso) de 14m a 16m (não incluso) Elemento de Classificação 1 Elemento de Classificação 2 12) O que é temperatura de referência? A média mensal das máximas diárias do mês mais quente. 13) Quando pode ocorrer pista secundária em um aeródromo? O que significa? O fator que é responsável pela orientação das pistas em um aeroporto é a direção do vento, pois a aeronave decola e aterrissa contra o vento. O aeroporto deverá possuir pista secundária quando o coeficiente de utilização, ou seja, a porcentagem de tempo em que o vento sopra em uma determinada direção for ≤ 95%. Portanto a pista secundária será a pista com direção diferente à da(s) pista(s) principal(is) e auxiliar(es) de maneira a atender o requisito de tempo maior ou igual a 95% em que haja, pelo menos uma pista na qual a componente superficial de velocidade do vento, perpendicular ao seu eixo longitudinal, não impeça o pouso ou a decolagem das aeronaves a cujo serviço se destina o aeródromo. 14) Quais fatores influenciam na escolha da localização de um aeródromo? principais características socioeconômicas da região a ser atendida pela unidade aeroportuária; localização (distância) da área em relação ao centro urbano do principal polo gerador de tráfego e a outros centros próximos; identificação de aeródromos, existentes ou previstos, na área de influência da localidade em estudo (50 km); vias de acesso: características e distância em relação às localidades atendidas; dados meteorológicos históricos de pelo menos cinco anos relativos à temperatura e aos ventos (direção, intensidade e frequência); dimensões e orientação da área em relação aos ventos predominantes; tipo de ocupação do solo na área proposta e no seu entorno, tais como: edificações, culturas, parcelamentos, matas naturais e outros usos; identificação e caracterização das possíveis implantações de natureza perigosa, tais como lixões, aterros sanitários, vazadouros, matadouros e outros que possam atrair pássaros; identificação da existência de áreas de proteção ambiental na área de influência do projeto; caracterização do valor das terras nas localidades indicadas com potencial para atender ao aeroporto; topografia da área e de seu entorno, visando avaliar possíveis obstáculos à navegação aérea e a necessidade de movimentação de terra; caracterização preliminar geológica do tipo de solo e das possibilidades de drenagem, visando à implantação do aeroporto; identificação de serviços e instalações quanto ao fornecimento de energia elétrica, meios de comunicação telefônica, abastecimento de água, tratamento de esgoto e lixo, entre outros. 15) Uma empresa de transporte aéreo de cargas está querendo operar aeronaves EMB 145 no aeroporto de uma cidade industrial, cujo comprimento total de pista é de 1500m de extensão e está situada na altitude de 450m. Considerando que a pista apresenta declividadelongitudinal de 0,5%, em que condições será possível operar essa aeronave? Considerar a temperatura de referência igual a 42 ºC. Resposta: EMB 145 comprimento total de pista é de 1500m; altitude de 450m declividade longitudinal de 0,5%, temperatura de referência igual a 42 ºC. 1 pé = 0,3048 m H = 450 m = 450/0,3048 = 1476,38 pés 1,05 0,10 x 0,5 1,00 0,10 x efetiva edeclividad 1,00 c3 Comprimento a entrar no ábaco = 1500/1,05 = 1428,57m Vamos utilizar o ábaco ISA+300C=450C, que apresenta um valor de temperatura um pouco acima de 42ºC, assim não será necessária a correção devido á temperatura (c2) e nem devido á altitude (c1). A aeronave poderá operar com peso de decolagem de 14900kg. 1428,57m 1476,38 pés 14900kg 16) Qual deve ser a faixa de temperatura para a operação do Brasília, dados: peso máximo de decolagem de 11500 kg; altitude do aeroporto igual a 800 m; declividade efetiva de 0,7% e comprimento da pista de 1750 m. Resposta: peso máximo de decolagem de 11500 kg; altitude do aeroporto igual a 800 m= 800/03048 = 2624,67pés declividade efetiva de 0,7% 1,07 0,10 x 0,7 1,00 0,10 x efetiva edeclividad 1,00 c3 comprimento da pista de 1750 m comprimento a entrar no gráfico = 1750/1,07=1635,51m A temperatura a operar o Brasília nessas condições seria de no máximo 60C. 17) Classificar as seguintes aeronaves pelo código do ICAO e eleger a aeronave de projeto justificando: Elemento de Classificação 1 Elemento de Classificação 2 Código Numérico (1) Comprimento básico de pista para Aeronave (2) Código de Letra (3) Envergadura da aeronave (4) Distância entre os bordos externos do trem de pouso principal (5) 1 menos de 800m A menos de 15 m menos de 4,5m PMED = 11500 kg Altitude = 2624,67pés Comprimento para o ábaco = 1635,51m 1635,51m 11500kg 2624,67pés 60C 2 de 800m a 1.200m (não incluso) B de 15m a 24m (não incluso) de 4,5m a 6m (não incluso) 3 de 1.200m a 1.800m (não incluso) C de 24m a 36m (não incluso) de 6m a 9m (não incluso) 4 acima de 1.800m D de 36m a 52m (não incluso) de 9m a 14m (não incluso) E de 52m a 65m (não incluso) de 9m a 14m (não incluso) F de 65m a 80m (não incluso) de 14m a 16m (não incluso) Características principais das aeronaves Aeronave Envergadura (m) Bitola (m) Comprimento de Básico da Pista (m) Classificação ICAO 727-100 32,92 5,72 1900 4C 747-100 59,64 11,00 2850 4E A 330 60,304 10,684 2400 4E 1 pé = 1ft = 12 polegadas 1 polegada = 0,0254 m O comprimento básico da pista deverá ser aquele que seria exigido em um local com as condições: . nível do mar; . plano; . declividade nula; . atmosféricas padrão (condições ISA - - pressão 1013 mb e temperatura 15ºC) ; . ar parado (vento nulo); B727-100 B747-100 A-330 . peso da aeronave = peso máximo de decolagem; . flaps na posição ótima. B727-100 PMED = 160000lb = 72600kg Nível do mar = sea level – SL Temperatura 150C = dia padrão PMED = 160000lb = 72600kg Nível do mar = sea level Comprimento básico= 1900m B747-100 PMED = 710000lb = 322100kg Nível do mar = sea level – SL Temperatura 150C = dia padrão PMED = 710000lb = 322100kg Nível do mar = 0 FT Comprimento básico = 2850m A330 PMED = 467379lb=212000kg Nível do mar = sea level – SL Temperatura 150C = dia padrão PMED = 467379lb=212000kg A aeronave de projeto serão as 747-100 e A 330, pois ambas apresentam código de referência 4E. 18) Determinar o azimute, o fator de utilização e o número das cabeceiras da pista de pouso/decolagem (melhor opção): Direção do Vento Porcentagem dos Ventos 4-15 MPH 15-31 MPH 31-47 MPH TOTAL N 6.3 0.1 - 6,4 NNE 3.5 0 - 3,5 NE 2.3 0.1 - 2,4 ENE 3.8 0.1 - 3,9 E 2.6 0 - 2,6 ESE 2.9 0 - 2,9 SE 6.8 0.1 - 6,9 SSE 5.8 0 - 5,8 S 4.9 0 - 4,9 SSW 5.9 0.1 - 5,9 SW 2.8 0 - 2,8 WSW 1.1 0 - 1,1 W 7.3 0.1 - 7,4 WNW 2.1 0 - 2,1 NW 7.6 0.1 - 7,7 NNW 3.1 0 - 3,1 CALMARIA 30,6 A porcentagem de ventos de calmaria é a diferença para 100%. 19) Qual o tipo de pavimento mais indicado para a área de estacionamento de aeronaves? Esquematize as camadas mínimas. Quais as alternativas de pavimento para a pista de pouso e decolagem? Esquematize as camadas mínimas. Para o pátio de estacionamento de aeronaves recomenda-se o pavimento rígido devido a aeronave ficar estacionada e ocorrer o seu abastecimento e derramamento de óleo combustível que é um diluente do pavimento flexível. Os pavimentos para pista de pouso e decolagem podem ser flexíveis ou rígidos. Suas camadas mínimas são: Camadas mínimas: Sub-base Base Revestimento Subleito e regularização do subleito não são camadas, pois não possuem espessura constante e reforço do subleito pode ser necessário ou não . 20) Foi copiada parte da tabela de ACN do IAC 157- 1001 Verificar se o A320-200 pode operar no aeroporto com pavimento de pista classificado como PCN 46/F/C/X/T. Resposta: a) Se não foi dado o peso, considera-se o PMED= 73500kg. 𝑨𝑪𝑵 = 𝑨𝑪𝑵𝒎á𝒙𝒊𝒎𝒐 − ( (𝑪𝑨𝑹𝑮𝑨 𝑻𝑶𝑻𝑨𝑳 − 𝑪𝑨𝑹𝑮𝑨 𝑷𝑹𝑬𝑻𝑬𝑵𝑫𝑰𝑫𝑨) (𝑪𝑨𝑹𝑮𝑨 𝑻𝑶𝑻𝑨𝑳 − 𝑶𝑷𝑬𝑹𝑨ÇÃ𝑶 𝑽𝑨𝒁𝑰𝑶) 𝑿 (𝑨𝑪𝑵𝒎í𝒏𝒊𝒎𝒐) ACN = 44 (C é baixa. Pavimento flexível, CMD (carga máxima de decolagem)) Se o pavimento aguenta 46 e a aeronave requer 44, OK! Pressão dos pneus que o pavimento suporta = 1,50 MPa, portanto superior à pressão requerida pela aeronave = 1,45 MPa. Tipo Flexível CBR entre 4 e 8 Pressão pneus média 1.50 MPa Avaliação técnica resistência do pavimento = 46 PCN 46/F/C/X/T b) ACN para Peso da aeronave = 50000 kg será de ACN=28. 21) Dado o perfil longitudinal de um aeroporto internacional, quais as declividades máximas permitidas? 0,5% 0,7% 0,8% 0,7% 22) Dar as vantagens e desvantagens do terminal tipo pier. 23) Compare os terminais tipo linear e tipo satélite quanto às suas vantagens e desvantagens. O terminal tipo linear tem flexibilidade para expansões enquanto que o tipo satélite não tem. O custo do primeiro é menor que o do tipo satélite e as distâncias percorridas são menores. O tipo satélite possui a vantagem em relação ao linear quanto às conexões.24) Colocar as denominações das marcas das pistas 25) As DISTÂNCIAS DECLARADAS são distâncias utilizadas para efeito de cálculo de pouso e decolagem, compreendendo:TORA, TODA SDA E LDA. Explicar o significado de cada uma delas. TORA: Pista disponível para corrida de decolagem - (Take-Off Run Available) – Comprimento declarado da pista, disponível para corrida no solo de uma aeronave que decola. TODA: Distância disponível para decolagem –(Take-Off Distance Available) – Comprimento da TORA, somado ao comprimento da Zona Livre de Obstáculos (Clearway), se existente. SDA: Distância disponível para aceleração e parada – (Accelerate – Stop Distance Available) – Comprimento da TORA, somado ao comprimento da Zona de Parada (Stopway), se existente. LDA: Distância disponível para pouso –(Landing Distance Available) – Comprimento declarado de pista, disponível para a corrida no solo de uma aeronave que pousa. Marca de eixo da pista Marca de distância fixa Marcaçâo da Cabeceira Zona de toque 26) Explicar o que é RESA (Runway end safety areas) Uma área de Segurança no final da pista, deve ser provida em cada extremidade de uma pista onde: o número código for 3 ou 4; o número código for 1 ou 2 e a pista for instrumentada. A Resa deve ser estendida do final de uma pista para a maior distância que for praticável, mas no mínimo 90 m. Sua largura deve ser, no mínimo duas vezes à da pista associada. 27) Qual o procedimento para escolha da aeronave de projeto geométrico? Classificar todas as aeronaves segundo a classificação do ICAO (relação que utilizará o aeroporto). A que apresentar maior classificação segundo o ICAO será a aeronave do projeto geométrico. 28) Explicar o que é vôo por instrumento não precisão. Apresenta indicação do curso e não apresenta a rampa de planeio: VOR/DME; NDB 29) Quais as premissas para a área livre de obstáculos (clearway) no aeroporto? Deve ser menor que a metade do comprimento para decolagem disponível; Largura mínima de 150 m (75 m pelo menos para cada lado) da prolongação da pista; declividade ascendente inferior a 1,25%. 30) Quais são os mínimos meteorológicos necessários para pouso e decolagem de um vôo VFR? Teto igual ou inferior a 1500 ft e visibilidade no solo igual ou superior a 5000 m. 31) O controle de tráfego aéreo é de responsabilidade: a) Da Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC); b) Do ICAO (Organização da Aviação Civil Internacional); c) Da INFRAERO (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária); d) Do Exército Brasileiro; e) Do DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo). 32) Dada a pista. Preencher a tabela a seguir. RUNWAY TODA ASDA 09 2580 2300 27 2350 2350 33) O que é Homologação e Registro de Aeródromos É o ato administrativo que autoriza a abertura de aeródromo público ao tráfego e que autoriza a abertura de aeródromo privado ao tráfego, respectivamente. 34) Quais são as condições para a obtenção do comprimento básico? Ar parado, declividade nula, nível do mar, flaps na posição ótima, condições ISA (15ºC e 1013 mb) e peso máximo de decolagem. 35) Cite 5 fatores que influenciam a capacidade das pistas em aeroportos Configuração e uso das pistas Condições meteorológicas Características operacionais das aeronaves Comprimento do trecho comum de aproximação Separação entre as aeronaves na operação Relação entre pousos e decolagens Frota de aeronaves operantes (mix) Regras e procedimentos de tráfego aéreo Ocorrência de toque e arremetida Restrições da pista (obstáculos e horizonte) 36) Quais as premissas para a zona de parada (Stopway) no aeroporto? A largura deverá ser no mínimo igual a da pista de vôo Não é necessário aplicar 0,8 de declividade O pavimento deverá, em caso de decolagem, ser capaz de suportar a aeronaves, sem danificá-la 37) Definir cada um dos pesos a) Peso Operacional Vazio (POV) É o peso próprio da aeronave, com todos os itens e equipamentos necessários ao vôo, excluídos a carga paga e o combustível. Não é necessariamente constante, pois varia com a configuração de assentos e quantidade de tripulantes. b) Carga Paga Máxima Estrutural (CPM) É o máximo peso que a carga paga pode alcançar. Matematicamente é a diferença entre PZC e POV. Na prática, a CP máxima que se pode transportar é inferior a CPM devido as restrições de espaço no interior da aeronave. c) Peso Máximo Estrutural de Decolagem (PMED) É o peso máximo autorizado para decolagem por razões de integridade estrutural. É composto do POV mais CP mais peso do combustível para a etapa e reservas regulamentares. Dependendo da fonte é denominado como peso máximo para liberação dos freios. d) Peso Máximo Estrutural de Aterrissagem (PMEA) Peso Máximo Estrutural de Aterrissagem (PMEA) É o peso máximo autorizado de modo a garantir a integridade do conjunto dos trens de pouso. Normalmente aeronaves projetadas para longos percursos têm os trens de pouso projetados para PMEAs bem inferiores aos PMEDs. Já as aeronaves leves, destinados a curtos trechos de vôo, apresentam PMEAs próximos a PMEDs. e) Peso zero combustível É o peso da aeronave carregada sem o combustível. Matematicamente seria POV mais carga paga. É definido de forma a garantir a integridade estrutural da raiz das asas junto a fuselagem. 38) Explicar o que é voo por instrumento precisão. Apresenta curso e rampa de planeio. Ex.: ILS, PAR, MLS. 39) Quais fatores que Promovem o RTO? De maneira geral, uma decolagem abortada, pode ter sua origem basicamente em um dos fatores listados a seguir Perda repentina de potência do motor ou aviso de incêndio no motor ou na APU (Auxiliary Power Unit ou Unidade Auxiliar de Energia), danos severos; Mudança repentina na configuração da decolagem; Estouro de pneu ou perda de pressão no pneu durante a corrida; Falta de coordenação por parte da tripulação – Fator humano; Problema de controle direcional quando ocorre a transferência dos controles direcionais e o capitão fica com o controle das manetes de potência independentemente se o capitão é o piloto do voo ou não (no momento do RTO, se houver perda de motor, há um torque na aeronave); Vibração no trem de pouso dianteiro – shimmy; Ingestão de pássaros nas turbinas; Qualquer anomalia em que há dúvida de que o avião irá voar com segurança; Solicitação por parte do controle de Tráfego Aéreo; Outros. 40) Dada a pista, dar as distâncias declaradas. Resposta 41) Defina a estrutura do espaço aéreo: O espaço aéreo sob jurisdição do Brasil divide-se em: a) Espaço Aéreo Inferior – que tem como limite inferior o solo ou a água e limite superior o nível de vôo 245 inclusive (FL 245 – flight level – que corresponde a 24.500 pés, ou cerca de 7.500 m) e; b) Espaço Aéreo Superior – que tem como limite inferior o FL 245 (exclusive) e limite superior ilimitado. Os limites laterais dos mesmos estão especificados nas cartas de rota (ERC – Enroute Chart). DISTÂNCIAS DECLARADAS 42) Na figura do heliponto, informar o peso máximo em toneladas permitido, o tipo de heliponto e a orientação do norte magnético (assinalar o N na circunferência). https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcT- 4wN_qXw2ZCwM8BIk8KjKgeAcYkkRN4VqBgCygOe7PrHhQzTz Estudem também os exercícios que usam diagrama de Carga Paga x Alcance. Tipo de heliponto: Hospital – H (dentro de uma cruz) e Elevado Área de Toque Área de Pouso e Decolagem carga máxima (em toneladas) aque resiste= 4 t
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