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apostila introduÇÃo a seguranÇa no trabalho eng. de produÇÃo

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1
Saúde e Segurança no Trabalho
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
HISTÓRICO PROFISSIONAL
Professor: Elton Vieira Leite, Engenheiro de Produção-
UNIVERSO- RJ, Engº de Segurança do Trabalho – UFF-RJ,
Consultor em Engenharia de Segurança do Trabalho e Meio
Ambiente, Técnico de Segurança do Trabalho,Técnico de
Meio Ambiente, Pós-Graduando em Engenharia de Petróleo -
FUNCEFET, Atuou por dois anos como Coordenador e
Professor do Curso de Segurança do Trabalho na
Universidade Estácio de Sá.
HISTÓRICO PROFISSIONAL
É professor dos Cursos de Engenharia Civil, Engenharia
Ambiental, Gestão de Recursos Humanos, habilitado nas
disciplinas de Higiene Ocupacional, Administração de
Segurança, Gerência de Riscos, Avaliação de Riscos
Ambientais, Proteção Contra Incêndios e Explosões, Medidas
de Segurança no Trabalho, Saúde Operacional , dentre outras.
2
HISTÓRICO PROFISSIONAL
Atuou como Professor do Curso Técnico de Segurança do
Trabalho na FUNCEFET – Campos nas disciplinas de
Tecnologia e Prevenção de Desastres. Possui 18 anos de
experiência na área de segurança do trabalho em atividades On
Shore e Off Shore. Atualmente é Diretor Presidente da
Prudência Consultoria em Segurança do Trabalho e Meio
Ambiente Ltda.
MINISTÉRIO DO TRABALHO GABINETE DO MINISTRO
PORTARIA Nº 3.214, DE 08 DE JUNHO DE 1978
Aprova as Normas Regulamentadoras – NR – do Capítulo
V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas
à Segurança e Medicina do Trabalho.
SEGURANÇA DO TRABALHO.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
RESOLVE:
Artigo 1º Aprovar as Normas Regulamentadoras – NR –
do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do
Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho.
O MINISTRO DO ESTADO, no uso de suas atribuições
legais, considerando o disposto no artigo, 200 da
Consolidação das Leis do Trabalho, com redação dada
pela Lei nº 6.514, de 22 de Dezembro de 1977,
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
3
Capítulo V DA SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO.
NR-1- Disposições Gerais
NR-2- Inspeção Prévia
NR-3- Embargo ou Interdição
NR-4- Serviço Especializado em Segurança e Medicina do
Trabalho
NR-5- Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
NR-6- Equipamento de Proteção Individual – EPI
NR-7- Exames Médicos
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
NR-8- Edificações
NR-9- Riscos Ambientais
NR-10- Instalações Elétricas
NR-11- Transporte, Movimentação, Armazenamento e
Manuseio de Materiais
NR-12- Máquinas e Equipamentos
NR-13- Caldeiras, Fornos e Respiradores sob Pressão
NR-14- Fornos
NR-15- Atividades e Operações Insalubres
NR-16- Atividades e Operações Perigosas
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
NR-17- Ergonomia
NR-18- Obras de Construção, Demolição e Reparos
NR-19- Explosivos
NR-20- Combustíveis Líquidos Inflamáveis
NR-21- Trabalho a Céu Aberto
NR-22- Trabalhos Subterrâneos
NR-23- Proteção Contra Incêndio
NR-24- Condições Sanitárias dos Locais de Trabalho
NR-25- Resíduos Industriais
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
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NR-26- Sinalização de Segurança
NR-27- Registros de Profissionais
NR-28- Fiscalização e Penalidades
NR-29- Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
NR-30-Segurança e Saúde no trabalho Aquaviário
NR-32- Segurança e Saúde em estabelecimento de 
assistência a saúde.
NR-31- Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, 
Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e Aqüicultura.
NR-33- Segurança e Saúde no Trabalho em Espaço Confinado
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
JUSTIFICATIVA
Formar uma consciência preventiva de todos os
trabalhadores envolvidos no que diz respeito à
prevenção de acidentes e doenças do trabalho, em
virtude dos prejuízos que tais fatos indesejáveis vem
trazer ao trabalhador, a comunidade e principalmente a
empresa.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
OBJETIVO
Que ao final do curso os trabalhadores venham
adquirir, conhecimentos, habilidades e atitudes voltados
à prevenção de acidentes bem como doenças do
trabalho.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
5
INTRODUÇÃO À SEGURANÇA DO TRABALHO
Acidente do Trabalho.
Conceito Legal:
É todo aquele que se verifica pelo exercício do trabalho,
provocando lesão corporal, doença, direta ou indiretamente,
perturbação funcional ou doença que determine a morte.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
Conceito Segundo a visão Progressista da Segurança 
do Trabalho:
Conceito1
É todo aquele que se verifica pelo exercício do
trabalho, provocando a perda total ou parcial
permanente, ou temporária da capacidade para o
trabalho.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
Conceito 2
É a ocorrência imprevista, indesejável, instantânea ou
não, relacionada com o exercício do trabalho, que
provoca lesão pessoal ou de que decorre de risco
próximo ou remoto de lesão.
Parágrafo único: Equiparam-se ao acidente do trabalho
para os efeitos deste regulamento:
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
6
I - A doença profissional ou do trabalho, assim entendida
a inerente ou peculiar a determinado ramo de atividade,
e constante da relação que constitui o
Anexo I, do Decreto 79.037, de 24/12/76.
II - O acidente que, ligado ao trabalho, embora não
tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente
para a morte, ou a perda ou redução da capacidade para
o trabalho.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
III - O acidente sofrido no local e no horário do trabalho e 
em conseqüência de:
a) Ato de sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro.
b) Ofensa física intencional inclusive de terceiro.
c) Ato de Imprudência, negligência ou imperícia de
terceiro, inclusive companheiro de trabalho.
d) Ato de pessoa privada do uso da razão.
e) Desabamento, inundação ou incêndio.
f)Outros casos fortuitos ou decorrente de força maior.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
IV - A doença proveniente de contaminação acidental de
pessoal de área médica, no exercício de sua atividade.
V - O acidente sofrido pelo empregado, ainda que fora do
local e horário de trabalho:
a) Na execução de ordem ou na realização de serviço sob
a autoridade da Empresa.
b) Na prestação espontânea de qualquer serviço à
Empresa, para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
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c) Em viagem a serviço da Empresa, seja qual for o meio de
locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do
empregado.
d) No percurso da residência para o trabalho ou vice-versa
(chama-se de acidente de trajeto)
VI - Nos períodos destinados à refeição, descanso, ou
por ocasião de satisfação de outras necessidades
fisiológicas, no local de trabalho ou durante o horário do
mesmo, o empregado será considerado à serviço da
Empresa.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
Causas de Acidentes 
“ ATO INSEGURO OU CONDIÇÃO INSEGURA”
Existem várias maneiras de se analisarem e classificarem
as causas de acidentes do trabalho. A mais conhecida e
utilizada é aquela que se divide em duas classes: os
acidentes causados por atos inseguros e os acidentes
causados por condições inseguras.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
Os acidentes causados por atos inseguros ocorreriam
quando a causa do acidente estivesse relacionada com
uma falha humana. Seriam, por exemplo, aqueles em
que o trabalhador se acidentou por ter-se distraído ou
não dispor de treinamento ou orientação sobre os
riscos da tarefa que desempenhava.
Exemplo: 
deixar de tomar precauções;
limpar máquinas em movimento;
fumar em local proibido.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
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Já os acidentes por condições inseguras seriam
aqueles cujacausa é decorrente das condições de
trabalho.
�Exemplo:
a presença de óleo no chão causando uma queda;
a falta de proteção em uma máquina seriam condições
inseguras;
falta de limpeza no local de trabalho; armazenamento
descuidado.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
É muito importante ressaltar, que este tipo de análise das
causas de acidentes do trabalho está totalmente
superado do ponto de vista técnico. Como já foi visto,
um acidente pode ser determinado por vários fatores que
agem ao mesmo tempo, envolvendo tanto falhas nas
condições de trabalho como nas ações do trabalhador.
Desta maneira essa classificação das causas em atos e
condições inseguras é simplista e acaba bloqueando
uma investigação mais cuidadosa dos acidentes.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
2- INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
Conceito: É a vistoria no local de trabalho, abordando os
aspectos relativos à Segurança e Higiene do Trabalho;
Objetivo: Identificar os riscos existentes no ambiente de
trabalho, capazes de causar acidente bem como doenças
ocupacionais.
Levantamento das causas de acidentes: É o tempo
necessário para examinar com liberdade, tudo o que for
do interesse: ferramentas, máquinas, etc. colhendo
informações dos empregados e ouvindo mestres e
encarregados a respeito do trabalho de suas seções.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
9
Relatório de Inspeção: Deve ter boa apresentação,
ser objetivo e autêntico. São vários itens a serem
observados, exemplos: descrição do local de trabalho,
tipo de iluminação, ruídos, etc.
Definição de Responsabilidades: “ A Segurança é um
dever de todos e não depende somente do trabalhador,
mas também, do empregador, da CIPA e do País”.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
• pesquisar situação anterior ao acidente;
• usar o bom-senso, restringindo-se aos fatos;
• fazer recomendações, etc;
• identificar as causas que contribuíram para a
ocorrência do acidente.
3- INVESTIGAÇÃO DOS ACIDENTES
A procura das causas dos acidentes: Alguns princípios
devem ser observados:
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
Fonte da lesão: É o meio físico que se deu origem à
lesão.
Natureza da lesão: É a alteração de um órgão ou função
de um indivíduo.
Ex: queimadura
Sede da lesão: É a parte do corpo afetada pelo acidente.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
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4- ANÁLISE DE ACIDENTES
Comunicação do acidente: É uma providência tomada
imediatamente após o acidente, pelo chefe imediato do
acidentado com informações claras e objetivas
encaminhadas à CIPA ou ao SESMT se houver.
Cadastro de acidentados: É o conjunto de informações
e de dados sobre a ocorrência de acidentes em uma
unidade industrial.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
Dias perdidos (DP): É o total de dias que o acidentado
fica incapacitado para o trabalho, sendo contados a
partir do dia imediato ao do acidente até o dia da alta
médica inclusive.
Dias debitados (DD): É o número de dias que
convencionalmente se atribui aos acidentes que
representam a redução funcional ou a perda total
da capacidade do indivíduo para o trabalho,
conforme tabela do Mtb.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
Estatísticas de acidentes
Coeficiente de freqüência:
CF. = nº de acidentes x 1.000.000
HHT
Coeficiente de gravidade:
CG. = (DP + DD) x 1.000.000
HHT
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
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5- EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Conceito de EPI
Equipamentos de proteção individual, daqui para frente
denominado simplesmente EPI, é um equipamento de
uso pessoal cuja finalidade é a de neutralizar ou, na
pior das hipóteses, atenuar a ação do agente agressivo
contra o corpo do usuário. Portanto os equipamentos
de Proteção Individual, identificados pela sigla “EPI”,
formam em conjunto, um recurso amplamente
empregado para a segurança do Trabalhador no
exercícios de suas funções.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
1º- Quando o trabalhador se expõe diretamente a riscos
não controláveis por outros meios técnicos de
segurança. Exemplos uso de óculos protetores,
máscaras e outros “EPI”, em operações com aparelhos
de solda ; uso dos devidos “EPI” para manipulações de
produtos químicos.
Os “EPI” são empregados, rotineira ou
excepcionalmente, em quatro principais circunstâncias, a
saber:
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
2º - Quando o trabalhador se expõe a riscos apenas
parcialmente controlados por outros recursos técnicos.
Exemplo: uso de óculos adequados em operações de
esmerilhamento, mesmo que a máquina possua
medidas de proteção coletiva; uso de máscara
respiratória apropriada em cabina de pintura, mesmo
que provida de ventilação.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
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3º - Em casos de emergência; ou seja, quando a rotina
do trabalho é quebrada por qualquer anormalidade,
exigindo o uso de proteção complementar e temporária
pelos trabalhadores envolvidos. Exemplos: uso de
máscaras respiratórias apropriadas para entrada em
compartimentos com dispersão de contaminantes no ar,
ou para reparos de vazamentos de contaminantes; uso
de luvas adequadas para manuseio de peças agressivas
durante a interrupção do transporte mecânico;etc..
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
Em suma, os “EPI” são empregados, na maioria dos casos,
quando recursos de ordem geral não são aplicáveis ou não
se encontram disponíveis para a neutralização dos riscos
que comprometam a segurança e a saúde do trabalhador.
De um modo geral o EPI deve ser considerado:
a) como medida complementar a uma medida de proteção
coletiva;
b) como medida de proteção, quando outros meios de
ordem geral não forem aplicáveis;
c)como medida de proteção, para trabalho em condições
eventuais, em que o tempo de exposição é geralmente
curto.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
Seleção e Indicação do EPI
Para que o usuário acredite e possa confiar no EPI, os
itens abaixo devem ser cumpridos à risca
- a seleção do EPI deve ser feita por pessoal competente,
conhecedor não só do equipamento como também das
condições em que o trabalho for executado;
- conhecer as características , qualidade técnicas e,
principalmente grande proteção em que o equipamento
deverá satisfazer;
- verificar a sua funcionabilidade;
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
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- pegar, periodicamente uma amostra para o devido teste.
Características e Classificação dos “EPI”
Podemos classificar os EPI agrupando-os segundo a
parte do corpo a que se destina proteger.
5.1- PROTEÇÃO PARA À CABEÇA
5.1.1 - Protetores da cabeça propriamente ditos, onde
predominam os protetores para o crânio e para o rosto.
5.1.2 - Protetores para órgãos nela localizados, onde
predominam os protetores para os órgãos da visão e
audição.
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AMBIENTE E SAÚDE.
5.2 - PROTETORES PARA O CRÂNIO
Para proteger o crânio usamos capacete cuja finalidade é
protegê-lo principalmente, contra quedas de objetos
provenientes de níveis elevados.
Capacete Industrial
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
Mas a verdadeira função é neutralizar a ação agressiva de
três tipos de acidentes “batida contra”, “batidas por” e
“quedas de objetos”.
Podem ser de:
• alumínio
• resinas fenólicas (celeron)
• fibra de vidro (fiberglass)
• diversas qualidades de plásticos (polietileno), etc..
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
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Os de alumínio têm caído em desuso, principalmente, por
corresponderem como os outros, no aspecto de
segurança porque são condutores de eletricidade, o que
os contra indica para eletricidade.
Os capacetes são encontrados em aba frontal ou inteiriça:
esses últimos proporcionammaior área de proteção nos
caos de quedas de objetos de contatos elétrico.
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5.3 - PROTETORES PARA O ROSTO
São conhecidos pelo nome genérico de “protetor facial”.
Sua finalidade é proteger o rosto contra impacto de
partículas, respingos de produtos químicos e ação de
radiação; calorífica e luminosa.
De certa forma, protegem também os olhos, mas esses
órgãos requerem proteção mais efetiva, através de óculos
de segurança.
Existem diversos tipos de protetores como por exemplo:
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
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5.3.1 - PROTETOR COM VISOR PLÁSTICO
Possui visor de acetato de celulose ou acrílico; deve ser
perfeitamente transparente e sem ondulações.
Quando a finalidade é proteger também contra radiações
luminosas o visor deve ter tonalidade adequada: cor verde
(ray-ban).
5.3.2 - PROTETOR COM VISOR DE TELA
O visor é feito de tela de malha pequena, o que o torna
também transparente.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
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Protege o usuário contra os riscos de impacto por
estilhaços e diminui os efeitos do calor radiante,
proporcionando, em muitos casos excelentes resultados.
Quando há necessidade também de proteger os olhos
contra pequenas partículas ou luminosidade excessiva,
deve-se usar, sob o visor, óculos de segurança
adequados.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
5.3.3 MÁSCARA PARA SOLDADOR - SOLDA ELÉTRICA
É de uso específico dos soldadores de solda elétrica.
Além de proteger o rosto contra a radiação calorífica e de
luminosado arco voltaico produzido pela soldagem, protege
também contra os respingos do metal fundente e as próprias
fagulhas da solda. Geralmente é feito de fibra ou resina
escura que veda a passagem de luz, através do visor
retangular de lentes filtrantes de luminosidade de vidro
incolor. As tonalidades destas lentes variam de acordo com
a amperagem utilizada por ocasião da operação de solda.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
5.3.4 - PROTETORES PARA OS OLHOS
A proteção dos olhos é um dos pontos mais importantes da
prevenção de acidentes; eles devem ser protegidos contra
impactos de estilhaços, partículas voltantes, fagulhas,
respingos de produtos químicos e metais fundentes, assim
como contra radiações luminosas e caloríficas. Todos os
óculos de segurança devem passar por dois testes: ótico e
mecânico.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
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5.3.5 - ÓCULOS PARA SOLDADOR - SOLDA A GÁS
A finalidade é proteger o usuário contra as radiações
luminosas e contra os respingos e fagulhas de solda. As
lentes são removíveis, possibilitando o uso da tonalidade
adequada , de acordo com as necessidades do serviço.
5.3.6 - ÓCULOS CONTRA IMPACTO
Existem nos mais variados tipos e qualidade. A principal
característica desses óculos está nas lentes, que podem ser
de resina sintética ou de cristal ótico endurecido por
tratamento térmico.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
• Lente de Resina - Quando de boa qualidade são fiéis como
as de cristal ótico endurecido e resistem a impactos mais
violentos. Porém são mais próprias para proteção contra
faíscas e fagulhas, pois a sua superfície é facilmente riscável
por partículas sólidas.
• Lente de cristal Ótico Endurecido - Devem
necessariamente ser lentes de segurança, isto é, com
qualidades e resistência suficientes, segundo normas
técnicas oficiais americanas, aprovadas no Brasil, como por
exemplo a GGG-S-620a da Federal Specification e a Z-87-
1/68 da USA STANDARD.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
ALGUNS TIPOS DE ÓCULOS DE SEGURANÇA
Óculos ampla visão 
lente cilíndrica.
Óculos modelo lexa, 
lente incolor.Óculos ampla visão.
Óculos modelo 
aerosite.
Óculos modelo lexa,
lente cinza.
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AMBIENTE E SAÚDE.
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Óculos modelo seepro, 
lente amarela
Óculos modelo seepro, 
lente cinza
Óculos modelo seepro, 
lente incolor
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
5.4 - PROTEÇÃO AURICULAR
Nos casos em que o nível de ruído na área de trabalho
ultrapasse os limites de tolerância estabelecidos, devemos
proteger o pessoal exposto ao risco, com protetores anti-
ruídos, cujas características e formato variam segundo a
intensidade do ruído a suportar.
Assim podemos utilizar desde os auriculares altamente
aperfeiçoados, do tipo empregado em aeroportos, setores
industriais onde o ruído é intenso. Usa-se também como
protetor auricular, conchas, tampões de material sintético e os
algodões especiais muito práticos, quando o ruído é menos
intenso.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
AUGUNS MODELOS DE PROTETORES AURICULARES
Protetor Auditivo 
tipo abafador
Protetor Auditivo 
tipo haste
Protetor 
Auditivo sem 
manutenção
Prot. Auditivo 
reutilizável c/
cordão 
Protetor 
Auditivo 
reutilizável 
sem cordão
Protetor Auditivo 
tipo abafador 
acoplado ao 
capacete 20-QUD
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
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5.5 -PROTEÇÃO PARA OS MEMBROS SUPERIORES
Nos membros superiores situam as partes do corpo onde
com maior freqüência ocorrem lesões: as mãos. Grande
parte dessas lesões são previníveis através do uso de
luvas. As luvas evitam, portanto um contato direto com
materiais cortantes abrasivos, quentes e corrosivos.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
O soldador deverá proteger-se com luvas e mangas contra
a agressividade do calor, de respingos incandescentes. São
usadas geralmente luvas com raspas de couro, mas
também podem ser de outro material, desde que
incombustível e com bom efeito de isolação térmica.
5.5.1 - PARA TRABALHOS DE SOLDA
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
5.5.2 - PARA TRABALHOS PESADOS E SECOS
Devemos utilizar luvas de couro, muito resistentes ao atrito.
Vaqueta ou vaqueta bufalada são usados para confecção
dessas luvas, normalmente com esforço e palma dupla.
Adotam-se luvas impermeáveis de plástico ou borracha.
Para manuseio de produtos derivados de petróleo
devemos usar luvas de borracha sintética ou de PVC.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
19
5.5.4 - PARA TRABALHOS QUENTES 
Recomendam-se luvas de amianto (asbesto) ou de fibra
de vidro por ser material incombustível. Quando as mãos
são expostas a fortes radiações caloríficas, as luvas de
amianto e de fibra de vidro são mais eficientes se o dorso
for aluminizado.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
5.5.5 - PARA TRABALHOS DE ALTA TENSÃO
Devem ser utilizadas luvas de borracha especial, são as
que tem maior responsabilidade na proteção do
trabalhador, pois o protege contra eletrocussão. As luvas
não devem ter quaisquer defeitos, arranhaduras,
perfurações ou desgastes; para evitar tudo isso elas
devem ser usadas obrigatoriamente com luvas de pelica
ou outro couro macio, sobrepostas, e examinadas toda
vez que forem utilizadas (teste do sopro).
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
Luva de 
Spectra Anti 
corte para 
aplicação 
cirurgica
Luva de spectra 
anti-corte
Luva em 
borracha látex, 
para uso 
domestico
Luva de 
Látex 
com 
banho de 
neoprene 
parcial
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
20
Luva de PVC 
hexanol, com 
forro em malha 
de algodão, 
com palma 
áspera
Luva de neoprene 
na cor preta
Luva cobertura 
para alta tensão
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
Luva de PVC 
hexanol c/
forro em malha 
de algodão, 
com palma 
granulada
Luva nitrílica 
flocada
Luva de lona 
com banho 
nitrilico 2
Luva de 
vaqueta 
petroleira
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
Luva de PVC hexanol, 
com forro em malha de 
algodão, com palma lisaLuva de lona com 
banho nitrílico
Luva de tecido de 
algodão tipo petro-nitro
Luva de tecido de 
algodão com banho 
nitrílico
5.6 - PROTEÇÃO PARA OS MEMBROS INFERIORES
Devemos proteger os pés e pernas usando sapatos de
segurança, botas e perneiras, quando o trabalho assim exigir.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
21
5.6.1 - SAPATO DE SEGURANÇA
Protege os pés contra impacto, principalmente contra
quedas de objetos pesados. O tipo de calçado recomendado
é o que possui biqueira de aço capaz de resistir a fortes
impactos, isentando os dedos de ferimentos. Aplicada uma
pressão estática de 1.200 quilos sobre a biqueira, ela deve
ceder ao máximo até deixar uma folga de 13 mm, entre a
palmilha do sapato e a borda da biqueira. O calçado de
segurança deve possuir solado anti-derrapante.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
Bota modelo 
trator cano curto
Bota modelo 
capataz, cano curto
5.6.2 - BOTAS DE BORRACHA OU PVC
Para trabalhos em locais úmidos ou quando em contato com
produtos químicos, com canos de comprimento variáveis. Os
fabricantes devem ser consultados quando se tratar de
solventes, ácidos ou cáusticos, pois para cada tipo de
produto, existe um tipo mais adequado.
ALGUNS MODELOS DE CALÇADOS DE SEGURANÇA
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
Bota modelo 
sl pro, cano 
longo
Bota modelo 
trator, cano 
longo
Bota modelo 
capataz, cano 
curto, em pvc, 
com forro
Bota modelo 
sl flex, cano 
105mm, em 
pvc , com 
forro, na cor 
branca
Bota modelo sl 
pro, cano curto, 
em pvc com 
forro
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
22
Bota modelo sl pro, 
cano longo, em pvc 
com forro 1
Bota modelo sl flex, cano 
105mm, em pvc com forro
Botina em couro, com 
extremidades acolchoadas
Botina em 
couro, não
acolchoadas
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AMBIENTE E SAÚDE.
5.6.3 - PERNEIRAS 
Usadas para proteção das pernas.
De acordo com o risco, as perneiras de raspa de couro são
usadas para soldadores e fundidores. As perneiras longas
são mais empregadas em trabalhos com produtos
químicos, líquidos, corrosivos e para trabalho em lavoura,
protegendo o trabalhador de corte de cana de açúcar,
principalmente, da foice e facão que no momento do corte
muitas vezes atinge a sua perna; e da picada de animais
peçonhentos (cobras).
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AMBIENTE E SAÚDE.
5.7 - PROTEÇÃO DO TRONCO
Aventais e vestimentas especiais são empregados contra
os mais variados agentes agressivos.
5.7.1 - AVENTAL DE RASPA DE COURO
Normalmente usado por soldadores. É usado também contra
riscos de cortes e atritos, tais como no manuseio de chapas
grandes com arestas cortantes.
5.7.2 - AVENTAL DE LONA
Usado para trabalhos secos que não haja risco de
imflamabilidade e contra riscos de cortes e atritos.
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AMBIENTE E SAÚDE.
23
5.7.3 - AVENTAL DE ASBESTO (AMIANTO)
Usado para trabalhos quentes. Não é inflamável; oferece
poucas vantagens porque não resiste ao atrito e é muito
pesado. Este tecido incombustível, mas não se aquece
bastante quando exposto ao calor, passando daí em diante a
ser desconfortável para o trabalhador. Quando o asbesto é
aluminizado, os resultados são melhores, pois grande parte
do calor é refletido diminuindo o aquecimento do usuário.
5.7.4 - AVENTAL DE PLÁSTICO 
Usado para manuseio de ácidos ou outros produtos químicos,
serve para evitar a aumectação da roupa.
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AMBIENTE E SAÚDE.
ALGUNS TIPOS DE VESTIMENTOS
Avental de PVC 
trevira, soldado.
Avental de PVC 
forrado, com 
ilhós e cadarço.
Macacão de 
trevira, 
antiácido 
especial.
Macacão de 
trevira, 
saneamento
.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
Jardineira 
com bota 
de PVC 
soldada 
eletronica
mente
Conjunto 
Anti Ácido 
especial, 
face dupla
Capa de 
trevira 
face dupla 
com 
manga
Capa de 
trevira -
tipo 
morcego,
Conjunto 
em PVC 
laminado 
sem forro
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AMBIENTE E SAÚDE.
24
Roupas de 
proteção níveis 
b e c tipos 2 e 3
Roupas de 
proteção 
nível A tipo 1
Roupas de 
proteção 
nível D tipos 
4,5 e 6
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AMBIENTE E SAÚDE.
5.8 - PROTEÇÃO DAS VIAS RESPIRATÓRIAS 
FINALIDADE
Impedir que as vias respiratórias sejam veículos de gases
ou outras substâncias nocivas ao organismo. Esses “EPI”
são os que assumem maior responsabilidade na
preservação da integridade física dos trabalhadores.
A máscara é a peça básica do protetor respiratório.
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AMBIENTE E SAÚDE.
É a chamada semi-facial, quando cobre parcialmente o
rosto mais precisamente boca e nariz. É chamada facial,
quando cobre todo o rosto havendo nesse caso um visor
panorâmico.
A máscara semi-facial ou facial, deve permitir vedação
perfeita nas áreas de contato com o rosto.
5.8.1 - MÁSCARAS DE FILTRO
Esses filtros podem ser de:
a) Material Fibroso - que retém partículas de poeira, fumos,
névoas, etc.
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AMBIENTE E SAÚDE.
25
b) Compostos de um receptáculo cheio de carvão ativo
absorvente de determinados vapores, tais como os
derivados de petróleo, de álcool, etc.
5.8.2 - MÁSCARAS COM SUPRIMENTO DE AR
Em altas concentrações de contaminantes ou onde o
oxigênio esteja abaixo de 16%, não se usam máscaras com
filtros, mas sim, máscaras com suprimento de ar puro,
autônomas.
O ar poderá ser fornecido por cilindros (de ar comprimido) ou
por ventoinhas acionadas a distância, sendo o ar levado
através de mangueira.
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AMBIENTE E SAÚDE.
5.8.3 - MÁSCARAS CONTRA GÁS (COM CANISTREL)
São dispositivos de proteção que purificam o ar, fazendo-o
passar através de uma caixa com substâncias químicas que
absorvem os contaminantes ou reagem com eles.
É necessário ter sempre em mente que as máscaras deste
tipo não proporcionam proteção contra a deficiência de
oxigênio e não podem ser usadas com segurança, nas
atmosferas que contenham menos de 16% do oxigênio.
Existem canistréis específicos para diversos gases.Os
canistréis devem ser substituídos quando violados ou quando
se notar a presença no ar de vapores orgânicos, gases
ácidos, gases sulfídricos ou amoníaco.
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AMBIENTE E SAÚDE.
Não deve nunca ser indicado um equipamento de proteção
respiratória, sem antes haver sido feito, por um técnico
habilitado, o reconhecimento e a avaliação dos agentes
tóxicos a que irá expor o indivíduo. A inobservância desses
princípios pode por em perigo a saúde ou mesmo a vida do
trabalhador.
5.8.3 - CANISTRÉIS IDENTIFICADOS POR COR DE
ACORDO COM O TIPO DE EXPOSIÇÃO
1 - Preto - Vapores Orgânicos
2 - Branco - Gases Ácidos
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
26
3 - Amarelo - Vapores Orgânicos e gases Ácidos
4 - Verde - Amoníaco
5 - Marrom - Vapores Orgânicos, gases ácidos e amônia.
6 - Vermelho - Universal. Todos os gases industriais
(incluindo o monóxido de carbono, fumaças e fumos).
7 - Branco com listras verdes - Vapores de ácido cianídrico.
9 - Azul - Monóxido de carbono.
8 - Branco com listras amarelas - Cloro.
Referência USA Standart K - 13,1 Safety Code for the
Indentification of Gás - Mask Canister.
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AMBIENTE E SAÚDE.
ALGUNS TIPOS DE PROTETORES RESPIRATÓRIOS
Respirador 8212 
Classe PFF2
Respirador Peça 
Facial Inteira, 
grande, Silicone
Respirador Meia 
Peça Facial
Respirador 
Peça Semi 
Facial -
Médio
Respirador 
Peça Semi 
Facial 
Pequeno
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AMBIENTE E SAÚDE.
Respirador Peça Semi 
Facial – Médio respirador 
válvulado para poeiras e 
névoas tóxicas
Respiradorclasse 
PFF1 valvulado para 
poeiras e névoas 
tóxicas
Respirador classe PFF1 para 
poeiras e névoas e gás
Respirador Peça 
Semi Facial, 
Pequeno, 
Borracha
Respirador 
sem 
Manutenção 
2
Sistema 
W3265 
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AMBIENTE E SAÚDE.
27
5.9 - CINTOS DE SEGURANÇA
Destina-se a equilibrar e proteger o trabalhador contra
quedas de altura.
5.9.1 - CINTO COM TRAVESSÃO
É um cinto largo e reforçado, de couro ou de lona, com uma
ou duas fivelas, conforme o tipo. O travessão é preso por
dois anéis colocados de maneira que fiquem um de cada
lado do corpo do usuário.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
O travessão consiste em uma tira de couro reforçada,
geralmente dupla regulável por meio de fivela, que a
pessoa após ter o cinto apertado na cintura, passa por
trás ou por cima do ponto onde ficará apoiado, para
equilibrar-se ou para apoiar o corpo e trabalhar mais a
vontade.
5.9.2 - CINTO COM CORDA
Este tipo de cinto possui suspensórios e, em alguns
casos até tiras de assento como os cintos de Pára-
quedista
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
Na parte traseira do suspensório existe uma argola, na qual é
fixada a corda. A corda, naturalmente, deve ser de boa
qualidade e suficientemente resistente. A finalidade desse
tipo de cinto é oposta à apresentado no item anterior.
Enquanto naquele o usuário apoia-se para não
desequilibrar-se e cair, este serve para parar a queda, caso
isto ocorra.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
28
A corda deve ser bem amarrada em ponto firme e mais
elevado com o lance da corda mais curto possível, de modo
a reduzir o impacto na corda como no corpo do indivíduo,
em caso de queda. Deve-se prender a corda nas costas e
nunca na frente, pois em caso de queda, a pessoa poderá
ter a espinha dobrada para trás, com possibilidade de sérios
problemas.
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AMBIENTE E SAÚDE.
ALGUNS TIPOS DE CINTOS DE SEGURANÇA
Cinturão de segurança 
tipo Cadeirinha 
Cinturão de 
segurança pára-
quedista modelo 
alpinista 3
Cinturão de 
segurança modelo 
pára-quedista tipo 
alpinista
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AMBIENTE E SAÚDE.
Cinturão de 
segurança tipo 
pára-quedista 
alpinista giratório 
180º 
Cinturão de 
segurança pára-
quedista modelo 
alpinista 2
ALGUNS TIPOS DE CINTOS DE SEGURANÇA
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
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AMBIENTE E SAÚDE.
6 - POMADAS PROTETORAS
As pomadas de proteção devem ser usadas:
• Quando os “EPI” em demasiado incômodo; 
• Onde se requerer destreza manual e seria impossível
usar luvas;
• Onde o uso de proteção pode ocasionar um risco
próximo de máquinas em movimento;
Os sistemas de usar uma pomada protetora incorpora
uma série de lavagens de mãos nos períodos de
descanso para tomar café ou almoçar e quando termina a
jornada de trabalho.
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AMBIENTE E SAÚDE.
TABELA DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS, NATUREZA E PADRONIZAÇÃO DAS CORES CORRESPONDENTES.
GRUPO 1:
VERDE
RISCO FÍSICO
GRUPO 2:
VERMELHO
RISCO QUÍMICO
GRUPO 3:
MARROM
RISCO BIOLÓGICO
GRUPO 4:
AMARELO
RISCO ERGONÔMICO
GRUPO 5:
AZUL
RISCO DE ACIDENTES
Ruído Poeiras Vírus Esforço físico 
intenso
Arranjo físico 
inadequado
Vibrações Fumos Bactérias Levantamento e 
transporte manual de 
peso
Máquinas e 
equipamentos sem 
proteção
Radiações 
ionizantes
Névoas Protozoários Exigência de 
postura 
inadequada
Ferramentas 
inadequadas ou 
defeituosas
Radiações não 
ionizantes
Neblinas Fungos Controle rígido 
de 
Produtividade
Projeção de 
partículas, batida 
contra.
Frio névoas, vapores, 
ácidos
Parasitas Trabalho em turno e 
noturno
Eletricidade
Calor Vapores Bacilos Jornadas de 
Trabalho
prolongadas
Probabilidade de 
incêndio ou explosão
Pressões anormais Substâncias, 
compostos e produtos 
Químicos em geral
Monotonia e 
repetitividade
Animais 
peçonhentos
Umidade Outras situações
causadoras de 
stress físico e/ou 
psíquico
Outras situações de 
risco que poderão 
contribuir para a 
ocorrência de acidentes
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
1° GRUPO: RISCOS FÍSICOS CONSEQÜÊNCIAS
RUÍDO cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição,
aumento da pressão arterial, problemas do aparelho
digestivo, taquicardia, perigo de infarto, surdez ocupacional e
impotência sexual.
VIBRAÇÕES cansaço, irritação, dores nos membros, dores na coluna,
doença do movimento, artrite, problemas digestivos, lesões
ósseas, lesões nos tecidos moles, lesões circulatórias, etc.
CALOR taquicardia, aumento da pulsação, cansaço, irritação,
intermação, prostração térmica, choque térmico, fadiga
térmica, perturbações das funções digestivas, hipertensão,
etc.
RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES queimaduras, lesões nos olhos, na pele e outros órgãos
RADIAÇÕES IONIZANTES alterações celulares, câncer, fadiga, problemas visuais,
acidente do trabalho
ILUMINAÇÃO DEFICIENTE fadiga, problemas visuais, acidentes do trabalho
UMIDADE doenças do aparelho respiratório, quedas, doenças da pele,
doenças circulatórias
RISCOS AMBIENTAIS
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QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
2° GRUPO: RISCOS QUÍMICOS CONSEQÜÊNCIAS
POEIRAS MINERAIS
Ex.: Sílica, asbesto, carvão mineral
Silicose (quartzo), asbestose (amianto), pneumoconiose dos mineiros
de carvão (mineral)
POEIRAS VEGETAIS
Ex.: algodão, bagaço da cana-de-açúcar
Bissinose (algodão), bagaçose (cana-de-açúcar), etc.
POEIRAS ALCALINAS
Ex.: calcário
Doença pulmonar obstrutiva crônica, enfizema pulmonar
POEIRAS INCÔMODAS (Podem interagir com outros agentes nocivos presentes no ambiente
de trabalho, potencializando sua nocividade)
FUMOS METÄLICOS Doença pulmonar obstrutiva crônica, febre de fumos metálicos,
intoxicação específica de acordo com o metal
NÉVOAS, GASES E VAPORES Irritantes: irritação das vias superiores. EX.: ácido clorídrico, ácido
sulfúrico, amônia, soda cáustica, cloro, etc. Asfixiantes: dor de
cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma, morte. EX.:
hidrogênio, nitrogênio, hélio, metano, acetileno, dióxido de carbono,
monóxido de carbono, etc. Anestésicos: (a maioria dos solventes
orgânicos) Ação depressiva sobre o sistema nervoso, danos aos
diversos órgãos, ao sistema formador do sangue (benzeno), etc. EX.:
butano, propano, aldeídos, cetonas, cloreto de carbono, tricloroetileno,
percloroetileno, benzeno, tolueno, xileno, álcoois, etc.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
3° GRUPO: RISCOS BIOLÓGICOS CONSEQÜÊNCIAS
VÍRUS
EX: HEPATITE, DENGUE
Febre, Calafrio, dor no corpo, pode ser uma
virose (gripe) ou pode ser uma virose que mata.
BACTÉRIAS Infecções bacteriana, Pneumonia.
FUNGOS Bronquite, Alergias, Infecções da Pele.
PARASITAS Diarréia, Vômitos, Desidratação.
BACILOS Tuberculose (Bacilo de Coke), Hanseníase (a
Lepra).
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
4° GRUPO: RISCOS ERGONÔMICOS CONSEQÜÊNCIAS
TRABALHO FÍSICO PESADO, POSTURAS
INCORRETAS E POSIÇÕES INCÔMODAS.
Cansaço, dores musculares, fraquezas,
doenças tais como: hipertensão arterial,
diabetes, úlcera, doenças nervosas; além
de alterações do sono, acidentes,
problemas de coluna, etc.
RITMOS EXCESSIVOS, MONOTONIA,
TRABALHO DE TURNO, JORNADA
PROLONGADA, CONFLITOS, ANSIEDADE,
RESPONSABILIDADE.
Cansaço, dores musculares, fraqueza,
alterações do sono e da libido, e da vida
social com reflexos na saúde e no
comportamento, hipertensão arterial,
taquicardia, cardiopatia (angina, infarto),
diabetes, asma, doenças nervosas,
doenças do aparelho digestivo (gastrite,
úlcera, etc.), tensão, ansiedade, medo.
Comportamentos estereotipados.31
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
5° GRUPO: RISCOS MECÂNICOS CONSEQÜÊNCIAS
ARRANJO FÍSICO DEFICIENTE acidente, desgaste físico excessivo
MÁQUINAS SEM PROTEÇÃO acidentes graves
LIGAÇÕES ELÉTRICAS DEFICIENTES curto-circuito, choque elétrico, incêndio,
queimaduras, acidentes fatais
MATÉRIA-PRIMA SEM ESPECIFICAÇÃO acidentes, doenças profissionais, queda da
qualidade de produção
FERRAMENTAS DEFEITUOSAS OU
INADEQUADAS
acidentes, principalmente com repercussão
nos membros superiores
EPI INADEQUADO acidentes, doenças profissionais
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
A Ciência do Fogo
1. INTRODUÇÃO
O fogo tem sua origem histórica sob o domínio do
homem a milhares de anos provavelmente descobertos
seu “domínio” pelos “Homens das Cavernas” (Homo
Erectus), tinha funções iniciais de aquecer, cozinhar e
afastar animais durante a noite, quando dormiam.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
Com a evolução do ser humano o fogo passou a fazer
parte de várias tarefas e processos técnicos, tendo um
lugar insubstituível na dinâmica de vida do homem
moderno.
Durante toda a evolução humana surgiam novas
descobertas e domínios sobre outras fontes de energia,
como a elétrica, química, nuclear, etc., que também se
transformam em energia térmica, seja por processo
desejado ou indesejado, liberando, calor que poderá dar
possibilidade ao surgimento do fogo.
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QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
Este fogo fora de controle, indesejado e destruidor que
chamamos de incêndio, queremos ou não “rodeia” todos
os ambientes que o homem ocupa, seja o local de
trabalho, de lazer ou mesmo nossa casa, daí a
importância de sabermos como nos prevenir e combater
esse inimigo.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
Diferença de fogo e incêndio
FOGO
Desejado 
Sempre sob controle
Utilizado
INCÊNDIO 
Indesejado
Começa fora de controle 
Destruidor
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
2. TRIÂNGULO DO FOGO
O triângulo do Fogo é uma didática, criada para melhor
ilustrar a reação química do fogo, onde cada ponta do
triângulo representa um elemento participante desta reação.
Para que exista fogo 3 elementos são necessários:
• Combustível
• Oxigênio
• Calor (temperatura de Ignição)
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QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
Triângulo do fogo
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
Triângulo do Fogo
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
3.2 Abafamento
Processo de extinção de incêndio que consiste na
redução ou retirada do oxigênio.
Triângulo do Fogo
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QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
3.3 Resfriamento
processo de extinção de incêndio que consiste na
retirada parcial do calor (diminuição da temperatura).
Triângulo do Fogo
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
3.4 – Extinção Química
Processo de extinção de incêndio que consiste na
quebra da reação em cadeia no fenômeno da
combustão. Este Processo pode ser verificado num
estudo mais avançado.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
7 - PRINCÍPIOS BÁSICOS DE PREVENÇÃO CONTRA 
INCÊNDIO
O fogo é uma oxidação rápida com produção de luz e
calor que surgem em conseqüência da reunião do
oxigênio + calor + combustível, em proporções
definidas.
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QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
• Incêndio Classe “B” - Ocorre em todo combustível
líquido, que queima na forma gasosa. Ex: gasolina,
álcool, querosene, etc.
7.1 CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS
• Incêndio Classe “A” - Ocorre em todo combustível
sólido, que deixa cinzas (matéria orgânica). Ex: papel,
madeira, tecido, etc.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
• Incêndio Classe “D” - Ocorre em metais pirofóricos,
metais que na própria queima produzem oxigênio.
Ex: magnésio, alumínio, etc.
• Incêndio Classe “C” - Ocorre em sistemas elétricos
energizados ou seja, ligados a uma fonte geradora de
energia.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
• Classe “B” - agente extintor = pó químico seco e 
espuma
• Classe “C” - agente extintor = pó químico seco e gás 
carbônico.
• Classe “D” - agente extintor = agente extintor pó seco
7.2 - AGENTES EXTINTORES
• Classe “A” - agente extintor = água 
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QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
Procedimentos:
• Ao descobrir um fogo de incêndio; devemos dar o
alarme, iniciar o combate às chamas, e solicitar o
comparecimento do Corpo de Bombeiros.
• Para abandonar um prédio em chamas devemos
molhar as roupas, colocar um lenço molhado no nariz,
e descer as escadas. Rastejar sempre que tiver que
atravessar compartimentos esfumaçados, mantendo
controle emocional para evitar o pânico, que
certamente prejudicará as operações de salvamento,
provocando um maior número de vítimas do que o
próprio incêndio.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
7.3 - OPERAÇÕES DE EXTINTORES
7.3.1 - EXTINTORES CARREGADOS COM ÁGUA
1.1.-Aparelhos do tipo água-gás com dispositivo para 
descarga controlada.
1º Levar o extintor ao local do fogo.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
2º Colocar-se a uma distância segura, 
3º Retirar o pino de segurança.
4º Empunhar a mangueira. 
5º Atacar o fogo dirigindo o jato para a base do fogo.
Controlar a descarga dos jatos.
37
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
1.2.- Aparelhos do tipo água-gás sem dispositivo de
descarga controlada.
1º Levar o extintor ao local do fogo. 
2º Colocar-se a uma distância segura.
3º Retirar o pino de segurança.
4º Acionar o mecanismo de perfuração.
5º Atacar o fogo dirigindo o jato para a base do fogo.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
1.3 Aparelhos do tipo água-gás com cilindro externo.
1º Levar o extintor ao local do fogo.
2º Colocar-se a uma distância segura
3º Abrir a válvula do cilindro de gás.
4º Empunhar a mangueira com o esguicho.
5º Atacar o fogo dirigindo o jato para a base do fogo.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
1.4 - Aparelhos do tipo água-pressão.
1º Levar o extintor ao local do fogo.
2º Colocar-se a uma distância segura.
3º Empunhar a mangueira.
4º Atacar o fogo dirigindo o jato para a base do fogo.
38
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
7.3.2 - EXTINTORES CARREGADOS COM DIÓXIDO DE
CARBONO
1º Levar o extintor ao local do fogo.
2º Retirar o pino de segurança.
3º Retirar o difusor.
4 º Atacar o fogo, dirigindo o jato para a base do fogo;
movimentar o difusor.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
1.1. - EXTINTORES DO TIPO ESPUMA QUÍMICA
1º Levar o extintor ao local do fogo.
2º Inverter o extintor.
3º Atacar o fogo (dirigir o jato contra um anteparo quando
se tratar de recipiente com líquido inflamável ou
combustível).
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
7.3.4 - EXTINTORES CARREGADOS COM COMPOSTOS
QUÍMICOS EM PÓ
1.1 - TIPO DE CILINDRO DE GÁS.
1º Levar o extintor ao local de fogo e Observar a direção
do vento
2º Acionar a válvula do cilindro de gás.
3º Empunhar a pistola difusora.
4º Atacar o fogo; procurar cobrir toda a área atingida com
movimentação rápida de mão.
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QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
8 - PRIMEIROS SOCORROS
A finalidade do socorrista é prestar os primeiros
socorros, à vítima, logo após o acidente, procurando
mantê-la viva até a chegada do médico.
PRINCIPAIS TIPOS DE EMERGÊNCIAS 
PROCEDIMENTOS DO SOCORRISTA
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
8.1- Conscientização do indivíduo Sobre Segurança.
O enfoque prevencionista deve ser a base na formação
do indivíduo, pois sua vida não se resume somente ao
trabalho, mas ao seu lar e na vidapública. Daí a
necessidade de mantermos como “Segurança é a
certeza do retorno ao lar, diariamente”.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
40
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
41
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
PRODUTOS QUIMICOS
SUA SEGURANÇA DEPENDE DO SEU 
CONHECIMENTO
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
Material Tóxico ou Perigoso é qualquer material capaz de
causar ou contribuir significativamente para desenvolver
alguma doença séria e irreversível. Vias de exposição podem
ser através de ingestão, inalação, contato ou absorção através
da superfície da pele.
PREVENÇÃO COM PRODUTOS PERIGOSOS
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
VOCÊ PRECISA SABER QUE:
Os organoclorados são toxinas resultantes da combinação de
cloro e matéria orgânica. Presentes em solventes, plásticos,
pesticidas e outros produtos químicos, eles podem contaminar
organismos humanos e animais, assim como o ar, lagos e
oceanos.
42
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
VOCÊ PRECISA SABER QUE:
Os efeitos dos organoclorados são devastadores.
Depositam-se nos tecidos do fígado, rins, pâncreas,
baço, pele e sistema nervoso central. Evidências
científicas indicam que os organoclorados podem alterar
os níveis hormonais, provocar defeitos congênitos e
infertilidade, comprometer as funções mentais de
crianças, causar câncer e diminuir a resistência a
enfermidades por deprimir o sistema imunológico.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
VOCÊ PRECISA SABER QUE:
Os organoclorados são toxinas resultantes da combinação
de cloro e matéria orgânica. Presentes em solventes,
plásticos, pesticidas e outros produtos químicos, eles
podem contaminar organismos humanos e animais, assim
como o ar, lagos e oceanos.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
Equipes de Resposta à Emergências
Todas as instalações deverão manter
procedimentos escritos e conduzir exercícios
para assegurar o gerenciamento efetivo
durante as respostas à Emergências.
43
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
Todo Produto Químico a bordo deverá ter informações sobre a natureza 
do material, os riscos criados pela exposição à estes materiais, as 
precauções que devem ser tomadas ao trabalhar com estes materiais, e 
sobre o uso adequado dos Equipamentos de Proteção Individual.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
Um material é considerado Perigoso caso ele seja:
Corrosivo – Queima a pele ou olhos ao contato;
Explosivo – Ele pode explodir se sofrer ação de agentes como
calor ou pressão.
Inflamável – Pega fogo com facilidade.
Reativo – Queima, explode, ou libera vapores perigosos
quando misturado com outras substancias.
Tóxico – Causa doença ou morte.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
Muitos Materiais Perigosos combinam duas ou mais dessas
características como por exemplo:
�Tintas à base de óleo - Inflamável e tóxico
�Produto Limpador de Forno - corrosivo, inflamável e tóxico,
além disso pode explodir quando em embalagem Aerosol.
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QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
� FICHAS DE EMÊRGENCIA
Contém informações sobre os riscos químicos, fisiológicos
e físicos dos materiais. Fichas de Emergência são
necessárias para todos os produtos químicos usados,
manuseados ou armazenados e devem ser obtidos e
disponíveis aos funcionários antes de serem usados.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
1 - IDENTIFICACAO DOS PRODUTOS
3
w
2
4
RISCOS À SAÚDE
RISCO DE INCÊNDIO
REATIVIDADE -
INSTABILIDADE
RISCOS ESPECIAIS
Ex: REATIVIDADE COM A ÁGUA: W INDICA QUE O 
PRODUTO REAGE DE FORMA VIOLENTA COM A ÁGUA.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
INDICE DE RISCO
RISCO SEVERO 4
RISCO SÉRIO 3
RISCO MODERADO 2
RISCO LEVE 1
RISCO MINIMO 0 
45
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
PROTEÇÃO
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
�Sempre leia o rótulo e assegure-se de estar usando o EPI
requerido.
�Filtros de respiradores, cartuchos e lentes devem ser
substituidos com a frequencia necessária. Proteção é
necessária durante mistura, carregamento ou transferência de
produtos.
�Abertura, mistura e diluição de produtos quimicos deve ser
feita em local aberto ou bem ventilado.
�Siga todas as orientações cuidadosamente!
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
�Assegure-se que o equipamento de limpeza está próximo ao
local e pronto para ser usado em caso de vazamentos.
�O lugar de armazenagem deve ser seguro e seco, ter uma
boa ventilação para minimizar riscos de explosões, incêndios
e contaminação ambiental.
�Mantenha extintores de incêndio prontos paro o uso no local
de armazenagem, assim como na área ao redor.
�Produtos Quimicos devem ser mantidos nas suas
embalagens originais e com rótulos de identificação.
46
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
Soda Caustica pode
causar queimaduras se
houver contato com o
corpo
O uso de luvas
inadequadas
não proporciona a
proteção necessária
Lama a base de
óleo pode
queimar os pés se
penetrarem
por cima das
botas de trabalho
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
Caso não haja identificação no produto, retire o mesmo
do local de trabalho e chame o supervisor. Caso a
identificação não seja possível, o produto deverá ser
enviado para descarte adequado em terra.
Nunca se arrisque.
Falta de cuidado é uma das principais causas da
exposição à produtos químicos. Se você não está certa
sobre quais são os riscos ou como se proteger, pergunte
ao seu supervisor!
Se uma emergência ocorrer, você deve saber as
localizações de extintores de incêndio, chuveiros de
emergência, lava-olhos e como acionar socorro médico.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
Segurança no Lar
Numa única casa podem existir até sete mil produtos
químicos perigosos. No mundo todo mais de 30 mil
crianças de 0-4 anos morrem por ano vítimas de
intoxicação por produtos químicos de uso doméstico ou
seja, detergentes, alvejantes, produtos de limpeza, etc.
47
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
Os motivos/causas dos acidentes são principalmente:
� Produtos ao alcance das crianças
� Uso de embalagem de alimentos ou bebidas para guardar
produtos de limpeza
� Estocar ou usar em casa produtos de risco, "fórmulas
artesanais" ou "misturas caseiras" de produtos tóxicos (e
nestes, ocorrendo acidentes, sequer conseguimos saber
corretamente a composição e concentração do produto)
� Falta de conhecimento sobre o risco que os produtos
apresentam
� Manuseio sem medidas de segurança, etc.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
Lembre-se: EPI deve ser cuidadosamente selecionado para
proteger contra o risco particular que voce está enfrentando,
mas o melhor EPI é a mente. PENSE ANTES DE AGIR.
O SMS é um sistema de gestão de Segurança, Meio
ambiente e Saúde, baseado em normas internacionais
que visam garantir que o trabalho seja realizado com
segurança, preservando a saúde das pessoas e o meio
ambiente.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
48
SMS é parte intrínseca do nosso negócio;
A Segurança e a Saúde das pessoas e a proteção do
Meio Ambiente é resultado de um bom projeto, de uma
construção adequada, de equipes motivadas e
capacitadas e de uma gestão profissional;
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
A aplicação da melhor prática de SMS pela força de trabalho
necessita tanto de instalações adequadas e procedimentos
claros e objetivos quanto do evidente e permanentecompromisso das gerências;
Todos praticando SMS em cada atividade é um requisito para a
excelência operacional e para o sucesso do negócio.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
PIRÂMIDE DE ACIDENTES
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
49
ALICERCES DE UM SISTEMA DE GESTÃO DE QSMS
POLÍTICA: evidencia compromissos com aspectos de
Segurança, Saúde e Meio Ambiente e fornece
orientações gerais para planos e objetivos específicos
que os diversos segmentos da organização devem
desenvolver e atingir.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
�Educar, capacitar e comprometer os trabalhadores com
as questões de SMS, envolvendo fornecedores,
comunidades, órgãos competentes, entidades
representativas dos trabalhadores e demais partes
interessadas.
�Estimular o registro e tratamento das questões de SMS,
e considerar nos sistemas de conseqüência e
reconhecimento o desempenho em SMS
Política de SMS
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
�Atuar na promoção da saúde, na proteção do ser
humano e do meio ambiente mediante identificação,
controle e monitoramento de riscos, adequando a
segurança de processos às melhores práticas
mundiais e mantendo-se preparada para
emergências
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
50
�Assegurar a sustentabilidade de projetos,
empreendimentos e produtos ao longo do seu ciclo de
vida, considerando os impactos e benefícios nas
dimensões econômica, ambiental e social
�Considerar a eco-eficiência das operações e produtos,
minimizando os impactos adversos inerentes às atividades
da indústria
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
Occupational Health and Safety Assessment Series - 18001: 1999
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
Evolução Histórica
•BS 8800 (BSI)
• Safety Cert (BVQI)
• SMS 8800 (LQRA)
• ISA 2000 (SGS + ISMOL)
• OHSHS (DNV)
• NSAI SR 320 (NSAI)
• AS/NZ 4801 (AS + NZ)
• UNE 81900 (AENOR)
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
51
Reunião do ISO TMB
(Genebra, 27 e 28 de Janeiro de 1997
“O TMB decidiu não empreender, de
momento, nenhuma acção, para iniciar
actividades da ISO no domínio da
normalização de Sistemas de Gestão da
Segurança e Saúde Ocupacional”
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
Entre 1998 e 1999
•BSI
•BVQI
•ISMOL
•SGS
•NSAI
•DNV
•SFS
•ICS
•SA
•SABS
•SNZ
•AENOR
•SIRIM
•LQRA
OHSAS
18 001
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
Elementos de Sistema de Gestão de SSO
Política SSO
Planeamento
Implementação e 
Operação
Verificação e 
Acções 
Correctivas
Revisão pela
Direcção
Melhoria Contínua
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
52
Política SSO
Revisão pela
Direção
Auditoria Feedback da Medição
de Performance
Planeamento
•Compromisso com a melhoria contínua
•Documentada, implementada e mantida
•Compromisso de cumprimento da legislação
•Apropriada à natureza e escala dos Riscos
•Disponível para as partes interessadas
POLÍTICA SSO
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
Planejamento
Política SSO
Auditoria Feedback da Medição
de Performance
Implementação e 
Operação
•Identificação e avaliação de riscos
•Requisitos legais e outros requisitos
•Objectivos
•Programa de gestão de SSO
PLANEJAMENTO
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
Planeamento
Auditoria Feedback da Medição
de Performance
Verificação e Acções 
Correctivas •Estrutura e responsabilidade
•Formação, sensibilização e competência
•Consulta e comunicação
•Documentação
•Controlo de documentos e dados
•Controlo operacional
•Prevenção e resposta a emergências
IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO
Implementação e 
Operação
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
53
Implementação e 
Operação
Auditoria Feedback da Medição
de Performance
Revisão pela 
Direção
VERIFICAÇÃO E AÇÕES 
CORRETIVAS
Verificação e 
Ações Corretivas
•Monitorização e medição do desempenho
•Acidentes, incidentes, não conformidades
e ações correctivas e preventivas
•Registro e gestão de registros
•Auditoria
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
Verificação e 
Ações Corretivas
Fatores
Internos
Fatores 
Externos
Política
Revisão pela 
direção
Política SSO
Planejamento
Implementação e 
Operação
Verificação e 
Ações Corretivas
Revisão pela
Direção
Melhoria Contínua
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
4.2 POLÍTICA SST
Deve existir uma política de SST, autorizada (aprovada) 
pelo mais alto nível da organização, que indique claramente os 
objetivos globais da Segurança e Saúde, e um compromisso 
para o respectivo desempenho. A política deve:
a) ser apropriada à natureza e à escala dos riscos de SST da 
Organização;
b) incluir um compromisso de melhoria contínua;
c) incluir o compromisso para, no mínimo, cumprir a legislação 
de SST em vigor aplicável à Organização, e dar cumprimento 
às demais exigências que a Organização subscreva;
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
54
d) ser documentada, implementada e atualizada;
e) ser comunicada a todos os trabalhadores, com a
intenção que fiquem cientes das suas obrigações
individuais em matéria de SST;
f) estar disponível para as partes interessadas; e
g) ser periodicamente revista para garantir que continua a
ser relevante e adequada para a Organização.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
4.3 PLANEJAMENTO
4.3.1 Identificação de Perigos e Avaliação e
Controlo de Riscos
A organização deve estabelecer e manter
procedimentos para a identificação dos perigos,
avaliação de riscos e a implementação das medidas
de controlo necessárias, de forma sistemática. Estes
procedimentos devem incluir :
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
•atividades de rotina e ocasionais;
•atividades de todo o pessoal que tem acesso ao local de
trabalho (incluindo prestadores de serviços e visitantes);
•instalações onde existam postos de trabalho (tanto da
organização como de terceiros).
A organização deve assegurar-se que os resultados
destas avaliações e os efeitos destes controles são
considerados quando estabelecer os seus objetivos de SST. A
organização deve documentar e manter esta informação
atualizada.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
55
4.3.1 Identificação de Perigos e Avaliação e Controlo de Riscos 
(cont.)
A metodologia da organização para a identificação de 
perigos e avaliação e controlo de riscos deve:
ser definida tendo em conta o âmbito, natureza e tempo para 
garantir a proactividade em vez da reação;
estabelecer formas para a classificação dos riscos e 
identificação daqueles que são para ser eliminados ou 
controlados por medição como está definido nos pontos 4.3.3 e 
4.3.4.;
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
•ser consistente com a experiência operacional e com a
capacidade de controlo e medição de riscos implementada;
•prover-se de dados para determinação dos requisitos das
instalações, identificação de necessidades de formação e/ou
desenvolvimento do controlo operacional;
•prover-se para a monitorização das ações requeridas
garantido a eficácia e a oportunidades para a sua
implementação.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
4.3.2 Requisitos legais e outros requisitos
A organização deve estabelecer e manter
procedimentos para identificar e ter acesso à legislação e a
outros requisitos de SST que lhe são aplicáveis.
A organização deve manter essa informação atualizada.
Deve comunicar as informações pertinentes sobre requisitos
legais e outros requisitos aos seus trabalhadores e às outras
partes interessadas
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA,MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
56
4.3.3 Objectivos
A organização deve estabelecer e manter Objetivos de
SST documentados, em cada nível e função relevante da
organização.
Ao estabelecer e rever os seus objetivos, a organização
deve considerar os requisitos legais e outros requisitos, os
perigos e riscos de SST, as suas opções tecnológicas, os seus
requisitos financeiros, operacionais e de negócios, bem como a
posição das partes interessadas.
Os objetivos devem ser consistentes com política de
SST, incluindo o compromisso com a melhoria contínua.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
Exemplo:
Objetivo Redução da sinistralidade laboral
Indicador Índice de frequência dos acidentes de trabalho
Meta Redução em 10% em relação ao ano anterior
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
4.3.4 Programa(s) de Gestão da SST
A organização deve estabelecer e manter programa(s)
de gestão da SST para atingir os seus objetivos. Esse(s)
programa(s) deve(m) incluir a documentação para:
a) atribuição de responsabilidades e autoridades em cada
função e nível pertinente da organização, visando atingir os
objetivos; e
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
57
b) os recursos e o prazo dentro do qual os objetivo devem 
ser atingidos.
O(s) programa(s) de gestão da SST deve(m) ser 
revistos em intervalos planeados e regulares. Deve(m) ser 
alterado(s), onde e quando necessário, para responder a 
alterações nas atividades, produtos, serviços ou condições 
operacionais da organização.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
4.3.4 Programa(s) de Gestão da SST (cont.)
Política Prevenção de riscos profissionais
Objetivo Minimizar a exposição ao ruído
Meta Exposição do Lt < 85 dB(A)
Ação Instalar barreiras acústicas
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
Recursos U$
Responsável Chefe do Departamento
Conclusão Ano ....
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
58
4.4 IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO
4.4.1 Estrutura e Responsabilidade
As funções, responsabilidades e autoridades de todo o
pessoal que gere, executa e verifica atividades que têm
influência sobre os riscos de SST das atividades, instalações
e processos da organização, devem ser definidas,
documentadas e comunicadas, afim de facilitar a eficácia da
gestão da SST.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
A responsabilidade final pela SST é da alta
administração que deve ao seu mais alto nível nomear um dos
seus membros, com responsabilidade específica para
assegurar que o SGSST está adequadamente implementado e
responde em todos os locais de operação dentro da
organização.
A administração deve providenciar os recursos
necessários para a implementação, controlo e melhoria do
SGSST.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
4.4.1 Estrutura e Responsabilidade (cont.)
O representante da administração da organização deve ter 
funções, responsabilidades e autoridade documentada 
para:
a) assegurar que os requisitos do SGSST são definidos, 
implementados e mantidos, em conformidade com a 
especificação;
b) reportar à administração o desempenho do SGSST para a 
revisão e como base para a melhoria do SGSST
A Administração deve demonstrar o seu compromisso para 
a melhoria contínua do desempenho da SST.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
59
4.4.2 Formação, Sensibilização e competência
O pessoal deve ser competente para desempenhar as
tarefas que possam ter impacto sobre a SST. A competência
deve ser definida em termos de educação apropriada,
formação e/ou experiência.
A organização deve estabelecer e manter
procedimentos para assegurar que os seus trabalhadores que
tenham funções relevantes estejam conscientes:
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
�da importância da conformidade com a política e
procedimentos de SST e com os requisitos do sistema;
�as consequências reais ou potenciais para a SST das
atividades do seu trabalho e os benefícios da SST
decorrentes da melhoria do seu desempenho pessoal;
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
�das suas funções e responsabilidades para atingir a
conformidade com a política e procedimentos de SST, e com
os requisitos do SGSST, inclusive os requisitos de prevenção e
resposta a emergências (ver 4.4.7);
�das potências consequências da inobservância dos
procedimentos operacionais especificados.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
60
4.4.2 Formação, Sensibilização e competência (cont.)
Os procedimentos de formação devem ter em conta os
diferentes níveis de :
�Responsabilidade, capacidade e liderança; e
�Risco.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
4.4.3 Consulta e Comunicação
A organização deve possuir procedimentos que 
permitam garantir que a informação pertinente sobre SST 
seja comunicada de e para os trabalhadores e partes 
interessadas.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
4.4.3 Consulta e Comunicação (cont)
Os procedimentos para a participação e consulta dos
trabalhadores devem estar documentados e as partes
interessadas devem ser informadas.
Os trabalhadores devem:
�ser envolvidos no desenvolvimento e na revisão dos
procedimentos de gestão de riscos;
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
61
�ser consultados sobre todas as mudanças que possam
afectar a SST no local de trabalho;
�estar representados em matérias de SST; e
�estar informados a respeito de quem são os representantes
dos trabalhadores em matéria de SST e especificadas as
pessoas nomeadas pela gestão (ver 4.4.1).
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
4.4.4 Documentação
A organização deve estabelecer e manter a informação
num meio apropriado, em forma de papel ou eletrônico,
que:
a) descreva os elementos essenciais do sistema de gestão e
a sua interação; e
b) indique qual a documentação relacionada.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
4.4.5 Controle de Documentos e Dados
A organização deve estabelecer e manter
procedimentos para controlar todos os documentos e dados
relativos aos requisitos da presente especificação para
garantir que:
a) possam ser localizados;
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
62
4.4.5 Controle de Documentos e Dados (cont)
b) sejam periodicamente analisados, revistos, quando
necessário e aprovados quanto à adequabilidade, por
pessoas autorizadas;
c) os documentos e os dados relevantes se encontrem
disponíveis em todos os locais onde sejam efetuadas
operações essenciais ao funcionamento eficaz do SGSST;
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
d) os documentos e os dados obsoletos sejam prontamente
retirados de todos os pontos de emissão e de utilização, ou
de qualquer outra forma protegidos contra utilização
indevida; e
e) todos os documentos e dados conservados por motivos
legais e/ou para preservação de conhecimento se encontrem
devidamente identificados.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
4.4.6 Controle Operacional
A organização deve identificar as operações e
atividades que estão associadas aos riscos identificados e
em que seja necessário aplicar medidas de controlo. A
organização deve planear estas atividades, incluindo a
manutenção, afim de assegurar que são realizadas sob
condições especificadas através:
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
63
a) da definição e manutenção de procedimentos
documentados que abranjam situações nas quais a sua
inexistência possa conduzir a desvios da política e dos
objetivo da SST.
b) da definição de critérios operacionais nos procedimentos;
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
c) da definição e manutençãode procedimentos
relacionados com riscos para a SST identificáveis em bens,
equipamentos e serviços adquiridos e/ou utilizados pela
organização e da comunicação dos procedimentos e dos
requisitos relevantes aos fornecedores e
subcontratados.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
4.4.6 Controle Operacional (cont)
d) da definição e manutenção de procedimentos projetos de
locais de trabalho, processos de fabrico, instalações,
máquinas, procedimentos operativos e de organização de
trabalho, incluindo a sua adaptação às capacidades
humanas, a fim de eliminar ou reduzir riscos para a SST na
fonte.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
64
4.4.7 Prevenção e Capacidade de Resposta a
Emergências
A organização deve estabelecer e manter
procedimentos para identificar o potencial de ocorrência de
respostas a acidentes e situações de emergência, e ser
capaz de reagir de modo a prevenir e mitigar as possíveis
doenças e lesões que lhe possam estar associadas.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
VÍDEO EMERGÊNCIA
A organização deve analisar e rever, o seu estado de 
prontidão para emergências, bem como procedimentos e 
planos de resposta, particularmente após a ocorrência de 
acidentes ou situações de emergência.
A organização deve ainda testar periodicamente tais
procedimentos, desde que tal se mostre praticável.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
4.5 Verificação e Ações Corretivas
4.5.1 Monitorização e Medição do Desempenho
A organização deve estabelecer e manter
procedimentos documentados para monitorar e medir ,
periodicamente o desempenho em SST. Estes
procedimentos devem incluir:
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
65
�medidas qualitativas e quantitativas, apropriadas às
necessidades da organização;
�a monitorização o grau de implementação dos objetivos
de SST da organização;
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
4.5.1 Monitorização e Medição do Desempenho (cont)
�as medições proativas do desempenho que monitorizem a
conformidade com o programa de gestão de SST, com
critérios operacionais e com os requisitos legais e
regulamentos aplicáveis;
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
�as medições reativas do desempenho para a
monitorização, acidentes, doenças, incidentes e outras
evidências históricas do desempenho deficiente em SST;
�o registro dos dados e dos resultados da monitorização
e da medição, suficientes para permitirem as
subsequentes análise das ações preventivas e corretivas.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
66
Se for necessário, a organização deve estabelecer e
manter procedimentos documentados para calibração e
manutenção de equipamentos de monitorização. Devem ser
conservados os registros das atividades de calibração e de
manutenção, bem como os respectivos resultados.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
4.5.2 Acidentes, Incidentes, Não Conformidades e Ações 
Corretivas e Preventivas
A organização deve estabelecer e manter 
procedimentos para definir responsabilidades e autoridades 
para:
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
a) analisar e investigar:
� acidentes;
� incidentes;
� não conformidades.
b) as ações destinadas a minimizar todas as consequências 
dos acidentes, dos incidentes ou das não conformidades;
c) definir o início e a conclusão de ações corretivas e
preventivas;
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
67
4.5.2 Acidentes, Incidentes, Não Conformidades e Ações
Corretivas e Preventivas (cont)
Estes procedimentos devem exigir que todas as
ações corretivas e preventivas propostas devem ser
revistas através do processo de avaliação de riscos antes
da sua implementação.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
Todas as ações, corretivas ou preventivas, destinadas
a eliminar as causas de não conformidades reais e
potenciais devem ser as apropriadas à dimensão dos
problemas e proporcionais aos riscos em presença para a
SST.
A organização deve implementar e registrar todas as
alterações dos procedimentos documentados resultantes
das ações corretivas e preventivas.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
4.5.3 Registros e Gestão de Registros
A organização deve estabelecer e manter
procedimentos para identificação, manutenção,
disponibilização e eliminação de registros da SST, bem como
dos resultados das auditorias e das análises.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
68
Os registros da SST devem ser legíveis,
identificáveis e rastreáveis às atividades envolvidas. Os
registros da SST devem ser conservados e mantidos por
forma a serem facilmente consultáveis e devem estar
protegidos contra danos, deterioração ou perda. O tempo
de conservação deve ser definido e documentado.
Os registros devem ser mantidos, da forma mais
adequada ao sistema e à organização, de modo a se
poder demonstrar a sua conformidade com os requisitos
da presente especificação.
QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE.
4.5.4 Auditorias
A organização deve estabelecer e manter um ou
mais programas e procedimentos que permitam a
realização de auditorias periódicas ao SGSST, por forma
a:
a) determinar se o SGSST:
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AMBIENTE E SAÚDE.
�está em conformidade com as disposições planeadas para
a SST, incluindo os requisitos da presente especificação;
�foi adequadamente implementado;
�cumpre de forma eficaz com a política e os objetivos;
b) fazer a revisão dos resultados de auditorias anteriores;
c) fornecer à direção informações sobre os resultados das
auditorias.
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AMBIENTE E SAÚDE.
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4.5.4 Auditorias (cont)
O programa de auditorias da organização, inclui o seu
calendário, deve basear-se nos resultados das avaliações das
atividades da organização, e nos resultados de auditorias
anteriores. Para serem abrangentes, os procedimentos da
auditoria devem incluir o âmbito, a frequência, as
metodologias e as competências, bem como os requisitos e as
responsabilidades pela sua realização e pelo relato dos
respectivos resultados.
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AMBIENTE E SAÚDE.
Sempre que possível, as auditorias devem ser realizadas por 
pessoas independentes das que detêm a responsabilidade 
direta pela atividade que esteja a ser examinada.
NOTA: A palavra “independente” aqui não significa 
necessariamente exterior à organização.
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AMBIENTE E SAÚDE.
4.6 Revisão pela Direção
A direção, ao mais alto nível da organização, deve, com
a periodicidade por si determinada, rever o SGSST, por forma
a assegurar que o sistema continua adequado, suficiente e
eficaz. O processo de revisão pela direção deve assegurar que
é recolhida toda a informação necessária para permitir que a
avaliação seja realizada. Esta análise deve ser documentada.
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AMBIENTE E SAÚDE.
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A revisão pela direção deve ter em conta a eventual
alteração da política, dos objetivos e de outros elementos
do SGSST, função dos resultados das auditorias de
gestão da SST, de alterações das circunstâncias e do
compromisso relativo quanto à melhoria contínua.
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AMBIENTE E SAÚDE.
3. Segurança e Saúde no Trabalho (SST)
O conceito de Segurança está muito relacionado
com Prevenção. A evolução da Segurança, antigamente
feita a partir dos acidentes ocorridos, progrediu no sentido
prevencionista, isto é, antes de o acidente ocorrer.
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AMBIENTE E SAÚDE.
3.1.1 Segurança do Trabalho
Conjunto de metodologias adequadas à
prevenção de acidentes. O objetivo é a identificação e
controlo (eliminar/minimizar) dos

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