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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE PEDAGOGIA
LÍDIA FARIA CARVALHO
A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE ENTRE PROFESSORES E ALUNOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
SÃO TOMÉ DAS LETRAS – MG 
2019
LÍDIA FARIA CARVALHO
A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE ENTRE PROFESSORES E ALUNOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Trabalho de Pré-Projeto apresentado como exigência da disciplina PPE – Pré-Projeto. 
Tutora: Maria Adelaide Maio Rodrigues.
SÃO TOMÉ DAS LETRAS – MG 
2019
TEMA: Afetividade
TÍTULO:A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE ENTRE PROFESSORES E ALUNOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
INTRODUÇÃO
A afetividade em sala de aula tem levantado discussões há vários anos sobre as mudanças favoráveis que podem promover ao ensino, a aprendizagem e as relações humanas no geral. Pretende-se, com esse projeto, evidenciar que o processo de ensino e do desenvolvimento do anto aluno, em suas relações com o outro, com o meio e com os objetos de conhecimento, pode ser interpretada pela natureza afetiva.
APRESENTAÇÃO DO TEMA E DO PROBLEMA
Nas últimas décadas, professores, educadores, psicólogos e estudiosos do assunto têm demonstrado a partir de seus postulados diferentes, o valor do afeto como um requisito primário no processo de ensino-aprendizagem e na importância de ter relações interpessoais entre professores e alunos. Entre essas perspectivas são consideradas alguns critérios que caracterizam o conceito de afetividade como a motivação, a inteligência interpessoal e a sensibilidade em afeto que deve ser ensinado a partir de um estudo, de tal forma que ele pode estimular o autoconceito dos alunos e superar as atitudes de baixa autoestima, complexas de culpa, coerção e um autoritarismo nas salas de aula da escola.
O presente trabalho de pesquisa objetiva valorizar a educação afetiva para o êxito da aprendizagem, vendo alguns critérios que caracterizam a afetividade no ambiente escolar numa discussão de inteligência pessoal e a motivação como parte do processo de ensino-aprendizagem e compreensão da relação entre professor e aluno no âmbito da afetividade possibilitando conceituar algumas atitudes básicas por parte dos professores que são importantes no processo de ensino aprendizagem.
O universo da sala de aula é único e diverso, são vários pensamentos, várias expectativas, anseios e obstáculos que precisam ser vencidos, principalmente este: o diálogo. O obstáculo da comunicação, é uma realidade, e precisa ser discutida. A mediação do professor frente a guerra dos imensos conteúdos e da corrida contra o tempo, acaba por si só sendo desvinculada do olhar sensitivo do professor para seus alunos, para seus anseios, suas limitações e individualidades, não o bastasse, desaproxima essa relação professor e aluno capaz de oferecer um dos suportes essenciais para a aprendizagem.
O tema afetividade começa a ser discutido inicialmente e ganhar evidências a partir dos anos 1990, quando se pretendia responder questões propriamente de estatísticas, de como se constituía um leitor, o que levava esse indivíduo se interessar pelos livros e pela leitura, e constatou-se que esse contato com a escrita por meio da leitura dava-se principalmente no ambiente familiar, com o grupo que marcava mais a sua vida através da afetividade. Embora a natureza humana seja marcada pelas duas vertentes que a regem: razão e emoção, e por esse motivo o assunto da afetividade não fazer parte de grandes estudos científicos por se considerar uma mais relevante que a outra, tem-se notado um olhar mais sensível sobre as dimensões afetivas e o desenvolvimento humano, respectivamente.
O professor precisa promover esse vínculo e aproximação, a fim de fazer com que o aluno se sinta parte do processo, sujeito responsável pelas suas ações, sejam elas boas ou ruins, conscientizando-os de suas possíveis consequências e valores essenciais para formação integral do cidadão para e na sociedade. 
É importante que o professor pensa as situações de dificuldades como possibilidades de autonomia, criatividade e potencialização de seus alunos, e isso se dá a partir da confiança, de gestos de solidariedade e afetos que são estabelecidos no dia-a-dia dessa relação professor e aluno. 
Com isso, podemos afirmar que proposta da boa relação entre professor e aluno, e de sentimentos como a afetividade, podem em grande proporção, determinar o tipo de aprendizagem que se irá alcançar e determinar aspectos fundamentais da organização da prática pedagógica e da mediação do professor com o conhecimento.
Considerando o assunto acima exposto, a questão básica que norteia o trabalhoé: qual a importância das relações afetivas entre professores e alunos para o processo ensino-aprendizagem na Educação Infantil?
LEVANTAMENTO DO REFERENCIAL DA PESQUISA
A criança, desde o seu primeiro contato com o mundo, isto é, seu nascimento, apresenta uma série de conjuntos funcionais entre os quais regulam a vida mental. “Os domínios funcionais entre os quais vai se distribuir o estudo das etapas que a criança percorre será, portanto, os da afetividade, do ato motor do conhecimento e da pessoa”. (WALLON, 1994, p.117). Isto é, essas fases são dilatadas no ser humano de acordo com a fase cognitiva que cada um se encontra. Além disso:“O próprio ser desenvolve seu aspecto afetivo a partir de relações necessárias vivenciadas em seu meio existencial” (WALLON, 1994, p. 118).
As crianças em fase de pré-escola são as que reagem de forma mais negativa quando da morte súbita de um dos pais. Nessa fase elas não conseguem conceber a morte como um acontecimento permanente, uma separação definitiva, e passam a procurar o ente querido por toda parte, tentando realmente fazê-lo voltar para casa.
Para Wallon (1994), súbita e estranhamente poderão tornar-se muito bem-comportadas, oferecendo-se para lavar e enxugar a louça e para arrumar a cama, e os adultos ficarão impressionados ao ver como tornou-se uma criança tão solícita. Esse comportamento é um mau presságio, uma vez que decorre da culpa e do medo que a criança sente de ter se comportado mal anteriormente, e representa uma tentativa de satisfazer o pai ou a mãe, de suborná-lo para que volte para casa.
Toda criança precisa de alguém com quem conversar sobre a pessoa que perdeu. Se os parentes puderem folhear um álbum de fotografias, lembrar de lugares onde passaram férias e outros pequenos acontecimentos, rir e chorar junto com elas, isso poderá ajudá-las e muito no sentido de superar sem trauma o período de luto. 
A falta de capacidade para conversar, partilhar e contar coisas relacionadas com seus queridos e saudosos pais gera, futuramente incapacidade de partilhar emoções e de aprender, numa idade ainda tenra, a enfrentar a perda e a mágoa de forma saudável. Se o pai ou mãe que sobreviveu soubesse o quanto ajudaria a criança demonstrando sua própria tristeza, chorando com ela, futuros sofrimentos e reações negativas poderiam ser evitados.
Um segundo fator interessante é a paixão que se torna possível em relevância ao primeiro, e tem como ponto importante o autocontrole atribuído ao comportamento cognitivo humano. E por fim o sentimento, representado pelos dois primeiros, expressão aos estímulos da afetividade que por sua vez manifesta os afetos (amor e ódio) como emoção expressos através dos sentimentos.
Sabe-se que a criança ao entrar na escola conta com uma bagagem de conhecimentos adquiridos no âmbito familiar permitindo ao docente criar uma visão sobre a mesma; ao mesmo tempo, ajuda ao indivíduo a desenvolver uma aprendizagem relacionadas as características próprias da criança. Destarte, segundo Cubero (1995), com a participação da família no processo de ensino aprendizagem, a criança ganha confiança vendo que todos se interessam por ela, e também porque você passa a conhecer quais são as dificuldades e quais os conhecimentos da criança.
Isto significa que o aluno se sente valorizado com a presença da família na escola. Pois a participação ativa dos pais influencia na aprendizagemcontribuindo assim ao relacionamento afetivo e a interação entre professor e aluno no contexto escolar. 
A escola é junto com a família a instituição social que maiores repercussões têm para a criança. Vê-se então que ambos são responsáveis pela aprendizagem da criança e a escola por sua vez desempenha um papel muito importante na vida em família (CUBERO, 1995, p. 253).
Para Cubero (1995), a família é o lugar indispensável para a garantia da sobrevivência e da proteção integral dos filhos e demais membros, independentemente do arranjo familiar e da forma como vem se estruturando.
Estas duas concepções deixam bem claro que o acompanhamento da família na vida da criança é de fundamental importância, o convívio determina a noção de limites, de respeito mútuo; o envolvimento na vida escolar contribui na formação do indivíduo e a escola precisa dessa parceria para que o sujeito se torne um cidadão ativo, reflexível e responsável pelos seus atos na sociedade em que está inserido. 
Para que a criança controle bem suas emoções é preciso que ela saiba traduzir em palavras o que está sentindo, que reconheça os seus sentimentos, e que tenha boa comunicação com os pais e boa relação afetiva. Ou seja, cada pai precisa conhecer, amar e respeitar seu filho e vice-versa, sendo o diálogo a base de tudo (CUBERO, 1995, p. 87).
Em contrapartida, uma família ausente às atividades escolares dos filhos, não contribui para a aprendizagem dos indivíduos, pois é a família que propicia os aportes afetivos é dar suporte ao desenvolvimento criativo para o comportamento produtivo futuro. Além disso, a participação dos pais na escola, evita o constrangimento de uma possível reprovação em desempenho e notas. Portanto, a família é essencial para o desenvolvimento do indivíduo, por ser seu primeiro ambiente de aprendizagem. O papel da escola é promover atividades propostas para envolver os pais e a comunidade escolar, articulando as possíveis determinações metodológicas para um melhor aprendizado.
Diante disto, Cubero (1995), define aprendizagem como mudança no comportamento ou desempenho em resultado de experiência. Ou seja, é através da motivação escolar que os pais e a sociedade se relacionam e se interagem com a escola para juntos refletirem sobre a aprendizagem como um processo de mudanças.
Dantas (1992), também focaliza a aprendizagem significativa e aprendizagem como mudança de comportamento em função da experiência. Como se vê os autores aponta a aprendizagem como um processo resultante de influencias vivenciada a partir de comportamentos adquiridos em seu meio. 
A afetividade desempenha um papel importantíssimo na vida do ser humano tanto para o aspecto afetivo como para cognitivo. Este sentimento é fruto de um relacionamento interpessoal que o indivíduo apresenta desde os primeiros meses de vida; portanto, a afetividade contribui para a formação da personalidade, influenciando no desenvolvimento da aprendizagem. Wallon (1994, p. 67) explica que seu objetivo é 
[...] compreender a formação do indivíduo, sua teoria do desenvolvimento da personalidade se divide em duas funções: a afetividade e a inteligência. Ou seja, estes fatores estão ligados na vida do homem tanto quanto influencia para o funcionamento da própria inteligência. Vale ressaltar, que esta dimensão afeta no processo de aprendizagem passando então a estabelecer um relacionamento significativo para o desempenho escolar.
A vida afetiva e cognitiva é inseparável, embora distintas, já que o ato de inteligência pressupõe uma regulação energética interna (interesse, esforço, facilidade, etc.), o interesse e a relação afetiva entre a necessidade e o objeto susceptível de satisfazê-la. Esta afirmação implica na aquisição do conhecimento uma vez que a inteligência é dependente de uma participação ativa do indivíduo enquanto que a afetividade se refere à capacidade interna e externa interferindo o uso da razão.
Aproximando-se das ideias de Vigotsky (1994), que diz que a aprendizagem se dá a partir de uma visão social, numa perspectiva histórico-cultural, através da interação com o outro. Este teórico que ao destacar a importância das relações, das interações sociais traz a ideia da mediação e da internalização como aspectos fundamentais como aspectos fundamentais para a aprendizagem, defendendo que a construção do conhecimento ocorre a partir de um intenso processo de interação entre as pessoas. Ou seja, a pessoa humana desenvolve a sua aprendizagem constituindo-se nas relações estabelecidas num processo de transformação. 
De maneira semelhante podemos falar sobre a aprendizagem através da relação professor aluno em que o conhecimento atribuído por parte do professor faz grande diferença para o desenvolvimento do indivíduo, embora essa interação só terá sentido se o homem de modo geral se sentir capaz de interagir afetivamente. “A aprendizagem ocorre se está ajeitada aos interesses do aluno, e todo interesse nasce de uma necessidade. O docente identificará as necessidades de seus alunos criando condições para satisfazê-las” (ALMEIDA, 1999, p. 85).
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Ana Rita Silva. A emoção na sala da aula. Ed. Papirus, Campinas, SP, 2012.
CUBERO, R. Relações sociais nos anos escolares: família, escola, companheiros. In; COLL, C. Desenvolvimento psicológico e educação. V. 1. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
DANTAS, Heloysa. Afetividade e a construção do sujeito na psicogenética de Wallon. São Paulo: Summus, 1992.
VYGOTSKY, L. S. Aprendizagem e desenvolvimento intelectual na idade escolar. São Paulo: Ícone, 1994.
WALLON, Henry. A evolução psicológica da criança. Lisboa: Edições 70, 1968.

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