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ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (74)

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Livro Eletrônico
Aula 00
Questões de Análise das Demonstrações Financeiras e Custos p/ TRF 2ª Região
(Analista - Área Admin)
Professores: Gabriel Rabelo, Luciano Rosa
00000000000 - DEMO
 
 
ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª 
QUESTÕES COMENTADAS 
PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO 
AULA 
00 
www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 39 
 
SUMÁRIO 
 
1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................. 1 
2 COMO FUNCIONARÁ O CURSO DE QUESTÕES COMENTADAS? ............................................ 2 
3 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ................................................................... 4 
3.1 ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA. ......................................................................... 4 
4 ÍNDICES DE LIQUIDEZ (ÍNDICES FINANCEIROS) .............................................................. 5 
4.1 ÍNDICE DE LIQUIDEZ CORRENTE OU LIQUIDEZ COMUM ............................................. 6 
4.2 ÍNDICE DE LIQUIDEZ SECA OU ACID TEST OU TESTE ÁCIDO ..................................... 6 
4.3 ÍNDICE DE LIQUIDEZ IMEDIATA OU INSTANTÂNEA .................................................... 7 
4.4 ÍNDICE DE LIQUIDEZ GERAL OU LIQUIDEZ TOTAL ..................................................... 7 
4.5 ÍNDICE DE SOLVÊNCIA GERAL ................................................................................. 8 
5 QUESTÕES COMENTADAS .............................................................................................. 10 
6 CUSTOS ....................................................................................................................... 15 
7 FUNÇÕES DA CONTABILIDADE DE CUSTOS, FINANCEIRA E GERENCIAL. ............................ 15 
7.1 CONTABILIDADE FINANCEIRA ................................................................................. 15 
7.2 CONTABILIDADE GERENCIAL .................................................................................. 16 
7.3 DEFINIÇÃO DE CONTABILIDADE GERENCIAL ± SÉRGIO DE IUDÍCIBUS ........................ 16 
7.4 CONTABILIDADE DE CUSTOS .................................................................................. 17 
8 CUSTO: CONCEITO E NOMENCLATURAS APLICÁVEIS À CONTABILIDADE DE CUSTOS. ......... 18 
8.1 CONCEITO............................................................................................................. 18 
8.2 NOMENCLATURAS APLICÁVEIS À CONTABILIDADE DE CUSTOS: ................................. 18 
9 QUESTÕES COMENTADAS - CUSTOS ............................................................................... 25 
10 QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ....................................................................... 34 
11 GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ................................................ 39 
 
1 APRESENTAÇÃO 
 
Olá, meus amigos. Como estão? Sejam bem-vindos 
ao Estratégia Concursos, simplesmente o melhor 
curso preparatório para concursos deste país! 
 
É com grande satisfação que estamos aqui para 
ministrar para vocês o curso de Questões 
Comentadas de Análise das Demonstrações 
Contábeis e Custos para o concurso de Analista 
Judiciário/Área Administrativa do TRF 2ª Região! 
 
Antes de começarmos nosso curso, permita que nos apresentemos: 
 
Meu nome é Gabriel Rabelo, sou Auditor Fiscal da Secretaria da 
Fazenda do Estado do Rio de Janeiro e professor colaborador de 
direito empresarial e contabilidade no site do Estratégia. 
 
Autor dos livros 1.001 Questões Comentadas de Direito Empresarial 
± FCC e 1.001 Questões Comentadas de Direito Administrativo ± 
ESAF, este último em coautoria com a professora Elaine Marsula, ambos 
publicados pela Editora Método. 
 
Meu nome é Luciano Rosa, sou Agente Fiscal de Rendas da 
Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, e professor de 
contabilidade para concursos no site do Estratégia. 
 AULA 00: APRESENTAÇÃO 
0
00000000000 - DEMO
 
 
ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª 
QUESTÕES COMENTADAS 
PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO 
AULA 
00 
www.estrategiaconcursos.com.br Página 2 de 39 
 
Lançamos juntos, pela Editora Método, o livro Contabilidade 
Avançada Facilitada para Concursos ± Teoria e questões e mais de 
200 questões comentadas. Este livro é baseado nos Pronunciamentos 
Contábeis emanados do Comitê de Pronunciamentos Contábeis e está 
disponível para venda no site da editora e nas diversas livrarias. 
 
Contaremos também neste curso com o apoio do professor Julio 
Cardozo, Auditor Fiscal da Receita Estadual do Estado do Espírito 
Santo. O fórum de dúvida deste curso e os mapas mentais estarão, 
principalmente, a cargo dele. 
 
Vejam que somos três professores totalmente dedicados à sua aprovação. 
 
2 COMO FUNCIONARÁ O CURSO DE QUESTÕES COMENTADAS? 
 
Foi publicado em 23 de Novembro o tão aguardado edital do concurso TRF 
2ª Região (RJ/ES) para os cargos de Analista Judiciário e Técnico 
Judiciário de várias especialidades. 
 
De acordo com o documento, preparado pela banca CONSULPLAN, as 
inscrições podem ser feitas entre 23 de Novembro e 21 de Dezembro de 
2016 através do site da CONSULPLAN. As taxas são de R$70,00 para os 
cargos de Analista e R$60,00 para os cargos de Técnico. 
 
As provas objetivas e discursivas ocorrerão em 05 de Março e 12 de 
Março, a depender do cargo. Para Analista Judiciário ± Área 
Administrativa, a realização será em 05 de março. 
 
O edital TRF RJ/ES publicado não previu nenhuma vaga para provimento 
imediato, apenas a formação de cadastro de reserva. Este foi o mesmo 
procedimento adotado no último concurso TRF2, realizado em 2012. 
Mesmo assim, foram nomeados mais de 1.000 candidatos aprovados! 
 
A remuneração inicial do Analista Judiciário é de R$ 10.119,93. 
 
A ementa de Análise e Custos é a seguinte: 
 
Administração Financeira e Orçamentária: (...) Administração 
Financeira e Orçamentária: Significado e objetivo da análise econômico-
financeira. Análise das demonstrações financeiras. (...) Estrutura e Análise 
de Custos. Conceitos básicos. Classificação. Sistemas de Custeio. Métodos 
de Rateio. Utilização de custos para tomada de decisão (Margem de 
Contribuição e Ponto de Equilíbrio). 
 
Nossas aulas, por sua vez, serão assim divididas: 
 
 
0
00000000000 - DEMO
 
 
ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª 
QUESTÕES COMENTADAS 
PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO 
AULA 
00 
www.estrategiaconcursos.com.br Página 3 de 39 
 
 
AULA CONTEÚDO DATA 
Aula 0 Aula Demonstrativa 29.12 
Aula 1 Questões comentadas - Análise 09.01 
Aula 2 Questões comentadas - Custos 16.01 
 
Cada aula terá cerca de 30 questões comentadas (exceto a aula 
demonstrativa, que terá 10 questões). 
 
É muito importante resolver questões da banca: 
 
a) Embora o conhecimento seja o mesmo, as bancas têm formas 
diferentes de cobrar cada tópico. Cada banca tem assuntos preferidos, 
que normalmente se repetem a cada concurso, o que justifica a 
necessidade de resolver questões da banca. Ou seja: não basta saber 
contabilidade, é preciso saber como a Consulplan cobra esse assunto. 
 
b) Serão muitas e muitas questões da Consulplan, devidamente 
atualizadas. 
 
c) Apresentaremos, no comentário das questões, a teoria necessária para 
resolvê-las. 
 
d) Fórum de dúvidas. Temos um professor exclusivamente para responder 
as dúvidas do curso, o nosso amigo Julio Cardozo. 
 
e) Sempre que estiver presente no edital ou necessário para a prova, 
falaremos sobre os chamados Pronunciamentos Contábeis, sobre aquilo 
que você precisa saber, mesmo que esse seja um curso de Contabilidade 
Geral e não de Contabilidade Avançada. 
 
É isso, pessoal! Esperamos encontrar vocês nos próximos encontros. 
 
Seainda está em dúvida do nosso comprometimento em fazer o melhor 
material possível para vocês, vejam alguns comentários sobre os nossos 
cursos no site do Estratégia: 
 
 
 
Sigam as nossas redes sociais para muitas e muitas dicas de 
contabilidade para concursos: 
 
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ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª 
QUESTÕES COMENTADAS 
PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO 
AULA 
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Facebook: Contabilidade para Concursos ± Grupo de Estudos 
Instagram: @contabilidadefacilitada 
 
Quaisquer dúvidas: 
 
 
Temos o destino que merecemos! O nosso destino está de acordo 
com os nossos méritos! (Albert Einsten) 
 
3 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
3.1 Análise Econômico-Financeira. 
 
A principal finalidade da Contabilidade é fornecer informações úteis para 
os seus usuários. Vamos supor, prezado concurseiro, que você, após obter 
a aprovação, resolva aplicar parte do salário em ações. Ações de boas e 
sólidas empresas. Você seleciona algumas empresas, pega as 
demonstrações contábeis e...e aí? 
 
A empresa A conseguiu um lucro anual de R$ 100.000.000,00 e a 
empresa B obteve apenas R$ 50.000.000,00 de lucro. 
 
Maravilha, a empresa A é mais lucrativa, não é? 
 
Só que as vendas líquidas da empresa A foram de 1 bilhão, e as vendas 
da empresa B foram de 200 milhões. 
 
Por outro lado, a dívida de curto prazo (o Passivo Circulante) da empresa 
A é de 400 milhões, e a da empresa B, de 350 milhões. 
 
O ativo circulante é respectivamente de 380 e 360 milhões. Você quer 
uma empresa sólida e lucrativa, que não quebre. Mas qual delas é mais 
sólida? Qual é mais lucrativa? 
 
Em qual você investiria? 
 
Bem, não podemos analisar e extrair informações úteis só comparando os 
Q~PHURV�³VHFRV´��3UHFLVDPRV�GH�XPD�WpFQLFD�PDLV�VRILVWLFDGD��(�p�Dt�TXH�
entra a Análise Econômico-Financeira (também chamada de Análise das 
Demonstrações Contábeis ou Análise das Demonstrações Financeiras). 
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ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª 
QUESTÕES COMENTADAS 
PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO 
AULA 
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Na análise, comparamos informações principalmente do Balanço 
Patrimonial e da Demonstração dos Resultados na elaboração de índices. 
O estudo dos índices mostra como está a situação de uma empresa; para 
duas ou mais empresas, qual está em situação melhor; e a comparação 
com os índices do mercado mostra como está a situação da empresa com 
relação ao segmento em que ela atua. 
 
Com as informações acima, podemos, por exemplo, calcular a Margem de 
Lucro: Lucro Líquido dividido pelas vendas líquidas. 
 
Empresa A = 100.000.000 / 1.000.000.000 = 0,1 = 10% 
Empresa B = 50.000.000 / 200.000.000 = 0,25 = 25% 
 
Podemos também calcular o Índice de liquidez corrente: Ativo circulante 
dividido pelo passivo circulante: 
 
Empresa A = 380.000.000 / 400.000.000 = 0,95 
Empresa B = 360.000.000 / 350.000.000 = 1,03 
 
Analisando apenas esses dois índices, a empresa B está em melhor 
posição. 
 
Mas, naturalmente, a Análise Econômico-financeira usa vários índices, 
abordando a situação Financeira (liquidez), estrutura de capital 
(endividamento), situação Econômica (rentabilidade) e nível de atividade 
(índices de rotação de estoques, fornecedores, etc). 
 
Muito bem, vamos começar. 
 
4 ÍNDICES DE LIQUIDEZ (ÍNDICES FINANCEIROS) 
 
Os índices (ou quocientes, ou indicadores) de liquidez indicam a 
capacidade da empresa de pagar suas dívidas. Envolvem principalmente 
as contas do balanço (ativo circulante e ativo realizável à longo prazo, em 
comparação com o passivo exigível a curto e a longo prazo). 
 
Esses índices são utilizados, entre outros usuários, pelos credores da 
empresa (bancos, fornecedores, etc), para avaliar o risco de inadimplência 
de créditos já concedidos ou a conceder. 
 
Os quocientes de liquidez devem ser analisados em conjunto com outros 
grupos de quocientes. Os índices de rentabilidade e de atividade têm, ao 
longo dos anos, muita influência sobre os índices de liquidez. Assim, uma 
situação de pouca liquidez pode ser revertida com alguns anos de lucro 
alto ou melhoria nos índices de rotação. 
 
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ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª 
QUESTÕES COMENTADAS 
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6mR� tQGLFHV�GR� WLSR�³TXDQWR�PDLRU��PHOKRU´��0DV�DOJXQV�DXWRUHV alertam 
que, em alguns casos, um alto índice de liquidez pode significar má gestão 
financeira, como a manutenção desnecessária de disponibilidades, excesso 
de estoques, prazos longos de contas a receber, etc. 
 
4.1 Índice de Liquidez Corrente ou Liquidez Comum 
 
Liquidez corrente 
 
LC: 
Ativo circulante 
Passivo circulante 
 
Este índice apresenta a capacidade da empresa pagar suas dívidas de 
curto prazo (passivo circulante) com os recursos de curto prazo (ativo 
circulante). É um índice muito utilizado e considerado como o melhor 
indicador da situação de liquidez da empresa. 
 
Para estabelecer um índice ideal de Liquidez Corrente, é necessário avaliar 
o ciclo operacional da empresa. De uma forma geral, quanto maior for o 
ciclo operacional, maior será a necessidade de um alto índice de Liquidez 
Corrente. 
 
Exemplo: Ativo circulante = 3.000 e passivo circulante = 2.500 
 
LC = AC/PC Æ 3.000/2.500. 
Logo, LC = 1,2 ou 120%. 
 
Este índice significa que a empresa possui R$ 1,20 reais no ativo 
circulante para cada real de dívida, a curto prazo. 
 
4.2 Índice de Liquidez Seca ou Acid Test ou Teste Ácido 
 
Liquidez seca/Acid test/Teste ácido 
 
LS: 
Ativo circulante - estoques 
Passivo circulante 
 
Trata-se de um índice de liquidez mais rigoroso que a Liquidez Corrente, 
pois exclui os estoques. 
 
Normalmente, o estoque é o item de mais lenta realização, no Ativo 
Circulante. Precisa ser vendido, e pode se transformar em duplicatas a 
receber, no caso das vendas a prazo. 
 
Assim, o Índice de Liquidez Seca mede a capacidade de pagamento das 
dívidas de curto prazo, sem considerar os estoques. 
 
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ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª 
QUESTÕES COMENTADAS 
PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO 
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É um índice mais adequado para as empresas que operam com estoques 
de difícil realização financeira, geralmente em função do alto valor. Como 
exemplo podemos citar as empresas do setor imobiliário, nas quais a 
venda do estoque costuma ser mais lenta. 
 
Exemplo: 
 
Ativo circulante = 3.000 
Estoque = 400 
Passivo circulante = 2.500 
 
LS = (AC ± Estoques)/PC = (3.000 ± 400)/2.500 = 1,04 ou 104%. 
 
Significa que a empresa possui R$1,04 no ativo circulante para cada real 
de dívida de curto prazo, sem considerar os estoques. 
 
4.3 Índice de Liquidez Imediata ou Instantânea 
 
Liquidez imediata/Liquidez instantânea 
 
LI: 
Disponibilidades 
Passivo circulante 
 
É o mais rigoroso dos índices de liquidez. Avalia a capacidade de a 
empresa pagar suas dívidas de imediato, com os valores que possui 
disponíveis. As disponibilidades incluem caixa e equivalente de caixa 
(depósitos bancários, aplicações de curto prazo, etc.), ou seja, são as 
aplicações que podem ser convertidas imediatamente em dinheiro sem 
alteração significativa do seu valor. 
A necessidade de manter mais ou menos disponibilidades está ligada ao 
ramo da Atuação. As empresas que efetuam muitas operações à vista 
necessitam de mais disponibilidades. 
 
Exemplo: 
 
Disponibilidades = 400Passivo circulante = 2.500 
 
LI: Disponibilidades/PC = 400/2.500 = 0,16 ou 16%. 
 
Significa que as disponibilidades são equivalentes a 16 % do valor das 
dívidas de curto prazo. Embora o Índice de Liquidez Imediata seja menor 
que 1, isto não significa necessariamente que a empresa esteja em má 
situação financeira, dependendo, como já mencionamos, do ramo de 
atuação da empresa. 
 
4.4 Índice de Liquidez Geral ou Liquidez Total 
 
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ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª 
QUESTÕES COMENTADAS 
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Liquidez geral ou total 
 
LG: 
Ativo circulante + Ativo realizável a LP 
Passivo circulante + (Passivo não circulante - Receita diferida) 
 
Observação: Passivo Circulante (+) Passivo Não Circulante ± Rec. Diferida 
= Passivo Exigível. 
 
Indica a capacidade da empresa de pagar suas dívidas de curto e longo 
prazo, usando os recursos do Ativo Circulante e do Ativo Realizável a 
Longo Prazo. 
 
Normalmente, é desejável que a Liquidez Geral seja superior a 1. Mas um 
índice inferior a 1 não significa que a empresa esteja em má situação 
financeira. Se, por exemplo, parte de suas dívidas forem de longo prazo e 
a empresa for bastante lucrativa, ela pode gerar recursos para pagamento 
das dívidas antes do vencimento. 
 
Ou seja, os índices devem ser analisados em conjunto, para se aferir a 
real situação da empresa. 
 
Exemplo: 
 
Ativo circulante 3.000 
Ativo realizável a LP 2.000 
Passivo circulante 2.500 
Passivo não circulante 1.800 
 
 
LG: (AC + ARLP)/(PC + PNC) = (3.000 + 2.000)/(2.500 + 1.800) = 1,16 
ou 116%. 
 
Significa que a empresa possui R$ 1,16 reais no Ativo Circulante e no 
Ativo Realizável a Longo Prazo para cada real de dívida do Passivo Exigível 
(Passivo Circulante + Passivo Não Circulante). 
 
4.5 Índice de Solvência Geral 
 
Solvência geral (antigo) 
 
SG: 
Ativo total 
Passivo exigível 
 
Solvência geral (novo) 
 
SG: 
Ativo total 
Passivo exigível - receitas diferidas 
 
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ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª 
QUESTÕES COMENTADAS 
PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO 
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Indica a capacidade de a empresa pagar suas dívidas de curto e longo 
prazo, usando todos os seus recursos, inclusive Investimentos 
Permanentes, Imobilizado e Intangível. 
 
Um índice inferior a 1 indica a existência de Passivo a Descoberto. 
 
Na apuração dos índices de liquidez, devem ser eliminados os valores que 
não serão realizados, ou seja, que não se converterão em dinheiro. É o 
caso das Despesas Antecipadas e do extinto grupo Ativo Diferido. Esse 
conceito corresponde ao Ativo Real. 
 
Ativo Real = ativo total ± despesas antecipadas - diferido 
 
Exemplo: 
 
Ativo circulante 3.000 
Ativo não circulante 7.000 
Passivo circulante 2.500 
Passivo não circulante 1.800 
 
SG: (3.000 + 7.000)/(2.500 + 1.800) = 2,33 ou 233%. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5 QUESTÕES COMENTADAS 
 
1. (CONSULPLAN/CODERN/Contabilidade/2014) Uma determinada 
empresa apresentou o seguinte Balanço Patrimonial: 
 
 
 
Se a empresa adquirir R$ 1.000,00 de mercadorias para revenda a prazo, 
o índice de liquidez corrente será de: 
 
a) 1,2. 
b) 1,6. 
c) 2,0. 
d) 2,6. 
e) 4,0. 
 
Comentário: 
 
A contabilização da compra a prazo é a seguinte: 
 
D ± Estoque (Ativo Circulante) 1.000 
C ± Fornecedores (Passivo Circulante) 1.000 
 
O Balanço Patrimonial, após a contabilização, fica assim: 
 
 
 
Liquidez Corrente = Ativo Circulante/ Passivo Circulante 
 
Liquidez Corrente = $4.000 / $2.500 
Liquidez Corrente = 1,60 
0
00000000000 - DEMO
 
 
ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª 
QUESTÕES COMENTADAS 
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GabaritoÆ B. 
 
 
 
2. (CONSULPLAN/Manaus Energia S.A/Contabilidade/2006) Qual é o 
índice de liquidez corrente da empresa no exercício de 2001, 
aproximadamente? 
 
 
a) 1,60 
b) 1,55 
c) 0,94 
d) 1,0 
e) N.R.A. 
 
Comentário: 
 
Liquidez corrente 
 
LC: 
Ativo circulante 
Passivo circulante 
 
0
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ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª 
QUESTÕES COMENTADAS 
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Este índice apresenta a capacidade da empresa pagar suas dívidas de 
curto prazo (passivo circulante) com os recursos de curto prazo (ativo 
circulante). É um índice muito utilizado e considerado como o melhor 
indicador da situação de liquidez da empresa. 
 
Para estabelecer um índice ideal de Liquidez Corrente, é necessário avaliar 
o ciclo operacional da empresa. De uma forma geral, quanto maior for o 
ciclo operacional, maior será a necessidade de um alto índice de Liquidez 
Corrente. 
 
Ativo Circulante 2001 = 707 
Passivo Circulante 2001 = 55 
 
ILC = 707 / 455 = 1,55 
 
Gabarito Æ B 
 
 
Instruções: Para responder à questão de número 3, utilize as 
informações a seguir, e somente elas, relativas a dados extraídos do 
Balanço Patrimonial e da Demonstração de Resultado de 31/12/2006 da 
Cia. Comercial Monte Azul. 
 
Ativo Circulante 450.000,00 
Passivo Circulante 360.000,00 
Estoque de Mercadorias 234.000,00 
Duplicatas a Receber 126.000,00 
Ativo Realizável a Longo Prazo 96.000,00 
Ativo Permanente 174.000,00 
Passivo Exigível a Longo Prazo 114.000,00 
Lucro Líquido do Exercício 49.200,00 
Custo das Mercadorias Vendidas 273.000,00 
Lucro Bruto 197.000,00 
 
3. (ANS/FCC/2007/Analista em Regulação/ Esp. Ciências Contábeis, 
Adm e Econ.) O índice de liquidez seca da companhia em 31/12/2006 
correspondia a 
 
(A) 50%. 
(B) 60%. 
(C) 90%. 
(D) 115%. 
(E) 125%. 
 
Comentários: 
 
Liquidez seca/Acid test/Teste ácido 
0
00000000000 - DEMO
 
 
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LS: 
Ativo circulante - estoques 
Passivo circulante 
 
LS = (450 ± 234) / 360 = 06 ou 60% 
 
Gabarito Æ B. 
 
Instruções: Considere o balancete a seguir para responder às questões 
de números 04 a 05. (Valores em reais) 
 
Balancete de verificação de 31/12/2004 
 
Contas Devedora Credora 
Bancos 12.000 
 Veículos 120.000 
 Terrenos 135.000 
 Aplicações Financeiras de Curto Prazo 122.000 
 Capital Social 
 
80.000 
Receitas de Vendas 
 
135.000 
Dividendos a Pagar 
 
23.000 
Fornecedores 
 
185.000 
Depreciação Acumulada 
 
24.000 
Empréstimos de Longo Prazo 
 
159.000 
Capital Social a Integralizar 20.000 
 &XVWR�GRV�3URGXWRV�9HQGLGRV��&39�� 82.000 
 Estoque de Matéria Prima 18.000 
 Estoque de Produtos Acabados 85.000 
 Despesas de Depreciação 12.000 
 Total 606.000 606.000 
 
 
4. (TRT 11a/Analista Judiciário/Contabilidade/FCC/2005) Índice de 
liquidez geral da empresa: 
 
(A) 1,23 
(B) 1,14 
(C) 0,93 
(D) 0,64 
(E) 0,30 
 
Comentários: 
 
Sabendo as fórmulas, não há dificuldadepara resolver esse tipo de 
questão: 
 
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Liquidez geral ou total 
 
LG: 
Ativo circulante + Ativo realizável a LP 
Passivo circulante + (Passivo não circulante - Receita diferida) 
 
LG = (12+122+18+85) / (23+185+159) = 0,64 
 
Gabarito Æ D. 
 
 
5. (TRT 11a/Analista Judiciário/Contabilidade/FCC/2005) Índice de 
liquidez seca: 
 
(A) 0,28 
(B) 0,30 
(C) 0,64 
(D) 0,93 
(E) 1,14 
 
Comentários 
 
Liquidez seca/Acid test/Teste ácido 
 
LS: 
Ativo circulante - estoques 
Passivo circulante 
 
LS = (12+122) / (23+185) => 0,64 
 
Gabarito Æ C. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6 CUSTOS 
 
7 FUNÇÕES DA CONTABILIDADE DE CUSTOS, FINANCEIRA E 
GERENCIAL. 
 
A principal função da contabilidade é a de fornecer informações 
úteis para a tomada de decisão. Podemos dividir os usuários em dois 
grandes grupos: usuários externos e usuários internos. 
 
7.1 Contabilidade Financeira 
 
Entre os usuários externos das demonstrações contábeis incluem-se 
investidores atuais e potenciais, empregados, credores por empréstimos, 
fornecedores e outros credores comerciais, clientes, governos e suas 
agências e o público. Eles usam as demonstrações contábeis para 
satisfazer algumas das suas diversas necessidades de informação. 
 
Usuários da contabilidade 
Usuários 
externos 
Investidores atuais 
Investidores potenciais 
Empregados 
Credores 
Fornecedores 
Clientes 
Governos e agências 
Público 
 
As demonstrações contábeis destinadas aos usuários externos 
precisam ter credibilidade. Se uma empresa começa a apresentar 
resultados ruins, que deterioram a sua situação patrimonial e financeira, o 
TXH�D�LPSHGH�GH�³PHOKRUDU´�RV�Q~PHURV�GDV�GHPRQVWUDo}HV"� 
 
Afinal, uma empresa em dificuldades não tem crédito na praça. Os 
fornecedores exigem pagamento à vista (às vezes até antecipado), os 
bancos não emprestam, e a empresa pode acabar falindo. 
 
Para conferir credibilidade aos demonstrativos, as empresas devem seguir 
os princípios contábeis. Há regras estritas sobre o que deve ser 
contabilizado, como realizar o reconhecimento da receita, enfim, todo o 
arcabouço que compõe a contabilidade financeira. 
 
Além disso, para as grandes empresas e as sociedades por ações, há o 
parecer dos auditores independentes, atestando que as demonstrações 
representam adequadamente a situação da empresa. 
 
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As informações destinadas aos usuários externos são elaboradas pela 
contabilidade financeira, através das demonstrações contábeis. 
 
7.2 Contabilidade Gerencial 
 
Para os usuários internos (administração da empresa), a situação 
muda totalmente. Não há necessidade de credibilidade. Como a 
DGPLQLVWUDomR�FRQWUROD�D�HODERUDomR�GDV�LQIRUPDo}HV��QmR�LULD�³HQJDQDU�D�
VL�PHVPD´��FRP�LQIRUPDo}HV�IDOVDV� 
 
Assim, a contabilidade gerencial não se prende a nenhuma convenção 
ou princípio contábil. Os relatórios da contabilidade gerencial devem 
atender à necessidade de informação da administração da empresa. 
 
Contabilidade gerencial Æ Não se prende a convenção ou princípio. 
 
Para isso, usam conceitos e técnicas oriundos de diversas disciplinas, 
como a contabilidade, custos, análise de balanço, economia, estatística, 
administração de empresas etc. 
 
A Associação Nacional dos Contadores dos Estados 
Unidos define Contabilidade Gerencial como o 
processo de identificação, mensuração, 
acumulação, preparação, interpretação e 
comunicação de informações financeiras 
utilizadas pela administração para planejamento, avaliação e 
controle dentro de uma organização e para assegurar e 
contabilizar o uso apropriado de seus recursos. (Clóvis Luiz 
Padoveze, Contabilidade Gerencial, Editora Atlas, 2ª Edição, 1997). 
 
7.3 Definição de Contabilidade Gerencial ± Sérgio de Iudícibus 
 
3DUD� 6pUJLR� GH� ,XGtFLEXV�� ³D� FRQWDELOLGDGH� JHUHQFLDO� SRGH� VHU�
caracterizada, superficialmente, como um enfoque especial conferido a 
várias técnicas e procedimentos contábeis já conhecidos e tratados na 
contabilidade financeira, na contabilidade de custos, na análise financeira 
e de balanços etc., colocados numa perspectiva diferente, num grau de 
detalhe mais analítico ou numa forma de apresentação e classificação 
diferenciada, de maneira a auxiliar os gerentes das entidades em seu 
SURFHVVR�GHFLVyULR´���6pUJLR�GH�,XGtFLEXV��&RQWDELOLGDGH�*HUHQFLDO��(GLWRUD�
Atlas, 3ª Edição, 1984). 
 
Comparação entre a Contabilidade Gerencial e a Contabilidade Financeira 
 
Fator Contabilidade Financeira Contabilidade Gerencial 
Usuários dos relatórios Externos e Internos Internos 
Objetivo dos relatórios 
Facilitar a análise financeira para 
as necessidades dos usuários 
externos 
Objetivo especial de facilitar o 
planejamento, controle, 
avaliação de desempenho e 
0
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Fator Contabilidade Financeira Contabilidade Gerencial 
tomada de decisão internamente 
Forma dos relatórios 
Balanço Patrimonial, 
Demonstração dos Resultados, 
Fluxo de Caixa, Demonstração 
das Mutações do Patrimônio 
Líquido 
Orçamentos, contabilidade por 
responsabilidade, relatórios de 
desempenho, relatórios de 
custos, relatórios especiais não 
rotineiros para facilitar a tomada 
de decisão. 
Frequência dos 
relatórios 
Anual, trimestral e 
ocasionalmente mensal 
Quando necessário pela 
administração 
Custos ou valores 
utilizados 
Primariamente históricos 
(passados) 
Históricos e esperados 
(previstos) 
Bases de mensuração 
usadas para quantificar 
os dados 
Moeda corrente 
Várias moedas (moeda corrente, 
moeda estrangeira - moeda 
forte, medidas físicas, índices, 
etc.) 
Restrições nas 
informações fornecidas 
Princípios contábeis Geralmente 
Aceitos 
Nenhuma restrição, exceto as 
determinadas pela administração 
Arcabouço teórico e 
técnico Ciências Contábil 
Utilização pesada de outras 
disciplinas, como economia, 
finanças, estatística, pesquisa 
operacional e comportamento 
organizacional. 
Características da 
informação fornecida 
Deve ser objetiva (sem viés), 
verificável, relevante e a tempo 
Deve ser relevante e a tempo, 
podendo ser subjetiva, possuindo 
menos verificabilidade e menos 
precisão. 
Perspectiva dos 
relatórios Orientação histórica 
Orientada para o futuro para 
facilitar o planejamento, controle 
e avaliação de desempenho 
antes do fato (para impor 
metas), acoplada com uma 
orientação histórica para avaliar 
os resultados reais (para o 
controle posterior do fato) 
 �)RQWH��&OyYLV�/XL]�3DGRYH]H��³&RQWDELOLGDGH�*HUHQFLDO´��(GLWRUD�$WODV������� 
 
 
 
7.4 Contabilidade de Custos 
 
Este ramo da contabilidade surgiu com a Revolução Industrial, no século 
XVIII. O surgimento de empresas industriais, com processos de produção 
cada vez mais complexos, exigia uma técnica de apuração do custo dos 
produtos mais elaborada que as empresas comerciais. 
 
Assim, a Contabilidade de Custos tinha, inicialmente, como principal 
função aavaliação de estoques nas empresas industriais. 
 
Atualmente, a Contabilidade de Custos fornece informações tanto 
para a Contabilidade Financeira (apuração dos estoques e do custo 
das vendas, elaborado a partir dos princípios contábeis) quanto 
para a Contabilidade Gerencial (custo-padrão, custos para decisão, 
para controle, etc). 
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Podemos dizer que a 
Contabilidade de Custos 
apresenta três grandes áreas 
de atuação: apuração do 
custo, controle e 
informações para decisão, 
as quais serão analisadas nas 
aulas seguintes. 
 
 
8 CUSTO: CONCEITO E NOMENCLATURAS APLICÁVEIS À 
CONTABILIDADE DE CUSTOS. 
 
Para a definição dos diversos conceitos de custos, vamos nos basear no 
OLYUR� ³&RQWDELOLGDGH�GH�&XVWRV´��do Prof. Eliseu Martins, Editora Atlas, 
10ª Edição, 2010. As bancas costumam cobrar questões literais deste 
livro. 
 
8.1 Conceito 
 
Custo: é o gasto relativo à bem ou serviço 
utilizado na produção de outros bens ou 
serviços. 
 
�(OLVHX�0DUWLQV��µ&RQWDELOLGDGH�GH�&XVWRV´�����(GLomR�� 
 
Ou seja, os gastos relacionados com a produção de bens e serviços são 
custos. Exemplos: matéria prima, mão de obra usada na produção, 
energia elétrica da fábrica, etc. 
 
8.2 Nomenclaturas Aplicáveis À Contabilidade De Custos: 
 
Gasto: compra de um produto ou serviço 
qualquer, que gera sacrifício financeiro para a 
entidade (desembolso), sacrifício esse 
representado por entrega ou promessa de 
entrega de ativos (normalmente dinheiro). 
 
�(OLVHX�0DUWLQV��µ&RQWDELOLGDGH�GH�&XVWRV´�����(GLomR�� 
 
Conceito muito abrangente, pode ser aplicado a todos os bens e serviços 
recebidos. Assim, temos Gastos com a compra de matérias-primas, 
Gastos com mão-de-obra, Gastos com honorários da diretoria, Gasto na 
compra de imobilizado, etc. 
 
Desembolso: pagamento resultante da 
aquisição do bem ou serviço. 
 
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Investimento: gasto ativado em função de sua 
vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro(s) 
período(s). 
 
�(OLVHX�0DUWLQV��µ&RQWDELOLGDGH�GH�&XVWRV´�����(GLomR�� 
 
Os investimentos são os JDVWRV�TXH�ILFDP�³HVWRFDGRV´�QRV�ativos da 
empresa, e que são baixados através da venda ou do seu consumo. 
 
Podem ser de diversas naturezas e de períodos de ativação variados. A 
matéria-prima é um gasto contabilizado temporariamente como 
investimento circulante. A máquina é um gasto que se transforma num 
investimento permanente. As ações adquiridas de outras empresas são 
gastos comumente classificados como investimentos financeiros. 
 
Custos: gasto relativo a bem ou serviço 
utilizado na produção de outros bens ou 
serviços. 
 
�(OLVHX�0DUWLQV��µ&RQWDELOLGDGH�GH�&XVWRV´�����(GLomR�� 
 
Segundo Eliseu Martins, o custo é também um gasto, só que reconhecido 
como tal, isto é, como custo, no momento da utilização dos fatores de 
produção (bens e serviços), para a fabricação de um produto ou execução 
de um serviço. Exemplos - a matéria-prima foi um gasto na sua aquisição 
que imediatamente se tornou investimento, e assim ficou durante o tempo 
de sua estocagem, sem que aparecesse nenhum Custo associado a ela. 
No momento de sua utilização na fabricação de um bem, surge o Custo da 
matéria-prima como parte integrante do bem elaborado. Este, por sua 
vez, é de novo um investimento, já que fica ativado até sua venda. 
 
Despesa: bem ou serviço consumido 
diretamente ou indiretamente para a obtenção 
de receitas. 
 
�(OLVHX�0DUWLQV��³FRQWDELOLGDGH�GH�FXVWRV´�� 
 
Esse conceito costuma provocar alguma confusão, e é explorado em 
provas. 
 
³2� HTXLSDPHQWR� XVDGR� QD� IiEULFD�� TXH� IRUD� JDVWR� WUDQVIRUPDGR� HP�
investimento e posteriormente considerado parcialmente como custo 
torna-se, na venda do produto feito, uma despesa.´��(OLVHX�0DUWLQV��REUD�
citada). 
 
Vamos entender melhor. A compra do 
equipamento gera um Gasto. Ao ser ativado 
(contabilizado no Ativo), torna-se Investimento. 
Quando é utilizado na produção de outros bens e serviços, a sua 
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depreciação torna-se Custo. Durante o período em que o produto acabado 
fica estocado, temos investimento, novamente. E, ao ser vendido, surge 
uma Despesa. 
 
 
 
 
Observação: o nome ³&XVWR�GDV�0HUFDGRULDV�9HQGLGDV´��TXH�DSDUHFH�QD�
DRE, é a denominação mais comum, mas não é a mais correta 
tecnicamente. 
 
Vamos ler mais um pouco do livro do Prof. Eliseu Martins: 
 
O computador da secretária do diretor financeiro, que fora transformada 
em investimento, tem uma parcela reconhecida como despesa 
(depreciação), sem transitar por custo. 
 
As despesas são itens que reduzem o Patrimônio Líquido e que têm 
essa característica de representar sacrifícios no processo de 
obtenção de receitas. 
 
Exemplo: No momento da sua aquisição, a matéria-prima é um gasto. Ao 
ser estocada, transforma-se em Investimento. Ao ser utilizada na 
produção, torna-se custo. Caso o produto acabado resultante volte ao 
estoque, volta a ser considerada investimento. Finalmente, transforma-se 
em despesa quando ocorre a venda do produto. 
 
Nota: Todo produto vendido provoca despesa. Normalmente, 
chamamos de Custo do Produto Vendido, e é assim que aparece na DRE. 
Mas o correto seria: 
 
³Despesa que é o somatório dos itens que compuseram o custo de 
fabricação do produto ora vendido�´ 
Compra 
equip.(gasto) 
Quando ativado 
(Invest) 
Depreciação 
(custo) 
Produto 
acabado em 
estoque (invest) 
Na venda 
(despesa) 
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Embora, como já dissemos, não seja o mais correto tecnicamente, vamos 
XVDU�R�WHUPR�³custos´�SDUD�R�JDVWR�UHODWLYR�D�FRQVXPR�QD�SURGXomR�� 
 
(�³despesas´�SDUD�RV�JDVWRV�TXH�VH�GHVWLQDP�jV�IDVHV�GH�DGPLQLVWUDomR��
vendas, e financiamento. 
 
Vamos continuar estudando os conceitos. 
 
Perda: bem ou serviço consumidos de forma anormal e 
involuntária. 
 
- Perdas normais no processo de produção: são consideradas parte do 
custo dos produtos. 
 
- Perdas anormais: vão diretamente para o resultado do período. 
 
(VWDPRV� DFRVWXPDGRV� D� SHQVDU� QHVVH� FRQFHLWR� HP� WHUPRV� GH� ³SHUGDV�
normais´�H�³SHUGDV�H[FHSFLRQDLV´��GXUDQWH�R�SURFHVVR�GH�SURGXomR� 
 
As perdas normais são incluídas no custo da produção. E as perdas 
excepcionais são contabilizadas diretamente na despesa do período. 
 
 
Vejamos duas questões, para gravar o assunto: 
 
(FCC/CVM/Analista Planejamento e Execução Financeira) A 
empresa Albatroz tem em seu parque industrial capacidade instalada para 
processar o equivalente a 4 toneladas de fertilizantes agrícolas ao mês. 
Esta capacidade, ao longo dos últimos 5 anos, tem se mostrado superior 
em 10% ao que regularmente a empresa processa. No último exercício, 
em virtude de uma anormal crise econômica no país no qual a empresa 
opera, sua produção tem sido 25% abaixo da sua capacidade instalada. 
Aquisição MP 
(gasto) 
Ao estocar 
(investimento) 
Quando usa MP 
na produção 
(custo) 
Se produto 
volta p. estoque 
(invest) 
Venda 
(despesa) 
0
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Se a empresa opera com uma ociosidade de 25% em relação a sua 
capacidade instalada, pode-se concluir que 10% é a sua ociosidade 
normal e os 15% restantes é a sua capacidade ociosa excedente. 
 
Levando em consideração o que anteriormente foi exposto, a capacidade 
ociosa deve sofrer o seguinte tratamento contábil: 
 
(A) capacidade ociosa excedente deveria ser lançada diretamente ao 
resultado do período em uma despesa não operacional. 
(B)) capacidade ociosa normal deve ser lançada aos estoques para, 
posteriormente, ser apropriada ao Custo do Produto Vendido; a ociosidade 
excedente deve ser lançada a uma despesa operacional no período em 
que ocorrer. 
(C) capacidade ociosa normal e capacidade ociosa excedente, por não 
estarem ligadas diretamente à produção de produtos, devem ser lançadas 
ao resultado do exercício, quando ocorrerem, em uma despesa não 
operacional. 
(D) capacidade ociosa excedente e a capacidade ociosa normal devem ser 
transferidas aos estoques de produtos acabados, para posteriormente 
serem apropriadas ao custo da produção vendida. 
(E) capacidade ociosa não é mensurada, não podendo ser lançada em 
estoques, custo da produção vendida ou despesas não operacionais. 
 
Comentário: 
 
Devemos lembrar que perdas normais fazem parte do custo da produção; 
perdas anormais (excepcionais) devem ir diretamente para o resultado do 
exercício. 
 
Gabarito Æ B. 
 
Outra questão sobre este assunto: 
 
(ESAF) No processo produtivo da empresa Desperdício S.A., no mês de 
julho de 2005, ocorreram perdas com rebarbas decorrentes do corte de 
tecidos da linha de produção. Em virtude da contratação de funcionário 
sem experiência houve a perda de 100 itens por mau uso de 
equipamentos. De acordo com os conceitos contábeis, devem ser 
registradas essas perdas: 
 
a) ambas como custo dos produtos vendidos. 
b) respectivamente, como despesa operacional e custo. 
c) ambas como despesas não-operacionais no resultado. 
d) ambas como despesas operacionais no resultado. 
e) respectivamente, como custo e despesa operacional 
 
Comentário: 
 
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Esta questão explora o mesmo conceito. Perdas normais (perdas com 
rebarbas decorrentes do corte) integram o custo dos produtos. As perdas 
excepcionais (contratação de funcionários sem experiência) vão 
diretamente para o resultado, como despesa. (Lembramos que 
atualmente não há mais o conceito de resultado Operacional e Não 
Operacional, para a contabilidade. Esse conceito continua apenas para a 
legislação do Imposto de Renda.) 
 
Gabarito Æ E. 
 
Muito bem. As perdas que ocorrem na produção seguem essa regra que já 
mencionamos acima: as perdas normais fazem parte do custo da 
produção e as perdas anormais (excepcionais) devem ir diretamente para 
o resultado do exercício. 
 
E quanto à perda do produto acabado? 
 
Bem, no caso de produto acabado, não precisamos nos preocupar se a 
SHUGD�IRL�³QRUPDO´�RX�³H[FHSFLRQDO´��7RGDV�DV�SHUGDV de produto acabado 
vão diretamente para o resultado do exercício. Não devem impactar o 
custo do produto. 
 
 
Vejamos uma questão sobre o assunto: 
 
(FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2015 ± 2) Um posto de combustível 
comercializa, por mês, aproximadamente 100.000 litros de etanol. Em 
determinado momento, constatou um índice de evaporação de 0,5% 
desse produto. O Conselho Nacional do Petróleo considera normal um 
índice de até 0,6% de evaporação. Segundo a NBC TG 16 (R1) ± 
Estoques, o valor decorrente da evaporação é considerado: 
 
a) um desperdício e não pode ser contabilizado, exceto por determinação 
judicial. 
 
b) um passivo a ser reembolsado pelo fornecedor, visto que a evaporação 
é conhecida até pelo Código Tributário Nacional. 
 
c) uma perda de operações descontinuadas, e só pode ser contabilizada 
no período em que for formalmente confirmada a evaporação, por meio de 
medição. 
 
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d) uma redução no resultado do período, visto que a evaporação é 
considerada normal e deve ser baixada do estoque periodicamente. 
 
Gabarito Æ D. 
As perdas de produto acabado diminuem o resultado do período, 
independente de serem perdas normais ou não. 
 
- Custo de Produção do Período é a soma dos custos incorridos no 
período dentro da fábrica. 
 
CPP: Custos no período na fábrica! 
 
- Custo da Produção acabada é a soma dos custos contidos na 
produção acabada do período. Pode conter Custos de Produção 
também de períodos anteriores existentes em unidades que só 
foram completadas no presente período. 
 
- Custo dos Produtos Vendidos é a soma dos custos incorridos na 
produção dos bens e serviços que só agora estão sendo vendidos. Pode 
conter custos de produção de diversos períodos, caso os itens vendidos 
tenham sido produzidos em diversas épocas diferentes. 
 
São três conceitos distintos e não há nenhuma relação obrigatória entre 
seus valores. Cada um pode ser maior ou menor que o outro em cada 
SHUtRGR�� GHSHQGHQGR� GDV� FLUFXQVWkQFLDV�� �(OLVHX� 0DUWLQV�� ³&RQWDELOLGDGH�
GH�&XVWRV´�� 
 
Estes conceitos serão estudados futuramente. Vamos em frente. 
 
Outras Nomenclaturas 
 
Custos Primários: soma de matéria-prima com mão de obra direta. 
 
Custo primário: Matéria Prima + Mão de Obra Direta 
 
Não são a mesma coisa que Custos Diretos, já que nos Primários só estão 
incluídos aqueles dois itens. Assim, a embalagem é um Custo Direto, mas 
não Primário. 
 
Custos de Transformação: soma de todos os Custos de Produção, 
exceto os relativos a matérias-primas e outros eventuais adquiridos e 
empregados sem nenhuma modificação pela empresa (componentes 
adquiridos prontos, embalagens compradas, etc.). (Eliseu Martins, 
³&RQWDELOLGDGH�GH�&XVWRV´�� 
 
Representam esses Custos de Transformação o valor do esforço da própria 
empresa no processo de elaboração de um determinado item (mão de 
obra direta e indireta, energia, materiais de consumo industrial, etc.). 
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9 QUESTÕES COMENTADAS - CUSTOS 
 
 
6. (CONSULPLAN/SEARH/SESAP/Tec. Contabilidade/2008) Com relação 
à terminologia utilizada pela Contabilidade de Custos, é correto afirma 
que: 
 
a) Investimentos não são gastos, uma vez que se trata de ativos 
adquiridos pela empresa que somente são depreciados lentamente. 
b) Despesas são gastos incorridos com a produção de bens e serviços, 
com a intenção de sua venda posterior. 
c) Perdas são sacrifícios ocorridos na produção, de forma involuntária ou 
fortuita. 
d) Custos são gastos relativos à comercialização dos produtos fabricados 
pela empresa. 
e) Gastos são custos ou despesas que a empresa incorre para realizar a 
produção e vende-la não gerando qualquer sacrifício financeiro. 
 
Comentários: 
 
Vamos comentar cada uma das alternativas: 
 
a) Investimentos não são gastos, uma vez que se trata de ativos 
adquiridos pela empresa que somente são depreciados lentamente. 
 
Errado, Investimentos são gastos ativados em função de sua vida útil ou 
de benefícios atribuíveis a futuro (s) período (s). Os investimentos são os 
JDVWRV� TXH� ILFDP� ³HVWRFDGRV´�QRV� ativos da empresa, e que são 
baixados através da venda ou do seu consumo. 
 
Podem ser de diversas naturezas e de períodos de ativação variados. A 
matéria-prima é um gasto contabilizado temporariamente como 
investimento circulante. A máquina é um gasto que se transforma num 
investimento permanente. As ações adquiridas de outras empresas são 
gastos comumente classificados como investimentos financeiros. 
 
b) Despesas são gastos incorridos com a produção de bens e serviços, 
com a intenção de sua venda posterior. 
 
Errado, essa é a definição de Custos que são gastos relativos a bens ou 
serviços utilizados na produção de outros bens ou serviços. Despesas são 
bens ou serviços consumidos diretamente ou indiretamente para a 
obtenção de receitas. 
 
c) Perdas são sacrifícios ocorridos na produção, de forma involuntária ou 
fortuita. 
 
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Correto, vimos que a seguinte definição para perda: 
 
Perda: bem ou serviço consumidos de forma anormal e 
involuntária. 
 
- Perdas normais no processo de produção: são consideradas parte do 
custo dos produtos. 
- Perdas anormais: vão diretamente para o resultado do período. 
 
d) Custos são gastos relativos à comercialização dos produtos 
fabricados pela empresa. 
 
Errado, gastos relativos à comercialização dos produtos fabricados pela 
empresa podem ser considerados como despesas, porque representam 
esforços para obtenção de receitas. 
 
e) Gastos são custos ou despesas que a empresa incorre para realizar a 
produção e vende-la não gerando qualquer sacrifício financeiro. 
 
Errado, Gasto é a compra de um produto ou serviço qualquer, que gera 
sacrifício financeiro para a entidade (desembolso), sacrifício esse 
representado por entrega ou promessa de entrega de ativos 
(normalmente dinheiro). 
 
Conceito muito abrangente, pode ser aplicado a todos os bens e serviços 
recebidos. Assim, temos Gastos com a compra de matérias-primas, 
Gastos com mão-de-obra, Gastos com honorários da diretoria, Gasto na 
compra de imobilizado, etc. 
 
Podemos resumir parte desses conceitos no seguinte esquema: 
 
 
GabaritoÆ C 
 
7. (CONSULPLAN/SEARH/SESAP/Tec. Contabilidade/2008) Os gastos 
relativos ao processo de produção são classificados como custos e os 
relativos à administração, às vendas e aos financiamentos são despesas. 
Com relação à separação entre custos e despesas é correto que: 
 
Compra 
equip.(gasto) 
Quando ativado 
(Invest) 
Depreciação 
(custo) 
Produto 
acabado em 
estoque (invest) 
Na venda 
(despesa) 
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a) Na prática, não há problemas para segregar custos e despesas de 
forma clara, direta e objetiva. 
b) Recursos gastos que são relevantes, porém repetitivos a cada período, 
que numa eventual divisão teriam sua parte maior considerada como 
despesas, devem ser rateados. 
c) Gastos com Pesquisas e Desenvolvimento de novos produtos devem ser 
considerados sempre como custos dos produtos, nunca despesas do 
período. 
d) Valores, cujo rateio é extremamente arbitrário, devem ser evitados 
para apropriação de custos. 
e) Valores irrelevantes dentro dos gastos totais da empresa devem ser 
rateados. 
 
Comentários: 
 
Vamos analisar cada alternativa: 
 
a) Na prática, não há problemas para segregar custos e despesas de 
forma clara, direta e objetiva. 
 
Errado, pelo contrário. A segregação de custos e despesas é uma tarefa 
complexa, e, na maioria das vezes, exige muito esforço e tempo. Além 
disso, em certas situações, alguns critérios mais subjetivos são utilizados 
e não é possível fazer essa segregação de maneira direta. 
 
b) Recursos gastos que são relevantes, porém repetitivos a cada período, 
que numa eventual divisão teriam sua parte maior considerada como 
despesas, devem ser rateados. 
 
Errado, segundo Eliseu Martins, uma regra básica como tentativa de 
facilitar a segregação de despesas e custos é que recursos gastos que são 
relevantes, porém repetitivos a cada período, que numa eventual divisão 
teriam sua parte maior considerada como despesas não devem também 
ser rateados, tomando-se despesa por seu montante integral. 
 
Exemplo criado pelo ilustre professor: a administração é centralizada, 
incluindo a da produção, que representa 67% dos gastos totais da 
empresa; numa eventual distribuição, 2/3 destes gastos ficariam como 
despesas. Logo, o melhor critério é tratá-los totalmente como despesa. 
 
c) Gastos com Pesquisas e Desenvolvimento de novos produtos devem 
ser considerados sempre como custos dos produtos, nunca 
despesas do período. 
 
Errado, segundo o CPC 04, que trata de Ativo Intangível, 
 
54. Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa (ou da fase de 
pesquisa de projeto interno) deve ser reconhecido. Os gastos com 
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pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) devem ser 
reconhecidos como despesa quando incorridos. 
 
55. Durante a fase de pesquisa de projeto interno, a entidade não está 
apta a demonstrar a existência de ativo intangível que gerará prováveis 
benefícios econômicos futuros. Portanto, tais gastos são reconhecidos 
como despesa quando incorridos. 
 
Por sua vez, na fase de desenvolvimento podemos reconhecer 
determinados gastos como Ativo Intangível somente se a entidade 
puder demonstrar todos os aspectos a seguir enumerados: 
 
(a) viabilidade técnica para concluir o ativo intangível de forma que ele 
seja disponibilizado para uso ou venda; 
(b) intenção de concluir o ativo intangível e de usá-lo ou vendê-lo; 
(c) capacidade para usar ou vender o ativo intangível; 
(d) forma como o ativo intangível deve gerar benefícios econômicos 
futuros. 
(e) disponibilidade de recursos técnicos, financeiros e outros recursos 
adequados para concluir seu desenvolvimento e usar ou vender o ativo 
intangível; e 
(f) capacidade de mensurar com segurança os gastos atribuíveis ao ativo 
intangível durante seu desenvolvimento. 
 
A alternativa é falha, pois gastos pesquisas serão consideradas como 
despesas, mas é possível que os gastos com desenvolvimento sejam 
considerados no custo do Ativo Intangível. 
 
d) Valores, cujo rateio é extremamente arbitrário, devem ser evitados 
para apropriação de custos. 
 
Correto, é o nosso gabarito. Se determinado gasto só pode ser alocado à 
produção usando critérios extremamente arbitrários, não deverá ser 
considerado como custo. 
 
e) Valores irrelevantes dentro dos gastos totais da empresa devem ser 
rateados. 
 
Errado, é exatamente o oposto. Aconselha-se que valores irrelevantes 
dentro dos gastos totais da empresa não sejam rateados, pois facilita a 
segregação entre custos e despesas. 
 
Resumidamente temos: 
 
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GabaritoÆ D 
 
8. (CONSULPLAN/SEARH/SESAP/Tec. Contabilidade/2008) Com relação 
à Contabilidade de Custos, analise: 
 
I. Existe uma linguagem universal, entre os empresários e os 
profissionais das diversas áreas, quanto ao uso da palavra custo. 
II. A Contabilidade de Custos é mais ampla que a Contabilidade 
Gerencial. 
III.A Contabilidade de Custos nasceu da Contabilidade Financeira, 
quando da necessidade de avaliar estoques na indústria, tarefa que era 
fácil na empresa típica da era do mercantilismo. 
IV. A Contabilidade de Custos tem duas funções relevante: o auxílio ao 
controle e a ajuda às tomadas de decisões. 
V. O uso da Contabilidade de Custos como instrumento gerencial 
sempre foi a principal preocupação dos Contadores, Auditores e Fiscais. 
 
Estão corretas apenas as afirmativas: 
 
a) I, II e III. 
b) III e IV. 
c) II, IV e V. 
d) I e V. 
e) II e V. 
 
3ª REGRA 
RATEIO EXTREMAMENTE ARBITRÁRIO TRATAMENTO: DESPESAS 
2ª REGRA 
VALORES RELEVANTES 
REPETITIVOS 
MAIOR PARTE DESPESA NÃO RATEADOS 
1ª REGRA 
VALORES IRRELEVANTES NÃO RATEADOS 
SEGREGAÇÃO 
CUSTOS DESPESAS 
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Comentários: 
 
Analisemos cada alternativa: 
 
I. Existe uma linguagem universal, entre os empresários e os 
profissionais das diversas áreas, quanto ao uso da palavra custo. 
 
Errado, a palavra custo traz consigo possui diversas acepções e 
conceitos, dependendo da área que será aplicada: Contabilidade, 
Economia, Finanças e etc. Não existe uma linguagem universal que defina 
de maneira rígida o que é custo. 
 
II. A Contabilidade de Custos é mais ampla que a Contabilidade Gerencial. 
 
Errado, pDUD� 6pUJLR� GH� ,XGtFLEXV�� ³D� FRQWDELOLGDGH� JHUHQFLDO� SRGH� VHU�
caracterizada, superficialmente, como um enfoque especial conferido a 
várias técnicas e procedimentos contábeis já conhecidos e tratados na 
contabilidade financeira, na contabilidade de custos, na análise financeira 
e de balanços etc., colocados numa perspectiva diferente, num grau de 
detalhe mais analítico ou numa forma de apresentação e 
classificação diferenciada, de maneira a auxiliar os gerentes das 
HQWLGDGHV�HP�VHX�SURFHVVR�GHFLVyULR´���6pUJLR�GH�,XGtFLEXV��&RQWDELOLGDGH�
Gerencial, Editora Atlas, 3ª Edição, 1984). 
 
A Contabilidade Gerencial não se prende a nenhuma convenção ou 
princípio contábil. Os relatórios da contabilidade gerencial devem atender 
à necessidade de informação da administração da empresa. 
 
Contabilidade gerencial Æ Não se prende a convenção ou princípio. 
 
Para isso, usam conceitos e técnicas oriundos de diversas disciplinas, 
como a contabilidade, custos, análise de balanço, economia, estatística, 
administração de empresas etc. 
 
Desse modo, podemos dizer que a Contabilidade Gerencial é mais ampla 
que a Contabilidade de Custos e não o contrário. 
 
III. A Contabilidade de Custos nasceu da Contabilidade Financeira, quando 
da necessidade de avaliar estoques na indústria, tarefa que era fácil na 
empresa típica da era do mercantilismo. 
 
Correto, a Contabilidade de Custos é um ramo da contabilidade que 
surgiu com a Revolução Industrial, no século XVIII. O surgimento de 
empresas industriais, com processos de produção cada vez mais 
complexos, exigia uma técnica de apuração do custo dos produtos mais 
elaborada que as empresas comerciais. 
 
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Assim, a Contabilidade de Custos tinha, inicialmente, como principal 
função a avaliação de estoques nas empresas industriais. 
 
 
IV. A Contabilidade de Custos tem duas funções relevante: o auxílio ao 
controle e a ajuda às tomadas de decisões. 
 
Correto, atualmente, a Contabilidade de Custos fornece informações 
tanto para a Contabilidade Financeira (apuração dos estoques e do custo 
das vendas, elaborado a partir dos princípios contábeis) quanto para a 
Contabilidade Gerencial (custo-padrão, custos para decisão, para controle, 
etc). 
 
V. O uso da Contabilidade de Custos como instrumento gerencial sempre 
foi a principal preocupação dos Contadores, Auditores e Fiscais. 
 
Errado, de maneira geral, a utilização da Contabilidade com instrumento 
gerencial pode ser considerada recente. A Contabilidade surgiu com as 
necessidades de controle e mensuração de estoques, apuração de 
impostos e foi se desenvolvendo como instrumento de tomada de decisão. 
 
GabaritoÆ B 
 
9. (FCC/ICMS-SP/AFR/2009) Custo de Produção do Período é a 
soma dos custos incorridos no período dentro da fábrica. Custo da 
Produção Acabada é a soma dos custos contidos na produção acabada no 
período. Custo dos Produtos Vendidos é a soma dos custos incorridos na 
produção dos bens e serviços que só agora estão sendo vendidos. Com 
relação à afirmação acima, e tomando-se como base para comparação o 
mesmo período, é correto afirmar que 
 
A) o custo de Produção será obrigatoriamente maior que os demais. 
B) o custo da Produção Acabada será obrigatoriamente menor que os 
demais. 
C) o custo dos Produtos Vendidos será obrigatoriamente maior do que os 
outros dois acima mencionados. 
D) não existe correlação obrigatória de grandeza entre os três custos 
acima mencionados. 
E) o custo de Produção Acabada será obrigatoriamente maior que os 
demais, por ser a soma dos custos contidos na produção. 
 
Comentário: 
 
Questão copiada diretamente do livro Contabilidade de Custos, do Prof. 
Eliseu Martins, pg. 47, confira: 
 
³&XVWR�GH�3URGXomR�GR�3HUtRGR�p�D�VRPD�GRV�FXVtos incorridos no período 
GHQWUR�GD�IiEULFD´� 
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³&XVWR�GD�3URGXomR�$FDEDGD�p� D� VRPD�GRV� FXVWRV� FRQWLGRV�QD� SURGXomR�
DFDEDGD�GR�SHUtRGR�´ 
 
³&XVWR�GRV�3URGXWRV�9HQGLGRV�p�D�VRPD�GRV�FXVWRV�LQFRUULGRV�QD�SURGXomR�
de bens e serviços que só agora estão sendo venGLGRV�´ 
 
³2V� WUrV� FRQFHLWRV� VmR� EDVWDQWH� GLVWLQWRV� H� QmR� Ki� QHQKXPD� UHODomR�
obrigatória entre seus valores no que respeita a sua grandeza. Cada um 
pode ser maior ou menor que o outro em cada período, dependendo das 
FLUFXQVWkQFLDV´� 
 
Gabarito Æ D 
 
10. (FCC/TJ-PA/Analista ± Ciências Contábeis/2009) A 
cooperativa dos produtores rurais do Município "Avante" produz e vende 
sacos de 50 kg de milho. De acordo com estimativas do setor produtivo, 
somente 98% dos grãos são aproveitados no processo de ensacamento. O 
contador de custos da cooperativa deve considerar os 2% normalmente 
desperdiçados durante a produção como 
 
A) despesas. 
B) custos. 
C) perdas. 
D) receitas. 
E) investimentos. 
 
Comentário: 
 
As perdas normais são contabilizadas como custo da produção. E as 
perdas excepcionais ou anormais são contabilizadas como despesa, 
diretamente no Resultado do Exercício. Assim, os dois por cento 
normalmente desperdiçados durante a produção devem ser contabilizados 
como custo. 
 
Gabarito Æ B 
 
11. (FCC/SEFAZ-SP/AFR/ICMS/2006) Na terminologia de custos, 
são custos de conversão ou de transformação: 
 
A) mão-de-obra direta e indireta. 
B) mão-de-obra direta e materiais diretos. 
C) mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação. 
D) matéria Prima, mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação. 
E) custos primários e custos de fabricação fixos. 
 
Comentário: 
 
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6HJXQGR�R�3URI��(OLVHX�0DUWLQV��QR�OLYUR�³&RQWDELOLGDGH�GH�&XVWRV´��Custode Transformação é a soma de todos os Custos de Produção, exceto os 
relativos a matérias-primas e outros eventuais adquiridos e empregados 
sem nenhuma modificação pela empresa (componentes adquiridos 
prontos, embalagens compradas, etc.). 
 
Embora a alternativa A também esteja correta, a alternativa C é mais 
completa. Pois os custos indiretos de fabricação incluem a mão de obra 
indireta e os outros custos indiretos de fabricação. 
 
Vamos ver rapidamente qual o erro nas outras alternativas. 
 
$V�DOWHUQDWLYDV�%�H�'�PHQFLRQDP�³PDWHULDLV�GLUHWRV´��que não fazem parte 
dos custos de transformação ou conversão. 
 
(� D� DOWHUQDWLYD� (� PHQFLRQD� RV� ³FXVWRV� 3ULPiULRV´�� TXH� FRUUHVSRQGHP� j�
matéria-prima e mão de obra direta. A matéria-prima não entra no cálculo 
do custo de conversão ou transformação. 
 
Gabarito Æ C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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10 QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA 
 
1. (CONSULPLAN/CODERN/Contabilidade/2014) Uma determinada 
empresa apresentou o seguinte Balanço Patrimonial: 
 
 
 
Se a empresa adquirir R$ 1.000,00 de mercadorias para revenda a prazo, 
o índice de liquidez corrente será de: 
 
a) 1,2. 
b) 1,6. 
c) 2,0. 
d) 2,6. 
e) 4,0. 
 
 
 
 
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2. (CONSULPLAN/Manaus Energia S.A/Contabilidade/2006) Qual é o 
índice de liquidez corrente da empresa no exercício de 2001, 
aproximadamente? 
 
a) 1,60 
b) 1,55 
c) 0,94 
d) 1,0 
e) N.R.A. 
 
Instruções: Para responder à questão de número 3, utilize as 
informações a seguir, e somente elas, relativas a dados extraídos do 
Balanço Patrimonial e da Demonstração de Resultado de 31/12/2006 da 
Cia. Comercial Monte Azul. 
 
Ativo Circulante 450.000,00 
Passivo Circulante 360.000,00 
Estoque de Mercadorias 234.000,00 
Duplicatas a Receber 126.000,00 
Ativo Realizável a Longo Prazo 96.000,00 
Ativo Permanente 174.000,00 
Passivo Exigível a Longo Prazo 114.000,00 
Lucro Líquido do Exercício 49.200,00 
Custo das Mercadorias Vendidas 273.000,00 
Lucro Bruto 197.000,00 
 
3. (ANS/FCC/2007/Analista em Regulação/ Esp. Ciências Contábeis, 
Adm e Econ.) O índice de liquidez seca da companhia em 31/12/2006 
correspondia a 
 
(A) 50%. 
(B) 60%. 
(C) 90%. 
(D) 115%. 
(E) 125%. 
 
Instruções: Considere o balancete a seguir para responder às questões 
de números 04 a 05. (Valores em reais) 
 
Balancete de verificação de 31/12/2004 
 
Contas Devedora Credora 
Bancos 12.000 
 Veículos 120.000 
 Terrenos 135.000 
 Aplicações Financeiras de Curto Prazo 122.000 
 Capital Social 
 
80.000 
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Receitas de Vendas 
 
135.000 
Dividendos a Pagar 
 
23.000 
Fornecedores 
 
185.000 
Depreciação Acumulada 
 
24.000 
Empréstimos de Longo Prazo 
 
159.000 
Capital Social a Integralizar 20.000 
 &XVWR�GRV�3URGXWRV�9HQGLGRV��&39�� 82.000 
 Estoque de Matéria Prima 18.000 
 Estoque de Produtos Acabados 85.000 
 Despesas de Depreciação 12.000 
 Total 606.000 606.000 
 
4. (TRT 11a/Analista Judiciário/Contabilidade/FCC/2005) Índice de 
liquidez geral da empresa: 
 
(A) 1,23 
(B) 1,14 
(C) 0,93 
(D) 0,64 
(E) 0,30 
 
5. (TRT 11a/Analista Judiciário/Contabilidade/FCC/2005) Índice de 
liquidez seca: 
 
(A) 0,28 
(B) 0,30 
(C) 0,64 
(D) 0,93 
(E) 1,14 
 
6. (CONSULPLAN/SEARH/SESAP/Tec. Contabilidade/2008) Com relação 
à terminologia utilizada pela Contabilidade de Custos, é correto afirma 
que: 
 
a) Investimentos não são gastos, uma vez que se trata de ativos 
adquiridos pela empresa que somente são depreciados lentamente. 
b) Despesas são gastos incorridos com a produção de bens e serviços, 
com a intenção de sua venda posterior. 
c) Perdas são sacrifícios ocorridos na produção, de forma involuntária ou 
fortuita. 
d) Custos são gastos relativos à comercialização dos produtos fabricados 
pela empresa. 
e) Gastos são custos ou despesas que a empresa incorre para realizar a 
produção e vende-la não gerando qualquer sacrifício financeiro. 
 
 
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7. (CONSULPLAN/SEARH/SESAP/Tec. Contabilidade/2008) Os gastos 
relativos ao processo de produção são classificados como custos e os 
relativos à administração, às vendas e aos financiamentos são despesas. 
Com relação à separação entre custos e despesas é correto que: 
 
a) Na prática, não há problemas para segregar custos e despesas de 
forma clara, direta e objetiva. 
b) Recursos gastos que são relevantes, porém repetitivos a cada período, 
que numa eventual divisão teriam sua parte maior considerada como 
despesas, devem ser rateados. 
c) Gastos com Pesquisas e Desenvolvimento de novos produtos devem ser 
considerados sempre como custos dos produtos, nunca despesas do 
período. 
d) Valores, cujo rateio é extremamente arbitrário, devem ser evitados 
para apropriação de custos. 
e) Valores irrelevantes dentro dos gastos totais da empresa devem ser 
rateados. 
 
8. (CONSULPLAN/SEARH/SESAP/Tec. Contabilidade/2008) Com relação 
à Contabilidade de Custos, analise: 
 
VI. Existe uma linguagem universal, entre os empresários e os 
profissionais das diversas áreas, quanto ao uso da palavra custo. 
VII. A Contabilidade de Custos é mais ampla que a Contabilidade 
Gerencial. 
VIII. A Contabilidade de Custos nasceu da Contabilidade Financeira, 
quando da necessidade de avaliar estoques na indústria, tarefa que era 
fácil na empresa típica da era do mercantilismo. 
IX. A Contabilidade de Custos tem duas funções relevante: o auxílio ao 
controle e a ajuda às tomadas de decisões. 
X. O uso da Contabilidade de Custos como instrumento gerencial 
sempre foi a principal preocupação dos Contadores, Auditores e Fiscais. 
 
Estão corretas apenas as afirmativas: 
 
a) I, II e III. 
b) III e IV. 
c) II, IV e V. 
d) I e V. 
e) II e V. 
 
 
9. (FCC/ICMS-SP/AFR/2009) Custo de Produção do Período é a 
soma dos custos incorridos no período dentro da fábrica. Custo da 
Produção Acabada é a soma dos custos contidos na produção acabada no 
período. Custo dos Produtos Vendidos é a soma dos custos incorridos na 
produção dos bens e serviços que só agora estão sendo vendidos. Com 
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ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª 
QUESTÕES COMENTADAS 
PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO 
AULA 
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relação à afirmação acima, e tomando-se como base para comparação o 
mesmo período, é correto afirmar que 
 
A) o custo de Produção será obrigatoriamente maior que os demais. 
B) o custo da Produção Acabada será obrigatoriamente menor que os 
demais. 
C) o custo dos Produtos Vendidos será obrigatoriamente maior do que os 
outros dois acima mencionados.D) não existe correlação obrigatória de grandeza entre os três custos 
acima mencionados. 
E) o custo de Produção Acabada será obrigatoriamente maior que os 
demais, por ser a soma dos custos contidos na produção. 
 
10. (FCC/TJ-PA/Analista ± Ciências Contábeis/2009) A 
cooperativa dos produtores rurais do Município "Avante" produz e vende 
sacos de 50 kg de milho. De acordo com estimativas do setor produtivo, 
somente 98% dos grãos são aproveitados no processo de ensacamento. O 
contador de custos da cooperativa deve considerar os 2% normalmente 
desperdiçados durante a produção como 
 
A) despesas. 
B) custos. 
C) perdas. 
D) receitas. 
E) investimentos. 
 
11. (FCC/SEFAZ-SP/AFR/ICMS/2006) Na terminologia de custos, 
são custos de conversão ou de transformação: 
 
A) mão-de-obra direta e indireta. 
B) mão-de-obra direta e materiais diretos. 
C) mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação. 
D) matéria Prima, mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação. 
E) custos primários e custos de fabricação fixos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÕES COMENTADAS 
PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO 
AULA 
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11 GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA 
 
 
 
 
QUESTÕES GABARITO 
1 B 
2 B 
3 B 
4 D 
5 C 
6 C 
7 D 
8 B 
9 D 
10 B 
11 C 
 
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