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A Inclusão do Cadeirante Ambiente Familiar, Sociedade e na Escola Regular

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A Inclusão do Cadeirante: Ambiente Familiar, Sociedade e na Escola Regular.
Adriana Fátima Rampi Gasparetto
Francielle Louise Miguel 
Gabriela Paim
Jennifer Aparecida Schlichting
Paloma Maiara Pereira
Nilzete Teixeira
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Curso Pedagogia 1437 – Seminário Interdisciplinar III – Práticas Inclusivas.
27/09/2016
RESUMO
O presente trabalho é uma pesquisa que se insere no debate da Educação Inclusiva que teve como objetivo principal a Inclusão do cadeirante no ambiente familiar, sociedade e na escola. A base teórica foi construída por meio de obras de diversos autores da área da Educação, tais como: Marli Campos (2011),Battagla (2009), Barth (1990), Romeu Kazumi Sassaki (2004). A coleta de dados ocorreu por meio de artigos científicos, sites, LDB (Leis de Diretrizes e Bases da Educação), constituição federal. Por meio deste trabalho constatamos que somente a partir da criação do Decreto 6.571/2008 houve uma melhor adequação das escolas e professores. Os principais desafios das escolas continuam sendo: Integrar o atendimento educacional especializado, a proposta pedagógica das escolas, envolver a família, formação continua dos professores e funcionários para a educação inclusiva, adequar a parte física para a acessibilidade.
 
Palavras-chave: Educação Inclusiva, Direitos, Desafios do cadeirante.
INTRODUÇÃO
O tema acessibilidade vem ganhando espaço dentro da mídia, instituições de ensino, congressos e palestras conforme aumenta a preocupação em atender as dificuldades das pessoas deficientes, para que possam interagir naturalmente com a sociedade. Nossa carta Magna ampara o direito a livre locomoção e acesso, porém não se tem a acessibilidade adequada para que este direito seja exercido. O assunto abordado é de interesse de todos, serve de algum modo para ajudar pessoas a acessar com maior facilidade as áreas de uso público, tendo o direito de usufruir dos locais de cultura, lazer e trabalho, com independência e vontade própria. 
 Existe uma vasta legislação especifica sobre inclusão destes educandos, porém muitas são as contradições e dificuldades para efetivação dessa proposta. Sabe-se que para efetivar uma inclusão de fato na rede pública de ensino, não basta simplesmente o cumprimento da lei, matriculando a pessoa com necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino. (CARVALHO, 2002; FAVERO, 2004).
 No caso especifico dos cadeirantes, é preciso dar garantias de acesso e locomoção durante todo o percurso de ida e vinda dentro do ambiente escolar, sem esquecer-se do aparato teórico e prático para que este aluno possa ir além da presença na sala de aula, mas fazer-se presente, participativo e integrante no processo ensino aprendizagem.
A inclusão social, portanto, é um processo que contribui para a construção de um novo tipo de sociedade através de transformações, pequenas e grandes, nos ambientes físicos, espaços internos e externos, equipamentos, aparelhos, utensílios mobiliário e meios de transportes e na mentalidade de todas as pessoas, portanto também do próprio portador de necessidades especiais. (SASSAKI,1999, p.42)
DESENVOLVIMENTO
A Inclusão do Cadeirante: Ambiente Familiar.
 O nascimento de um bebê com deficiência ou o aparecimento de qualquer necessidade especial em algum membro da família altera consideravelmente a rotina no lar. Os pais logo se perguntam: por quê? De quem é a culpa? Como agirei daqui para frente? Como será o futuro de meu filho?
 O imaginário, então, toma conta das atitudes desses pais ou responsáveis e a dinâmica familiar fica fragilizada. Imediatamente instalam-se a insegurança, o complexo de culpa, o medo do futuro, a rejeição e a revolta, uma vez que esses pais percebem que, a partir da deficiência instalada, terão um longo e tortuoso caminho de combate à discriminação e ao isolamento.
A esses familiares pede-se que aceitem uma realidade que não desejam e que não é prevista, uma realidade em que os meios sociais e a mídia pouco abordam e, quando o fazem, é de maneira superficial, às vezes preconceituosa e sem apresentar os caminhos para a inclusão social.
Os pais ou responsáveis por portadores de deficiência, por sua vez, também se tornam pessoas com necessidades especiais: eles precisam de orientação e principalmente do acesso a grupos de apoio. Na verdade, são eles que intermediarão a integração ou inclusão de seus filhos junto à comunidade.
“A família é mediadora e ativadora no processo de ensino-aprendizagem de maneira que o primeiro espaço social da pessoa é a sua família, no ambiente onde vive a criança constrói valores e referências sejam elas boas ou ruins. Os pais precisam estar conscientes e mobilizados a apoiar e estar em conjunto com a escola para o aprendizado do filho, algo que atrapalha muito o desenvolvimento das habilidades da pessoa com necessidade especial é a superproteção dos pais, de maneira que não contribuirá em nada para o desenvolvimento da autonomia da pessoa.” (DIAS, RENAN ITALO RODRIGUES, Família e Escola juntas para o processo de inclusão escolar ensino e Aprendizagem do Aluno Deficiente na escola, em Meu Artigo)
 Na Sociedade
Cada deficiência acaba acarretando um tipo de comportamento e suscitando diferentesformas de reações, preconceitos e inquietações. As deficiências físicas, tais como paralisias, ausência de visão ou de membros, causam imediatamente apreensão mais intensa por terem maior visibilidade. 
Já a deficiência mental e a auditiva, por sua vez, é pouco percebida inicialmente pelas pessoas, mas causam mais estresse, à medida que se toma consciência da realidade das mesmas.
A falta de conhecimento da sociedade, em geral, faz com que a deficiência seja considerada uma doença crônica, um peso ou um problema. O estigma da deficiência é grave, transformando as pessoas cegas, surdas e com deficiências mentais ou físicas em seres incapazes, indefesos, sem direitos, sempre deixado para o segundo lugar na ordem das coisas. É necessário muito esforço para superar este estigma.
Essa situação se intensifica junto aos mais carentes, pois a falta de recursos econômicos diminui as chances de um atendimento de qualidade. Tem-se aí um agravante: o potencial e as habilidades dessas pessoas são pouco valorizados nas suas comunidades de origem, que, obviamente, possuem pouco esclarecimento a respeito das deficiências. 
Ao lutar pela acessibilidade, estamos defendendo um Direito Humano, que possibilita a equidade de oportunidades para que a inclusão social aconteça. 
Segundo Romeu Sassaki, "O paradigma da inclusão social consiste em tornarmos a sociedade toda um lugar viável para a convivência entre pessoas de todos os tipos e condições na realização de seus direitos, necessidades e potencialidades. Neste sentido, os adeptos e defensores da inclusão, chamados de inclusivistas, estão trabalhando para mudar a sociedade, a estrutura dos seus sistemas sociais comuns, as suas atitudes, os seus produtos e bens, as suas tecnologias etc. em todos os aspectos: educação, mostra.trabalho, saúde, lazer, mídia, cultura, esporte, transporte etc."
Para que a inclusão aconteça, a sociedade deve incorporar os requisitos de acessibilidade, pois o primeiro passo é frequentar o mesmo espaço, com dignidade e tranquilidade.
Todo ser humano deve lutar pelos seus direitos. A pessoa com alguma deficiência física tem ainda o direito de lutar pela acessibilidade, a fim de possibilitar condições para que a inclusão social aconteça, permitindo, dessa maneira, que todas as pessoas frequentem todos os espaços com dignidade e autonomia.
Segundo o Decreto nº 5.296 de 2 de dezembro de 2004, acessibilidade está relacionada em fornecer condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida.
Onde estão as causas da exclusão dessas pessoas no Brasil?
No plano de governo, o que se vê são programas, propostas, projetos, leis e decretos com lindas e sonoras siglas, que ficam, na maioria das vezes, só no papel. Programas similares e simultâneos são lançados em duas ou três pastas, sem que haja integração de objetivos e metas entre eles.
Muitas vezes acontecem ações paralelas entre o governo e a iniciativa privada, que ficam desintegradas, superpostas, sem consistência e dirigidas a pequenos grupos, gastando verbas sem mudar o quadro de exclusão existente. Essas ações não são permanentes, pois a cada mudança de governo são interrompidas, esvaziadas, perdendo a continuidade e a abrangência, sendo que outras aparecem em seus lugares para "fixar" a plataforma de quem está no poder.
Nos estados e municípios, não existe uma política efetiva de inclusão que viabilize planos integrados de urbanização, de acessibilidade, de saúde, educação, esporte, cultura, com metas e ações convergindo para a obtenção de um mesmo objetivo: resguardar o direito dos portadores de deficiência.
As dificuldades são imensas para sensibilizar executivos de empresas privadas, técnicos de órgãos públicos e educadores sobre essa questão. Um sentimento de omissão aparece, consciente ou inconscientemente, em técnicos, executivos e burocratas, quando necessitam decidir sobre o atendimento às necessidades dos portadores de deficiência.
A mídia não pode ser esquecida, pois possui um papel fundamental na promoção de atitudes positivas no sentido da inclusão de pessoas portadoras de deficiência na sociedade.
A prática da desmarginalização de portadores de deficiência deve ser parte integrante de planos nacionais de educação, que objetivem atingir educação para todos. A inclusão social traz no seu bojo a equiparação de oportunidades, a mútua interação de pessoas com e sem deficiência e o pleno acesso aos recursos da sociedade. Cabe lembrar que uma sociedade inclusiva tem o compromisso com as minorias e não apenas com as pessoas portadoras de deficiência. A inclusão social é, na verdade, uma medida de ordem econômica, uma vez que o portador de deficiência e outras minorias tornam-se cidadãos produtivos, participantes, conscientes de seus direitos e deveres, diminuindo, assim, os custos sociais. Dessa forma, lutar a favor da inclusão social deve ser responsabilidade de cada um e de todos coletivamente.
Na Escola
O que é inclusão? 
 É a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós. A educação inclusiva acolhe todas as pessoas, sem exceção. É para o estudante com deficiência física, para os que têm comprometimento mental, para os superdotados, para todas as minorias e para a criança que é discriminada por qualquer outro motivo. Costumo dizer que estar junto é se aglomerar no cinema, no ônibus e até na sala de aula com pessoas que não conhecemos. Já inclusão é estar com, é interagir com o outro. (CAVALCANTE, MEIRE. Inclusão Promove Justiça, em Revista Nova Escola, Maio 2005). 27/09/2016
O que faz uma escola ser inclusiva? 
 Em primeiro lugar, um bom projeto pedagógico, que começa pela reflexão. Diferentemente do que muitos possam pensar, inclusão é mais do que ter rampas e banheiros adaptados. A equipe da escola inclusiva deve discutir o motivo de tanta repetência e indisciplina, de os professores não darem conta do recado e de os pais não participarem. Um bom projeto valoriza a cultura, a história e as experiências anteriores da turma. As práticas pedagógicas também precisam ser revistas. Como as atividades são selecionadas e planejadas para que todos aprendam? Atualmente, muitas escolas diversificam o programa, mas esperam que no fim das contas todos tenham os mesmos resultados. Os alunos precisam de liberdade para aprender do seu modo, de acordo com as suas condições. E isso vale para os estudantes com deficiência ou não.
(CAVALCANTE, MEIRE. Inclusão Promove Justiça, em Revista Nova Escola, Maio 2005). 27/09/2016
Na Educação o espaço das instituições deve possibilitar que a criança com deficiência experimente aquilo que outros alunos da mesma idade vivenciam: brincadeiras corporais, sensoriais, músicas, histórias, cores, formas, tempo e espaço e afeto. Buscando construir bases e alicerces para o aprendizado, a criança pequena com deficiência também necessita experimentar, movimentar-se e deslocar-se mesmo do seu jeito diferente; necessita tocar, perceber e comparar; entrar, sair, compor e desfazer; necessita significar o que percebe com os sentidos, como qualquer outra criança de sua idade. 
O mundo caminha para a construção de uma sociedade para incluir cada vez mais estas pessoas com deficiência. Sinais desse processo de construção são visíveis nas escolas, na mídia, nas nossas vizinhanças e nos programas e serviços. Muitos países já adotaram a abordagem inclusiva, o Brasil já começou a buscar o seu caminho, mesmo com pouca ajuda técnica e financeira os resultados ainda são pequenos. As escolas brasileiras já deveriam estar capacitadas para inclusão, porém a realidade que enfrentamos é outra.
Os professores principalmente e outros profissionais ligados na área da educação enfrentamo desafio da inclusão, o que não poderia ser chamado assim, pois na verdade a etapa da adaptação a essa nossa realidade já deveria ter sido superada. As escolas deveriam estar adequadas ás necessidades de todos os alunos que necessitam dessas adaptações e apresentam a minoria dentro das escolas. Essas adequações vêm de encontro à acessibilidade, de acordo com o DISCHINGER E MACHADO (2006), esta se apresenta nas seguintes dimensões.
Pessoas com deficiência física nas escolas verificamos as determinações do Ministério da Educação através da Portaria nº 1679 de 2 de dezembro de 1999 que estabelece as condições básicas de acesso nas instituição de ensino. 
Art. 2º. A Secretaria de Educação Superior deste Ministério, com o apoio técnico da Secretaria de Educação Especial, estabelecerá os requisitos tendo como referência à Norma Brasil 9050, da Associação Brasileira de Normas Técnicas, que trata da Acessibilidade de Pessoas Portadoras de Deficiências e Edificações, Espaço, Mobiliário e Equipamentos Urbanos. 
Parágrafo único. Os requisitos estabelecidos na forma do caput, deverão contemplar, no mínimo: 
a ) para alunos com deficiência física 
- eliminação de barreiras arquitetônicas para circulação do estudante permitindo o acesso aos espaços de uso coletivo; 
- reserva de vagas em estacionamentos nas proximidades das unidades de serviços; 
- construção de rampas com corrimãos ou colocação de elevadores, facilitando a circulação de cadeira de rodas; 
- adaptação de portas e banheiros com espaço suficiente para permitir o acesso de cadeira de rodas; 
- colocação de barras de apoio nas paredes dos banheiros;
- instalação de lavabos, bebedouros, e telefones públicos em altura acessível aos usuários de cadeira de rodas. (PORTAL MEC).27/09/2016
	
Existem muitas adaptações a serem feitas para favorecer as crianças com deficiência física, com relação à acessibilidade, a realidade é que muitas escolas brasileiras infelizmente apresentam obstáculos a inclusão, são muitas barreiras encontradas dificultando o acesso e permanência destas crianças no espaço escolar. 
O papel do professor também é fundamental. Ele deve ser capaz de identificar as necessidades da sala de aula e as peculiaridades de cada um do grupo. Esta é uma dificuldade real daqueles que trabalham com a inclusão, pois é um cuidado que se deve ter ao valorizar as diferenças como singularidade. 
O professor precisa ter conhecimento bem construído em sua área de atuação, além de se manter em permanente atualização, buscar informações e aprender a selecioná-las são novas habilidades que o professor não pode deixar de desenvolver, assim como aperfeiçoar o conhecimento especifico, conhecer teorias pedagógicas e técnicas didáticas bastante variadas é fundamental. 
Mas atualmente é necessário ter mais do que isto, é preciso estar disposto a entrar em contato com o conhecimento em geral, com o que está acontecendo dentro e fora do meio, pressupondo uma atitude diferenciada. 
Todos sabem que a inclusão embora garantida por lei, não se concretiza por si só. Para se tornar uma prática real, a inclusão depende da disponibilidade interna dos que estão envolvidos, inclusive da família e que constitui uma instituição de extrema importância na formação e na educação das crianças, juntamente com a escola, onde é desenvolvida a educação e formação sistematizada das mesmas. 
Daí a importância da união dessas duas instituições sociais na formação educacional das crianças com deficiência. Embora a maioria dos sistemas educacionais defenda a posição de que a educação inicial é de responsabilidade da família, pelo fato de considerar esse ambiente familiar como ideal para o desenvolvimento e educação das crianças, porém os pais precisam conhecer e discutir os objetivos da proposta pedagógica e os meios organizados para atingi-los, além de trocar opiniões sobre como o cotidiano escolar e em casa. 
A prática de reunir os pais periodicamente, para informá-los e discutir algumas mudanças a serem feitas no cotidiano das crianças, pode garantir que suas famílias apoiem os filhos de forma tranquila, assegurando o processo educacional dos filhos, uma vez que a educação, para ser integral precisa ser conduzida por essas duas instituições sociais essenciais ao desenvolvimento da criança – família e escola.
Que adaptações físicas devemos fazer na sala de aula considerando o aluno cadeirante e como adaptá-lo a sala de aula?
 A escola que irá receber um aluno cadeirante necessita de um detalhado estudo sobre o seu desenvolvimento geral, seu histórico de aprendizagem, é preciso fazer um diagnóstico cuidadoso para saber se ele necessita de um “Plano Individualizado de Adequação Curricular”.
É fundamental tratar esse aluno como uma pessoa com condições mentais normais, que necessita apenas de uma adaptação física e estrutural para melhor se adaptar ao ambiente e assim conseguir ser independente.
 A integração em sala de aula é fundamental. A professora deverá conversar com seus alunos primeiramente sobre a deficiência do novo aluno, explicando toda situação do cadeirante.
Para incluir um aluno com deficiência física na escola é necessário que a escola possua adaptações coerentes com a necessidade do aluno como: portas largas, rampas de acesso, cadeira adaptada (deitar), mesa acoplada na cadeira de rodas, entre outros.
 Os alunos precisam estar preparados para receber o colega deficiente. O professor deve explicar que deficiência física não tem nada a ver com deficiência mental, a deficiência física afeta a parte motora e não a parte cognitiva da pessoa. Muitas vezes a discriminação acontece pela falta de conhecimento, ou por não saber lidar com uma situação nova, que não é comum.
Aluno com limitações motoras na sala de aula.
O aluno deve ficar sempre na frente e no meio da sala, pois isto facilita a sua atenção e integração na turma.
O aluno deve ser tratado com naturalidade e sua participação nas atividades em grupo deve ser sempre estimulada.
Poderá ser necessário que o aluno tenha um tempo maior que os outros para realizar as atividades, quando a sua dificuldade motora for também no membro superior. Lembre-se que ele tem esse direito.
Para as atividades extra-classe é importante avaliar previamente a acessibilidade do local para garantir que o aluno possa ir, sem maiores transtornos ou constrangimentos.
Quando o aluno tiver uma dificuldade cognitiva associada à limitação motora poderá ser necessária alguma adaptação curricular.
O aluno pode necessitar de algum auxílio ao entrar e sair da sala; ofereça ajuda, se puder e desejar.
A sala de aula deve ser organizada de forma a que o aluno cadeirante possa circular sem dificuldades. (www.deficienteciente.blogspot.com/ 22/08/2013)
Comportamentos que devemos evitar e que devemos promover nos alunos com deficiência motora.
Devemos promover o máximo de independência no âmbito das capacidades e limitações do aluno, mas atendendo sempre às necessidades inerentes a cada caso de deficiência, pois cada caso é um caso e deve-se encontrar sempre uma solução específica adequada.
Não se deve fazer de conta que estas pessoas não existem, pois se o fizermos vamos estar a ignorar uma característica muito importante dessa pessoa e, se não a virmos da forma como ela é, não nos estaremos a relacionar com a pessoa “verdadeira”, mas sim com outra pessoa que foi inventada por nós próprios.
Quando se conversa com um aluno em cadeira de rodas, devemo-nos lembrar sempre que, para eles é extremamente incómodo conversar com a cabeça levantada, sendo por isso melhor sentarmo-nos ao seu nível, para que o aluno se possa sentir mais confortável. 
Sempre que haja muita gente em corredores, bares, restaurantes, shoppings, etc e estivermos a ajudar um colega em cadeira de rodas, devemos avançar a cadeira com prudência, pois a pessoa poder-se-á sentir incomodada, se magoar outras pessoas.
As maiores barreiras não são arquitetônicas, mas sim a falta de informação e os preconceitos.(http://deficiencia.no.comunidades.net/deficiencia-motora) 
A escola é muito importante para qualquer criança, tendo mais importância ainda, para uma criança portadora de necessidades especiais. É na escola que aos poucos a criança adquire confiança em si mesma.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Através deste trabalho podemos afirmar que, uma criança possui deficiência física quando ela apresenta uma alteração completa ou parcial de um dos segmentos do corpo, o que leva ao comprometimento de funções físicas (decorrentes de problemas nos sistemas nervoso, muscular e/ou esquelético). São consideradas, entre outras, deficiências físicas: paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, amputação ou ausência de membro, membros com deformidade congênita ou adquirida (não entram aqui deformidades de natureza puramente estética e/ou que não alteram o desempenho das funções). 
 Assim, a falta de um membro ou a sua deformação ou malformação caracterizam esse tipo de deficiência. A paralisia cerebral - que varia de caso a caso e também pode apresentar alterações comportamentais e intelectuais - é considerada uma deficiência física. No caso de todas as deficiências, e também das deficiências físicas, é muito importante que a escola - a coordenação, os professores - tenha o máximo de informações possíveis sobre o caso em questão. Que tipos de sensibilidade (táteis, dolorosas) o aluno apresenta; como é a progressão/regressão/estabilidade de seu quadro; quais recursos realmente o ajudam a aprender etc. Para isso, a educação e a saúde devem estar próximas, com intercâmbio de informações entre os profissionais dos dois âmbitos. Há apenas uma ressalva, Quanto mais informação, melhor. Mas o que a escola não pode fazer, uma vez em posse desses dados, é estigmatizar o aluno; Para acomodar bem os alunos cadeirantes, é necessário que sejam feitos rebaixamentos nos meios-fios da entrada da escola e construídas rampas de acesso a todos os ambientes, além de sanitários que comportem cadeiras de rodas. Elevadores também ajudam, mas nem sempre são ideais, pois, como se houve falar com frequência, pode acontecer uma pane e o aluno perder aula por causa disso. O aluno com deficiência, exceto por auxílios específicos de que ele realmente precise, não deve ser tratado de forma distinta. A classe acaba integrando o colega cadeirante com naturalidade e o ajudando sempre que necessário - é importante deixar claro, aliás, que não há problema algum em ajudar um coleguinha em dificuldade, tenha ele alguma deficiência ou não. O cultivo da cooperação traz ao grupo valores que precisam ser resgatados em nossa sociedade, o que não podemos deixar é que alunos com algum tipo de deficiência seja excluído da escola ou da sociedade por falta de acesso e de comunicação entre Pais, escolas e a sociedade em si;
REFERÊNCIAS
BUSCAGLIA, L. Os deficientes e seus pais. Rio de Janeiro, Record, 1993.
BRASIL. Ministério da Educação. Portaria 1679 de 03 de dezembro de 1999. Brasília: 1999. Disponível em: < http://www.inf.ufsc.br/~jbosco/IEE/MEC_dez99.htm>. Acesso em 17 de jul. 2010.
CAVALHEIRO, Carlos Filho. Escola é Família. Belo Horizonte: Cedic, 2010.
CAVALCANTE, Meire. Inclusão Promove Justiça, em Revista Nova Escola, Maio 2005.
CARVALHO, M. C. B. Famílias e políticas públicas. In: ACOSTA, A.R.;
DISCHINGER E MACHADO (2006).
DIAS, RENAN ITALO RODRIGUES, Família e Escola juntas para o processo de inclusão escolar ensino e Aprendizagem do Aluno Deficiente na escola, em Meu Artigo.
FÁVERO, E. T. et al. O serviço social e a psicologia no judiciário: construindo saberes, conquistando direitos. São Paulo: Cortez, 2005.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér, Inclusão Escolar: O que é? Por quê? Como fazer, Editora Moderna Ltda, p. 96.
SASSAKI, Romeu Kasumi. Inclusão: Construindo Um a Sociedade Para Todos. 3ª edição. Rio de Janeiro: WVA, 1999, p.42.
SASSAKI, Romeu Kazumi. "Pessoas com deficiência e os desafios da inclusão", em Revista Nacional de Reabilitação, 30/09/2004.
MEC, PORTAL 02/12/1999 - http://portal.mec.gov.br/sesu/arquivos/pdf/portarias/p1679.pdf 27/09/2016
http://www.deficiencia.no.comunidades.net/deficiencia-motora 27/09/2016
http://cadeiranteslife.blogspot.com.br/2015/04/lidar-com-vida-depois-de-ficar.html 27/09/2016
http://acervo.novaescola.org.br/formacao/maria-teresa-egler-mantoan-424431.shtml 27/09/2016
Publicado em MAIO 2005. Título original: "Inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças"
Fonte: Fonte: http://grupotetraplegia.wikispaces.com/ 
www.deficienteciente.blogspot.com 22/08/2013
Construir e Incluir
http://construireincluir.blogspot.com/2011/05/adaptacoes-fisicas-para-aluno.html 27/09/2016
http://inclusaodecadeirantes.blogspot.com.br/ 27/09/2016
http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/inclusao-cadeirante-755487.shtml 27/09/2016
http://www.pedagogia.com.br/artigos/familia_escola_juntas/index.php?pagina=1 27/09/2016
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ato2004-2006/2004/decreto/d5296.htm 27/09/2016
Marli Campos (2011) ---- FALTOU
Battagla (2009) ESSES.
Barth (1990)

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