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1ª prova de SEMENTES – LUCIA:
O que é semente?
-É um órgão de propagação formado por um conjunto de tecidos onde se tem a fusão de gametas (células reprodutivas).
-Embrião + tecido de reserva, constituído de um tegumento.
-Óvulo fecundado e desenvolvido, que se transforma, formando as reservas e o embrião.
Função e características:
-Disseminação da cultura
-Avanço na agricultura
-Perpetuação da espécie
-Reprodução sexual com variabilidade genética
-Facilidade no transporte
-Fonte de alimento
-Importante para pesquisa (“ a semente é a planta em sua melhor embalagem’’)
-Fácil de armazenar e manusear
*Existem culturas que a reprodução sexual(por sementes) é inviável, porém todo o processo de melhoramento se dá via semente (cana, mandioca, etc).
Distribuição:
-América do sul: milho
-Europa: Trigo
-América central: Sorgo
-Ásia: Arroz
Problemas:
-Plantas daninhas
-Dormência, causando emergência em épocas inadequadas
-Sementes tóxicas
Exemplos:
-Milho: fruto constituído por endocarpo + embrião. Dentro do grão está a semente.
-Feijão: o fruto é a vagem, e a semente é o grão.
Análise de sementes:
-Dar segurança no momento da semeadura, mostrando a qualidade da semente a ser plantada.
-Evitar irregularidades no comércio de sementes.
Laboratório de analise de sementes (LAS):
-Finalidade de mostrar quais são as condições da semente, visando recomendações para semeadura, comercialização, armazenamento, entre outros.
Regras para analise de sementes (RAS):
-Para que se possa fazer diferentes análises a fim de se comparar com outras.
-Dar resultados consistentes
-Mesma metodologia em todos os LAS, não necessariamente iguais, mas semelhantes.
-Devem ser atualizadas a cada 5 anos para maior confiabilidade.
*Para comercialização de sementes, é necessário seguir um certo padrão, visando uniformidade e qualidade. Cada instituição tem seu próprio padrão definido.
ANGIOSPERMAS:
-Tem-se o fruto
-Fusão ou fertilização dupla
-Formação do fruto
-Polinização não necessariamente pelo vento.
GIMINOSPERMAS:
-Não tem-se o fruto
-Única fertilização
-Polinização somente pelo vento.
-Semente desnuda.
Macroesporogênese:
Microesporogênese:
-Ordem: Flor>Macro>Micro>Polinização>Fertilização>Frutificação>Embrião>Semente>Fruto.
-O óvulo é o conjunto formado pelo saco embrionário, nucela e pelos integumentos.
Tipos de óvulos segundo o formato (em cada tipo existe um método de fecundação):
-Ortotropo
-Anatropo
-Anfítropo
-Campilotropo
Polinização:
-É a saída do grão de pólen do estigma até a chegada na antera.
-Para pesquisa, deve-se conhecer o sistema de polinização (cruzada/aberta ou autopolinização/fechada), visando cuidados como isolamento do campo de sementes por exemplo. Em cenoura, milho, o campo deve ser grande visando evitar a polinização cruzada.
Entretanto existem polinizadores que podem levar o pólen até grandes distancias, independente do sistema de polinização da planta.
A produção de sementes de algodão se dá somente em isolamento, pois é uma planta autógama com auto grau de alogamia.
 
Fecundação:
-Grão de polem - estigma - formação do tubo polínico - núcleo reprodutivo carregado até a micrópila - junção da micrópila com a oosfera e o pólen - formação do 
zigoto(singamia) - embrião.
-Oosfera + grão de pólen = zigoto (processo de singamia/fusão dupla) 
-Grão de pólen 2n + 2 nucleos polares 2n = nucleo do endosperma 3n (fusão tripla)
Embrião:
-Monocotiledonea (Ex: Gramineas):
	Eixo embrionário com 1 cotiledone (escutelo)
	Coleoptilo
	Plúmula
	Radícula
	Coleorriza
-Dicotiledonea:
	Eixo embrionário com 2 cotiledones
	Plúmula
	Radícula
	Hipocótilo
Semente:
-Eixo embrionário: essencial na formação de uma nova planta produtiva.
-Tegumento: protege a semente, mantém as partes unidas, regula a entrada de água e oxigênio, evita microorganismos.
-Reserva cotiledonar: de origem embrionária (feijão)
-Reserva endospermática: de origem 3n.
-Reserva perispermática: de origem nucelar (beterraba)
*Em feijão, toda a reserva endospermática foi transformada em reserva embrionária, então tudo que se colhe em feijão é embrião. Na reserva endospermática, há uma sobra de carboidratos, que nutrem o embrião. É importante saber a origem da reserva, para se saber a composição química da semente.
Teste de tetrazólio:
-Colore as partes vivas da semente (tudo que for embrião inclusive eixo embrionário e reserva cotiledonar).
*No milho, se a parte do endosperma for danificada e o eixo embrionário se manter integro, a semente germina normalmente. No feijão o risco de não germinar é maior pois toda a reserva é de origem embrionária e não pode sofrer danos.
Linhagem:
-Seleção de uma planta em 1 linha.
Cultivar:
-É todo material cultivado, podendo ser melhorado ou não.
-Comerciais
Variedade:
-Variações/diferenças dentro de uma mesma espécie.
Apomixia:
-Processo de formação da semente sem fecundação, por meio de tecido nucelar.
-Não sofre fertilização!
-Como não fertiliza o embrião surge a partir da nucela (embrião nucelar).
Poliembrionia:
-Formação da semente a partir do desenvolvimento das aitípodas, também sem fecundação. 
-Tem-se a fertilização, porém 1 delas é fertilizada somente, e se formam outros embriões não fertilizados a partir das antípodas.
Amostragem
-Feita a partir de um lote, para determinar a qualidade da semente.
Problemas da amostra:
-Uma pequena qtide representando uma grande qtide. (400sementes de amostra para um lote de 400 milhões).
-Qquer erro na amostragem pode comprometer os resultados.
*Lote: Qtide definida, uniforme e identificada de sementes.
Amostragem:
-Simples: coleta-se pequenas qtides em vários locais.
-Composta: Junção de todas as amostras simples, que então é homogenizada, e dividida até chegar no tamanho médio da amostra, então sai da unidade de beneficiamento de sementes (UBS) e vai para o laboratório.
*A amostra média é pesada, homogenizada e dividida no laboratório, tornando-se a amostra de trabalho que será manuseada no laboratório. O peso da amostra média varia com a espécie, por exemplo, em milho, a amostra média é de 1kg (3.000 sementes) em alface, a amostra média é de 30g (25.000 sementes).
Lote:
-Deve ser uniforme, porém esta característica é de difícil obtenção, pois as sementes mais pesadas tendem a ir para o fundo do silo, ou saco, assim como as mais leves para o topo.
-Tamanho do lote:
	20 toneladas para grandes culturas de sementes maiores/iguais a do trigo.
	10 toneladas para grandes culturas de sementes menores que a do trigo.
	5 toneladas para hortaliças de sementes maiores/iguais que a do quiabo.
	1 tonelada para hortaliças de sementes menores que a do quiabo.
	10 toneladas para forrageiras (legu/gram) de sementes maiores/iguais a do sorgo.
	5 toneladas para forrageiras (legu/gram) de sementes menores que a do sorgo.
Realização da amostragem:
-Deve ser feita no recebimento para fins de desconto de impurezas, umidade, etc.
-Também pode ser feita durante o beneficiamento.
-Pode ser feito por amostradores manuais ou pneumáticos automatizados.
-O resultado define o caminho que o lote percorrerá na UBS.
Intensidade da amostra:
-Quanto maior o lote, menor é o numero de amostras simples/saco.
-A amostra é embalada em recipiente ou saco estéril, sem contaminação, separando as amostras simples.
-Quando a amostra chega ao laboratório, é feita a divisão da mesma em 2, usando um divisor de solo, divisor dinamarquês, divisor cônico (tipo Boerner) ou um divisor centrífugo (tipo Gamet) que além de divisor é homogenizador. Na falta de equipamento pode-se fazer a divisão manual.
-1kg – 500g – 250g – 120g – 60g.
Análises (são 3):
-Germinação, purezae nocivas.
Características que afetam a qualidade das sementes:
-Pureza varietal:
	-Genética
-Evitar que haja cruzamentos e mistura varietal oriundos de semeadura e colheita mal feitos.
-Pureza física:
	-Devem ser livres de outras espécies, matérias inertes e espécies nocivas.
	-Grandes culturas devem ter 98% de PF.
-Germinação:
	-Condições da semente gerar uma plântula no campo
-Vigor:
	-Quanto a semente resiste às adversidades no campo.
-Valor cultural:
	- (%pureza física x germinação) /100
-Teor de umidade:
	-Cuidado com o TU desde a colheita até a semeadura
	-Não armazenar com umidade alta (perde o poder germinativo).
-Microorganismos e insetos:
	-Afetam diretamente a qualidade das sementes.
-Uniformidade:
-Polêmica, pois não é possível afirmar que o tamanho da semente influi no poder germinativo. No entanto qto mais uniforme melhor comercialização.
-Peso volumétrico:
	-Mais pesado = Melhor qualidade.
Composição química das sementes:
-Importante no processo de germinação, pois dá idéia do vigor da semente.
-Em função da composição química da semente, pode-se estimar o tempo de armazenamento.
-Importância na alimentação humana e animal.
-Reservas da semente:
-Amilaceas: amido (milho/arroz)
-Oleaginosas: lipídeos (girassol)
-Proteicas: proteína (feijão)
*Todas as sementes possuem diferentes qtides dos 3 componentes.
*Diferença entre as espécies estão também nas estruturas de armazenamento como coltiledones, endosperma e hipocótilo e também na composição química e de reserva.
*Sementes com grde qtide de proteína e amido são chamadas de ALEUROAMILÁCEAS, como o feijão.
*Sementes com grde qtide de proteína e lipídeos são chamadas de ALEURO-OLEAGINOSAS, como a soja.
-Carboidratos de reserva:
	-Amido: carboidrato solúvel em grande qtide.
	-Açúcares: carboidrato solúvel em baixa qtide.
	*Qdo o açúcar é encontrado em grde qtide, o amido existe em baixa qtide.
	-Celulose: insolúvel, parte do tegumento, dura e impermeável. A maior parte das 	sementes possui pouca celulose. Forma tecidos de proteção.
	-Hemicelulose: insolúvel, responsável pela baixa velocidade de germinação,
	Tecido duro, função de proteção
-Lípídeos de reserva: reserva no processo de inrrigencia da semente.
-Proteínas de reserva: importantes no processo de germinação. As enzimas são responsáveis por desencadear todos os processos metabólicos da planta.
-Outros componentes:
	-Macronutrientes: N, P, K, S, Mg, Ca.
*O fósforo (P) é essencial para o processo de germinação na forma de FITINA, que desencadeia a quebra de moléculas grandes.
-Micronutrientes: Fé, Bo, Mn, Zn.
	-Alcaloides: componentes nitrogenados (sojina-soja e ricina-mamona).
	-Pigmentos: diferentes tipos EXETO a clorofila.
	-Vitaminas
	-Fitormonios: importante na germinação e no processo de dormência.
*Importancia da reserva no processo de armazenamento
*Sementes mais oleaginosas tendem a se rancificarem mais facilmente, isso ocorre devido a instabilidade da estrutura química da gordura. O amido é mais estável que a gordura resistindo melhor ao armazenamento. Porém se as sementes forem armazenadas em lugar sem controle, tem-se o problema de insetos que preferem o amido.
*A diferença na composição das sementes estão nas estruturas de armazenamento como coltiledones, endosperma e hipocótilo e também na composição química e de reserva. A diferença na composição também ocorre dentro de uma única semente, por exemplo milho:
	- Mais proteína no embrião
	-Mais amido no endosperma
	-Mais óleo no embrião
*O óleo de milho e de amendoim é retirado do embrião, por isso ele é mais caro que o de soja, o qual possui grde qtide de óleo espalhado por toda semente.
Germinação:
-Inicia-se com o entumecimento da semente, que desencadeia processos metabólicos que irão degradar as reservas fazendo com que o embrião seja liberado.
*Semente QUIESCENTE: semente qdo armazenada tem seu metabolismo reduzido, por falta de alguma condição favorável.
Fases da germinação:
-Fase I: fase curta (1-2 horas), aumento rápido da umidade, 25 a 35% para cotiledonares, 30 a 40% para endospermáticas, elevação na atividade metabólica, ativação enzimática, desdobramento de nutrientes.
-Fase II: fase mais longa (10-20 horas), não há aumento da umidade, não precisa de água, nem todas as espécies passam por essa fase, tudo que foi desdobrado na fase I passa para as regiões de crescimento.
-Fase III: novamente o aumento de umidade, 50 a 60% para cotiledonares e 35 a 45% para endospermaticas. Observa-se a radícula e outras partes em crescimento.
*As 3 fases ocorrem simultaneamente.
*É necessário temperatura, umidade e oxigênio (que gera energia pela respiração).
*Os carboidratos são desdobrados em particulas menores no ciclo de Krebs, para serem utilizados pelo embrião.
Germinação EPÍGEA:
-O embrião sai protegido pelos cotilédones.
-Normalmente ocorre em dicotiledôneas. (cebola é monocot. e tem germinação epígea).
-Feijão
Germinação HIPÓGEA:
-O cotiledone permanece no solo
-A plúmula protege o hipocótilo, e o coleóptilo sai do solo.
-Ocorre geralmente em gramíneas.
-Milho, soja, trigo, ervilha.
Fatores que afetam a germinação:
-Internos (depende da planta mãe, das condições do ambiente em que a semente foi formada, da colheita, armazenamento e beneficiamento):
	Funcionalidade e atividade da semente (a semente deve estar viva).
	Longevidade da semente.
	Condição de germinação
	Viabilidade do embrião.
	Vigor para emergência.
*Na formação da semente, a umidade deve ser alta para que haja a absorção dos nutrientes.
*No ponto de maturação, a umidade deve cair porque se não ela pode germinar na própria planta. 
*Antes de germinar a semente tem alta taxa respiratória e alto consumo de reservas.
-Externos (depende do ambiente):
Umidade.
* O embrião tem grande necessidade de umidade. As reservas utilizam-na para translocar nutrientes. O tegumento precisa de umidade para romper.
*Existem espécies com baixa força de absorção de água, como a soja. Há tb diferenças na qtide mínima de absorção de água para que haja a germinação. Quanto maior a área de contato com a umidade, maior a velocidade de germinação.
	Temperatura.
*Geralmente qto maior a T°, mais rápido ocorre a germinação. T° mais baixas reduzem a velocidade de germinação. T° mto altas prejudicam a semente.
*T° cardeais: mínima-abaixo dela não há germinação.
	 máxima-acima dela não há germinação.	
	 ótima-maior velocidade de germinação.
	 letal-geralmente alta, pois degrada as proteínas. 
*Baixa não é letal pois geralmente a umidade tb é baixa. No caso de umidade alta e temperatura baixa, ocorre o rompimento dos tecidos e morte da semente.
	Oxigênio.
*Sem oxigênio não há germinação.
*Em arroz irrigado a semente possui oxigênio para desdobrar os nutrientes, depois a planta começa a retirar ‘’O’’ da água.
*O oxigênio é necessário em baixa qtide (5-10%).
Dormência:
-Momento em que a semente está sem atividade de germinação (endógeno), mas há outras atividades e mesmo dando condições favoráveis para germinar, o processo não ocorre.
-Quiescência (metabolismo reduzido por falta de alguma condição favorável (exógeno), geralmente água/umidade).
*Semente dormente, depende de fatores endógenos, semente quiescente, depende de fatores exógenos.
-A dormência pode ser:
	Estacional:
*Depende das estações do ano e precisa passar por algum fator (frio/calor) para germinar.
Oportunista:
*A germinação ocorre em qualquer época do ano, necessitando somente, de condições favoráveis (semente quiescente).
-A dormencia é um mecanismo de sobrevivência da semente, que ao longo do tempo acaba perdendo e se tornando quiescente. Com isso ela consegue sobreviver por muitos anos.
Dentro de uma mesma planta existem:
-Sementes quiescentes: após a maturaçãoconsegue germinar em condições favoráveis.
-Sementes dormentes em diferentes estádios. Ex: de cada 100, 10 emergem imediatamente, 20 6 meses depois, 40 1 ano depois...
*Cada local onde a semente é produzida na planta dá condições diferentes de germinação. Assim a planta consegue sobreviver e se conservar sem a ajuda de ninguém.
*A dormência ocorre principalmente em clima temperado.
CICLO ESTACIONAL DE CLIMA TEMPERADO:
*A semente pode germinar no inverno, no entanto isso não é bom para a planta (frio e seco). O ideal é que a semente fique em dormencia no inverno e germine na primavera(climas temperados). Em regiões tropicais as sementes tem mecanismos que impedem a entrada de água e necessitam de algum fator para quebrar a dormencia como atrito por exemplo.
IMPORTÂNCIA DA DORMÊNCIA:
-Na agricultura deve ser evitada (uniformidade).
-No melhoramento busca-se reduzir a dormencia.
-Interessante para culturas colhidas em épocas de umidade elevada, evitando a germinação na planta
-Importante no armazenamento e na colheita (com dormência)
-Distribuiçaõ ao longo do tempo (emergência distribuída), longevidade, e perpetuação (vagem: cada semente com um tempo de dormência).
*Adubos verdes e gramíneas forrageiras geralmente são armazenadas durante 1 ano para que a dormência seja quebrada por causa da respiração que degrada algumas substancias.
TIPOS DE DORMÊNCIA:
-Primaria ou natural: já foi programada geneticamente para existir. Em espécies temperadas, perde-se a dormência depois de algum fator (frio ou calor).
-Secundária: Ocorre por algum motivo exógeno. Ex: o sorgo entra em dormência depois de uma secagem drástica (48°C). O homem dá algum fator para a semente entrar em dormencia num período de interesse.
MECANISMOS DE DORMÊNCIA:
1) Amem (1968): considera 2 mecanismos:
Albuminosas: em função dos hormônios reguladores (promotores e inibidores da germinação) de crescimento.
Hexalbuminosas (sementes sem endosperma): em função da impermeabilidade do tegumento.
*A permeabilidade da semente se dá pela presença ou ausência de substancias como lignina, suberina, tanino, cutina e pectina. A testa é o tegumento externo das leguminosas que não permite a entrada de água na semente.
***O controle de entrada de água é o mecanismo de dormência mais conhecido.
*A dormência pode ser quebrada por inúmeros processos como:
-Escarificação.
-Degradação por microorganismos.
-Passagem pelo trato digestivo dos animais.
-Variação das temperaturas noturnas e diurnas por vários dias.
-Lavagem em água corrente.
-Escarificação acida com H2SO4
-Pré-esfriamento (5-10°C embebidas de 3 a 7 dias)
-Estratificação (2-7°C na areia mais geladeira)
-Congelamento
-Exposição à luz (8 horas a cada 24 horas)
-Excisão do embrião.
-Entre outros.
*Ruins de se trabalhar em larga escala (somente a escarificação mecânica – tambor).
No deserto existem plantas com capítulo, assim, as mais externas do capítulo caem no solo e germinam. As mais internas tem dormência maior e ficam presas na planta e vão sendo liberadas com as chuvas que ocorrem. Tb existem inibidores de germinação que são ``lavados`` na presença de água.
2) Desenvolvimeto do eixo embrionário:
Existem sementes que se encontram no PMF, e se desligam da mãe ou caem no chão, mas ainda não tem o eixo embrionário definido necessitando de um tempo para desenvolve-lo e assim esse tempo é considerado como dormência. Muitos autores não consideram isso como um tipo de dormência e sim como uma não formação da semente. Deve-se dar condições favoráveis para conseqüente germinação.
-Particularidades:
Anona crassiflora: necessita ficar 220 dias em substrato úmido para germinar.
Pinus silvestris: produzidas no norte da Escandinava demoram para germinar
		 produzidas ao sul da Escandinava, germinam imediatamente
Nicandria physoloides (Jóia de capote): 2n = 18 crs - dormente.
					 2n = 20 crs - não dormente.
3) Equilíbrio entre substancias promotoras e inibidoras de crescimento:
-Mecanismo muito estudado.
-Varias exigências mínimas (chamadas de subsistemas e que são exógenos) para que ocorra a germinação.
-Luz, O2/CO2, T°, Etileno, Umidade, Substancias receptoras de elétrons.
a) Luz:
-Subsistema mais estudado.
-Lehmen colocou Lythrum salicarsa para germinar em condições favoráveis (30°C + umidade), e com um flash de luz, 50% começou a germinar.
-Maravilha de jardim, é inibida pela luz.
-Evenai: Fotoblasticas positivas necessitam de luz para germinarem.
	 Fotoblasticas negativas são inibidas pela luz.
	 Indiferentes, que germinam nos dois casos.
-Bortwich: verificaram que a luz vermelha pode se transformar em vermelho distante.
	Vermelho (680nm): Germinação
	Vermelho distante (720nm): Dormência
*Em alternância de V e VD, se o ultima cor for V, ocorre a germinação. Então o que interessa é o ultimo flash.
*Essa conversão de radiação é o fitocromo que realiza (molécula bipolar de alto peso molecular que absorve luz dando inicio a germinação). Quando ele recebe 680, transforma para 720 e germina. Quanto ele recebe 720, transforma pra 680 e germina.
*A luz vermelha distante penetra até grandes profundidades no solo (40cm) enquanto a vermelha, penetra somente 5cm. Então além da falta de O2 há a incidência de luz VD em grandes profundidades.
b)Substancias promotoras e inibidoras da germinação.
-Giberelina: Promotora
-ABA: Inibidora
-Citocinina: Inibe a ação dos inibidores
*Então sempre que houver citocinina ou giberelina (sozinha ou com citocinina) em condições favoráveis, haverá germinação. Sempre que houver ABA, e não houver citocinina, não haverá germinação.
c) Temperatura:
-O sensor para temperatura da semente é diferente do sensor para luz(que necessita somente de um flash). Necessitando de tempos maiores de exposições como invernos inteiros por exemplo.
-Quebra de dormência do alface: geladeira + luz. (24°C é melhor que 29°C)
d) Oxigênio:
-Quanto menor a entrada de O2, maior o tempo de dormência.
e)Umidade:
-Camada impermeável à água.
-Elimina os inibidores de germinação (lixívia).
-Entrando umidade a semente germina.
f) Etileno:
-``Sinal´´ que informa para a semente quando há umidade suficiente para germinação. 
-Existem substancias estimulantes e inibidoras do etileno.
g) Substancias receptoras de elétrons:
-Utiliza-se do KNO3 para quebrar a dormência.
-Atua na mudança da recepção de elétrons.
-Fazem com que a citocinina entre em ação, inibindo o ABA, para a giberelina agir.
DETERIORAÇÃO E VIGOR DE SEMENTES:
-Deterioração: Processo inexorável (acontece, não tem jeito), irreversível mínima na maturação (e aumentando gradativamente), variável entre as espécies (algumas sobrevivem por um longo período de tempo e outras não), entre lotes e entre sementes do mesmo lote.
-Existem diferentes formas de deterioração.
-Qto mais deteriorada a semente, tem-se plantas anormais e perda na germinação.
Tipos: 
-Sementes ortodoxas: armazenadas em locais secos com T° reduzida, consegue-se ter um tempo de vida maior.
-Sementes recalcitantes: maiores problemas no armazenamento. Ex: seringueira qdo colocada em ambiente frio morria. Tinha que ser conservada em T° e umidade alta.
Transformações degenerativas:
a)Fisiológicas:
-Reduz a germinação
-Tem-se atraso na germinação
-Aumenta a sensibilidade a condições do ambiente
-Reduz o crescimento
-Reduz a tolerância ao armazenamento
-Plantas anormais
-Danos aos crs
-Desuniformidade no stand
b) Bioquímicos (respiração):
-Alteração nas reservas
-Acidez em oleaginosas (rancificação) = liberação de acidos graxos.
-Degradação de proteínas
-Aumento de aa livres
-Alterações no tegumento (cor/textura/etc) – Armazenamento a vácuo evita isso.
-Alteração nas taxas de sítese
-Danos aos crs (cuidados em sementes armazenadas em banco de germoplasma).Datações de sementes:
-Feitas através de herbários, investigações arqueológicas, sedmentologia e teste de carbono 14.
-Espécie de tremoço encontrada na toca de um urso no canadá com 10.000anos. Ela germinou e originou plantas com metade dos crs das espécies atuais.
Teorias:
-De causas individuais ou conjuntas
-Esgotamento das reservas alimetares, sementes se reserva morriam, porém sementes com reserva tb morriam...
-Coagulação do protoplasma: T° elevadas levam a coagulação de proteínas.
-Vazamento de substancias: danos ao tegumento.
-Inativação de enzimas: todo processo de germinação depende de enzimaa.
-Aparecimento de ácidos graxos: rancificação de sementes.
-Ataque por fungos: relacionadas tb com outras teorias.
-Acumulo de substancias tóxicas.
Como medir a deterioração?
-Teste de envelhecimento rápido: 40-43°C em ambiente com 100% de UR.
-Visa predizer como está o processo de degeneração da semente visando obter respostas para o armazenamento.
*Tem que se secar pra armazenar, pois se houver UR, vai haver respiração e conseqüente deterioração.
Vigor:
-Característica determinada pelo genótipo e modificada pelo ambiente, que governa a capacidade de uma semente de originar rapidamente uma plântula no solo e tolerar significativas variações do ambiente. A influencia do vigor pode persistir em toda a vida da planta e afetar a produção.
-Totalmente o oposto à deterioração.
-Informa ao agricultor sobre a germinação das sementes fora das condições ótimas.
Conceitos:
-Vigor genético: pertence à genética da semente, diferença entre cultivares.
-Vigor fisiológico: depende da genética e do ambiental.
Fatores que afetam o vigor:
-Genetica
-Vigor dos pais
-Na produção: Condições climáticas
		 Alta umidade no enchimento de grãos
		 Perda de umidade na maturação fisiológica
-No armazenamento: Umidade do ar e das sementes baixa.
			Temperaturas baixas
-Danos mecânicos na colheita, secagem e beneficiamento.
-Microorganismos e insetos (fazer tratamento químico)
-Densidade de sementes (peso do hectolitro)
-Tamanho (maior, mais reserva, mais vigor)
-Idade (mais velha, menos vigor)

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