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TESTE (01) DE LÍNGUA PORTUGUESA - 9º ANO � D4 ––––––––––– QUESTÃO 01 –––––––––– Infere-se do 2° quadrinho da tirinha que: A TV é uma forma de entretenimento passivo para a personagem. A TV tem poder hipnótico sobre Calvin e sobre outros adolescentes. Calvin não tem consciência da alienação gerada pela TV às pessoas. Calvin tem consciência de que está sujeito a se tornar um alienado. Leia o texto abaixo e, a seguir, responda as questões 2 e 3. OFÍCIO DE VIVER Afonso Félix de Sousa O mundo que encontrei já era isso. O jeito foi bordá-lo com palavras. Palavras e palavras, esta a herança que tive e vou deixando. O jeito foi juntá-las untá-las soprá-las dobrá-las a meu jeito Perdão ó mestres vos dou a mão à palmatória mas não sei ser outro, não sei ser de outro jeito. O mundo é isso e o jeito é ir chutando e vou chutando e vou driblando e vou sendo driblado e vou caindo e vou-me erguendo e vou e vou gemendo atrás da bola e a bola à frente e ao lado a bola e do outro lado e nas alturas Mestres meus mestres Disponível em: < http://www.jornalopcao.com.br/opcao-cultural/os-13-melhores-poemas-goianos-de-todos-os-tempos-30956/ >. Acesso em: 23 nov. 2015 D3 ––––––––––– QUESTÃO 02 –––––––––– No verso: “e vou driblando...”, o termo destacado significa que o eu lírico vai Superando obstáculos. Enganando os outros. Desviando das pessoas. Ignorando as dificuldades D23 ––––––––––– QUESTÃO 03 ––––––––– No texto predomina a linguagem Científica. Coloquial. Regional. Formal. D1 ––––––––––– QUESTÃO 04 –––––––––– Leia o texto abaixo: A LUTA E A LIÇÃO Carlos Heitor Cony Um brasileiro de 38 anos, Vítor Negrete, morreu no Tibete após escalar pela segunda vez o ponto culminante do planeta, o monte Everest. Da primeira, usou o reforço de um cilindro de oxigênio para suportar a altura. Na segunda (e última), dispensou o cilindro, devido ao seu estado geral, que era considerado ótimo. As façanhas dele me emocionaram, a bem-sucedida e a malograda. Aqui do meu canto, temendo e tremendo toda a vez que viajo no bondinho do Pão de Açúcar, fico meditando sobre os motivos que levam alguns heróis a se superarem. Vitor já havia vencido o cume mais alto do mundo. Quis provar mais, fazendo a escalada sem a ajuda do oxigênio suplementar. O que leva um ser humano bem-sucedido a vencer desafios assim? Ora, dirão os entendidos, é assim que caminha a humanidade. Se cada um repetisse meu exemplo, ficando solidamente instalado no chão, sem tentar a aventura, ainda estaríamos nas cavernas, lascando o fogo com pedras, comendo animais crus e puxando nossas mulheres pelos cabelos, como os trogloditas --se é que os trogloditas faziam isso. Somos o que somos hoje devido a heróis que trocam a vida pelo risco. Bem verdade que escalar montanhas, em si, não traz nada de prático ao resto da humanidade que prefere ficar na cômoda planície da segurança. Mas o que há de louvável (e lamentável) na aventura de Vítor Negrete é a aspiração de ir mais longe, de superar marcas, de ir mais alto, desafiando os riscos. Não sei até que ponto ele foi temerário ao recusar o oxigênio suplementar. Mas seu exemplo --e seu sacrifício- é uma lição de luta, mesmo sendo uma luta perdida. O gesto considerado pelo autor do texto como temerário foi: Escalar pela segunda vez o ponto culminante do planeta: o monte Everest. Não seguir o exemplo do autor e não correr riscos em aventuras sem nenhum efeito prático. Dispensar o oxigênio suplementar. Trocar a vida pelo risco. D8 ––––––––––– QUESTÃO 05 –––––––––– Leia o texto abaixo: O LEÃO E O RATO Diz que um leão enorme ia andando chateado, não muito rei dos animais, porque tinha acabado de brigar com a mulher e esta lhe dissera poucas e boas. Ainda com as palavras da mulher o aborrecendo, o leão subitamente se defrontou com um pequeno rato, o ratinho menor que ele já tinha visto. Pisou-lhe a cauda e, enquanto o rato forçava inutilmente para fugir, o leão gritou: “Miserável criatura, estúpida, ínfima, vil, torpe: não conheço na criação nada mais insignificante e nojento. Vou lhe deixar com vida apenas para que você possa sofrer toda a humilhação do que lhe disse, você, desgraçado, inferior, mesquinho, rato!” E soltou-o. O rato correu o mais que pôde, mas, quando já estava a salvo, gritou pro leão: “Será que Vossa Excelência poderia escrever isso para mim? Vou me encontrar agora mesmo com uma lesma que eu conheço e quero repetir isso para ela com as mesmas palavras”. FERNANDES, Millôr. Fábulas Fabulosas. O rato queria repetir as mesmas palavras para a lesma, porquê? Achou bonitas as palavras que o leão lhe disse e queria agradar a lesma. Conhecia a lesma e sabia que ela gostava de palavras bonitas e difíceis. Foi humilhado pelo leão e descontava sua raiva na lesma, que era menor que ele. Tinha brigado também com a mulher, que por raiva, lhe dissera poucas e boas. D13 ––––––––– QUESTÃO 06 ––––––––– Leia o texto 1 e 2: VOCÊ É A FAVOR DE CLONES HUMANOS? Texto 1: “Sou contra. Engana-se quem pensa que o clone seria uma cópia perfeita de um ser humano. Ele teria a aparência, mas não a mesma personalidade. Já pensou um clone do Bon Jovi que detestasse música e se tornasse matemático, passando horas e horas falando sobre Hipotenusa, raiz quadrada e subtração? Ou o clone do Brad Pitt se tornando padre? Ou o do Tom Cavalcante se tornando um executivo sério e o do Maguila estudando balé? Estranho, não? Mas esses clones não seriam eles, e, sim, a sua imagem em forma de outra pessoa. No mundo, ninguém é igual. Prova disso são os gêmeos idênticos, tão parecidos e com gostos tão diferentes. Os clones seriam como as fitas piratas: não teriam o mesmo valor original. Se eu fosse um clone, me sentiria muito mal cada vez que alguém falasse: ‘olha lá o clone da fulana’. No fundo, no fundo, eu não passaria de uma cópia.”. Alexandra F. Rosa, 16 anos, Francisco Morato, SP.(Revista Atrevida nº 34) Texto 2: O mundo tem de aprender a lidar com a realidade e com as inovações que acontecem. Ou seja, precisasse sofisticar e encontrar caminhos para os seus problemas. Assistimos à televisão, lemos jornais e vemos que existem muitas pessoas que para sobreviver, precisam de doadores de órgãos. Presenciamos atualmente aqui no Brasil e também em outros países a tristeza que é a falta de doadores. A clonagem seria um meio de resolver este problema! (...) Fabiana C.E. Aguiar, 16 anos, São Paulo, SP CEREJA, William Roberto: MAGALHÃES, Thereza Cochar. Revista Atrevida, nº.34.2002. Sobre “Clones Humanos”, o texto 2, em comparação ao texto 1, apresenta uma opinião: Complementar. Contrária. Científica. Preconceituosa. D4 ––––––––––– QUESTÃO 07 –––––––––– Leia o texto abaixo: A CAUSA DA CHUVA Não chovia há muitos e muitos meses, de modo que os animais ficaram inquietos. Uns diziam que ia chover logo, outros diziam que ainda ia demorar. Mas não chegavam a uma conclusão. – Chove só quando a água cai do teto do meu galinheiro, esclareceu a galinha. – Ora, que bobagem! disse o sapo de dentro da lagoa. Chove quando a água da lagoa começa a borbulhar suas gotinhas. – Como assim? disse a lebre. Está visto que chove quando as folhas das árvores começam a deixar cair as gotas d’água que tem dentro. Nesse momento começou a chover. – Viram? gritou a galinha. O teto do meu galinheiro está pingando. Isso é chuva! – Ora, não vê que a chuva é a água da lagoa borbulhando? disse o sapo. – Mas, como assim? tornava a lebre. Parecem cegos? Não veem que a água cai das folhas das árvores? FERNANDES, Millôr. Fábulas Fabulosas. Toda fábula encerra com um ensinamento. Podemos concluiro ensino desta fábula através da frase: A mentira tem pernas curtas. As aparências enganam. Água mole em pedra dura tanto bate até que fura. Não julgueis e não sereis julgados. D3 ––––––––––– QUESTÃO 08 –––––––––– Leia o poema abaixo: POEMINHA DO CONTRA Todos estes que aí estão Atravancando o meu caminho, Eles passarão, Eu passarinho! QUINTANA, Mário. Antologia poética. Rio de Janeiro: Ediouro, 1998. O uso do substantivo “passarinho” como se fosse verbo sugere: Permanência. Alteração. Partida. Ausência. D4 ––––––––––– QUESTÃO 09 –––––––––– Leia o texto abaixo: EU, ETIQUETA Em minha calça está grudado um nome que não é meu de batismo ou de cartório, um nome... estranho. (...) minha gravata e cinto e escova e pente, meu copo, minha xícara, minha toalha de banho e sabonete, meu isso, meu aquilo, desde a cabeça ao bico dos sapatos, são mensagens, letras falantes, gritos visuais, ordens de uso, abuso, reincidência, costume, hábito, premência, indispensabilidade, e fazem de mim homem-anúncio itinerante, escravo da matéria anunciada. Estou, estou na moda. É duro andar na moda, ainda que a moda seja negar minha identidade, trocá-la por mil, açambarcando todas as marcas registradas, (...) Já não me convém o título de homem. Meu nome novo é coisa. Eu sou a coisa, coisamente. Carlos Drummond de Andrade ANDRADE, C. D. Obra poética, Volumes 4-6. Lisboa: Publicações Europa-América, 1989. Pela leitura desse texto, pode-se afirmar que o poeta (eu-lírico) sente-se: Fortalecido Intimidado Manipulado Roubado D5 ––––––––––– QUESTÃO 10 –––––––––– Leia o texto para responder à questão abaixo: A PRINCESA E O SAPO Era uma vez, numa terra muito distante, uma linda princesa, independente e cheia de autoestima que, enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo estava de acordo com as conformidades ecológicas, se deparou com uma rã. Então, a rã pulou para o seu colo e disse: - Linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito. Mas, uma bruxa má lançou-me um encanto e eu transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo. A minha mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavarias as minhas roupas, criarias os nossos filhos e viveríamos felizes para sempre… ... E então, naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã à sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria e pensava: – Eu, hein? …. Nem morta! Luís Fernando Veríssimo https://www.pensador.com/frase/MTM3OTAy/ Qual o ditado popular que define melhor a ideia central do texto: Melhor um na mão do que dois voando. Antes só do que mal acompanhada Sempre existe um sapato velho para um pé doente. Quem ama o feio bonito lhe parece. D6 ––––––––––– QUESTÃO 11 –––––––––– Leia o texto abaixo A RAPOSA E AS UVAS Num dia quente de verão, a raposa passeava por um pomar. Com sede e calor, sua atenção foi capturada por um cacho de uvas. “Que delícia”, pensou a raposa, “era disso que eu precisava para adoçar a minha boca”. E, de um salto, a raposa tentou, sem sucesso, alcançar as uvas. Exausta e frustrada, a raposa afastou-se da videira, dizendo: “Aposto que estas uvas estão verdes.” Esta fábula ensina que algumas pessoas quando não conseguem o que querem, culpam as circunstâncias. (http://www1.uol.com.br/crianca/fabulas/noflash/raposa. htm) A frase que expressa uma opinião é: “A raposa passeava por um pomar.” “Sua atenção foi capturada por um cacho de uvas.” “A raposa afastou-se da videira” “A posto que estas uvas estão verdes” D10 –––––––––– QUESTÃO 12 –––––––––– Leia o texto abaixo A tristeza é uma emoção criada para permitir um ajustamento a uma grande perda ou uma decepção importante. E os especialistas sabem que quando a tristeza é muito profunda, aproximando-se da depressão, a velocidade metabólica do corpo fica muito reduzida, o que originalmente deveria deixar a pessoa quase imobilizada, em casa, onde há menos perigo e mais segurança. Luiz Lobo para a TVE Site: www.tvbrasil.com.br A finalidade do texto acima é Convencer Divertir Informar Relatar
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