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MASSOTERAPIA
Curso: Fisioterapia
Disciplina: Recursos Terapêuticos Manuais
Período: 4°
Prof.: Paulo Moura
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OS PRINCÍPIOS DA MASSOTERAPIA
 O indivíduo é um organismo global: tudo está ligado e relacionado (Todo x Parte);
 O tecido muscular encurtado pode não funcionar;
 Os tecidos moles do corpo reagem ao toque;
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PONTOS-GATILHO (TRIGGER POINTS)
 Pontos que apresentam dor quando pressionados;
 Um ponto-gatilho miofascial é encontrado no formato de nódulo, dentro de uma faixa rígida de tecido muscular extremamente dolorido, que refere ou irradia a dor em um padrão característico;
 Produzidos através de sobrecarga, movimento repetitivo ou alongamento excessivo repentino;
 Podem diminuir a ADM;
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 O ponto-gatilho ativo produz espontaneamente a dor referida;
 O ponto-gatilho latente produz a dor apenas quando a pressão é aplicada;
 O ponto-gatilho primário é causado pela tensão muscular;
 O ponto-gatilho satélite é produzido secundariamente a um ponto-gatilho primário;
 É possível liberar tais pontos utilizando-se das terapias manuais;
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MÚSCULOS AGONISTAS E ANTAGONISTAS
 Existe um equilíbrio de força normal entre músculos agonistas e antagonistas;
 Quando músculos estão fracos ou lesionados este equilíbrio é perturbado;
 Caso haja uma disfunção em um músculo, provavelmente haverá também um distúrbio de seu antagonista;
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FÁSCIA (APONEUROSE)
 Termo do latim que significa “faixa” ou “bandagem”;
 Pode ser considerada um “esqueleto de tecido mole”;
 Tecido conjuntivo que assume outras formas: tendões, ligamentos, aponeuroses e tecido de cicatrização;
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FUNÇÕES DA FÁSCIA
 Conformação e suporte corporal;
 Delimitador muscular, gerando maior força;
 Orienta e molda os ossos;
 Contém e canaliza os líquidos corporais, ajudando a impedir a disseminação de infecções;
Fornece a estrutura dos sistemas;
 Delimitador muscular, gerando maior força;
 Forma o novo tecido conjuntivo (contém fibroblastos);
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 A cicatrização da 
fáscia pode gerar 
ADERÊNCIAS;
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Energia manual Fluidificação da substância fundamental 	Mudança na direção e distribuição das fibras de colágeno 	Maior elasticidade e maleabilidade.
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FÁSCIA SUPERFICIAL 
 Localiza-se diretamente sob a pele;
 Contém fascículos de tecido muscular, vasos sanguíneos, nervos subcutâneos e quase a metade da gordura corporal;
FÁSCIA PROFUNDA
 Localiza-se sob a superficial, à qual é contínua;
 Composta pela fáscia de revestimento, epimísio, perimísio e endomísio;
 Auxiliam no processo de contração (direção e aumento da força contrátil);
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ENTÃO:
 Músculos e fáscias fazem parte de um mesmo contexto;
 Assim como o músculo, o tratamento da fáscia pode ser enfatizado de acordo com a intensidade da manobra e por técnicas específicas;
 O tratamento da fáscia possibilita ao músculo mais liberdade de expansão;
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MECÂNICA CORPORAL DO TERAPEUTA
1. OBJETIVOS:
 Evitar a fadiga precoce do fisioterapeuta;
 Evitar distensões e síndrome do uso excessivo;
 Proporcionar melhor desenvolvimento durante a massagem;
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2. ÁREAS POSSIVELMENTE AFETADAS NO TERAPEUTA:
 Pescoço e ombros: manter relaxados;
 Punhos e mãos: manter relaxados;
 Coluna lombar: manter posição ereta;
 Joelhos: não fazer hiperextensão;
 Tornozelo e pés: posição assimétrica, com descarga de peso diferente entre MMII, favorecendo a circulação;
 Realizar alongamentos antes e após a sessão;
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3. PRINCÍPIOS BÁSICOS DE MECÂNICA CORPORAL
 Alavancagem;
 Ponto de equilíbrio (ponto de contato);
4. CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
 Manter um triângulo equilátero entre ombro, quadril e ponto de contato;
 O ângulo ideal é de 45o a 60o;
 Caso necessário estender a mão ou cotovelo, deverá ser dado um passo a frente, para evitarmos uma maior tensão lombar;
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 Evitar a hiperextensão dos joelhos;
 O joelho da perna de apoio deve manter-se flexionado;
 O joelho da perna que suporta o peso deverá estar em extensão
 O ângulo do punho não deve ser menor que 110o;
 O ângulo ideal é de 120o a 130o, com isso evitaremos a compressão nervosa no punho
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PORTANTO:
 Não somente protege o corpo do terapeuta como torna a técnica mais eficiente;
 Todo seu corpo deve ser utilizado na terapia;
 Use o peso do corpo, não a força muscular, para aplicar a pressão;
 Mantenha as articulações por meio das quais é transmitido o peso relativamente retas (não travadas) e evite sua hiperextensão;
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EVITE A HIPEREXTENSÃO ARTICULAR
 Deixe seu peso ser transferido por meio do máximo possível de articulações, em uma linha relativamente reta;
 Apóie sempre que possível a parte do corpo que está aplicando a pressão (pressão com suporte);
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 Sempre que for usar os músculos para força, estabilização ou movimento, empregue os maiores e mais fortes;
 Controle o centro de gravidade com as pernas; 
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USE O PESO DO SEU CORPO E SEU CENTRO DE GRAVIDADE
 
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CUIDADO PARA NÃO DESEQUILIBRAR-SE
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PRESSÃO COM SUPORTE
 
 Apóie sempre que possível a parte do corpo que está aplicando a pressão (pressão com suporte);
 Inicie e conclua lentamente a pressão;
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TRANSMITA O PESO ATRAVÉS DA PELVE
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 Conheça e utilize sua biomecânica corporal;
 Use com consciência a mão secundária;
“DIÁLOGO COM O TECIDO”
 A abordagem inicial deve contemplar o ponto de resistência com a ponta dos dedos;
 O terapeuta pode, através da palpação, desvendar o quanto de pressão é necessária ao tecido;
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FERRAMENTAS TERAPÊUTICAS
 Eminência tenar e hipotenar;
 A mão fechada;
 As articulações interfalangeanas proximais;
 As pontas dos dedos;
 O cotovelo;
 O antebraço
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MUITO CUIDADO! 
EVITE:
 O toque hostil ou agressivo;
 O toque erótico ou sexual;
“A conveniência ou não do toque, se relaciona com quanto, com a maneira e com a intenção que tocamos” 
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PROFISSIONALISMO E QUESTÕES LEGAIS
1. ASPECTOS ÉTICOS:
 Respeito ao paciente, independentemente de idade, sexo, religião, raça, orientação sexual, cultura e estado de saúde;
 Sempre relatar ao paciente o que será realizado durante o atendimento;
 O paciente tem o direito de recusa a qualquer procedimento proposto pelo terapeuta;
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2. CONHECIMENTO DA ANATOMIA DE SUPERFÍCIE
 Refletirá diretamente o resultado da terapia;
3. MÃOS DO TERAPEUTA
 Limpas e bem cuidadas, com unhas curtas e arredondadas;
 Devem ser higienizadas antes e após o atendimento;
 Atentar-se à temperatura das mãos;
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4. LUBRIFICANTES
 Facilitam os movimentos das mãos sobre os tecidos;
 Utilizar o lubrificante da preferência do paciente (Prova da alergia);
 Não derrame o lubrificante diretamente sobre a pele do paciente; 
 Pó: utilizado para manipular tecidos mais profundos, sem o risco das mãos escorregarem;
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5. AMBIENTE
 Temperatura entre 22o e 24o;
 Privacidade e tranquilidade;
 Iluminação indireta (adequada); 
 Área de tratamento limpa e sem odores;
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6. MESAS DE MASSAGEM
 Portáteis, fixas ou hidráulicas; 
 Pernas ajustáveis permitem alterar a altura da mesa, favorecendo a mecânica corporal do terapeuta;
 Importante: antes de colocar o paciente na mesa, observar se a mesma se encontra em perfeito estado de uso
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MESA ARQUEADA - FIXA
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7. POSICIONAMENTO DO PACIENTE
 Tem por objetivo ajustar o paciente na melhor posição para realização da massagem, permitindo o maior relaxamento possível da musculatura;
 Posições: supinada, pronada, decúbito lateral (direito ou esquerdo) e sentada;
 Para acomodar melhor
o paciente é utilizado almofadas, rolos de espuma, etc. 
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8. COBERTURA DO PACIENTE 
 Propósitos:
 Manter a privacidade e senso de segurança do paciente;
 Manter a temperatura corporal do paciente
 Princípios de cobertura:
 Só deve permanecer descoberta a região a ser tratada;
 A região dos órgãos genitais jamais é descoberta 
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MASSOTERAPIA
TÉCNICAS
Aula teórica e Prática
17/08/2009
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ALISAMENTO
 Superficial
 Profundo 
Velocidade do Movimento
Profundidade e Pressão
Efeitos do Alisamento
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AMASSAMENTO 
ROLAMENTO
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PALMADAS
PANCADAS
CUTILADAS
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FRICÇÕES PROFUNDAS 
(Fricções de Cyriax) 
 Todo x Parte: numa entorse de tornozelo o indivíduo altera a marcha, para proteger a perna lesionada, causando tensão nos músculos do quadril e coluna lombar. O desequilíbrio da musculatura do dorso pode afetar a musculatura cervical, causando cefaléia. Neste caso, tratar a musculatura cervical não resolverá o problema.
 O tecido muscular encurtado perde sua excursão funcional (capacidade da actina deslizar sobre a miosina). O encurtamento passivo: como na colocação do braço em uma tipóia, o encurtamento dos músculos iliopsoas em um bebê que ainda não fica de pé. O encurtamento ativo: implica trabalho do músculo ou defensiva, representando respostas a ameaças como sobrecarga, movimento repetitivo ou alongamento excessivo.
 Lembrar da quebra d ciclo dor-espasmo-dor através do toque, pela quebra do circuito de retroalimentação (feedback).
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 Os pontos gatilho são produzidos por tensão muscular como sobrecarga, movimento repetitivo ou alongamento excessivo repentino.
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 Ex: a força dos músculos isquiotibiais deve representar cerca de 70% da força do quadríceps;
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 A fáscia dá sustentação aos outros tecidos, tal qual ao circulatório, linfático e nervoso. Gera também a forma corporal interna e externa;
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 Ida Rolf foi pioneira no trabalho corporal centralizado na fáscia
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 Ida Rolf foi pioneira no trabalho corporal centralizado na fáscia
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 As linhas de Langer ou linhas de clivagem: as fibras de determinada região são alinhadas contra as forças predominantemente experimentadas pelos tecidos locais. Os cirurgiões frequentemente seguem estas linhas para fazer incisões e minimizar as marcas deixadas pela cicatrização.
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 Além de evitar a fadiga, principalmente de músculos locais, o peso impõe uma pressão mais uniforme e sem tensão que a força muscular;
 
 
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 O apoio do polegar ou da ponta dos dedos tem dois efeitos: aumenta a pressão em potencial e estabiliza as articulações envolvidas;
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 Deixe o movimento partir do centro de gravidade e das pernas, não dos braços;
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 Menor irritação para os tecidos do paciente e do terapeuta. 
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 A “mão mãe” o u mão secundária deve confortar o paciente se não for utilizada para realizar uma função específica.
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 Eminência tenar e hipotenar: boa para trabalhar grandes músculos e sobre amplas áreas ósseas, promove compressão ampla;
 A mão fechada: tb promove compressão ampla, utilize também as articulações interfalangeanas distais;
 As articulações interfalangeanas proximais: para dedos indicador e médio, sendo boa forma de gerar compressão para regiões menos sensíveis;
 A ponta dos dedos: para áreas delimitadas e pequenas, como pontos-gatilho ou outros pontos de dor;
 O cotovelo: primeiro deve haver investigação com a ponta dos dedos, pois o cotovelo é menos sensível; cuidado com o excesso de pressão; evitar seu uso em áreas sensíveis como pescoço e virilha.
 O antebraço: a região ulnar do atebraço é ideal para uma massagem deslizante profunda
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 O toque hostil geralmente ocorre na presença de conflitos terapeuta-paciente; Melhor tocar quando a boa dinâmica for restabelecida;
 Cuidado com o direcionamento da sua terapia;
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 Mãos com cortes, feridas abertas, verrugas ou outras lesões cutâneas não são adequadas;
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 Uma música pode auxiliar a instalar a tranqulidade (música ideal para o tipo de massagem)
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