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RUBEOLA

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QUAIS AS CONSEQUENCIAS PARA O FETO, A RUBÉOLA NA GRAVIDEZS 
As infecções adquiridas intraútero ou durante o trabalho de parto são causas de significativa morbidade e mortalidade neonatal. Sob o acrônimo TORCH, foram agrupadas as cinco infecções congênitas mais prevalentes: T = toxoplasmose, O = outras (sífilis), R = rubéola, C = citomegalovírus (CMV) e H = herpes simples vírus (HSV). 
O diagnóstico precoce das infecções congênitas e adquiridas no período perinatal é de fundamental importância para o início da terapia adequada e determinação do prognóstico. No Brasil, o Ministério da Saúde recomenda:
- 1° consulta pré natal - rastreamento de rotina para sífilis, toxoplasmose e HIV 
- Rastreamento para rubéola apenas se a gestante apresentar sinais sugestivos da doenç a.
- A hepatite B deve ser rastreada próximo à 30° semana de gestação 
- Rastreamento de citomegalovírus e hepatite C não é recomendado. 
RUBEOLA CONGENITA:
→ infecção congênita da rubéola: engloba todos os eventos associados à infecção intrauterina pelo vírus da rubéola (abortos, natimortos, combinação de defeitos e também a infecção as‐ sintomática); 
→ síndrome da rubéola congênita (SRC): refere‐se à variedade de defeitos presentes em neonatos filhos de mães que apresentaram infecção pelo vírus da rubéola durante a gestação (deficiência auditiva, catarata, defeitos cardíacos, etc.)
AE: Vírus RNA do gênero Rubivirus e família Togaviridae.
EPIDEMIOLOGIA: Rara em países desenvolvidos devido aos programas de imunização. Em países subdesenvolvidos a incidência da SRC permanece alta 10 a 90/100.000 nascidos vivos
TRANSMISSÃO: via materno-fetal ocorre pela placenta cerca de 5 a 7 dias após a inoculação materna. Risco de transmissão maior nas primeiras 10 semanas de gestação, porem o risco de ocorrer malformações se estende para a 18 a 20 semana de gestação. Após é raro.
QUADRO CLINICO: Na infecção congênita da rubéola, predominam manifestações de infecção crônica, como morte fetal, parto prematuro e defeitos congênitos clássicos da SRC (perda auditiva, catarata e cardiopatia congênita). Outros achados, como meningoencefalite, pneumonia intersticial, lesões osteolíticas, retinopatia, glaucoma, hepatomegalia, icterícia, petéquias, adenopatia, anemia hemolítica e trombocitopenia, podem ser encontra‐ dos no período neonatal. 
As manifestações clínicas da infecção congênita da rubéola dependem do período em que ocorreu a infecção materna. A incidência de defeitos anatômicos é maior nos recém-nascidos de mães infectadas no primeiro trimestre da gestação. Crescimento intrauterino retardado pode ser a única sequela quando a infecção materna ocorrer no terceiro trimestre da gestação.
MANIFESTAÇOES PRECOCES: 
Perda auditiva: aproximadamente 2/3 dos neonatos apresentam algum grau de perda auditiva bilateral; 
Cardiopatias congênitas: cerca de 50% apresentam algum tipo de defeito cardíaco estrutural, sendo mais comuns a persistência do canal arterial e a estenose de ramos da artéria pulmonar; 
Catarata: ocorre em 25% dos casos; • microcefalia: ocorre em 27% dos casos.
MANIFESTAÇOES TARDIAS:
Perda auditiva: a mais comum, ocorrendo em 80% dos pa‐cientes. Usualmente é neurossensorial, bilateral, e a severidade varia de moderada a grave, com progressão ao longo do tempo; 
Distúrbios endócrinos: cerca de 1% dos casos desenvolve diabete melito na infância e adolescência e 5% apresentam patologias da tireoide; •
 panencefalite: ocorre a partir da 2° década de vida, sendo pro‐ gressiva e fatal.
obs: panencefalite é uma doença inflamatória, neurodegenerativa, rara e crónica que afeta principalmente crianças e adultos jovens, causada por uma infecção persistente do vírus do sarampo ou por uma mutação do vírus propriamente dito.
DIAGNOSTICO: A infecção congênita da rubéola deve ser suspeitada em: 
• todos os recém‐nascidos de mãe com rubéola documentada ou mesmo suspeitada em qualquer tempo da gestação. O uso de imunoglobulina para tratamento da rubéola materna não garante proteção contra a infecção do feto; 
• todos os recém‐nascidos com crescimento intrauterino retardado ou portadores de manifestações clínicas compatíveis com a SRC; 
• todos os recém‐nascidos que apresentem alterações significativas no teste de triagem auditiva.
AVALIACAO GERAL: Hemograma completo, testes de função hepática, radiografia de ossos longos, fundoscopia, audiometria, neuroimagem (ultrassonografia de crânio, TC de crânio), estudo do liquor, ecocardiograma (em recém‐nascidos que apresentem alterações na ausculta cardíaca
AVALIACAO ESPECIFICA: 
Sorologia: a pesquisa de anticorpos IgM e IgG nos recém‐nascidos e nas crianças suspeitas deve ser realizada o mais breve‐ mente possível e antes de completarem 1 ano de idade, uma vez que os níveis desses anticorpos tendem a diminuir ao longo do tempo. A detecção de anticorpos IgM no sangue do cordão umbilical indica infecção recente pelo vírus da rubéola. Níveis de IgG mais elevados que o materno ou persistentemente altos também confirmam infecção congênita pelo vírus da rubéola. Os anticorpos IgG maternos possuem vida média de 30 dias e decrescem de 4 a 8 vezes nos primeiros 3 meses de vida, devendo desaparecer entre 6 e 12 meses de idade;10 PCR: 
O vírus da rubéola pode ser detectado por meio da PCR, pela identificação do RNA viral. Pode ser pesquisado em vários líquidos orgânicos, como secreções da orofaringe, respiratórias, líquido amniótico, urina e liquor; 
Isolamento viral: o vírus da rubéola pode ser isolado a partir de secreções da orofaringe ou ser cultivado em amostras de sangue periférico, placenta, urina e liquor.
TRATAMENTO: Não existe tratamento específico para a infecção congênita pelo vírus da rubéola. O uso de agentes antivirais ou imunoglobulina específica não altera a evolução da doença, nem possui qualquer efeito sobre o tempo de excreção do vírus. Por‐ tanto, nos casos de SRC, suas manifestações devem ser abordadas da mesma forma que os neonatos não portadores dessa síndrome:
 • perda auditiva: encaminhar para o otorrinolaringologista;
 • catarata: encaminhar para o oftalmologista;
 • pneumonia intersticial: pode ser necessário o uso de ventilação mecânica em UTI neonatal;
 • cardiopatia congênita: encaminhar para o cardiologista; 
 • meningoencefalite: tratamento de suporte para a estabilização hemodinâmica e controle das convulsões. 
PROGNÓSTICO: Estima‐se o risco de mortalidade em portadores de SRC em 20%.10 Neonatos portadores de meningoencefalite, cardiopatias congênitas e pneumonia intersticial possuem risco de mortalidade maior quando comparados àqueles com manifestações de menor gravidade, como catarata e perda auditiva.
PREVENÇÃO: 
Vacinação: única forma de prevenir a rubéola. Recomenda‐se que todas as mulheres em idade fértil ou que pretendam engravidar façam uso da vacina; 
Isolamento: gestantes devem ser afastadas de pessoas com suspeita de rubéola. Na ocorrência de contato com caso confirmado, devem ser avaliadas sorologicamente e acompanhadas. Recém‐nascidos portadores de SRC, quando internados, de‐ vem ser colocados em isolamento de contato. 
- tratado de pediatria volume. 2
- Os recém-nascidos portadores da síndrome da rubéola congênita são contaminantes durante o primeiro ano de vida.
- A medida de proteção mais importante contra a rubéola é a vacinação, que confere imunidade contra a infecção em mais de 95% das pessoas.]
Departamento de Ciências Morfológicas – ICBS – UFRGS
http://www.ufrgs.br/museuvirtual/ppts/rubeola_museu.pdf
CORRELACIONE SAUDE MATERNA COM ALTERAÇOES NO DESENVOLVIMENTO FETAL - AGENTES TERATÓGENOS:
Teratógeno: qualquer agente que pode produzir efeito congênito ou aumentar a incidência de um defeito na pop.
O embrião é mais susceptível a ação de teratógenos durante o período de diferenciação rápida Parece que os teratógenos não são capazesde causar anomalias até que tenha ocorrido o início da diferenciação celular. Entretanto, suas ações precoces (p. ex., durante as 2 primeiras semanas de gestação) podem causar a morte do embrião
Princípios da teratognese:
Três importantes princípios devem ser observados quando se considera a possibilidade de teratogenicidade de um agente, tal como um fármaco/droga ou agente químico:
Os períodos críticos do desenvolvimento
A dose do fármaco ou agente químico
O genótipo (constituição genética) do embrião
Períodos críticos do desenvolvimento: O período do desenvolvimento mais critico é quando ocorre o pico da divisão celular, da diferenciação celular e da morfogênese. 
RUBEOLA: O vírus que causa a rubéola, uma doença transmissível, é o exemplo clássico de um teratógeno infeccioso. Em casos de infecção materna primária durante o primeiro trimestre de gestação, o risco geral de infecção do embrião/feto é de aproximadamente 20%. O vírus da rubéola cruza a membrana placentária e infecta o embrião/feto. As características clinicas da síndrome da rubéola congênita são catarata, defeitos cardíacos e surdez. No entanto, as seguintes anormalidades são ocasionalmente observadas: deficiência mental, coriorretinite, glaucoma, microftalmia e defeitos dentários. Quanto mais precoce for a gravidez no momento da infecção materna pela rubéola, maior é o perigo de malformação do embrião.
TABAGISMO SP: causa bem estabelecida de retardo do crescimento intrauterino 
- Parto prematuro gestações. O parto prematuro é duas vezes mais frequente em fumantes pesados do que em mães não fumantes, e seus filhos pesam menos do que o normal.
Aumento modesto na incidência de crianças com anomalias cardíacas conotruncais e de deficiências dos membros associadas tanto ao tabagismo materno quanto paterno.
Altos níveis de carboxiemoglobina, resultantes do tabagismo, aparecem no sangue materno e fetal e podem alterar a capacidade do sangue em transportar oxigênio. Corno resultado, pode ocorrer hipóxia fetal crônica e afetar o crescimento e o desenvolvimento fetal. MAES FUMANTES: HEMATOCRITO ALTO.
ALCOOL SP: 
O alcoolismo afeta de 1 % a 2% da mulheres em idade fértil. Tanto o consumo moderado quanto o alto de álcool durante o início da gestação podem resultar na alteração do crescimento e da morfogênese do embrião/feto. deficiência do crescimento pré- e pós-natal e deficiência mental. Pode variar de sutil a grave.
 Acredita-se que o uso abusivo de álcool por gestantes seja a causa mais comum de deficiência mental. O termo preferido para toda a abrangência dos efeitos pré-natais do álcool é o distúrbio do espectro do álcool fetal (DEAF). O melhor conselho é a total abstinência de álcool durante a gestação.
Talidomida: não desenvolvimento dos ossos longos – filhos da talidomida 
PRÉ-NATAL DE ALTO RISCO: 
RETARDO DO CRESCIMENTO INTRAUTERINO – CAUSAS
Frequentemente, o termo PIG (pequenos para idade gestacional) é erroneamente utilizado como sinônimo do termo retardo do crescimento intrauterino (RCIU) na literatura. O primeiro se refere ao tamanho corporal do recém-nascido, enquanto o segundo se refere ao padrão de crescimento fetal, ou seja, quando presente, o feto apresenta uma velocidade de crescimento diminuída. Dessa forma, o recém-nascido pode ser constitucionalmente PIG, porém deve ser diferenciado de nascer com RCIU.
O recém-nascido pequeno para a idade gestacional pode ser apenas geneticamente pequeno para a sua idade gestacional por fatores etiológicos maternos como a estatura, a multiparidade, a idade, pequenos intervalos interpartais ou por fatores fetais como o crescimento maior do sexo masculino que no feminino. Por outro lado, o recém-nascido que poderia estar na curva de crescimento adequado pode ter sofrido um retardo de crescimento e o seu peso ter tido restrições devido a fatores como a carência nutricional materna, fatores actínicos (irradiações) ou anóxicos pela função placentária deficiente, infecções, e também por efeitos de drogas teratogênicas.
Classificação:
Precoce antes 34 
Tardio depois 34
misto
No Brasil, a prevalência do baixo peso ao nascer tem permanecido estável, no patamar de 8%
- Idade materna: Há um consenso na literatura, sobre os riscos neonatais e maternos entre as gestantes com idade inferior a 20 anos e superior a 35 anos, sendo considerada gestação de alto risco. Entres as mais jovens, além do risco aumentado do óbito neonatal, devido à maior incidência de baixo peso ao nascer, prematuridade e anóxia, são consideradas as repercussões socioeconômicas e afetivas, tais como interrupção nos estudos, maior chance de pobreza e separação do companheiro. Deve-se ressaltar que na gestação durante a adolescência, o feto em crescimento aumenta a demanda de nutrientes pela gestante. As razões para a maior incidência de BPN entre mães adolescentes mais frequentemente citadas são a imaturidade física e a pior nutrição entre as adolescentes. Os pesquisadores encontraram uma proporção de BPN no grupo estudado de 28%, mortalidade entre os filhos das mulheres com menos de 19 anos de 26,6%, e com 35 anos ou mais de 8,5% resultados estes, coerentes com os encontrados na literatura
- Escolaridade: o menor nível de instrução materna foi associado com nascimento de lactentes PIG. Isso pode ser explicado através do baixo nível socioeconômico que, provavelmente, reflete nas questões relacionadas com a saúde da gestante, tais como início tardio do pré-natal, qualidade da assistência e ganho de peso inadequado durante a gestação. 
- Assistência pré-natal e tipo de parto:
Não existem medidas terapêuticas que alterem as condições intrauterinas quando já estabelecidas. No entanto, a identificação pré-natal na gestação de alto risco pode promover intervenções obstétricas reduzindo a morbidade fetal e neonatal. Os recém-nascidos PIGs podem apresentar complicações durante o trabalho de parto, podendo comprometer o seu desenvolvimento. Em alguns casos, o parto consiste de altas frequências de complicações anóxicas e síndrome de aspiração de mecônio. Na ausência de problemas hipóxicos ou metabólicos graves, o recém-nascido PIG tem um curso neonatal melhor que o recém-nascido pré-termo de peso compatível, devido à imaturidade dos órgãos
- Raça: verificaram uma persistente situação desfavorável das mulheres negras em relação às pardas e destas em relação às brancas, quanto às condições sociais, hábitos e estilos de vida saudáveis e acesso aos serviços de saúde durante a gestação e o parto
* principais fatores relacionados com a ocorrência do nascimento de crianças pequenas para idade gestacional, o parto cesariano, a frequência de consultas pré-natal, a escolaridade materna, a idade materna, o recém-nascido do sexo feminino e a raça negra.
http://sban.cloudpainel.com.br/files/revistas_publicacoes/485.pdf
IMPRIMIR PAG 83 A 95
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_saude_recem_nascido_v3.pdf
file:///C:/Users/Isadora%20Alencar/Downloads/tesedenisepedreira%20(3).pdf
05 - ASSISTENCIA:
file:///C:/Users/Isadora%20Alencar/Downloads/tesedenisepedreira%20(3).pdf

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