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Endometriose 
 A endometriose é um distúrbio ginecológico 
 benigno comum definido pela presença de 
 glândulas e estroma endometriais fora do sítio 
 normal
 epidemiolodia 
 1,6/1000 entre 15 e 49 anos
 Nas mulheres assintomáticas, prevalência de 2 a 22%
 Nas ulheres inferteis, a prevalência é de 20 a 50% ( 
 apresentam sintomas - dor)
 nas que apresentam doe crônica é de 40 a 50% 
 Etiologia 
 Mensruação retrégrada: refluxo menstrula pelas trompas de 
 falópio que invadem o mesotélio peritoeal e desenvolvem 
 suprimento sangíneo e multiplicação das céluas 
 Propagação endometrial por disseminação pela via linfática 
 para a cavidade retroperitoneal
 Metaplasia celômica: o tecido pluripotente do peritônio 
 parietal dá origem a um tecido identico ao endomerial 
 teoria de indução: algum fator hormonal ou biológico pode 
 induzir a diferenciação das céulas. em estudos o estrogênio 
 pode induzir essa diferenciação
 Dependencia hormonal: os implantes endometrióticos 
 expressam aromatase e 17b-hidroxiesteroide-
 desidrogenase tipo 1, enzimas responsáveis, 
 respectivamente, pela conversão de androstenediona em 
 estrona e de estrona em estradiol. Os implantes, entretanto, 
 são deficientes em 17b-hidroxiesteroide-desidrogenase tipo 
 2, que inativa o estrogênio. Além disso, as prostaglandinas 
 induz a enzima de conversão de estrogênio, e o nível de 
 estradiol aumentado mantém o ciclo vicioso.
 Papel imunológico: macrofagos disfuncianais permitem a 
 proliferação. Cél NK com poder citotoxico reduzido. Cél T e 
 imunidade humoral com atividade alterada. Citocina IL-1b e 
 IL-6 aumentados, TNF-a AUMENTADO 
 Fatores de risco
 GENÉTICO: aumento da incidênci em familiares de primeiro 
 gru sugere padrão hereditário poligênico/ multifatorial. 
 GENES: comossomo 10q26, em menor ligação crom. 20p13. 
 Gene EMX2, codifica a transcrição do trato reprodutivo
 ANATOMIA: obstrução do trato de saída do sistema 
 reprodutor (himen imperfurado, corno uerino não 
 comunicante e septo vaginal transverso)
 As toxinas envolvidas são 2,3,7,8-tetraclorodibenzo-p-
 dioxina (TCDD) e outros compostos do tipo dioxina. Ao se 
 ligar, a TCDD ativa o receptor aril-hidrocarboneto. Esse 
 receptor funciona como fator de transcrição básico, e da 
 mesma forma que a família do receptor hormonal esteroide 
 de proteínas, leva à transcrição de vários genes. TCDD 
 parece bloquear a regressão da endometriose induzida por 
 progesterona 
 Classificação
 estágio 1 (mínima)
 estágio 2 (leve)
 estagio 3 (moderado)
 estágio 4 (grave)
 Localizações: ovário, peritônio pélvico, fundo do saco 
 anterior e posterior e ligamentos uterossacrais
 Aspecto macroscópico 
 Atípicas
 lesões atípicas se apresentam através de vesículas, lesões 
 vermelhas em chama de vela, defeitos peritoneais ( janela 
 peritoneal) e finas aderências (em véu de noiva) no hilo 
 ovariano ou no fundo de saco posterior. 
 Tipicas
 Vermelhas: são muito ativas. Podem se apresentar como 
 petéquias
 Pretas: “queimadura por pólvora”. Podem se apresentar 
 como nódulos pretos, castanho-escuros (café com leite) ou 
 azulados, ou como pequenos cistos contendo hemorragia 
 antiga circundada por um grau variável de fibrose. 
 brancas: são consideradas resquícios cicatriciais
 As formas mais leves sejam causadoras de 
 infertilidade são menos abundantes.
 a anatomia tubária e ovariana, em geral, 
 encontra-se distorcida. Como resultado, pode-
 se esperar deficiência na fertilidade. 
 Sintomas 
 Dor 
 Dismenorreia 
 dispareunia 
 disúria
 dor defecatória, constipação, diarréia
 Infertilidade 
 Aderências 
 Foliculogênese e embriogênese
 Alterações endometriais
 Diagnóstico
 Exame fisico:
 Inspeção: nada observável, com exceção quando há 
 endometriose na cicatriz de episotomia ou pfannestiel
 Exame especular: lesãoes azuladas ou parecidas com 
 queimadura por pólvora podem ser observadas no colo 
 uterino ou no fórnice posterior da vagina 
 Exame bimanual: nódulos e sensibilidade ao toque no 
 ligamento ulterossacral, massa anexial cística no ovário (
 endometrioma), Últero retrovertido, fundo de saco posterior 
 firme e fixo
 Exames laboratoriais: Hemograma completo, b-HCG, EAS e 
 cultura, cultura vaginal e esfregaço do colo uterino 
 CA- 125 e CA 19-9: em endometriose estágio 3 e 4 
 IL-6 acima de 2 e fator de neccrose tumoral alfa acima de 15 
 no líquido peritoneal
 Exames de imagem:
 USG: A UTV é a principal ferramenta - é possível visualizar 
 placas ou nódulos endometrióticos pequenos 
 TC: avaliar a extensão da endometriose intestinal
 RM: nódulos, endometrioma, lesões em placa5 
 Laparoscopia: Os órgãos pélvicos e o peritônio pélvico são 
 localizações típicas de endometriose. As lesões têm 
 coloração variável incluindo vermelha (vermelha, vermelho-
 rosada e vermelho-clara), branca (branca ou marrom-
 amarelada) e preta (preto ou preto-azulada)
 Histológico: requer a presença de glândulas endometriais e 
 estroma fora da cavidade uterina. Além disso, é frequente a 
 constatação de depósito de hemossiderina e metaplasia 
 fibromuscular 
 Tratamento
 Conduta expectante: para pacientes com endometriose 
 mínima ou leve
 Dor: AINES
 ACO: esses fármacos atuam inibindo a liberação de 
 gonadotrofina, reduzindo o fluxo menstrual e decidualizando 
 os implantes. Além disso, os COCs reduzem a densidade de 
 fibras nervosas e a expressão do fator de crescimento nas 
 lesões endometrióticas
 Progestogênios: seu efeito antagônico ao estrogênio no 
 endométrio, causando decidualização inicial e posterior 
 atrofia endometrial. Efeitos colaterais: acne, edema, ganho 
 de peso e sangramento menstrual irregular
 Antagonistas da progesterona (APs) e de moduladores 
 seletivos do receptor de progesterona (MSRPs): Os APs 
 ligam-se aos receptores da progesterona e os inativam. 
 Andrôgnos: supressão do aumento do hormônio 
 luteinizante (LH) no meio do ciclo menstrual, criando um 
 estado anovulatório crônico 
 Agonista de GnRH
 Inibidor da aromatase 
 Cirurgia 
 Infertilidade 
 Pode ser indicada a ressecção cirurgica dos endometriomas 
 nos casos do estágio 3 e 4

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