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11 - APOSTILA NADO PEITO

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1 
 
 
 HISTÓRICO DO NADO PEITO 
 
O nado de peito clássico pode ter sido a primeira forma que o homem encontrou para nadar, pois esta forma de 
locomoção pode ter sido adquirida através da imitação da rã ou do sapo. 
 
 Algumas correntes pedagógicas da Europa utilizam o nado peito como o primeiro nado, porém este nado não representa 
a forma universal de iniciação da natação. 
 
 Devido a dificuldade de coordenação respiratória, este nado foi executado primeiramente de lado, para possibilitar a 
cabeça fora d'água, facilitando a respiração. 
 
 Na Grécia e Roma antiga, lendas descrevem ser esta a forma de nado utilizada pelos soldados em seus treinamentos, 
onde eles deveriam atravessar rios carregando mochilas na cabeça ou nas costas. 
 
 O museu de Belas Artes de Paris ostenta uma estátua ao nadador grego, em posição de peito. Este provavelmente é o 
motivo de também ser chamado de “clássico”. 
 
 O estilo empregado no primeiro campeonato de natação realizado em 1837 na Inglaterra foi o nado de peito clássico, que 
era executado de lado e conhecido como “braçada inglesa” sendo considerado então o melhor nado livre. Na busca de uma 
forma mais eficiente de nadar, o peito foi decaindo e dando lugar a outros estilos até o surgimento do crawl, onde se tornou a 
forma de nado livre mais rápida conhecida até hoje. 
 
 Embora fosse mais lento do que o crawl, havia interesse na sua permanência e por isso foram regulamentadas as provas 
exclusivas para o nado peito. 
 
 Até chegar ao peito moderno o nado sofreu grandes modificações, onde as alavancas do corpo humano passaram a agir 
com mais eficiência nas superfícies propulsivas. 
 
 Poucas mudanças ocorreram até 1927, quando aparece o alemão Erich Rademacher executando uma braçada fora d’água 
na finalização de cada piscina, pois a regra era omissa neste particular. Ele foi o precursor do borboleta. Os regulamentos 
estavam omissos e o nado se transfigurava por falta de regras estabelecidas. 
 
 No congresso paralelo aos Jogos Olímpicos de 1952 (Helsink), a FINA permitiu um movimento simultâneo e 
sincronizado dos pés no plano vertical, dando origem ao que chamamos hoje de "Golfinho". 
 
 Assim, em 1953, o nado borboleta (denominação do peito clássico com os braços fora d'água) foi separado do ortodoxo 
(que tinha os braços submersos). A partir daí a FINA fixou os quatro estilos para a natação competitiva e especificou regras 
para cada nado. 
 
 
REGRAS DO NADO PEITO 
 
REGRA 1 - A partir da primeira braçada após saída e após cada virada, o corpo do nadador deve ser mantido sobre o peito. 
Não é permitido ficar na posição de costas em nenhum momento. Durante a prova, o ciclo do nado deve ser uma braçada e uma 
pernada nessa ordem. 
 
 
REGRA 2 - Todos os movimentos dos braços devem ser simultâneos e no mesmo plano horizontal, sem movimentos 
alternados. 
 
REGRA 3 - As mãos devem ser lançadas juntas para frente a partir do peito, abaixo ou sobre a água. Os cotovelos deverão 
estar abaixo da água exceto para a última braçada antes da volta, durante a volta e na última braçada antes da chegada. As mãos 
deverão ser trazidas para trás na superfície ou abaixo da superfície da água. As mãos não podem ser trazidas para trás além das 
linhas dos quadris, exceto durante a primeira braçada após a saída e em cada volta. 
 
REGRA 4 - Durante cada ciclo completo, alguma parte da cabeça do nadador deve quebrar a superfície da água. Após a saída 
e em cada volta o nadador pode dar uma braçada completa até as pernas. A cabeça tem que quebrar a superfície da água antes 
que as mãos virem para dentro na parte mais larga da segunda braçada. Uma única pernada de golfinho seguida de uma pernada 
de peito é permitida enquanto totalmente submerso. Em seguida, todos os movimentos de pernas devem ser simultâneos e no 
plano horizontal sem movimentos alternados. 
 
REGRA 5 - Os pés devem estar virados para fora durante a parte propulsiva da pernada. Não são permitidos movimentos em 
forma de tesoura, pernada vertical alternada ou de golfinho, exceto o descrito na regra 4. É permitido quebrar a superfície da 
água com os pés, exceto seguido de uma pernada de golfinho. 
 
REGRA 6 - Em cada virada e na chegada da prova, o toque deve ser feito com as duas mãos simultaneamente, acima, abaixo 
ou no nível da água. A cabeça pode submergir após a última braçada anterior ao toque, contanto que quebre a superfície da 
água em qualquer ponto durante o último completo ou incompleto ciclo de braçada anterior ao toque. 
 
 
 2 
 
A TÉCNICA DO NADO PEITO 
 
 
POSIÇÃO DO CORPO 
 Deve ser a mais paralela possível ao nível da água, embora permaneça ligeiramente oblíqua, em virtude da 
flexão das pernas. 
 
 
 
TRABALHO DE PERNAS 
 O ritmo da pernada deve ser realizado de forma lenta na flexão e rápida na extensão dos joelhos. Partindo da 
posição estendida, as pernas devem se flexionar sobre as coxas, com os pés voltados para fora, juntamente com uma 
ligeira flexão do quadril, onde as coxas aproximam-se do tórax, realizando um ângulo de aproximadamente 90º e 
em seguida estendem-se violentamente para trás, para os lados e para baixo, dentro de um movimento circular. 
 
 
 Embora recebam uma maior resistência frontal este movimento se justifica pela maior potência na empurrada 
para trás. No momento da flexão das pernas os joelhos devem ficar dirigidos para baixo e ligeiramente afastados um 
do outro, realizando um movimento que se assemelha à letra “V”. 
 
 
 3 
TRABALHO DOS BRAÇOS 
 Da posição estendida, os braços entram no apoio, com as mãos voltadas para fora e polegares para baixo 
alguns centímetros abaixo do nível da água. 
 
 
 A abertura dos braços não deve ser demasiada, tomando-se como referência a largura um pouco maior que a 
dos ombros. Daí partem para um movimento de tração, para baixo e para trás associado com a flexão dos cotovelos 
que atua como forma de alavanca. A tração termina com a aproximação violenta dos antebraços, comprimindo as 
moléculas de água na frente do peito. 
 
 
 
 A recuperação da braçada caracteriza-se pela devolução rápida dos braços à frente, iniciando-se com as 
palmas das mãos se defrontando e terminando com elas voltadas para baixo. 
 
 4 
 
 Os braços ao saírem do apóio, inicia-se a elevação da cabeça, ao mesmo tempo em que as pernas se 
flexionam. Quando estas alcançarem o máximo de sua flexão, os braços começam a sua recuperação ou devolução à 
frente no mesmo instante que a cabeça volta para baixo e as pernas realizam a empurrada para trás, terminando com 
o corpo novamente estendido. 
 A respiração do nado de peito é frontal, com flexão e extensão do pescoço, executada a partir de uma 
coordenação de braços e pernas. 
 A coordenação geral começa a partir da posição estendida, iniciando-se com o movimento de braços um 
tempo à frente do movimento da cabeça (respiração) e das pernas, que começam logo em seguida.

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