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FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE ARARAQUARA - UNESP Departamento de Materiais Odontológicos e Prótese Disciplina de Prótese Fixa Convencional e Sobre Implantes II “Tipos de Conexões: Próteses Parafusadas X Cimentadas” quinta-feira, 2 de outubro de 2014 Desafio em ImplantodontiaDesafio em Implantodontia - uso de implante no suporte de restaurações unitárias e parciais - materiais e técnicas utilizadas Qual mecanismo deve ser utilizado para reter essas restaurações? CIMENTAR OU PARAFUSAR??? quinta-feira, 2 de outubro de 2014 Sistema de RetençãoSistema de Retenção Parafus ada Parafusada Pa rafusad a Chiche, 1991 Jiménez-López, 2000 Torrado et al., 2004 Karl et al., 2008 quinta-feira, 2 de outubro de 2014 Sistema de RetençãoSistema de Retenção Parafus ada Parafusada Pa rafusad a Chiche, 1991 Jiménez-López, 2000 Torrado et al., 2004 Karl et al., 2008 quinta-feira, 2 de outubro de 2014 Sistema de RetençãoSistema de Retenção Ciment ada Cimentada Cim entada Chiche, 1991 Jiménez-López, 2000 Torrado et al., 2004 Karl et al., 2008 quinta-feira, 2 de outubro de 2014 “Apesar da escolha entre próteses implantossuportadas cimentadas ou parafusadas estar, muitas vezes, associada à preferência pessoal do cirurgião-dentista, existem alguns aspectos importantes que devem ser considerados nessa decisão.” Preferência ClínicaPreferência Clínica Freitas et al., 2009 “O sistema de retenção da prótese deve ser determinado ainda durante o plano de tratamento.” Misch, 2006 quinta-feira, 2 de outubro de 2014 Prótese Parafusada X Prótese CimentadaPrótese Parafusada X Prótese Cimentada • adaptação marginal (colonização bacteriana; passividade de assentamento) • instalação/cimentação • retenção • oclusão • estética • reavaliação e reversibilidade do caso e longevidade (fratura dos materias restauradores e fadiga dos componentes protéticos) quinta-feira, 2 de outubro de 2014 CIMENTADA Adaptação MarginalAdaptação Marginal PARAFUSADA 16,5 µm 6,0-8,1 µm 49,1 µm 32,1-54,4 µm Guichet et al., 2000; Keith et al., 1999 quinta-feira, 2 de outubro de 2014 CIMENTADA Adaptação MarginalAdaptação Marginal PARAFUSADA 16,5 µm 6,0-8,1 µm 49,1 µm 32,1-54,4 µm Guichet et al., 2000; Keith et al., 1999 quinta-feira, 2 de outubro de 2014 Prótese Parafusada X Prótese CimentadaPrótese Parafusada X Prótese Cimentada quinta-feira, 2 de outubro de 2014 Componentes Pré-fabricados quinta-feira, 2 de outubro de 2014 Componente Calcinável Componente Pré-fabricado quinta-feira, 2 de outubro de 2014 Componente Calcinável Componente Pré-fabricado quinta-feira, 2 de outubro de 2014 Grau de Desadaptação Marginal - condições para colonização bacteriana; - próteses cimentadas: compensada pelo cimento; - solubilidade do cimento; - sistema de retenção: pouca influência na flora bacteriana periimplantar Francischone, 1999; Pastor et al., 2000 Keller et al., 2009 quinta-feira, 2 de outubro de 2014 Colonização Bacteriana • Inflamação periimplantar • Ulcerações • Sangramento ou supuração à sondagem • Perda óssea Patel et al., 2007 quinta-feira, 2 de outubro de 2014 Quando a fixação de uma restauração implantossuportada é realizada sem que haja formação de tensões ao implante ou que as tensões formadas não superem o nível de tolerância fisiológica. Uma adaptação passiva total não é sempre obtida, visto que os passos técnicos acumulam distorções. Adaptação PassivaAdaptação Passiva Freitas et al., 2009 quinta-feira, 2 de outubro de 2014 Próteses parafusadas: ausência de espaços entre a infraestrutura e os pilares, contato de metal com metal, possibilidade de geração de tensões. fratura de componentes protéticos e perda óssea ao redor dos implantes Adaptação PassivaAdaptação Passiva Freitas et al., 2009 quinta-feira, 2 de outubro de 2014 Próteses parafusadas: ausência de espaços entre a infraestrutura e os pilares, contato de metal com metal, possibilidade de geração de tensões. fratura de componentes protéticos e perda óssea ao redor dos implantes Adaptação PassivaAdaptação Passiva Freitas et al., 2009 quinta-feira, 2 de outubro de 2014 quinta-feira, 2 de outubro de 2014 Tipo de Retenção Os princípios de retenção e estabilidade utilizados para a prótese fixa convencional são i g u a l m e n t e a p l i c á ve i s à s p r ó t e s e s implantossuportadas cimentadas. Pilares com cerca de 6o. de convergência (retenção aumentada em cerca de 3 vezes) e área superficial maior do que a maioria dos dentes naturais. CIMENTOS PRELIMINARES Freitas et al., 2009 quinta-feira, 2 de outubro de 2014 Tipo de Retenção Os princípios de retenção e estabilidade utilizados para a prótese fixa convencional são i g u a l m e n t e a p l i c á ve i s à s p r ó t e s e s implantossuportadas cimentadas. Pilares com cerca de 6o. de convergência (retenção aumentada em cerca de 3 vezes) e área superficial maior do que a maioria dos dentes naturais. CIMENTOS PRELIMINARES Freitas et al., 2009 quinta-feira, 2 de outubro de 2014 Próteses Cimentadas quinta-feira, 2 de outubro de 2014 Próteses Cimentadas quinta-feira, 2 de outubro de 2014 Próteses Cimentadas quinta-feira, 2 de outubro de 2014 Próteses Cimentadas quinta-feira, 2 de outubro de 2014 Próteses Cimentadas quinta-feira, 2 de outubro de 2014 Tipo de Retenção Nos casos de pouco espaço intermaxilar, as próteses parafusadas* estão mais bem indicadas por não exigirem grandes alturas para os pilares protéticos. *Atenção ao tipo pilar Freitas et al., 2009 quinta-feira, 2 de outubro de 2014 Fatores oclusais SUPERFÍCIES OCLUSAIS ÍNTEGRAS PARAFUSADA ORIFÍCIO DE ACESSO AO PARAFUSO CIMENTADA quinta-feira, 2 de outubro de 2014 O fato de as próteses cimentadas possuírem superfícies oclusais íntegras permite que as forças mastigatórias sejam direcionadas axialmente aos implantes, com maior facilidade. Fatores oclusaisFatores oclusais Freitas et al., 2009Francischone, 1999; Misch, 2000; Pastor et al., 2000 quinta-feira, 2 de outubro de 2014 O orifício de acesso ao parafuso pode ocupar, aproximadamente, de 50 a 60% da mesa oclusal (área funcional) - 2,5-3,0 mm de diâmetro. Fatores oclusaisFatores oclusais Hebel e Gajjar, 1997; Carvalho et al., 2001; Vigolo et al., 2004, Misch, 2006 quinta-feira, 2 de outubro de 2014 Problemas relacionados ao orifício protético Diminuição da resistência à fratura da porcelana de revestimento. Fratura, soltura ou desgaste do material de selamento do orifício. Torrado et al., 2004; Zarone et al., 2007; Karl et al., 2008 Mendonça et al., 2001; Freitas et al., 2009 quinta-feira, 2 de outubro de 2014 Selamento do orifício protético politetrafluoretileno restaurador temporário fotopolimerizável Bioplic (Biodinâmica) resina composta FASE PRELIMINAR FASE FINAL quinta-feira, 2 de outubro de 2014 Selamento do orifício protético quinta-feira, 2 de outubro de 2014 Selamento do orifício protético quinta-feira, 2 de outubro de 2014 Selamento do orifício protético quinta-feira, 2 de outubro de 2014 Selamento do orifício protético quinta-feira, 2 de outubro de 2014 Selamento do orifício protético quinta-feira, 2 de outubro de 2014 Selamento do orifício protético quinta-feira, 2 de outubro de 2014 Selamento do orifício protético quinta-feira, 2 de outubro de 2014 Selamento do orifício protético quinta-feira, 2 de outubro de 2014 Selamento do orifício protéticoquinta-feira, 2 de outubro de 2014 Selamento do orifício protético quinta-feira, 2 de outubro de 2014 Fatores oclusaisFatores oclusais quinta-feira, 2 de outubro de 2014 Fatores oclusaisFatores oclusais quinta-feira, 2 de outubro de 2014 Fatores oclusais Reabilitação Anterossuperior Interferência na guia anterior Freitas et al., 2009 quinta-feira, 2 de outubro de 2014 Instalação da PróteseInstalação da Prótese Freitas et al., 2009 PARAFUSADA Adaptação precisa da interface infraestrutura/implante Componentes pequenos: ingeridos ou aspirados pelo paciente quinta-feira, 2 de outubro de 2014 quinta-feira, 2 de outubro de 2014 quinta-feira, 2 de outubro de 2014 Instalação da PróteseInstalação da Prótese Freitas et al., 2009 Exame radiográfico: adaptação CIMENTADA quinta-feira, 2 de outubro de 2014 CIMENTADA Instalação da PróteseInstalação da Prótese Freitas et al., 2009Extravazamento de cimento para o sulco gengival quinta-feira, 2 de outubro de 2014 CIMENTADAInstalação da PróteseInstalação da Prótese Freitas et al., 2009Arranhões causados ao pilar durante a remoção do cimento quinta-feira, 2 de outubro de 2014 CIMENTADAInstalação da PróteseInstalação da Prótese Contorno adequado do pilar quinta-feira, 2 de outubro de 2014 CIMENTADAInstalação da PróteseInstalação da Prótese Contorno adequado do pilar quinta-feira, 2 de outubro de 2014 CIMENTADAInstalação da PróteseInstalação da Prótese Contorno adequado do pilar quinta-feira, 2 de outubro de 2014 CIMENTADAInstalação da PróteseInstalação da Prótese Contorno inadequado do pilar quinta-feira, 2 de outubro de 2014 CIMENTADAInstalação da PróteseInstalação da Prótese Contorno inadequado do pilar quinta-feira, 2 de outubro de 2014 Estética Uma das principais vantagens das próteses cimentadas: integridade das superfícies oclusal, incisal, vestibular e palatina. Francischone, 1999; Williamson, 2000; Drago, 2003; Freitas et al., 2009 Possibilidade de adaptação da forma da coroa, do perfil de emergência e dos sulcos periimplantares de acordo com a anatomia das margens gengivais quinta-feira, 2 de outubro de 2014 quinta-feira, 2 de outubro de 2014 quinta-feira, 2 de outubro de 2014 quinta-feira, 2 de outubro de 2014 quinta-feira, 2 de outubro de 2014 quinta-feira, 2 de outubro de 2014 Vantagens das próteses parafusadas A principal vantagem das próteses parafusadas está no fato de a restauração poder ser retirada da boca a qualquer momento, dando a este sistema de retenção a característica de reversibilidade. Hebel e Gajjar, 1997; Chee et al., 1999; Francischone, 1999; Vigolo et al., 2004; Freitas et al., 2009 quinta-feira, 2 de outubro de 2014 próteses parafusadas - características - Reabilitações extensas e/ou com presença de cantiléver; - Facilidade de manutenção da prótese; - Avaliação da saúde periimplantar; - Reaperto e/ou substituição de componentes protéticos; - Profilaxia mais eficaz no consultório (idosos, dificuldade de higienização) - Possibilidade de reparo indireto nas próteses. AUMENTO DA LONGEVIDADE Hebel e Gajjar, 1997; Chee et al., 1999; Francischone, 1999; Vigolo et al., 2004; Freitas et al., 2009 quinta-feira, 2 de outubro de 2014 próteses parafusadas - PROBLEMAS - orifício: fator debilitante para o material restaurador naquela região; - fadiga do parafuso de retenção e da prótese (componentes pequenos, baixa resistência); Freitas et al., 2009 quinta-feira, 2 de outubro de 2014 próteses parafusadas - PROBLEMAS - orifício: fator debilitante para o material restaurador naquela região; - fadiga do parafuso de retenção e da prótese (componentes pequenos, baixa resistência); Freitas et al., 2009 quinta-feira, 2 de outubro de 2014 fratura/afrouxamento parafusos Freitas et al., 2009 quinta-feira, 2 de outubro de 2014 ConclusõesConclusões A possibilidade de manutenção e reversibilidade do caso ainda é fator determinante para a maioria dos dentista na escolha da retrenção por meio de parafusos Apesar da menor probabilidade de fraturas e comprometimento estético, as próteses cimentadas não proporcionam reversibilidade ao tratamento restaurador, além da dificuldade de manutenção. quinta-feira, 2 de outubro de 2014 ConclusõesConclusões A escolha do tipo de retenção pelos cirurgiões-dentistas parece estar mais envolvida com a preferência pessoal (domínio da técnica) e com a prioridade de se obter reabilitações orais com reversibilidade, pois não existe nenhum estudo conclusivo sobre a superioridade de um sistema sobre o outro. quinta-feira, 2 de outubro de 2014
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