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Av historiografia brasileira 2015.1

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Avaliação: CEL0521_AV_201402527136 » HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA
Tipo de Avaliação: AV
Aluno: 201402527136 - CLARISSA NOVOA DE MELO
Professor: WILLIAM DE SOUZA NUNES MARTINSFLAVIA MIGUEL DE SOUZA Turma: 9001/AA
Nota da Prova: 7,0 Nota de Partic.: 0 Data: 23/06/2015 11:06:42
 1a Questão (Ref.: 201402634187) Pontos: 1,5 / 1,5
O IHGB foi extremamente importante para a construção da história do Brasil, utilizando-se de fontes diversas para 
consolidar a escrita da história brasileira. As viagens científicas integraram as primeiras propostas metodológicas do
Instituto. Explique por que essas viagens e o uso de fontes era tido pelo IHGB como fundamental para se escrever 
a história do Brasil.
Resposta: Era fundamental por que as fontes permitiam com que os historiadores pudessem trabalhar e relatar a 
história do Brasil e do povo brasileiro. O IHGB buscava as fontes, publicava relatos e propunha discussões 
registrando os fatos históricos ajudando na construção da identidade brasileira.
Gabarito: A história construída pelo IHGB em sua fase inicial analisava aspectos geográficos do Brasil, buscando 
esquadrinhar o território brasileiro como forma de construir a história da nação.
 2a Questão (Ref.: 201402764558) Pontos: 1,0 / 1,5
Identifique duas contribuições da Escola dos Annales para a historiografia brasileira:
Resposta: O uso da micro-história e o diálogo com as ciências sociais.
Gabarito: O aluno pode se referir à interdisciplinaridade e à proposição de novos temas, objetos e problemas.
3a Questão (Ref.: 201402822057) Pontos: 0,5 / 0,5
"PELA MAIOR PARTE SÃO BEM-DISPOSTOS, RIJOS E DE BOA ESTATURA; GENTE MUITO ESFORÇADA E QUE ESTIMA
POUCO MORRER, TEMERÁRIA NA GUERRA E DE MUITO POUCA CONSIDERAÇÃO. SÃO DESAGRADECIDOS EM GRÃ 
MANEIRA, E MUI DESUMANOS E CRUÉIS, INCLINADOS A PELEJAR E VINGATIVOS EM EXTREMO". (GÂNDAVO, PERO 
DE MAGALHÃES DE. A PRIMEIRA HISTÓRIA DO BRASIL: HISTÓRIA DA PROVÍNCIA SANTA CRUZ A QUE 
VULGARMENTE CHAMAMOS BRASIL. RIO DE JANEIRO: JORGE ZAHAR EDITOR, 2004, PP. 134.) NA HISTÓRIA DA 
PROVÍNCIA SANTA CRUZ, DE PERO GÂNDAVO, A NATUREZA E O GENTIO OCUPAM MUITAS PÁGINAS. ESSA 
HISTÓRIA ESCRITA POR VOLTA DE 1573 CONSTA COMO UM DOS PRIMEIROS RELATOS SOBRE O BRASIL 
QUINHENTISTA.
SOBRE A ESCRITA DA HISTÓRIA DO BRASIL PODEMOS AFIRMAR:
DIFERENTEMENTE DO QUE FOI APRESENTADO NA CARTA DE PERO VAZ DE CAMINHA, GÂNDAVO 
PRIVILEGIOU O ESTUDO DA NATUREZA E DOS INDÍGENAS PARA MELHOR COMPREENDER A TERRA.
 OS RELATOS SOBRE O BRASIL COLONIAL, COMO O DE GÂNDAVO APRESENTAM UMA VISÃO 
ETNOCÊNTRICA DA HISTÓRIA E, ATÉ MESMO, DO ÍNDIO, REPRESENTADO À LUZ DA CULTURA EUROPEIA.
PREDOMINAVA ENTRE OS HISTORIADORES O MÉTODO CIENTÍFICO, ATRAVÉS DO QUAL O ESTUDO 
CRÍTICO DAS FONTES REVELARIA O PASSADO DO BRASIL.
ASSIM COMO NA CARTA DE PERO VAZ DE CAMINHA, GÂNDAVO PROCURAVA ENTENDER AS 
ESPECIFICIDADES DOS INDÍGENAS E DE SUA CULTURA PARA DEPOIS EFETIVAR A CONQUISTA DAS 
TERRAS.
NÃO CONSIDERAMOS TAIS NARRATIVAS COMO RELATOS HISTORIOGRÁFICOS PORQUE AINDA NÃO 
EXISTIA PRODUÇÃO ACADÊMICA ORGANIZADA NA COLÔNIA.
4a Questão (Ref.: 201402617386) Pontos: 0,5 / 0,5
Sobre a idéia da construção da nacionalidade brasileira na escrita da história, leia as afirmativas abaixo:
I- A história brasileira, pensada pelo IHGB, traz uma idéia de continuidade em ralação à tarefa civilizadora iniciada 
pelos portugueses;
II- A gênese do Brasil é pensada a partir da independência política, momento de ruptura com o atrasado passado 
colonizador;
III- Nação, Estado e Coroa aparecem enquanto uma unidade para os intelectuais do IHGB;
 IV- A historiografia do IHGB define o Brasil como "a nação civilizada do Novo Mundo".
Estão corretas as afirmativas:
I e III apenas.
I, II e III
I e II apenas.
 I, III e IV
II, III e IV.
5a Questão (Ref.: 201402617828) Pontos: 0,5 / 0,5
Sobre a obra de Capistrano de Abreu, leia as informações a seguir:
I- Renovou os métodos de investigação e interpretação historiográfica no Brasil.
II- Suas interpretações acerca da história do Brasil tinham como características interpretações com caráter 
imparcial e objetivo.
III- Suas análises acerca da sociedade brasileira partem do estudo do ambiente, dos fatores geográficos, raciais, 
econômicos e psicológicos.
IV- Seus estudos contemplavam uma análise historiográfica típica da historiografia dos Annales.
Marque abaixo a alternativa que afirma quais informações estão corretas:
I, III, e IV
II, III, IV
Somente I e III
 I, II e III
Somente I e II
6a Questão (Ref.: 201402841829) Pontos: 0,5 / 0,5
Em Casa-Grande e Senzala, de Gilberto Freyre lemos o seguinte trecho: "Os portugueses não trazem para o Brasil 
nem separatismo políticos, como os espanhóis para o seu domínio, nem divergências religiosas, como os ingleses e 
franceses para as suas colônias. (...) Eram uma minoria imperecível em alguns dos seus característicos, 
economicamente odiosa, porém não agressiva nem perturbadora da unidade nacional. Ao contrário: a muitos 
respeitos, nenhuma minoria mais acomodatícia e suave". (FREYRE, Gilberto. Casa-Grande e Senzala. Rio de Janeiro,
2002, (p. 102.) A publicação de Casa-Grande e Senzala fez de Gilberto Freyre um dos intelectuais brasileiros de 
maior repercussão no Brasil e no Exterior. Podemos destacar como características da obra de Gilberto Freyre, as 
afirmativas abaixo EXCETO:
 O Materialismo Histórico aplicado à interpretação do Brasil colonial fez de Casa-Grande e Senzala um marco
para a nascente historiografia marxista no Brasil.
Em Casa-Grande e Senzala, podemos perceber um ¿elogio à colonização portuguesa¿, apresentado por 
meio de uma interpretação otimista da presença portuguesa no Brasil.
Freyre foi influenciado pela antropologia cultural norte-americana, sobretudo através da obra de Franz 
Boas.
Ao lado de Sergio Buarque de Holanda e Caio Prado Júnior, Gilberto Freyre forma a tríade de novas 
interpretações sobre o Brasil que marcaram a historiografia brasileira na década de 1930.
Gilberto Freyre viu na relação entre senhores e escravos trocas culturais e afetivas que contribuíram para a 
formação do chamado "mito da democracia racial" no Brasil.
7a Questão (Ref.: 201402633598) Pontos: 0,0 / 0,5
Ao analisarem o processo de colonização lusitana no Brasil, Gilberto Freire e Sérgio Buarque de Holanda
escreveram, em duas obras clássicas da nossa historiografia: I. ¿Quando em 1532 se organizou econômica e
civilmente a [colonização], [...] formou-se na América tropical uma sociedade [...] que se desenvolveria defendida
menos [...] pela ação oficial do que pelo braço e pela espada do particular. [...] sendo que entre nós através das
grandes famílias proprietárias e autônomas [...], donos de terras e de escravos [...] dos senados de Câmara
falaram sempre grosso aos representantes d'el-rei [...]. (FREYRE, Gilberto. Casa grande e senzala: formação da
família brasileira sob o regime da economia patriarcal. São Paulo: Círculo do Livro, 1990, p. 43.) II.
"No Brasil, onde imperou, desde tempos remotos, o tipo primitivo da família patriarcal [...], não era fácil aos
detentores das posições públicas de responsabilidade, formados por tal ambiente, compreenderem a distinção
fundamental entre os domínios do privado e do público [...]. Ao contrário, é possível acompanhar, ao longo de
nossa história, o predomínio constante das vontades particulares." (HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil.
São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 145-6).
As reflexões de Gilberto Freire e Sérgio Buarque de Holanda apresentam, na essência, relação com a
 a percepção do caudilhismo na sociedade brasileira
latente oposição que contrapunha a família patriarcal às imposições privativas das classes proprietárias.
constatação de que ocorriam congruências entre os interesses metropolitanos e os das elites coloniais.
diferenciação entre os valoresreinantes na sociedade colonial e na sociedade brasileira contemporânea.
 análise do patrimonialismo enquanto uma característica inerente à formação da sociedade brasileira.
8a Questão (Ref.: 201402633528) Pontos: 0,5 / 0,5
O texto a seguir elaborado por Caio Prado Júnior, em sua obra História Econômica do Brasil se refere ao sentido da
colonização na América portuguesa: "(...) No seu conjunto, e vista no plano mundial e internacional, a colonização
dos trópicos toma o aspecto de uma vasta empresa comercial, mais complexa que a antiga feitoria, mas sempre
com o mesmo caráter que ela, destinada a explorar os recursos naturais de um território virgem em proveito do
comércio europeu. É este o verdadeiro sentido da colonização tropical, de que o Brasil é uma das resultantes; (...)
Se vamos à essência da nossa formação, veremos que na realidade nos constituímos para fornecer açúcar, tabaco,
alguns outros gêneros; mais tarde ouro e diamantes; depois, algodão, e em seguida café, para o comércio europeu.
(...)" (Boulos Jr, Alfredo. História-Sociedade e Cidadania)
Assinale a alternativa que apresenta corretamente as características do modelo colonizador implantado no Brasil de
acordo com a descrição do autor:
 Estrutura latifundiária, destinada a explorar o território para o comércio exterior, utilização de mão-de-obra 
escrava, predominantemente de origem africana, com a qual paralelizava o lucrativo tráfico.
Estruturação do processo colonizador com base na complementariedade, uma vez que a produção 
privilegiava a produção para o mercado interno e para a burguesia mercantil.
Sistema colonial baseado em pequenas e médias propriedades, sustentado pelo trabalho assalariado ou 
familiar, de caráter monocultor para a sustentação do mercado interno.
Dinâmica do sistema colonial mercantilista, utilização de mão-de-obra escrava entremeada com a 
assalariada, caráter monocultor e de importação, a fim de garantir a produção excedente.
Mecanismo do antigo regime de feitorias, utilização de mão-de-obra escrava, agromanufatura, constante 
presença de concorrentes, complementariedade das colônias espanholas para garantir o ideário de 
sustentação da união Ibérica.
9a Questão (Ref.: 201402764557) Pontos: 1,0 / 1,0
A Escola dos Annales trouxe inegáveis contribuições para o campo da pesquisa histórica, entre elas:
Uma abordagem de viés positivista.
 O diálogo com as ciências sociais.
Uma abordagem que privilegiava o tempo breve em detrimento da longa duração.
A ênfase numa abordagem próxima à história política.
O contato mais estreito com a historiografia alemã do século XIX.
10a Questão (Ref.: 201402764606) Pontos: 1,0 / 1,0
São autores expressivos do pensamento marxista no Brasil:
Jacob Gorender, Manolo Florentino e João Fragoso.
 Caio Prado Júnior, Jacob Gorender e Nelson Werneck Sodré.
Capistrano de Abreu, Caio Prado Júnior e Ciro Flamarion Cardoso.
Caio Prado Júnior, Sérgio Buarque de Holanda e Gilberto Freyre.
Caio Prado Júnior, Ciro Flamarion Cardoso e José Murilo de Carvalho.

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