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emergências clínicas em cardiologia.

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Parada Cardiorrespiratória (PCR)
O manuseio do paciente em PCR pode ser dividido em três fases:
Suporte básico de vida ou BLS (Basic Life Support): São os cuidados iniciais com as vias áreas, respiração e suporte circulatório sem a utilização de equipamento, apenas com o uso do desfibrilador externo automático (DEA)
 Suporte avançado de vida cardiovascular ou ACLS (Advanced Cardiovascular Life Support): Além das compressões torácicas e desfibrilação, envolve a aplicação de manobras mais complexas, como a utilização de dispositivos invasivos de vias aéreas, estabelecimento de acesso venoso, utilização de drogas ou de novas tecnologias.
Cuidados pós-parada cardiorrespiratória (Pós-PCR): São os cuidados rápidos e eficazes, após o retorno da circulação espontânea que visão a identificação e o tratamento da causa precipitante da PCR, associados a medidas que diminuam as consequências da lesão de isquemia-reperfusão em vários sistemas ou órgãos.
Obs: o suporte básico de vida pode ser realizado por indivíduos leigos. No entanto as manobras do suporte avançado de vida só podem ser realizadas por médicos no Brasil. 
Suporte Básico De Vida (BLS)
Cadeia de sobrevivência Extra-Hospitalar:
1° Passo:
Antes do atendimento a vítima é fundamental analisar a segurança da cena
Risco de incêndio e explosão 
Risco de desabamentos, deslizamentos ou intoxicações.
Zonas de conflito: brigas como um todo
2° Passo:
Checar responsividade
Checar pulso e respiração simultaneamente (o tempo de checagem é de 5 a 10 segundos)
Obs: o pulso ideal é o carotídeo
3° Passo: 
Ligue para o SAMU 192 e solicite um DEA
4° Passo:
Compressões e ventilações:
Localização: centro do externo (dois dedos acima do apêndice xifoide).
Velocidade: deve ser entre 100 e 120 por minuto.
Profundidade: 5 a 6 centímetros
Quantidade: 2 ventilações após cada ciclo de 30 compressões.
Realização de compressões eficazes:
Coloca-se a região hipotênar a mão do braço mais forte no centro do tórax.
A outra mão deve ser colocada sobreposta à primeira.
Devem-se manter os cotovelos estendidos formando um ângulo de 90° com o plano horizontal.
As compressões não devem ser interrompidas até a chegada do desfibrilador automático, da equipe socorrista ou ate que ocorra movimentação espontânea da vítima. 
Realização de ventilações adequadas:
Formas e equipamentos: boca-a-boa, pocket mask, ambu.
Fazer abertura das vias áreas antes de ventilar o paciente.
Hiperextensão cervical (HEAD TILT) e elevação da mandíbula (CHIN LIFT) se não houver suspeita de trauma cervical
Tração da mandíbula (JAW THRUST) em suspeita de trauma cervical. 
5° Passo: 
Uso do DEA:
A posição recomendada da vítima durante o atendimento é o decúbito dorsal horizontal sobre superfície rígida 
O posicionamento correto do socorrista em relação a vítima é ajoelhado na linha dos ombros do paciente.
O DEA possui um programa que lhe permite identificar e reconhecer os ritmos de fibrilação ventricular (FV) e taquicardia ventricular (TV), indicando então o choque. 
Se o ritmo presente não for uma TV ou FV, o aparelho não indicara o choque cabendo ao leigo ou profissional da saúde manter a RCP.
No momento do choque o leigo ou profissional de saúde deve-se certificar que ninguém estar em contato com a vítima.
Imediatamente após o choque retoma-se a RCP por dois minutos, quando o aparelho reavaliara a necessidade de novo choque.
Suporte Avançado De Vida (ACLS)
Cadeia Intra-Hospitalar 
Obs: O suporte avançado poderá ter inicio no ambiente tanto intra-hospitalar como extra-hspitalar, podendo ser a sequencia do BLS. Esse atendimento, no Brasil, só pode ser realizado pelo medico já que vai utilizar desfibrilador manual, intubar o paciente e administrar drogas como epinefrina, amiodarona e bicarbonato.
1° Passo:
Uso do desfibrilador 
É de extrema importância no atendimento inicial de uma PCR
2° passo:
Sequência MOV (Monitor oxigênio e veia)
Monitoração do paciente com eletrodos ou pás do desfibrilador
Oxigênio: o suporte ventilatório possui três opções: ventilação com dispositivo bolsa-mascara acoplado ao oxigênio, via área avançada com intubação orotraqueal (IOT), via aérea avançada com dispositivo extraglotico (DEG). 
Acesso venoso para infusão de medicamentos 
3° passo:
Analisar 
	Ritmos chocáveis
	Ritmos não chocáveis
	Fibrilação ventricular (FV)
	Atividade elétrica sem pulso (AESP)
	Taquicardia ventricular (TV)
	Assistolia
 
4° Passo: 
Administrar Medicamentos:
Epinefrina: a dose deve ser de 1mg por via I.V. (intravenosa) ou I.O. (intraóssea). sendo iniciaca após 2ºchoque. A partir desse momento a epinefrina pode ser repetida na mesma dose a cada 3 a 5 minutos, até a reversão da PCR ou os fim dos esforços.
Amidarona: É o antiarrítmico de escolha na FV/TV sem pulso. é utilizada em duas dose, a 1ª com 300mg I.V. e a 2ª é 150mg I.V.
RESUMO:
Doença Arterial Coronariana (DAC)
É um quadro clinico no qual o suprimento constante de sangue para o musculo cardíaco é bloqueado parcialmente ou completamente. Podendo ser por um acumulo de placas ricas em gorduras nas artérias coronarianas, levando a isquemia do coração.
Principal causa:
Aterosclerose
Fatores de risco
Colesterol
Obesidade
Hipertensão Arterial
Diabetes 
Historia Familiar
Avaliação do risco
Manifestações clínicas
1º Momento: Assintomático
2º Momento: Sintomas à esforços/ situações de estresse como dor no peito (ANGINA DO PEITO/ ANGINA PECTORIS)
Obs: a dor de Angina é considerada o “grande sintoma” da DAC, portanto é a sua principal manifestação clínica. E se caracteriza como dor precordial típica do lado esquerdo/ região retroesternal, pode irradiar para MMSE e/ou mandíbula, em forma de queimação/aperto, tem como fatores desencadeantes o exercícios/estresse e como fatores de melhora o repouso ou uso de nitratos (drogas vasodilatadoras).
Progressão da DAC: 
Doença Arterial Coronariana Crônica
Angina Estável
Aquela em que os sintomas, devido à isquemia, se apresentam de forma inalterada há pelo menos dois meses. Pode ser a primeira manifestação de DAC, ou surgir após IAM ou angina instável. (Sociedade Brasileira de cardiologia,2014)
Tratamento
Medicamentoso: AAS, Estatina, Nitrato, Betabloqueadores.
Intervencionista: Angioplastia, Revascularização.
Obs: Angioplastia tem por objetivo: aliviar a estenose do vaso; Restaurar a normalidade do fluxo; Diminuir a isquemia miocárdica e seus sintomas; Evitar a sua oclusão; Avaliar riscos e possibilidades (ex, calibre..). Já a Revascularização miocárdica é Indicada em casos de oclusão total; quando se tem 3 ou mais ramos arteriais acometidos; DAC incapacitante 
Síndrome Coronariana Aguda
Angina Instável/IAMSSST 
É um quadro clinico no qual o suprimento constante de sangue para o musculo cardíaco é bloqueado parcialmente nas artérias coronarianas causando uma isquemia do miocárdio.
Diferença: Angina Instável x IAM sem supra de ST
Angina: rompimento da placa formação de trombo obstrução parcial sem necrose tecidual (sem morte de células miocárdicas)
IAM sem supra: rompimento da placa formação de trombo obstrução parcial com perda de miócitos isquemia local 
Conduta:
Tratamento
Estabilizar o paciente; supressão de complicações; controle da dor e Terapia anti-trombótica 
Deve ser iniciado ainda antes dos resultados: Morfina diluir 1 ampola 10 mg em 8 ml H2O – fazer 2 ml a cada 5 min.; Oxigênio 3L/min (objetivo: manter saturação de O2 > 90%); Nitrato 5 mg sublingual, se persistir 15 mg EV.; AAS 200 mg VO; B-bloqueador Metoprolol 5 mg (bolus) máx. 15mg; Clopidogrel 300 mg VO ;Heparina Enoxeparina 1 mg/Kg
Critérios de internação::
Pacientes com sintomas isquêmicos recorrente 
Presença de marcadores cardíacos positivos
Presença de Alteração no ECG (inversão de T /infra de ST)
Instabilidade hemodinâmica 
Indicação de UTI: 
Lesão cardíaca em evolução 
Instabilidade hemodinâmica 
Instabilidade elétrica (arritmias) 
Obs: Todos os pacientes internados dever ter os exames seriadospara observação a evolução e/ou involução na situação. 
Infarto Agudo do Miocárdio Sem Supra de ST
O diagnóstico de IAMSSST será estabelecido se um paciente com manifestações clínicas de Al apresentar evidências de necrose miocárdica.
Bradiarritmias
As bradiarritmias ou bradicardias são as alterações do ritmo cardíaco com frequência cardíaca (FC) baixa .
A bradicardia pode ser absoluta (FC< 60 bpm em repouso) ou relativa (FC > 60bpm), mas inadequada à situação clínica do paciente, por exemplo, um paciente com choque séptico, hipotenso e com FC = 70bpm.
Obs: Deve-se lembrar que nem toda FC baixa é necessariamente patológica.
ETIOLOGIAS (eventuais causas) :
- Medicamentos e tóxicos ( várias classes farmacológicas podem estar relacionadas à bradicardia, como os digitálicos, B-bloqueadores, bloqueadores de canais de cálcio, antiarrítmicos e antidepressivos tricíclicos.
-Distúrbios eletrolíticos
- Hipoxemia
-Hipertensão intracraniana
-Reflexo Vagal
-Infarto/isquemia do miocárdio
-Cirurgia Cardíaca/ Endocardite
-Doenças do Sistema de Condução
ACHADOS CLÍNICOS:
- Apesar de a bradicardia ser definida como FC<60bpm, na grande maioria das vezes só existem sintomas com FC<50bpm.
 - De maneira geral existem3 formas principais de apresentação das bradiarritmias:
A própria arritmia determina os sintomas ( tonturas, síncope,confusão, dor torácica, dispneia, entre outros.)
A arritmia é secundária a outra condição, nesse caso os sintomas da bradiarritmia podem se sobrepor aos da doença de base.
Os sintomas não são da bradiarritmia, mas o paciente procura o hospital por outro sintoma sem relação com a arritmia como dor lombar, cefaleia.
CONDUTA: 
 
Taquiarritmias
As taquiarritmias são alterações do ritmo cardíaco caracterizadas por frequência cardíaca(FC) em repouso acima de 100 batimentos por minuto (bpm).
Além de serem frequentes no departamento de emergência(DE), elas podem representar condições secundárias, de mínima gravidade, como taquicardia associada a crises de ansiedade, ou situações potencialmente fatais, como uma taquicardia ventricular.
As taquicardias podem ser divididas em:
Taquicardia estável, quando o paciente não apresenta nenhum critério de gravidade.
Taquicardia instável, quando um ou mais deles está presente, mas devem ser atribuídos ao distúrbio do ritmo.
ETIOLOGIA:
- O mecanismo da taquicardia auxilia na decisão do tipo de tratamento recomendado. São dois os principais mecanismos: 
Automatismo: um grupo de células do miocárdio tem o automatismo aumentado, assumindo o comando da despolarização cardíaca com FC acelerada. O aumento do automatismo pode ser secundário a alterações autonômicas, eletrolíticas ou farmacológicas.
Reentrada: existe um circuito que permite a circulação do estímulo cardíaco, com pelo menos duas vias. Na presença de dupla via de condução, em geral, a via mais rápida tem período refratário maior e a mais lenta tem período refratário menor. Em situação normal as duas vias despolarizam em paralelo, e o estímulo da via lenta encontra as fibras em período refratário, já despolarizado pela via rápida. Mas na presença de um estímulo precoce pode ocorrer um ciclo repetitivo, levando à taquicardia. Para que a reentrada continue ocorrendo é necessário um sincronismo perfeito, e qualquer fator que altere a velocidade de condução ou o período refratário das vias pode interrompê-lo.
ACHADOS CLÍNICOS
Queixas inespecíficas:
- Tontura
- Mal-estar
- Sensação ruim e inexplicável
Queixas sugestivas de doença cardíacas:
- Síncope
-Dispneia
-Dor Torácica
-Palpitações
CONDUTA
REFERÊNCIAS:
MIGA BOTA POR FAVOR A REF DO LIVRO MEDICINA DE EMERGENCIA ABORDAGEM PRÁTICA ( DEVE TER NO SITE DA BIBLIOTECA)
THAKNSSSSSSS

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