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COLÉGIO TIRADENTES DA PMMG
AULA 09
A ANTIGUIDADE CLÁSSICA (I): GRÉCIA
Objetivo 
Principal:
Abordar a Grécia 
do período 
homérico e, 
posteriormente, o 
surgimento da 
pólis.
Objetivo 
Consequente:
Apresentar a pólis
como ponto de 
referência da 
identidade dos 
gregos antigos.
Quais aspectos diferenciaram os Gregos das 
demais civilizações do mundo antigo e qual a 
sua importância para a cultura Ocidental?
- A valorização da razão;
- A busca por explicações concretas para todos os 
fenômenos;
- Criaram a base e a fundamentação para o 
desenvolvimento do pensamento científico.
Observação Importante:
Embora este modelo tenha reduzido sensivelmente o 
papel da religião na política, ele não implicou o fim da 
religiosidade entre os gregos antigos, que 
continuavam com seus deuses.
Comprovação: O juramento até hoje feito por 
médicos é atribuído a Hipócrates (Pai da Medicina), 
começando a invocação dos deuses Apolo, Esculápio, 
Higieia e Panaceia.
O mito nas civilizações antigas
“O mito é uma narrativa que procura justificar a ordem do Universo, 
os fenômenos da natureza e as relações entre os seres humanos em 
bases sobrenaturais e divinas. O pensamento mítico articula-se em 
teogonia e cosmogonia. (...) Possui uma dimensão pedagógica, à 
medida que seus conteúdos são socialmente aceitos como 
verdadeiros, descrições que elucidam a finalidade de tudo aquilo que 
existe. (...) o mito não se expõe ao debate racional, pleiteando (...) a 
sua aceitação pelo valor sagrado da sua tradição.”
TEOGONIA: Genealogia que descreve os graus de parentesco entre 
os deuses e a ordenação das forças divinas que sustentam o cosmos.
COSMOGONIA: Pretende revelar a formação do Universo e os 
fenômenos que compõem a nossa realidade ou, em outras palavras, 
explicar porque o mundo é do modo como o observamos.
Qual a importância dos mitos para os gregos?
O que é mito?
“[...] mito é uma narrativa (tipicamente anônima) sobre seres 
sobrenaturais. A importância do mito está na forma como 
engloba e expressa crenças e valores compartilhados por [...] 
um grupo cultural específico. Por conseguinte, um mito pode 
explicar a origem do grupo (ou do mundo em geral), o lugar 
daquele grupo no mundo e sua relação com outros grupos, e 
ilustrar ou exemplificar os valores morais venerados pelo 
grupo. *...+”
EDGAR, Andrew; SEDGWICK, Peter.
Teoria cultural de A a Z., São Paulo: Contexto, 2003 p. 214.
Ramos Mais Importantes da Filosofia:
Cosmologia: Indagação acerca do princípio de todas as coisas. Busca 
pelo conhecimento profundo do Universo e dos Fenômenos Naturais 
(Período Pré-Socrático da Filosofia Grega);
Ontologia: Estudo do Ser ou Essência Última das coisas. De acordo com 
Platão e Aristóteles a ontologia é concebida como Metafísica (Além dos 
sentidos, aquilo que jamais se modifica);
Gnosiologia: Indagações sobre a natureza do conhecimento. Dedicada 
ao exame das fontes, das possibilidades e das condições do 
conhecimento da realidade;
Lógica: Busca pelas leis que orientam o pensamento na busca pelo 
conhecimento (Aristóteles
Vídeo: Grande Civilizações – Grécia Antiga 
(Parte 1) (11:03)
GRÉCIA ANTIGA - HÉLADE
O MUNDO GREGO 
GRÉCIA DIVISÃO PERIÓDICA
PERÍODO CARACTERÍSTICAS DURAÇÃO
PRÉ-HOMÉRICO Influência Cretense;
Invasões de Aqueus, jônios, 
eólios e dórios
Séculos XX a XII a.C.
HOMÉRICO Fundação de cidades-estado 
(pólis)
Séculos XII a VIII a.C.
ARCAICO Hegemonia de Atenas e 
Esparta.
Séculos VIII a VI a. C.
CLÁSSICO Séc de Péricles, Guerras 
greco-pérsicas e Guerra do 
Peloponeso
Séculos VI a IV a. C.
HELENÍSTICO Domínio macedônico Séculos IV a II a. C.
Características 
Culturais-Ideológicas:
* Antropocentrismo; Escravismo e Culturalismo
LOCALIZAÇÃO:
TRÊS IMPORTANTES REGIÕES:
1) Grécia Continental (Sul da Península Balcânica) –
Montanhas - Peloponeso
2) Grécia Insular (Ilhas dos Mares Egeu e Jônio)
-2.000 Ilhas-
3) Grécia Asiática (Estreita e Longa Faixa de Terra na 
Ásia Menor) 
Período Pré-Homérico = Povoamento
Origem: Cretenses; Micênicos e Indo-Europeus
PELASGOS (Pelágios)
Arianos
(Indo-Europeus)
Aqueus Eólios Jônios Dórios
Cidades: Expansão Marítima Armeiros de Ferro 
Tirinto TALASSOCRACIA
Micenas Destruíram Micenas
Conquistas:
Mar Egeu 1ª Diáspora Grega 
Mar Negro (Ásia menor) 
Creto-Micênica
Cidade-Estado Cretense Gerou os Clânicos
Cnosso Destruída (Genos)
Séc. XX Séc. XII
CIVILIZAÇÃO CRETENSE
* Creta era a maior Ilha do Mar Egeu e foi o berço de uma civilização antiga 
que muito influenciou a dos gregos.
* Produziam cereais, criavam gado e aproveitavam os recursos que o mar 
oferecia.
* Organizava-se em torno de palácios governados por reis que basteciam 
seus celeiros com os impostos que cobravam da população.
Obs.: O mais rico Palácio Cretense era o de Cnossos. Os cretenses eram 
centrados no palácio (eixo da vida social) e na cidade.
* Desenvolveram a ESCRITA LINEAR A (Ainda não decifrado) e não eram 
gregos. Costumavam fazer viagens e tinham contato com os Egípcios.
* Creta foi abalada por uma catástrofe natural (provavelmente 
terremoto) e foi conquistada pelos Aqueus.
CIVILIZAÇÃO MICÊNICA
Em torno de 2000 a.C., tribos indo-europeias (Índia + Europa) 
rumaram pra o sul 
Cretenses + Indo-Europeus = Civilização Micênica.
* Aqueus ocuparam, inicialmente a Península do Peloponeso, no sul da 
Grécia, onde fundaram várias cidades, entre as quais MICENAS; daí o 
nome dado a sua civilização.
* Por meio da navegação Indo-europeus entraram em contato com os 
cretenses, de quem assimilaram conhecimentos que, depois, usaram 
para dominá-los e assumir a liderança comercial nos mares da região.
* Palácios murados e construídos nos altos das colinas. O principal 
era o Palácio de Micenas.
* Apogeu: Entre 1400 a.C. e 1230 a.C.
* Desenvolveram a ESCRITA LINEAR B (ramo do grego antigo)
* Fim: Guerras Internas, Perturbações Políticas e Mudanças 
Climáticas
PENÍNSULA BALCÂNICA
TRANSIÇÃO GENTÍLICA (1200 a.C. ATÉ 800 a.C.)
- Desaparecimento do Sistema Burocrático;
- Desaparecimento do Comércio;
- Abandono da Escrita
Genos: Comunidade Agropastoril (Estrutura Familiar liderada por um 
chefe – Pater Familias) e com economia coletiva - Comunal.
Termos Básicos em Provas:
Oikos = Unidade Econômica Agrária (Terras, Casas, Ferramentas, 
Armas e Gado);
Aedos = Poetas responsáveis pela Tradição Oral (registravam e 
contavam a História por meio da Poesia)
“Quem conta um conto, aumenta um ponto.”
CIVILIZAÇÃO MICÊNICA E ORIGEM GREGA
* 1200 a.C. os palácios Aqueus foram destruídos (motivo 
ainda desconhecido)
* Na época da destruição jônios, eólios e dórios (povos 
aparentados com os aqueus) penetraram na região.
* Aqueus, jônios, eólios e dórios deram origem aos antigos 
gregos.
Obs.: Com a destruição dos Palácios Aqueus, teve origem o 
Período Homérico (1200 a 800 a.C.) – Período narrado nas 
obras “A Ilíada” e “Odisseia” de Homero ( Poemas e Canções 
Podem ter sido escritos por um ou mais poetas)
Período Homérico = Gentílico / Gené
Fonte Primária: Ilíada - Guerra de Tróia e 
Odisséia – Regresso de Ulisses a Ítaca (Homero)
Possível Reunião e tradução pessoal das Poesias dos Aedos
Regime Patriarcal/Militar (Pater) com Primogenitura = 
Genos eram uma grande família (Pais, Primos, Avós, etc...)
e seus dependentes.
Casamentos apenas dentro do clã (consanguíneos solidários)
Bens de Produção (terras, sementes, instrumentos) Coletivos
Produção de subsistência e distribuída igualmente entre a Comuna
Sociedade Igualitária Economicamente e TradicionalmenteHierarquizada 
por Proximidade Patriarcal (Mesma Origem)
Leis Orais (Culto aos antepassados - Antigos Patres) 
“DIREITO CONSUETUDINÁRIO”
Passadas nas refeições diárias pelo Pater
Séc. XII
Séc.VIII
Genos – Sociedade Comunal / Familiar
* Patriarca (Pater / Basileu) – Mais Velho
* Aristocracia Territorial / Familiar
* Escravos de Pilhagem
Obs.: Sempre que o rei ia tomar uma decisão 
importante, consultava uma assembleia de guerreiros
com igual poder de decisão. É desta assembleia que 
surge a cidade-estado ou pólis
Pólis = Cidade Independente: Governo, Moeda e 
Deuses Próprios
DESINTEGRAÇÃO GENTÍLICA:
SÍNDROME DE THOMAS MALTHUS:
“Falta de terras Férteis e Técnicas de Produção”
Divisão das Terras do Pater (Origem – Ática):
Eupátridas (Bem-Nascidos)
Georgoi (Agricultores/Artesãos)
Thetas (Sem Terra / Marginais)
A PROPRIEDADE PRIVADA E O PODER:
Aristocracia de Base Fundiária
(Monopólio do Poder por Tradição/Herança)
Fratrias
Tribo
O PROCESSO DE DESINTEGRAÇÃO (A Síndrome):
1) Uso do Ferro na fabricação de pás, enxadas e 
demais instrumentos agrícolas;
2) Consequente aumento da produção de alimentos;
3) População passou a crescer em ritmo acelerado;
4) Tiveram início os conflitos por terra entre os 
membros dos Gené.
5) Os pequenas proprietários passaram a se submeter 
(Escravos por Dívidas) aos Latifundiários.
6) Falta de Terras levou ao deslocamento e fundação 
de novas cidades (Colônias independentes e com 
alguns laços com a Cidade-Mãe) às margens do Mar 
Mediterrâneo – Segunda Diáspora Grega
POLEIS/POLIS (CIDADES-ESTADO) - Independentes
Reunião de Tribos feita a partir de decisões tomadas na Assembleia 
de Guerreiros
Início: 160 Poleis
O PODER NAS POLEIS
1º) Basileus (Rei)
Poder Limitado Pelos Bem-Nascidos
Revolta de Basileus
2º) Arcontes (Magistrados) 
* Indicados pelo Conselho de Aristocratas
* Renovados Anualmente
Período Arcaico = Formação do Mundo Grego (Expansão)
Formação das Cidades-Estado
(Renascimento da Vida Urbana)
Cidades-Estados: representavam um forma de assegurar a 
independência política das cidades gregas entre si (Politicamente 
Autônomas).
Segunda Diáspora Grega
Causas:
* Desintegração dos Genos
* Crescimento da População
* Busca de Oportunidades nos meios urbanos
* Desenvolvimento da Navegação por necessidade
Hegemonia: ATENAS E ESPARTA Séc. VI
Séc. VII
ESPARTA (Lacedemônia)
Localização: Planície da Lacônia (Península do 
Peloponeso)
Fundadores: Dórios (Século IX a.C.)
ATENAS
Localização: Ática (Leste da Península do Peloponeso)
Fundadores: Aqueus, Eólios e Jônios
(Atenienses se consideram Jônios)
ESPARTA
LICURGO (GRANDE RETRA) – Lendário Legislador
Forma de Governo:
Diarquia
Assistência do Conselho de Anciãos (Gerúsia)
Aprovação da Assembleia de Cidadãos (Ápela)
ESPARTA
Terras da Messênia e seus Escravos
Terras Cívica (Central) – Sob o Controle do Estado
Reforma Agrária Espartana (8.000 Cidadãos Espartanos)
Divisão de escravos: 48.000 divididos em 6 por lote
mais os que ficaram sob o controle do Estado
Obs.: Tanto os Lotes Quanto os Escravos eram propriedade 
estatal emprestados para os Dórios Vitaliciamente.
Escravidão Garantia o Preparo Militar
ESPARTA: Periferia e Propriedade Privada
Aqueus – Periferia (sem resistência) do século XII
Podia Vendê-la ou Transferi-la
Atividades Econômicas: Agricultura, Criação de Carneiros e 
Porcos, Artesanato e Mineração de Ferro
Trocas Comerciais: Mercado Interno
ESPARTA:
SOCIEDADE ESTAMENTAL BEM ESTRATIFICADA
Sociedade de Privilégios
ESPARTÍATAS / ESPARTANOS
Descendiam dos Dórios
(Direitos Políticos / Cidadãos / Cargos / Militares / Poder Religioso)
PERIECOS
Descendentes dos Povos Conquistados
(Livres / Não Cidadãos / Terras Menos Férteis / Pagavam Impostos / 
Comércio e Artesanato / Pequenas Propriedades)
HILOTAS
(Escravos / Sem Benefícios de Lei / Existência Indigna / Propriedade do 
Estado / Trabalho Forçado)
Se revoltavam com frequência
PODER PÓS CONQUISTA DE MESSÊNIA
* Diarquia
Poder Militar e Sacerdotal
* Gerúsia
30 Gerontes
CIDADÃOS com mais de 60 anos (entre os quais os dois reis)
Escolhidos por Aclamação da Ápela
( Propunham leis e decidiam se a cidade deveria ou não participar de uma 
guerra)
* Ápela
Assembleia de CIDADÃOS (Espartanos cm mais de 30 anos)
Caráter meramente Consultivo
Votava sem discutir propostas da Gerúsia
* Éforos (Eforato)
Poder Executivo
Cinco Magistrados escolhidos pelos gerontes
Mandato Anual para colocar e prática as decisões da Gerúsia
Função: Fiscalizar os Reis; Cuidar da Educação e Fiscalizar a vida pública
EDUCAÇÃO ESPARTANA
(Manutenção de Poder e Status Quo contra o espírito crítico)
1º) Laconismo: Fala e Escrita Concisa e Breve + Xenofobia
2º) Recém-Nascidos Selecionados
3º) Até os Sete anos eram educados pela mãe e posteriormente 
pelo Estado
4º) Para Ambos os Sexos: Exercícios Cívicos, Práticas de Exercícios 
Físicos e Adestramento Militar
5º) Aos 17 Anos = Prova de Fogo = Matar hilotas
Motivo: Controle Demográfico e Equilíbrio Social
6º) Dos 18 aos 30 viviam em casernas
7º) Aos 30 se casavam e começavam a participar da assembleia
ATENAS
Destaques: Proteção Natural e Excelente Porto (Planície)
Obs.: Desde cedo voltaram-se para a pesca, navegação e 
comércio marítimo.
Defesa: Acrópole (100 metros para observação)
Política:
Basileus Drácon e Sólon Clístenes
Monarquia Oligarquia “Democracia”
ACRÓPOLE GREGA
Acrópole:
A posição tem tanto valor simbólico, elevar e enobrecer os
valores humanos, como estratégico, pois dali podia ser
melhor defendida.
A acrópole grega original de Atenas ficou famosa pela
construção do Partenon (Partenão) , suntuoso templo em
honra à deusa Atena, ricamente construído em mármores
raros e ornado com esculturas de Fídias por ordem de Péricles
e com recursos originalmente destinados a patrocinar a
guerra contra os Persas.
PATERNON DE ATENAS
PERIODIZAÇÃO POLÍTICA ATENIENSE
1) Primeiramente havia um rei com poderes limitados pela 
aristocracia (Eupátridas = “Bem-Nascidos”);
2) Insatisfeitos com a situação de exclusão, artesãos, 
comerciantes e soldados passaram a exigir participação na vida 
política da cidade e os camponeses queriam o fim da escravidão 
por dívidas;
3) Para contornar a situação, em 594 a.C. o legislador Sólon 
efetuou reformas.
4) Em 508 a.C. Clístenes promoveu uma série de reformas 
populares que asseguravam a soberania do povo:
a) Criação da Assembleia do Povo (Eclésia)
b) Criação do Conselho de Quinhentos (Boulé)
DIVISÃO SOCIAL DE ATENAS (Poder Oligárquico)
CIDADÃOS (Eupátridas): Nascidos em Atenas; Controlavam a 
política; Eram Grandes proprietários de terra; Não Trabalhavam; 
Direitos Políticos
GEORGÓIS (Geomores):Pequenos proprietários de terras, podiam 
tornar-se escravos por dívidas (caso tivessem empenhado o 
próprio corpo) ou rendeiros (quando penhoravam a terra). 
THETAS: Marginalizados e desempregados da cidade.
METECOS (Estrangeiros): Sem Direitos Políticos; eram proibidos de se 
casar com cidadãos; estrangeiros; Eram homens livres; pagavam taxas 
para a Pólis; Alguns chegavam a conquistar riquezas com artesanato e 
comércio.
ESCRAVOS: Faziam todo tipo de função e podiam ser das seguintes 
origens: nascimento; dívida ou guerra (pilhagem)
SUB-CLASSES:
AREÓPAGO: Conselho de Aristocratas
ARCONTE POLEMARCO: Encarregado do Comando do 
Exército
ARCONTE EPÔNIMO: Encarregado de Assuntos Internos
ARCONTE TESMOTETAS: Seis Arcontes que cuidavam da 
Legislação
DEMIURGOS: Artesãos
PARTIDO POPULAR EM ATENAS CONTRA A OLIGARQUIA (Início de 
uma crise em Atenas)
Reivindicações:
* Leis Escritas
* Fim da Escravidão por Dívidas
* CidadaniaPolítica
CRISE DO REGIME ARISTOCRÁTICO
“Depois da colonização grega do século VIII a.C., a riqueza fundiária 
não mais representou a única riqueza possível. Ninguém mais podia 
subestimar a riqueza mobiliária. Ora, com maior frequência, esta não 
chegou às mãos dos nobres, afastados pelos velhos preconceitos das 
atividades comerciais e industriais. A classe dirigente teve de contar 
com as reivindicações dos novos-ricos encorajados pelos seus êxitos 
materiais e que também desejavam participar dos negócios da 
cidade.”
AYMARD, André; AUBOYER, Jeannine.
O Oriente e a Grécia Antiga. (Adaptado) 
ENTENDENDO O GOVERNO GREGO
Primeiro Momento: Governo controlado pelos Eupátridas 
(Monarquia Liderada por um Basileu)
Conflitos:
Basileus X Comerciantes/Artesãos/Camponeses
Segundo Momento: Oligarquia
Obs.: Continuidade do Conflito
TENTATIVA DE SOLUÇÃO PARA OS CONFLITOS
OS LEGISLADORES
Primeiro: DRÁCON (621 a.C.)
* Primeiro Conjunto de Leis
* Transferiu para o Estado a Administração da Justiça
* Manteve o Poder da Elite Agrária
Segundo: SÓLON (594 a.C.)
* Fim da Escravidão por dívidas e Devolução de Terras
* Reforma Monetária
* Criação do Sistema de Pesos e Medidas
* Divisão Social por Critérios Censitários
OBS.: Não houve grandes modificações na sociedade
DEMOCRACIA ESCRAVISTA ATENIENSE
Principais Órgãos da Democracia Ateniense:
Eclésia e Boulé
ECLÉSIA (Assembleia do Povo): Votava leis; esclhia os mgistrados; 
decidia em que gastar o dinheiro público etc. Dela faziam parte todos os 
cidadãos de Atenas (Homens com mais de 18 anos e filhos de pais 
atenienses);
BOULÉ (Conselho de Quinhentos): Formada por 500 cidadãos 
escolhidos por sorteio anualmente. Tanto ricos quanto pobres poderiam 
ser eleitos. Tinha a função de preparar os projetos para serem votados 
pela Eclésia.
Obs.: Os projetos eram colocados em prática pelos ESTRATEGOS (10 
cidadãos eleitos por um ano)
Ideólogo: Clístenes (510 a.C. a 507 a.C.)
Política Limitada (Genealógica) – 10% da Sociedade:
* Apenas Atenienses de Nascimento
* Sexo Masculino
* Maiores de idade
Exclusão de 90% da população (Escravos, Mulheres e 
Estrangeiros)
* Clístenes criou o OSTRACISMO (Expulsão da cidade 
por 10 anos)
Exercícios em Classe
(FEI-SP) Atenas foi considerada o berço do regime democrático no 
mundo antigo. Sobre o regime democrático ateniense, é correto 
afirmar que:
a) era baseado na eleição de representantes para Assembleias 
Legislativas, que se reuniam uma vez por ano na Ágora e 
deliberavam sobre os mais variados assuntos.
b) apenas homens livres eram considerados cidadãos e 
participavam diretamente das decisões tomadas na cidade-Estado.
c) estrangeiros e mulheres maiores de 21 anos podiam participar 
livremente das decisões tomadas nas assembleias da cidade-
Estado.
d) era erroneamente chamado de democrático pois negava a 
existência de representantes eleitos pelo povo.
e) a inexistência de escravos em Atenas levava a uma participação 
quase total da população da cidade-Estado na política.
PERÍODO CLÁSSICO
“APOGEU E GUERRAS”
Conflito Externo: GUERRAS MÉDICAS
(Guerras Imperialistas – Guerras Greco-Pérsicas)
Gregos X Persas
* Liga de Delos (Confederação Marítima)
* Vitória de Atenas (rompimento do equilíbrio)
Século V a.C. = Péricles
“Século de Ouro de Atenas”
“Grandes Obras”
“Apogeu da Democracia”
“Século de Péricles”
Hegemonia Ateniense
SÉCULO DE PÉRICLES (Séc. V)
* Aperfeiçoamento da Democracia:
-Criação do Tribunal pra julgar toda espécie de causas;
- Nos tribunais o próprio júri fazia o papel de juiz;
- Júri era composto por 6 mil cidadãos;
Para que mas pessoas pudessem participar da Eclésia, 
Péricles instituiu uma remuneração, permitindo que 
os mais pobres deixassem suas ocupações por um 
tempo para participar da política;
Promoveu a reconstrução da parte alta de Atenas, 
destruída pelos Persas.
Exercícios em Classe:
(FUVEST-SP) Usamos a riqueza mais como uma oportunidade para agir que 
como um motivo de vanglória; entre nós não há vergonha na pobreza, mas a 
maior vergonha é não fazer o possível para evitá-la [...] Olhamos o homem 
alheio às atividades públicas não como alguém que cuida apenas de seus 
próprios interesses, mas como um inútil [...] Decidimos as questões públicas por 
nós mesmos, ou pelo menos nos esforçamos por compreendê-las claramente, na 
crença de que não é o debate que é o empecilho à ação, e sim, o fato de não se 
estar esclarecido pelo debate antes de chegar a hora da ação.
Esta passagem de um discurso de Péricles, reproduzido por Tucídides, expressa:
a) os valores ético-políticos que caracterizaram a democracia ateniense no período 
clássico.
b) os valores ético-militares que caracterizaram a vida política espartana em toda a 
sua história.
c) a admiração pela frugalidade e pela pobreza que caracterizou Atenas durante a 
fase democrática.
d) o desprezo que a aristocracia espartana devotou ao luxo e à riqueza ao longo de 
toda a sua história.
e) os valores ético-políticos de todas as cidades gregas, independentemente de 
sua forma de governo.
Conflitos Internos: GUERRA DO PELOPONESO
(431 a.C. a 404 a.C.)
Esparta (L. Peloponeso) X Atenas (L. Delos)
* Liga do Peloponeso (Confederação do Peloponeso)
* Vitória Espartana (Morte de Péricles - Peste)
* Paz de Nícias (421 a.C.) – Nascimento da Diplomacia:
Atenas e Esparta comprometiam-se a restituir as suas conquistas. 
A paz deveria durar cinquenta anos, mas foi quebrada em 414 a.C..
Segunda Fase: Conflito de Nícia
* Vitória Espartana (404 a.C.)
Hegemonia Espartana
GUERRA TEBANA
Tebas X Esparta
* Liga Tebana (Confederação Tebana)
* Vitória Tebana (Generais Pelópidas e Epaminondas)
Hegemonia Tebana (338 a.C.)
OBS.: Enfraquecimento Grego e Invasão de Filipe II 
(Macedônia) – 358 a.C.
IMPÉRIO HELENÍSTICO (Invasão Macedônica)
Filipe II (O Benevolente) – Espírito Independente
Respeito à Autonomia e às Instituições
“Faleceu em 336 a.C.”
Alexandre Magno (O Grande) – Filho de Felipe II e seguidor de 
Aristóteles (Preceptor)
334 a.C. a 324 a.C. = Conquista da Grécia, do Egito e da Pérsia (Da Grécia até 
a Índia)
“Faleceu em 323 a.C.” – Sem Herdeiros
Helenismo = “Fundiu Cultura Oriental com a Grega (Ocidental)” 
Divisão do Império Macedônico após Alexandre
- Antígono (Macedônia e Síria)
- Seleuco (Pérsia, Mesopotâmia e Síria)
- Ptolomeu (Egito, Palestina e Fenícia)
Obras Importantes do Período Macedônico 
(Helenístico) – III a.C. Até II a.C.
1) Euclides escreveu “Elementos da Geometria” em 
Alexandria (cidade egípcia fundada quando Alexandre se 
tornou Faraó – recompensa pela libertação do julgo persa) 
e nos deixou a matemática dos gregos.
2) Alexandre, em suas conquistas, levou cientistas para 
estudar a vida vegetal e animal, cartografando o terreno a 
partir de mapas temáticos.
3) Incentivo à miscigenação através do casamento entre 
Ocidentais e Orientais.
Cultura Helenística
HELENISMO: “Todo o conhecimento filosófico e cultural produzido 
e difundido no mundo mediterrâneo e oriental durante o período 
helenístico.”
Característica Principal: Miscigenação Cultural (Intercâmbio entre 
Culturas)
Cidades Helênicas – Arquitetura Própria: Escolas, Templos, Teatros e 
Ginásios
Língua: Grego (Tornou-se lingua oficial do mundo mediterrâneo)
Comércio Internacional e Expansão da Economia Monetária: 
Possibilitados por melhores instalações portuárias e por técnicas de 
navegação.
Legado: O rompimento de determinadas barreiras filosóficas e 
culturais entre os povos (Gregos + Egípicios + Oriente Médio).
Observação: Para Alexandre tudo que não fosse 
grego era “bárbaro” e deveria, portanto, passar 
por um processo de “civilização” (helenização).
Vídeo: Grande Civilizações – Grécia Antiga(Parte 2) (11:04)
DETALHES MUITO PEDIDOS EM PROVA:
Mundo Grego Antigo:
- Havia uma valorização da independência econômica e 
do ócio, imperante não só em Atenas, mas em todo o 
mundo grego antigo.
- Cada cidade, por constituir um verdadeiro pequeno 
Estado, possuía um regime político que lhe era próprio e 
instituições que variavam consideravelmente de uma 
localidade para outra.
- Atenas foi, sobretudo na época clássica, a mais 
destacada das cidades. Seu modelo democrático 
baseava-se no princípio da isonomia, isto é, de 
igualdade de direitos extensiva ao conjunto de seus 
cidadãos

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