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RESUMO MACROECONOMIA capitulo 8 funag

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RESUMO MACROECONOMIA – CAPÍTULO 8 – Teoria de Determinação da Renda
Macroeconomia- Tem como marco o trabalho de John Keynes com sua obra clássica “Teoria do Emprego, do Juro e da Moeda”. Investigam-se aqui os determinantes da criação da riqueza em uma economia de mercado através da análise de:
- Desemprego
-Inflação
- Papel dos governos
- O impacto internacional nos níveis internos
- Preços macroeconômicos
- Crescimento das economias de mercado
Keynes e o nascimento da Macroeconomia – Duas contribuições importantes:
-No plano teórico, a Teoria Geral deu vida à macroeconomia moderna.
- No plano político, o reformismo de inspiração keynesiana vem moldando as formas de intervenção do Estado na economia. Ideia de reformulação do capitalismo.
Medidas da Atividade Econômica: Conceitos Básicos
Contabilidade Nacional
Investimento: na análise macro significa o gasto com certos bens cujo consumo não se dá plenamente no período corrente e que, simultaneamente, permitem apmliar a capacidade produtiva da economia.
Identidade Fundamental na Contabilidade Social 
Produto=Renda=Dispêndio 
A ID Contábil Fundamental da Contabilidade Social nos diz que ao medir “riqueza” existente em uma economia qualquer, em um momento t, é possível fazê-lo considerando três óticas distintas:
-Ótica do produto ( soma do valor adicionado em cada etapa de produção)
-Ótica da renda (remuneração dos fatores de produção utilizados)
-Ótica do dispêndio (aquisição dos bens e serviços produzidos no período e que não foram consumidos (como insumos) )
Fluxo Circular da Renda > O ato de produzir envolve a mobilização de fatores de produção (como capital e trabalho) que devem ser remunerados (como lucros e salários). A remuneração permite a aquisição de bens e serviços finais.
Ao se utilizar como denominador comum a sua expressão monetária, atividades distintas podem ser adicionadas. O único cuidado que se deve ter é o de considerar apenas o valor adicionado em cada etapa produtiva, que é a diferença entre o preço de venda e o valor dos insumos adquiridos em certa etapa produtiva.
Atenção: os conceitos de família e empresa podem ser vistos por um ângulo diferente.
Importante: Atentar a função exercida pelos indivíduos sociais no contexto concreto das transações que efetuam, as quais, por sua vez, têm sempre uma natureza dupla de compra (oferta) e venda (demanda).
Existem três setores econômicos: o primário, o secundário e o terciário.
Para se chegar à taxa de crescimento real trabalha-se com as seguintes informações: o crescimento nominal, a variação dos preços e, dados estes, o crescimento real, que é o crescimento nominal deflacionado. O deflacionamento é o processo em que se eliminam os efeitos da variação de preços.
 Sobre a distribuição setorial da renda é importante notar que:
- Variações nominais e reais são diferentes, nem sempre as nominais significam que a economia está melhor.
- Variações setoriais dos preços podem afetar a distribuição da renda
Na economia de mercado os preços variam com o tempo, então, essas mudanças se dão de duas formas:
-Variação nos preços relativos que demonstram o quão “mais caro” ou “mais barato” um bem está frente aos outros bens. Os preços relativos são fundamentais na definição das escolhas realizadas pelos agentes econômicos em sua alocação de recursos. Exemplo: Cd e calça Jeans com proporção de 4:1 para 10:1
-Variação no nível geral de preços em que quando há aumento chama-se INFLAÇÃO e quando há queda chama-se DEFLAÇÃO.
O PIB é uma Boa Medida de Bem-Estar? Depende há alguns problemas:
I)Exemplo: um aumento dos serviços muito acima da media dos demais preços da economia, em função de situações de concentração de mercado ou regrais contratuais podem fazer com que o peso destes setores cresça alem do que seria a demanda desejada por estes bens em outras condições de preços. Isso puxaria o PIB para cima sem que, necessariamente, a economia esteja em uma situação superior de bem-estar.
II) Subestimação do PIB rural, subestimando o bem-estar desse setor ( exemplo das negociações sem dinheiro do campo , uma galinha por um coelho)
III) O crescimento do PIB e do PIB per capita não leva em conta os aspectos distributivos.
IV) Externalidades positivas e negativas (desenvolvimento tecnológico assim como poluição).
V) Crescimento e desenvolvimento são fenômenos inter-relacionados, mas distintos.
Por fim existem algumas convenções e relações contábeis úteis para a análise macro:
PIB – Tudo que foi produzido em um espaço econômico independente de os fatores de produção (como capital e trabalho) serem de residentes ou não-residentes.
PNB= PIB + Renda Liquida enviada para o exterior ( que pode ser negativo ou positivo).
PNB a preço de fatores= PNB a preço de mercado (-) Impostos indiretos+ subsídios 
PNL= PNB- depreciação.
Atentar que há uma diferença entre o ponto de vista contábil e o macroeconômico como no exemplo do PIB de Serra Leoa.
Flutuações da Renda no Curto Prazo e o Principio da Demanda Efetiva
Oferta Agregada: capacidade produtiva de uma economia qualquer em um determinado ponto do tempo.
Demanda Agregada: Conjunto dos gastos realizados pelos distintos agentes econômicos. Aqui incluímos consumo (C), investimento (i), gastos governamentais (G) e contas externas ou exportações líquidas (X-M).
Logo, se há flutuações na renda estas devem estar se originando nas alterações das condições de oferta e demanda, em seus níveis agregados.
Oferta Agregada= f(K, N, A)
A hipótese de que K(estoque de capital) e A (tecnologia disponível) são dados no Curto Prazo significa que, pela ótica da oferta, qualquer variação da renda ou produto estará diretamente associada aos níveis de utilização do fator que pode variar no curto prazo que é N (o trabalho).
* Choques de oferta que são geralmente exógenos (como quebra de safra ou pragas) podem afetar o nível da produção, mas aqui não os consideramos.
Salvo por esses fatores exógenos, aqui a renda flutua no curto prazo porque já variações na procura por bens e serviços.
Os Determinantes dos Gastos em Consumo
Modelo de Determinação da Renda >>> O gasto determina a renda.
C+ I = Y
C = CA + cY (função consumo)
Dois componentes importantes, uma parte independente das variações da renda que é o consumo autônomo (CA) e outra induzida por flutuações da renda. A segunda parte depende do padrão de comportamento dos consumidores na sociedade em consideração. Keynes sugere uma estabilidade nesse comportamento que ele denomina de propensão marginal a consumir (c).
Considera-se também a poupança (S) como parcela da renda que não é consumida.
Propensão a poupar ( 1- c)
Além do fluxo circular da renda, o consumo pode ser afetado:
Pelo estoque de riquezas (investimento financeiro)
Por decisões intertemporais
Por capacidade de endividamento, que ligaria o consumo corrente com o credito, que é uma antecipação do poder de compra.
Teorias do Consumo
Hipótese do ciclo de vida(Modigliani): o padrão corrente de consumo depende de decisões intertemporais de gasto e poupança.
Teoria da Renda Permanente (Friedman): Decisões de consumo não dependem da renda corrente, como supôs Keynes, mas sim da renda que se espera ganhar ao longo do tempo.
Ambas as teorias acima introduzem uma perspectiva da análise do consumo que seria uma função (normalmente constante) do estoque de riqueza que os indivíduos esperam obter ao longo da vida.
Os Determinantes dos Gastos em Investimentos
Gastos em investimento são realizados pelas empresas que buscam ampliar sua capacidade de produzir bens e serviços. Nas economias de mercado o lucro é o fim de investimento, Quanto mais longo o período de tempo, mais complexa a decisão de investimento. O investimento depende de um calculo prospectivo onde há, de um lado, pelo menos um custo financeiro “certo”, expresso pela taxa de juros; e um retorno financeiro “incerto” queé o lucro esperado.
Keynes utilizou a expressão “animal spirits” para designar o componente subjetivo do cálculo econômico que está na base das decisões de investimento. O grau de confiança com que as decisões dos empresários são tomadas.
Os mercados financeiros representam o conjunto de intermédios financeiros que realizam a atividade de aproximação entre os detentores de recurso líquido (poupadores) e os demandantes ( investidores ou tomadores).
Se a renda de uma economia pode ser dividida entre o consumo e a poupança. 
Y=C+S, o que pode acontecer quando se retira parte do poder de compra no circuito de criação de riqueza?
Pode-se criar uma lacuna na demanda agregada que deve ser preenchida, tal lacuna pode ser a subutilização ou “desemprego” de recursos produtivos. Os gastos com bens de investimento podem preencher essa lacuna.
O circuito poupança-investimento pode não se completar caso:
1) As empresas produtivas estejam dispostas a se endividar, porém os intermediários financeiros, que estão liquidos, não confiem na capacidade de pagamento de seus clientes
2) os intermediários financeiros estão líquidos e dispostos a adiantar o poder de compra às empresas produtivas, mas essas não confiam que serão capazes de gerar uma renda adicional suficientemente robusta para garantir o pagamento de seus compromissos e a remuneração do seu próprio K.
3) Os poupadores finais podem deixar de confiar na capacidade dos intermediários financeiros em garantir liquidez, rentabilidade e conversibilidade às suas aplicações, o que levaria a um movimento de liquidação de venda de ativos, saque de depósitos, etc.
Nas economias de mercado, a transformação de poupança em investimento está longe de ser um processo simples e “equilibrado”.
Atentar>>> A renda é um fluxo.
 O consumo segue a renda.
 A poupança cresce quando a renda cresce.
 Jamais se vai de S para I, mas sim de I para S.
 O investimento é autônomo e importante.
 A expectativa é fator determinante para investimento.
O PARADOXO DA PARCIMÔNIA E AS RELAÇÕES ENTRE POUPANÇA E INVESTIMENTO (Gláucia disse que cai na prova!)
Paradoxo da parcimônia: Fazer poupança pode ser algo positivo, porém pode também lançar a economia em uma situação de recessão. Há um importante debate sobre as relações entre poupança e investimento, duas posições se destacam:
- Os clássicos consideram que é necessário haver poupança prévia para a realização de investimento. A relação de equilibro macroeconômico S=I deve se dar ex-ante.
-Keynes inverte a equação paraI, para ele mais importante do que te rum volume prévio de poupança seria criar condições de financiamento nos mercados financeiros, especialmente por meio dos bancos (crédito bancário). Dessa maneira ocorre o modelo financiamento-investimento-poupança-funding.Note que aqui a poupança também é importante, somente ex-post.
VER TABELA PÁGINA 217-218 / IMPORTANTE!
O Multiplicador de Renda em um Modelo Macroeconômico Simplificado
Se considerarmos uma economia fechada e sem governo, segundo determinadas equações, os investimentos serão considerados gastos AUTÔNOMOS, que NÃO dependem do nível corrente de renda.
A equação Y= m( CA+I) sugere que a variação nos componentes autônomos da demanda (consumo autônomo e investimento) terá impacto sobre o nível de renda (ou produto) de equilíbrio da economia. O componente “m” é o chamado multiplicador da renda e determina qual vai ser o efeito final sobre a renda das mudanças nos componentes autônomos da demanda. Um multiplicador maior do que a unidade implica que um incremento no consumo autônomo ou nos investimentos terá um impacto mais do que proporcional na renda.
Processo capturado pelo conceito de multiplicador da renda>>>> O impulso inicial da de demanda se espraia pela economia.Quanto maior é a propensão a consumir da renda, maior o multiplicador. Isto faz sentido quando pensamos que o estímulo inicial dado pela expansão do gasto autônomo repercutirá mais, quanto maior a proporção da renda adicional que vira consumo de bens e serviços finais.
O Papel da Política Econômica na Determinação da Renda
Curva de Phillips – Phillips, em 1958, constatou haver uma relação inversa entre desemprego e inflação. (VER CURVA – PÁG. 221). Poderia-se verificar o impacto inflacionário das medidas de estímulo à expansão do PIB. A “estagninflação” – aumento do desemprego com aceleração inflacionária, que foi verificada nas economias avançadas pelos anos 70 – porém, vai desconstituir a estabilidade da relação verificada na curva de Phillips original.
Com a curva de Phillips modificada, passou-se a incorporar as expectativas e considerar a relação entre a variação da taxa de inflação (e não mais seu nível) e a taxa de desemprego. A curva passa a ser uma versão aceleracionista,modificada e com expectativas.
Lei de Okun- Estabelecia uma relação direta entre o crescimento do produto (renda) e a queda no desemprego. Seria possível estimar quantos pontos percentuais de crescimento do PIB seriam necessários para reduzir em um ponto percentual a taxa de desemprego.
Quanto às políticas econômicas, essas podem se dividir em dois grandes grupos:
- Políticas Fiscais: envolvem as decisões do gasto e do financiamento desse gasto por parte do setor público, ou seja, política tributária e gestão da dívida pública. O gasto governamental representa uma das fontes da demanda agregada na economia, assim , com tudo o mais constante, variações no gasto público podem afetar o comportamento da demanda como um todo.
- Políticas Monetárias: AM’S que regulam o volume de recursos financeiros disponibilizados para as economias e, assim, a taxa de juros. As AM’s podem afetar o mercado monetário por meio de:
* Políticas de “Mercado Aberto” – existe um mercado onde os bancos cotidianamente realizam operações de empréstimos entre si, o chamado interbancário. Sempre que o Banco Central “vende” títulos, ele reduz a liquidez do sistema bancário privado, na medida em que há uma redução dos recursos disponíveis para o público em geral, Ceteris paribus, a taxa de juros básica tende a subir. Já quando “compra” títulos retidos pelos bancos,o Banco Central amplia a disponibilidade de recursos para o sistema, o que tende a pressionar a taxa de juros para baixo.
* Fixação do Compulsório – quanto mais elevadas as taxas do compulsório menor a liquidez do sistema.
Lembrar que não existe uma única taxa de juros na economia, a taxa aqui explicitada e que está sob a influência da política monetária é a taxa básica de curto prazo.
Em economias fechadas e com governo, os investimentos dependem da poupança privada (S) e da poupança pública (S-T). Quando há excesso de poupança devido a uma redução do consumo, este fenômeno não terá efeito recessivo se os investimentos privados/ou gastos públicos crescerem em proporção suficiente para compensar a queda no gasto privado de consumo.
A Determinação da Renda no Longo Prazo: 
Crescimento X Desenvolvimento.
O desenvolvimento engloba pelo menos duas dimensões:
- Crescimento de LP da renda per capita
- Melhoria nas condições de vida da população
O crescimento da renda per capita está associado à acumulação de capital físico e humano, bem como a incorporação de tecnologia nos processos produtivos que expressa a face quantitativa do desenvolvimento – o crescimento econômico.
A melhoria nas condições de vida, em geral, expressa a dimensão qualitativa.
Medindo Crescimento Econômico e Desenvolvimento
PIB: mede a riqueza nova (bens e serviços) gerada por uma certa economia. A taxa real de variação do PIB é a variável do comportamento de uma economia.
PIB per capita: é o quociente entre o produto (renda) e a população. O aumento do bem-estar de uma sociedade depende da expansão do PIB per capita, mas esse indicador da renda média não nos informa qual é o perfil da distribuição da renda. Para medir a distribuiçãoda renda pode-se utilizar o índice de Gini.
IDH: que leva em conta três elementos – a renda per capita , a expectativa de vida ao nascer e a qualidade da educação.
Para efeitos de comparação internacional, a renda, tanto absoluta como per capita costuma ser expressa em dólares estadunidenses e é importante verificarmos se:
- Os valores estão expressos em termos constantes ou correntes
- Se eles estão expressos em termos de dólares a preços de mercado ou se em alguma medida que considere a Paridade Pader de Compra (taxas de câmbio).
A Emergência do Desenvolvimento Econômico
Nurkse> Se a noção do crescimento equilibrado sugeria a busca de coordenação dos investimentos a partir de uma seqüência ideal de implementação dos setores industriais, a de crescimento desequilibrado remeteria à descontinuidade do processo de industrialização.
Prebisch> Procurava entender as especificidades históricas do processo de desenvolvimento econômico latino-americano, desde sua etapa primária exportadora até a industrialização espontânea que substitui importações.
Estado e Desenvolvimento
A partir de uma abordagem neoclássica (?), o crescimento econômico seria maximizado a partir de decisões privadas de produção e investimento, onde a concorrência intercapitalista garantiria a geração de um vetor de preços capaz de garantir a melhor alocação dos recursos. Por trás disso, há a visão filosófica do homem econômico racional – egoísta, maximizador de prazer e minimizador de dor - que ao buscar atender a seus próprios interesses detona uma teia complexa de relações sociais capazes de gerar o máximo de crescimento e bem estar possíveis. Neste mundo, a ação estatal estaria limitada ao provimento de um conjunto especifico de bens públicos. Portanto, as políticas sócias que atuam diretamente na dimensão qualitativa do desenvolvimento teriam uma característica de complementar as falhas do mercado ou compensar as externalidades negativas do crescimento econômico.
Uma perspectiva alternativa é aquela em que, do ponto de vista das experiências históricas concretas, pôde-se contatar uma ação ativa dos Estados Nacionais na promoção dos interesses do crescimento dos seus capitais privados, o que passava pela adoção de políticas de proteção a indústria infante, de distribuição da renda e conhecimento, políticas comerciais estratégicas, etc.
Ao se perceber o desenvolvimento enquanto um fenômeno histórico marcado pela assimetria (crescente) de poder entre agentes e nações, a visão heterodoxa sinaliza para uma agenda propositiva de políticas efetivas para a superação do desenvolvimento.

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