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O ATO RESPIRATÓRIO •É aquele que fazemos para respirar … ritmos orgânicos percorrem nosso corpo, sem percebermos: digestão,alerta e sono,circulação. •É uma interface entre dois domínios : visceral e locomotor, permitindo interação entre esses dois sistemas •Frequentemente inconsciente e automático.Influencia ações emoções, sendo por elas influenciadas. •É também um ato sobre o qual podemos intervir de modo consciente e voluntário •Tem como objetivo permanente : a hematose A coincidência entre o ato ou gesto respiratório e a respiração • Ligados a outras circunstâncias • Acompanhar um ímpeto de um movimento • Modificar emoções • Modificar tônus corporal (relaxamento ou hipertonia) • Acompanhar ou modificar dor ou prazer • Sustentar voz calada ou cantada • Mobilizar vísceras • Abrir ou fechar mais costelas • Acentuar ou moderar uma curvatura da coluna vertebral • Objetivos não ligados à oxigenação A coincidência entre o ato ou gesto respiratório e a respiração A respiração pode fazer com que todo o tronco se mova … O esqueleto dos pulmões: a “caixa” torácica…uma caixa flexível A coluna vertebral e a respiração • É um traço de união esquelética entre diferentes zonas envolvidas pela respiração. • É como um tutor sólido … p/ cabeça e pescoço, p/ a caixa torácica, região lombar até o sacro. • Ela é como uma haste flexível … cujos movimentos, influenciam e/ou completam os movimentos das costelas. • Nos movimentos de extensão, flexão, inclinação lateral e torções vertebrais… Os músculos da respiração • Diafragma = membrana muscular e fibrosa que, ao mesmo tempo, une e separa tórax do abdome. • Ponto culminante localizado no nível da 4a. Ou 5a. costela ou pouco mais acima da ponta do esterno. • O ponto mais baixo formado posteriormente pelas inserções tendinosas que terminam sobre L3. • Instalado no tronco sobre um desnível muito grande. Diafragma “Através de toda essa rede aponeurótica, fascial e ligamentar, o diafragma encontra-se de uma certa forma suspenso na base do crânio e coluna cérvico- dorsal até T4 e porção superior do tórax. Os pilares do diafragma têm uma porção fibrosa volumosa que os fixa à coluna lombar.” SOUCHARD, P. E.(1987) “Inspiratórios Costais” : Apresentados em três conjuntos • Elevam as costelas a partir da cintura escapular : peitoral menor, peitoral maior e serrátil anterior. • Elevam as costelas a partir da coluna dorsal: supracostais, pequeno serratil posterior superior e indiretamente os espinhais. • Elevam as costelas a partir da cabeça e pescoço: escalenos, ECOM e o serrátil posterior superior. O Peitoral Menor • Sua contração eleva costelas superiores. • Eleva a região alta do tórax. • Indivíduos encurvados ou com escápulas rodadas p/ frente, esse tipo de inspiração torna-se inexistente. O Peitoral Maior • Suas fibras baixas (sobre a quarta até oitava costela) que elevam as costelas. • Produz movimento que eleva o esterno abrindo angulo inferior das costelas (a. de Charpy). • Produz inspiração mais baixa e mais ampla: as costelas possuem maior mobilidade nesse nível e o músculo é mais potente. O Serrátil Anterior • Se abre em leque sobre toda a lateral da caixa torácica. • Elevam as costelas num movimento lateral amplo: respiração em “alça de balde”. • Sua ação estabelece uma postura firme da caixa torácica, servindo de base para a região do pescoço. Os Supracostais • Numerosos e pequenos formam uma zona contrátil. • Elevam as costelas a partir da coluna vertebral, na região posterior das costelas. • Fazem a inspiração “nas costas das costelas” Os Músculos Espinhais : expiratórios indiretos • Possuem como ação global a extensão do tronco. • Acarreta elevação da caixa torácica anterior, portanto uma atitude em inspiração. • Posteriormente ocorre afundamento dorsal e as escápulas se aproximam. O Serrátil Posterior Superior • Devido suas fixações vertebrais, pode elevar as costelas mais altas (curtas e poucos móveis). • Contudo, mobilizam essa região, tanto da estrutura vertebral quanto da costal. O Esternocleidomastóideo • Eleva caixa torácica tracionando-a pela porção superior do esterno. • Contribui para a inspiração muito alta. Os Escalenos • Elevam as duas primeiras costelas lateralmente, e participam das inspirações costais altas. • Possuem tração mais lateral que o Ecom. • Necessário que a coluna cervical ofereça um ponto fixo para sua inserção alta. Os Músculos Expiratórios • A força expiratória é o retorno elástico do pulmão: responsável pela maior parte das expirações. • Os abdominais : mobilizam a coluna vertebral, a pelve e as costelas. • São eles : o transverso, os oblíquos e o reto do abdome A Respiração Diafragmática • É a que praticamos mais habitualmente para o volume de repouso, nas respirações usuais. • Ocorre através de dois mecanismos que vão organizar a contração do diafragma em relação aos elementos que os circundam. • Esses dois mecanismos, tb. Chamados de “fase1”e “fase 2”, podem acumular-se ou alterna-se. A Respiração Diafragmática • Fase 1 = Imaginemos que as fixações do diafragma sobre o contorno interno das costelas são fixas. O centro frênico é móvel: a contração do músculo leva o centro frênico em direção à pelve. • Fase 2 = O centro frênico encontra-se limitado, devido a presença da massa abdominal, não pode mais deformar-se em altura e, consequentemente, ela se deforma em largura. A Respiração Paradoxal • É uma respiração costal, onde as costelas se abrem a tal ponto que o pulmão, distendido por essa abertura excessiva das costelas, repercute elevando sua base e atraindo a massa muscular abdominal em sua direção. • Resultado : o ventre retrai fortemente na ins. ao mesmo tempo que ocorre a abertura das costelas. • Na ex. que se segue, as costelas abaixam e se fecham. O abdomen desce em direção a pelve: o ventre abaula. • Representa exatamente o inverso da respiração diafragmática. A Respiração Paradoxal • Vantagens : desenvolve força dos inspiratórios costais; cria descompressão das vísceras abdominais. • Desvantagens : pode limitante; enrijecimento da região; impede mobilidade das vísceras abdominais. Atividades Práticas • Mobilidade para as costelas • Mobilizar as articulações costovertebrais • Flexibilizar os músculos intercostais • Distender a região epigástrica • Distender o diafragma • Flexibilizar os grandes músculos do tórax, ligados ao quadrante superior. Preparações para a respiração • Curvar as costelas Preparações para a respiração • Curvas das costelas Preparação para a respiração • Mobilizar as articulações costovertebrais Preparação para a respiração • Flexibilizar os músculos entre as costelas Preparação para a respiração • Flexibilizar os grandes músculos que vão em direção às costelas Preparação para a respiração • Flexibilizar os grandes músculos que vão em direção às costelas • Distender os músculos peitorais e alongar o peitoral maior Preparação para a respiração • Alongar a região inferior das costelas e do epigástrico Bibliografia • Blandine Calais-Germain; Respiração,anatomia – ato respirátorio; Editora Manole 1ª edição2005
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