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APOSTILA INTEGRAL DE ANESTESIOLOGIA

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REVISÃO DE ANESTESIOLOGIA - CLÍNICA DE GRANDES e PEQUENOS ANIMAIS III - FABIANA DORO 
 
M.P.A (Serve para pequenos e Grandes animais) 
ORDEM DOS ANESTÉSICOS EFEITOS PRINCIPAIS 
 
1. ANTICOLINÉRGICO 
 
ESCOPOLAMINA (OK) 
ATROPINA (X para grandes) 
 
- Víscerotrópico 
- Usado para o tratamento de Bradicardia 
- Reduz a produção de secreção, porém, aumenta a 
viscosidade das mesmas. 
 2. TRANQUILIZANTES 
(Uso facultativo) 
 
ACEPROMAZINA 
 - Tranquilizante 
 - Proibido para Garanhão, pois cauda o PRIAPISMO 
 - Efeito extrapiramidal (mais fácil do animal cair) 
 - Ataxia 
 - Usado como potencializador da Xilazina, para a redução da 
dose da mesma 
3. ALFA 2 AGONISTA 
 
XILAZINA (40 min de ação) 
DETOMIDINA (4 a 6 horas de ação) 
- Sempre IV 
 - Sedação 
 - Miorrelaxamento 
 - Analgesia Visceral 
 - Faz Bradicardia, Reduz o DC 
 - DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA 
 - Hipertensão seguida de Hipotensão Arterial 
 - Queda da motilidade intestinal 
 - Usados para amenizar os efeitos da quetamina. 
 
Antagonista: Ioimbina e Atipamazol 
4. OPIÓIDES 
 
PETIDINA 
TRAMADOL 
MORFINA 
METADONA 
 - A escolha do opióide depende da intensidade de dor; 
Alta dose: 
 - Depressão respiratória e excitação 
 Somente a Petidina é IV 
5. EGG 
 (somente para Grandes animais) 
 
 - Miorrelaxante de ação central 
 - Usado para facilitar a queda do paciente, principalmente 
em pacientes ortopédicos 
 - Facilita a intubação do animal 
 - [ ]: 5% a 10% 
 -Quando a [ ] está muito alta, pode causar Flebite, dor e 
hemólise 
6. BENZODIAZEPÍNICO 
 
DIAZEPAM 
MIDAZOLAM (+ seguro) 
 
(Usado como adjuvantes de 
indução) 
 - Não pode ser usado sozinho, deve ser associado à um 
fármaco de Indução 
 - Miorrelaxante 
 - Anticonvulsivante 
 - Sedativo 
 DIAZEPEM (x): HEPATOPATAS, POTROS E IDOSOS; pois, 
possui metabólitos ativos 
 
MIDAZOLAM (OK): Hepatopatas, pacientes críticos, potros, 
idosos e pacientes hígidos. 
 
 
CÁLCULO DO EGG 
[ ] em % = g 
g para 100 ml 
Embalagem: 50 g 
 
5% = 5 g para 100 ml 
 
5g - - - - 100 ml 
50g - - - - X 
X = 5000 
 5\ 
X = 1000 ml = 1 Litro 
10% = 10 g para 100 ml 
 
10 g ------- 100 ml 
50g ------- x 
 
X= 5000 
 10 
X = 5 ml 
 
 
ANESTESIA DISSOCIATIVA 
 Simula uma DISSOCIAÇÃO CÓRTICO-MEDULAR por interrupção de impulsos nervosos do 
SNC. 
 CATALEPSIA é sua principal característica; pois; deixa o paciente imóvel, analgesia 
superficial, depressão sem perda total da consciência, mantendo os reflexos óculos-
palpebrais e laringo-traqueal. 
 O animal pode sentir dor, mas, não consegue demonstrar devido à catalepsia. 
 Usados na contenção química de pacientes e Indução anestésica. 
 
II -----> Mioclonia -----> Convulsão 
 (A, B, C) 
I III 
 IV 
A) Consciente: 
 Sialorréia 
 Midríase 
 Hiperatividade 
 
B) Incoordenação: 
 Inconsciência 
C) Desejado: 
 Analgesia 
 Amnésia 
 Hipertonia muscular 
 
INDUÇÃO ANESTÉSICA 
 Indução deve ser rápida e suave, sempre IV 
 Relaxamento muscular adequado - importância dos adjuvantes 
 A indução anestésica deve ser feita em local tranquilo e acolchoado 
 Acompanhar o animal até sua queda - escorar o animal contra a parede almofadada para 
que sua queda seja menos traumática possível. 
 Produzir analgesia (Uso dos opióides) 
 Preservar a função cardiopulmonar (usar a quetamina) 
 Recuperação isenta de excitação 
o Estabilidade anestésica 
o Sedação 
o Analgesia 
 
FÁRMACOSDA INDUÇÃO ANESTÉSICA 
FÁRMACOS EFEITOS 
ADJUVANTES NA 
INDUÇÃO 
 Midazolam 
 Diazepam 
 EGG 
 - miorrelaxamento 
 - sedação 
 - Analgesia 
 
QUETAMINA 
(DISSOCIATIVA) 
 
PONTOS POSITIVOS: 
 - Analgesia superficial 
 - Amnésia 
 - Tranquilização 
 
PONTOS NEGATIVOS 
 - catalepsia (para anular este efeito; usar Benzodiazepínico + Alfa 2 
agonista) 
 - Redução do limiar convulsivo 
 - Taquicardia e Reduz DC 
 - Aumenta P.A 
 - Padrão respiração apnêustica 
 - Aumenta a PIC (não usar em traumas cranianos) 
Antagonista: Diazepam 
 NÃO PARA: Hepatopatas, fetos, evitar em gatos 
 Melhor analgésico para dor crônica 
 
ANESTESIA GERAL INTRAVENOSA 
FÁRMACOS EFEITOS 
 
 
 
 
 
 - sOMENTE IV - Causa dor fora da veia 
 - Não reaproveitar a ampola 
 
 
 
 
PROPOFOL 
 
 
 - Possui rápida distribuição e depuração (aplicar de acordo com o sono do 
paciente, até dormir) 
 Não possui efeito cumulativo 
 
PONTOS POSITIVOS: 
 - Bom para Hepatopatas 
 - Retorno anestésico tranquilo 
 
PONTOS NEGATIVOS: 
 - Péssimo para Cardiopatas (por que faz depressão miocárdica e 
hipotensão) 
 - Depressão generalizada 
 Não para Felinos (causa oxidação de hemácias) 
 - Taquipnéia (intubar rapidamente o paciente) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TIOPENTAL 
 - SOMENTE IV - causa dor, flebite e necrose fora da veia 
PONTOS POSITIVOS: 
 - Neuroprotetor 
 - Anticonvulsivante 
 
PONTOS NEGATIVOS: 
 - Pacientes com cetoacidose 
 - Hipoproteinemia (pois, o tiopental se liga às proteínas) 
 - Não usar em infusão contínua, e sim, em bollus. 
 - Queda do DC e retorno venoso 
 - Arritmogênico 
 - Dispnéia 
 - Fraca analgesia 
 
QUAL É A GRANDE LIMITAÇÃO DO USO DO TIOPENTAL? 
PÉSSIMO PARA HEPATOPATAS; NEFROPATAS; CARDIOPATAS 
APLICAÇÃO RESTRITA IV 
ALTA MORTALIDADE EM PACIENTES COM ALTERAÇÃO CARDÍACAS 
 
 
ETOMIDATO 
 
 - Uso restrito IV - dor durante a aplicação IV, por isso, associar à um opióide 
para que o paciente não sinta à aplicação do etoMidato. 
 
PONTOS POSITIVOS: 
 - Não tem efeito cumulativo 
 - Não afeta o Sistema Cardiovascular (BOM PARA CARDIOPATAS) 
 - Reduz a PIC (Bom para pacientes com traumatismos cranianos) 
 
 
 
 PONTOS NEGATIVOS: 
 - Depressão respiratória por 10 minutos; 
 - Taquipnéia 
 - Reduz o Cortisol circulante, pode causar Hipoadrenocorticismo - então, 
não usar e pacientes com Hipoadrenoc.) 
 - Fraco miorrelaxante (associar com midazolam) 
 - Péssimo para hepatopatas) 
 - Causa vômito 
 - Mioclonia (quando usado em altas doses) 
 
PROTOCOLO PARA USO DO ETOMIDATO: 
 TRMADOL + ETOMIDADO + MIDAZOLAM 
 
 
ESTÁGIOS ANESTÉSICOS 
 
 I II III IV 
(Excitação voluntária) (Excitação involuntária) (Planos 1º ao 4º) (Coma profundo) 
 
PLANOS: 
1º NISTAGMO 
2º ANIMAL ROTACIONADO E PERDA DE REFLEXO LARINGO-TRAQUELA 
3º OLHO CENTRALIZADO COM MIOSE 
4º MIDRÍASE 
 
ANESTESIA INALATÓRIA 
 
COEFICIENTE DE SOLUBILIDADE SANGUE/GÁS: 
 Traduz a pressão parcial deste, quando há equilíbrio entre o anestésico dissolvido no sangue 
e no alvéolo. 
 Quanto maior o coeficiente de solubilidade sangue/gás; mais tempo levará para o gás atingir 
a concentração anestésica no SNC. 
 Assim, torna-se demorada a indução e a recuperação anestésica do paciente. 
 
 HALOTANO é mais solúvel que o ISOFLUORANO, e é ainda mais solúvel, que o 
SEVOFLUORANO 
 Necessidade do + Insolúvel, para que a [ ] ideal do gás inalatório, chegue + rápido ao 
cérebro --> sevofluorano, pois, satura + rápido 
 
QUEM É MAIS POTENTE QUE QUEM? 
 - A CAM tem relação com a potência 
Quando < a CAM > a Potência 
(Ex: relação pinga e Cerveja: Toma-se pouca Pinga e fica bêbado mais rápido. Já a Cerveja, deve-se 
beber mais, leva mais tempo para ficar bêbado) :), 
 
 Fatores que reduzem a CAM: 
o Hipotermia 
o Acidose Metabólica 
o Hipotensão (menos que 50 mmHg) 
o Gestação 
o Senilidade 
o Uso de opiódes no transoperatório 
FÁRMACOEFEITOS 
 
 
 
HALOTANO (EVITAR) 
 
 
 
 
- Coeficiente de solubilidade: 2,3 (demora + 
para o paciente dormir e acordar) 
- CAM: 0,87 
- Maior sensibilização do miocárdio (chance de 
arritmia) 
NÃO USAR EM: 
Nefropatas/Cardiopatas/Hepatopatas e 
Neuropata ou animal saudável 
 
 
 
ISOFLUORANO 
 
 - Coeficiente de Solubilidade: 1,4 (+ rápido para 
dormir e acordar) 
 - CAM: 1,2 
 - Recuperação mais brusca 
Fazer 1/3 a 1/2 dose de xilazina 
 
 - Lidocaína: 
 Reduz o consumo do anestésico geral 
 Estabilidade de P.A. 
 Estimula o TGI 
 
SEVOFLUORANO - Aumenta a PIC 
 - Aumenta o Fluxo Cerebral 
 - Cheiro suave 
PODE: Hepatopatas e Nefropatas 
 
 Reduz a P.A 
 Efeito dose-dependente 
 Reduz o DC 
 
TRAJETO DA ANESTESIA INALATÓRIA 
 
CILÍNDRO - armazena O2 
VÁLVULA REDUTORA - reduz a pressão e controla o fluxo de O2 
MANGUEIRA - leva o O2 para o fluxômetro 
FLUXÔMETRO - controla o fluxo de O2 e evita o reaproveitamento 
VAPORIZADOR - Vaporiza e lança o anestésico 
VÁLVULA INSPIRATÓRIA - fluxo em direção ao paciente 
TRAQUÉIA - leva o O2 para o paciente 
PACIENTE - recebe o fluxo de O2 
TRAQUÉIA - Capta o CO2 e o anestésico que não foi aproveitado 
VÁLVULA EXPIRATÓRIA - do paciente para o aparelho 
 
3 DESTINOS: 
VÁLVULA POPOOF - alivia o fluxo 
CANISTER COM CAL SODADA - filtra o CO2, aquece e umidifica o circuito 
VÁLVULA INSPIRATÓRIA - Reaproveitamento 
 
 
ANESTESIA LOCAL 
GRANDES ANIMAIS - EQUINOS 
OLHOS 
 PÁLPEBRA: 
o Forame Supraorbitário 
o Porção medial da pálpebra 
superior 
o Canto lateral da pálpebra 
superior 
o Porção central da pálpebra 
inferior 
 
EPIDURAL NO EQUINO 
 Não pode ser muito alto o bloqueio 
pois, o animal corre risco de cair 
 Deve se restringir apenas ao períneo 
 Aplicação do 5 ml de Lidocaína entre 
COCXÍGEA 1 e 2 (na base fixa da cauda). 
Para confirmação do correto 
posicionamento da agulha no espaço 
INTERCOCXÍGELO, deve- se usar sol. 
Fisiológica, que é aspirada no espaço. 
o INDICAÇÕES: 
 Manobras obstétricas 
 Fístulas de períneo 
ANESTESIA LOCAL PARA REALIZAÇÃO DE 
ORQUIECTOMIA 
 Intratesticular 
 Cordão espermático 
ANESTESIA DE MEMBROS 
 Usada como ferramenta diagnóstica - 
terapêutica. 
 Iniciar na porção distal para proximal 
dos membros 
 
BLOQUEIO DO NERVO DIGITAL PALMAR: 
 Parte posterior do casco 
 Palpar na artéria do casco 
 
ABAXIAL DO SESAMÓIDE: 
 Acima do sesamóide, os nervos são 
palpáveis 
 Indicado para NEURECTOMIA 
 
 
 
 
 
BLOQUEIO DOS 4 PONTOS BAIXOS: MEMBROS POSTERIORES: 
 2º e 4º metacarpiano e 1 cm entre o 
osso e suspensor do boleto e entre os 
flexores (Bloqueio total do casco) 
 Indicado para INFILTRAÇÃO 
INTERFALANGEANA 
 
BLOQUEIO DOS 4 PONTOS ALTOS: 
 Entre o suspensor e os flexores e 
depois contornar os osso. 
 Indicado para FRATURAS 
METACARPEANAS 
 
 6 pontos - nervos extensores -4 atrás e 
2 na frente 
 
INTRARTICULAR: 
 Bloqueia a articulação por completo e 
pode promover falso diagnóstico, além 
do risco de contaminação, o que pode 
agravar até uma Artrite Séptica. 
 
 
 
ANESTESIA LOCAL: RUMINANTES 
DESCORNA: 
 
 Aplicação de 1 ml em cada ramo 
cornual do nervo zigomático (no 
canto interno do olho - não no olho) 
 Aplicação de 1 ml circundando todo 
o chifre. 
 
EPIDURAL: 
 Não pode ser muito alto o bloqueio 
pois, o animal corre risco de cair. 
 Deve se restringir apenas ao períneo 
 Aplicação do 5 ml de Lidocaína entre 
COCXÍGEA 1 e 2 (na base fixa da 
cauda). Para confirmação do correto 
posicionamento da agulha no espaço 
INTERCOCXÍGELO, deve- se usar sol. 
Fisiológica, que é aspirada no espaço. 
o INDICAÇÕES: 
 Manobras 
obstétricas 
 Fístulas de períneo 
 
ANESTESIA DE TETO: 
 Infiltrar ou bloquear 
 Fazer um garrote na base do teto e 
inserir a cânula de tratamento para 
mastite contendo o anestésico 
intramamário. 
ANESTESIAS DE FLANCO: 
 
L INVERTIDO 
 Aplicação de anestésico na borda da 13ª 
costela e outra aplicação paralela à L3. 
 Indicado para aberturas de flanco 
 Para animais gordos - gado de corte 
 Não necessita de conhecimento 
anatômico; 
 
PARAVERTERBRAL 
 13ª Costela até a L2 e L3 
 Fazer entre os processos transversos (é a 
preferência). 
 Indicado para animais magros e gado de 
leite. 
 Menor risco de intoxicação. 
 
ANESTESIA DE BIER: 
 Colocar o torniquete no membro do 
animal 
 Instituir acesso venoso metacarpiano ou 
metatarsiano e reduzir por ação do 
torniquete o fluxo sanguíneo. 
 Aplicar 5 a 10 ml de Lidocaína 10% 
 Com a pressão exercida do torniquete, o 
anestésico é absorvido gradualmente 
pelas estruturas adjacentes, promovendo 
a anestesia do membro. 
 Não pode ser menos de 25 minutos e nem 
mais que 2 horas de garroteamento. 
 Indicado para remoção de hiperplasia 
interdigital, amputação de dígito. 
 
 
ANESTESIA LOCAL DE PEQUENOS ANIMAIS 
REQUISITOS DESEJÁVEI PARA O ANESTÉSICO LOCAL: 
 Bloqueio reversível 
 Provoque mínima irritação 
 Boa difusibilidade 
 Tenha baixas taxas de intoxicação 
 Compatível com o uso de vasoconstritores (adrenalina) 
 
CLORIDRATO DE PROCAÍNA 
 Infiltrativas e perineurais 
 Tempo de Ação: 30 - 60 minutos 
 Tempo de ação é lento 
 Não usar tópico 
 
CLORIDRATO DE TETRACAÍNA 
 Mais potente e mais tóxico que a Procaína 
 Bom para tópico ocular (anestesia) 
 DOSE: 10 mg/kg 
 [ ]: 0,25 - 0,5 ; 1 - 2% 
 
CLORIDRATO DE LIDOCAÍNA 
 Usado em infiltrativas e perineurais ([ ]: 0,5 a 2%) 
 Para uso tópico ([ ]: 4-10%) 
 Rápido início de ação 
 DOSE: 
o 7 mg/kg (usada sozinha) 
o 9 mg/kg (quando usada associada à adrenalina) 
 
CLORIDRATO DE PRILOCAÍNA 
 Semelhante à Lidocaína 
 Aumenta a [ ] de metahemoglobinemia 
 DOSE: 
o 6mg/kg (usada sozinha) 
o 9 mg/kg associado à adrenalina 
 
CLORIDRATO DE BUPIVACAÍNA 
 3 a 4 vezes ais potente que a Lidocaína 
 Cardiotóxico ( não usar em cardiopatas) 
 Indicado para procedimento que durem mais de 1 hora e meia. 
 Longa duração - 180 a 500 minutos 
 
ROPIVACAÍNA 
 Semelhante a Bupivacaína 
 90-95% de ligação à proteína plasmática (reduz [ ] fetal - por isso não usar em fêmeas 
prenhes) 
 
ANESTESIAS TÓPICAS 
 
 Feridas abertas 
 Olhos 
 Mucosas orais e nasais 
Lidocaína 4 - 10 % 
Tetracaína 1- 2% e em Colírio a 0,5% 
ANESTESIAS DE BIER 
 
 Vascularizaçao deve estar preservada, 
acesso IV do membro 
 Limitação da técnica (25 min a 2 horas) 
 Conhecimento anatômico 
Lidocaína 4 - 10 % 
Bupivacaína 0,25% 
ANESTESIAS INFILTRATIVAS 
 
 Botões intradérmicos 
 Infiltrações (SC, profunda, linha de 
incisão e testicular) 
 
ANESTESIAS INTRA-ARTICULARES 
 
 Método diagnóstico 
 Terapêutico 
 Problemas com Fraudes de avaliação 
de animais para compra 
 Risco de Artrite Séptica 
ANESTESIAS PERINEURAIS 
 
 Emergência de forame 
 Grandes nervos e ramificações 
 Necessita de conhecimento anatômico 
Procaína 0,25 a 2% 
Lidocaína 2% 
ANESTESIA EPIDURAL 
 
 Entre L7 e S1 
Lidocaína 4 - 10 % 
Bupivacaína 0,25% 
ANESTESIAS DE CABEÇA 
 
 Infra-orbital 
 Maxilar 
 Oftálmico (Tetracaína) 
 Mandibuloalveolar 
BLOQUEIO PLEXO BRAQUIAL 
 
 Final da clavícula do animal, com o 
braço posicionado junto ao corpo, para 
baixo, adentrar o membro e fazer em 
leque. 
BLOQUEIO INTERCOSTAL 
 
 Realizar o bloqueio entre as costelas. 
 
ANESTESIAS ESPINHAIS 
 
EFEITOS CARDIOVASCULARES: 
 Bradicardia 
 Hipotensão 
EFEITOS TGI: 
 Depressão respiratória 
 Vômito 
 NáuseaEFEITOS URINÁRIO: 
 Redução do fluxo renal 
 Retenção urinário 
 
ANESTESIAS ESPINHAIS 
INDICAÇÕES: 
 Tratamento de dor radicular aguda ou crônica 
 Baixo custo 
 Analgesia contínua 
 Reduz mortalidade e morbidade 
 
CONTRA-INDICAÇÕES: 
 Deformidades na coluna 
 Infecção no local da punção 
 Choque circulatório 
 Sepse 
 Não usar em neuropatias centrais e coagulopatias 
 
ADJUVANTES NO TRATAMENTO DA HIPOTENSÃO ARTERIAL (aula de grandes animais) 
SOLUÇÃO HIPERTÔINICA 7,5% 
 4ml/Kg 
 Aumenta a sobrevida de pacientes em cólicas 
 Expansão plasmática 
 Usar quando tem Hipotensão e hipovolemia 
 Demora 5 minutos para iniciar seu efeito e aumenta P.A. 
 
DOBUTAMINA 
 Fármaco vasoativo mais usado em EQUINOS 
 0,5 a 5 mg/Kg/min 
 Tempo de ação: depois de +- 2 minutos, inicia sua ação 
 Bradicardia ou taquicardia associado à arritmias 
 Inotrópico + (taquicardia e aumenta a PA) 
 FAZ TAQUICARDIA, MAS, PRIORIZA A VASCULATURA INTESTINAL, NÃO FAZ 
VASOCONSTRIÇÃO. 
 
EFEDRINA 
 0,06 mg/Kg 
 Mais efeito em vasodilatação 
 Aumenta o retorno venoso 
 FAZ VASOCONSTRIÇÃO INTESTINAL E TAQUICARDIA 
 
MONITORAÇÃO 
 Canular a Artéria facial ou andibular e acoplar o "relógio" para verificação da P.A 
 ECG - afere a FC e o ritmo 
o Arritmias Ventriculares (Lidocaína) 
o Tratamento de Bradicarida (Escopolamina ou Atropina) 
 P.A MÉDIA do equino: 60 a 90 mmgH 
 P.A IDEAL do Equino: 70 a 90 mmHg 
o + de 90 mmHg - paciente com dor 
o - de ¨0mmHg - paciente hipotenso (Dobutamina/Efedrina) 
 Oximetria: + 95% de Oxigênio 
o Ventilação: perfusão pulmonar 
 Capnografia: afere a porcentagem de CO2 
 
 <------- 35% - - - - - - - - - - - - - - - 45% ------> 
 Respira rápido demais Respira pouco 
 (Hiperventilação) (Dep. Respiratória) 
 
 Hemogasometria 
o Acidose - corrige com Bicarbonato de sódio 
o Alcalose - paciente vai para os campos do Senhor! (Irreversível) 
 
RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA: Quais são os 3 pontos mais importantes que dificultam a recuperação 
anestésica? 
 Chão duro 
 Mal posicionamento do animal na mesa 
 Hipotensão no transoperatório

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