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HIPOA -ABATE BOVINOS

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CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS II 
 
INTRODUÇÃO À CARDIOLOGIA E TERAPÊUTICA 
ASSOCIADA 
 
Introdução à clinica cardiológica 
 
 As doenças cardiovasculares na medicina veterinária são tratadas e não curadas, 
sendo a única exceção o quadro de persistência do ducto arterioso. 
 Estatisticamente, as doenças cardiovasculares mais comuns em cães são a 
degeneração da Válvula mitral (endocardiose de mitral) e a cardiomiopatia dilatada 
idiopática. A endocardiose de mitral é mais comum em cães idosos - sabe-se, inclusive; 
que 90% dos cães acima de 14 anos apresentam alguma lesão mitral, podendo ser 
sintomática ou assintomática. A cardiomiopatia dilatada, por sua vez, é geralmente 
idiopática, embora acompanhe fatores genéticos e seja comum em algumas raças como o 
Cocker Spaniel e o Boxer. Raças gigantes apresentam elevada morte miocítica. 
 A doença cardiovascular mais comum em gatos é a cardiomiopatia hipertrófica 
concêntrica e é intimamente ligada a fatores genéticos, sendo facilmente observada nas 
raças Ragdoll e Manning Coom. Antigamente a cardiomiopatia dilatada, assim como nos 
caes, era mais comum em gatos que a hipertrófica, em função da deficiência da 
suplementação de taurina na dieta desses felinos. Sabe-se que a conjugação dos ácidos 
biliares em gatos depende essencialmente da taurina, portanto este consome mais esse 
nutriente do que as outras espécies e deve ser suplementado de acordo. 
 A partir do momento que a taurina foi inserida na dieta do gato, corrigiu-se sua 
deficiência e as cardiopatias dilatadas. Entretanto, a taurina não mostrou nenhum efeito 
estatístico no tratamento de cardiomiopatia dilatada em cães, entretanto, foram notadas 
melhoras no quadro de CMO Dilatada dos cães da raça Cocker Spaniel com a 
suplementação de Taurina associada à L-carnitina. 
 É importante ressaltar que gatos nos casos de CMO Hipoertrófica os felinos 
tendem a apresentar agregamento plaquetário interatrial , podendo assim, formar 
trombos arteriais levando até paralisia de membros pélvicos. Portanto ao tratar a 
doença cardíaca nos felinos, é necessário utilizar um anticoagulante, para evitar quadros 
de tromboembolismo. 
 
Suplementação 
 
 Atualmente, a taurina é utilizada como suplementação de cardiopatas, pois sabe-se 
que esta promove osmorregulaçao celular e controle do pH intracelular, otimizando a açao 
enzimática. 
 Outro nutriente utilizado para suplementar estes animais é a L - Carnitina. A L-
Carnitina é conhecida por seus efeitos lipolíticos, tornando o tecido adiposo a fonte primária 
 
 
de energia de reserva (evitando catabolismo muscular) e neste processo, melhora a 
atividade das células cardíacas evitado que o potássio extracelular exceda-se, melhorando 
o potencial de contração cardíaca do animal. 
 A suplementação com estes nutrientes é interessante para a melhora da função da 
célula cardíaca doente. 
 
Patologias Cardíacas 
 
Insuficiência x Estenose 
 
 Para compreender a clínica cardiovascular, é necessário relembrar e diferenciar os 
conceitos de estenose e insuficiência. Compreende-se como estenose a dificuldade de 
abertura total de uma valva (ex: estenose pulmonar) e compreende-se como 
insuficiência a dificuldade do fechamento total de uma valva (ex. insuficiência mitral). 
 As estenoses possuem caráter congênito enquanto a insuficiência pode ser tanto 
adquirida como congênita. Entre as valvas comumente estenóticas, estão a pulmonar e a 
aórtica (semilunares) e entre as comumente insuficientes estão a mitral e a tricúspide 
(atrioventriculares). A estenose subaórtica é muito comum nas raças Terra Nova e Boxer 
enquanto a estenose pulmonares é comum nas raças Boxer e Beagle. 
 A insuficiência valvar é mais comum na valva mitral do que na valva tricúspide, pois 
a mitral é responsável pela manutenção do fluxo direcionado ao corpo, portanto seu 
fechamento comporta maior pressão que a tricúspide em si, pois a tricúspide é ligada 
apenas ao fluxo pulmonar. Além disso, mitral possui apenas dois folhetos, enquanto a 
tricúspide possui 3. 
 É importante observar se há presença de pulso jugular, pois este caracteriza a 
insuficiência mitral. A jugular desemboca na cava cranial, sendo portanto patognomônico 
de insuficiência tricúspide. 
 
Auscultação Cardíaca 
 
 Compreende-se como a primeira bulha o fechamento das valvas 
atrioventriculares (mitral e tricúspide), gerando a sístole ventricular. A segunda bulha 
corresponde ao fechamento das válvulas semilunares (pulmonar e aórtica), gerando 
a diástole ventricular. 
 A auscultacão de uma terceira bulha indica que há maior volume a pressão no átrio 
podendo inclusive manifestar-se quando há exagero na fluidoterapia. Geralmente está 
ligado a dificuldade de relaxamento ventricular, como na cardiomiopatia hipertrófica; 
causando um ritmo de galope. Ao observar o raio x, o coração pode apresentar “valentine 
shape”, indicando apenas átrios aumentados. 
 A quarta bulha indica sístole atrial, sugerindo a CMO hipoertrófica. 
Deve-se ressaltar que em pequenos animais a terceira e quarta bulhas são 
patológicas nos pequenos animais, enquanto nos equinos, somente a terceira bulha 
é fisiológica. 
 
 
Os sopros podem ser sistólicos ou diastólicos, geralmente não são audíveis em 
condições normais e possuem diferentes significados. 
 O sopro no foco pulmonar indica estenose ou comunicação entre os septos. A 
complicação deste quadro é a hipertrofia. O sopro contínuo na região da aorta indica 
persistência do ducto arterioso. 
 A insuficiência cardíaca em si é definida pelos sinais e sintomas. Por exemplo, o 
sopro poder ser grau 5 e a insuficiência/turbilhonamento não ser tão severa. Avaliar também 
o grau de regurgitação, o que leva à uma insuficiência de mitral. 
 As arritmias, por sua vez, podem ser primárias ou secundárias. Entre as raças que 
mais comumente podem desenvolver arritmias ventriculares estão o Boxer e o Dobermann, 
sendo esta a principal causa de morte súbita nestes pacientes, ou apenas desmaios 
constantes. 
 
Adjacencias 
 
 Pode haver tamponamento cardíaco perante estabelecimento de efusão 
pericárdica, pois esta exerce pressão sobre o átrio e impede-o de abrir. A efusão pleural 
e a ascite são características de insuficiência cardíaca congestiva direita. O tumor de base 
de coração, no pericárdio e a pericardite também causam tamponamento. 
 A efusão pleural é muito comum em gatos, porém dificilmente apresentar quadros 
ascíticos, apenas se for um quadro grave. Suspeitar de PIF. Quando o transudato está 
modificado acusa-se insuficiência cardíaca e quando o transudato está normal, indica 
hipoproteinemia. 
 É de importantíssimo diferencial o diagnóstico para erliquiose, conhecida por 
causar miocardite. Portanto trata-se a erliquiose e oferece-se algo para aumentar a força 
de contração (inotrópico positivo). 
 É muito comum a formação de trombos na artéria ilíaca, na região trifurcal. Este 
quadro causa paralisia dos membros posteriores por esquemia. É necessário 
diferenciar de trauma vertebral, realizando a verificação da pressão de fluxo na artéria 
femoral. Clinicalmente, o animal apresenta unhas enegrecidas e membros frios. É mais 
comum o aparecimentos deste quadro em gatos. Cães da raça Schnauzer e West Island 
White sofrem de hiperlipidemia primária, que pode ser responsável pela formação de 
arteromas. 
 
Anamnese: FC elevada, frêmito sensível, “barriga grande”, tosse seca 
(especialmente á noite), caquexia cardíaca. 
- “barriga grande”: realizar o balotamento para avaliar se há presença de líquido e se há 
hepatomegalia instaurada. Só é possível afirmar que o animal está ascítico perante 
presença dehepatomegalia, classificando a ascite como um diagnóstico e não apenas 
como um sintoma. A hepatomegalia cardiogênica é patognomônico de insuficência 
cardíaca congestiva esquerda. 
- Tosse seca que piora à noite: o brônquio esquerdo é comprimido perante aumento do 
átrio e causa a tosse seca, embora a piora do quadro no período noturno seja resultante 
do efeito gravitacional do decúbito que aumenta o retorno venoso, preenchendo o 
 
 
ventrículo direito em excesso (aumentando o volume), causando edema pulmonar 
noturno. O animal tosse e fica agitado, levantando-se, e inconscientemente e utiliza-se da 
força gravitacional da posição de estação para reduzir a pressão atrial fazendo com que 
o fluxo excedente seja distribuído para os membros pélvicos, Observar cianose e 
fadiga. Quando o animal para de tossir a noite, indica melhora no quadro. Insuficiência 
cardíaca congestiva direita. 
- Caquexia Cardíaca: a diminuição na oxigenação tecidual geral (anaerobiose) , causando 
catabolismo muscular. 
 
OBS: é impossível diagnosticar um quadro cardiovascular com base na presença de edema 
de membros de caráter primário, em função do eixo da veia cava caudal. 
 
Terapêutica Cardiovascular 
 
Para tratar a insuficiência cardíaca congestiva, confia-se nos seguintes componentes: 
 
4 DS 
 
A) Dilatadores 
 Os vasodilatadores podem ser arteriais, venosos ou mistos. 
> Inibidores da ECA: não são vasodilatadores por exceêencia, apenas nâo permitem que 
haja conversão da angiotensina I em angiotensina II (mediado pela ECA). Considera-se o 
inibidor de ECA um fármaco inerte, o qual só terá efeito significativo perante altas 
quantidades de angiotensina I, classificando-o como normodilatador, embora possa ser 
deletério para o rim dependendo da dose. Não é um grande hipotensor. Inibidores da ECA 
não bloqueiam 100% da angiotensina II, pois 20% da formação da mesma vem de vias 
acessórias/alternativas desconhecidas. É uma droga segura, que não bloqueia totalmente 
a produção de angiotensina II, sem comprometer a integridade renal. Quando um paciente 
é nefropata e cardiopata, sempre verificar a pressôo (em idosos, também a creatinina), pois 
a natureza do tratamento destas organopatias é antagonico. 
Ex: Válvula mitral regurgitante. Menor quantidade de sangue volta pela mitral doente, 
correndo o risco de não conseguir manter a presãao arterial. Oferecer benazepril 2x ao dia 
pois não dura 24h, e sim de 16 a 18 horas. O enalapril é 90% metabolizado pelo rim e o 
benazepril é metabolizado 50% pelo fígado e 50% pelo rim. Logo, o benazepril é o mais 
indicado para tratar cardiopatas-nefropatas. Os efeitos vasodilatadores são imediatos, 
porém para excretar sódio e potássio levam semanas, gerando risco mínimo de hipotensão. 
> Vasodilatadores arteriais: promovem a diminuição da pós-carga. Doenças mitrais 
respondem bem a esse tipo de medicação, porém é necessário controlar a pressão, 
podendo ser administrado apenas se o paciente apresentar pressão normal a alta, perante 
pressão baixa não deve ser administrado. A hidralazina (Aprizolina) é mais fraca, porém o 
fator limitante é a pressão em conjunto com a força de contração. Sopro audível ou choque 
de ponta são indicadores de bom uso para essa medicação. 
 
 
 Cardiopatas podem vir a óbito em função de insuficiência renal por baixo oferta de 
água. 
> Vasodilatadores venosos: apenas para edema pulmonar. Reduz a pré-carga e são 
apenas injetáveis (nitroglicerina e nitroprussiato de sódio - somente em casos de 
emergência). Quanto menor o volume, menor a pressão pulmonar. Nâo é indicado em uso 
côonico pois pode causar hipotensâo. 
 
B) Diuréticos 
 Os diuréticos mais utilizados são a furosemida e a espirolactona, sendo o segundo 
um diurético fraco. 
 A espirolactona descarta o sódio ao invés do potássio, focando na osmodiurese. 
Este atua nas bombas presentes nas alça de Henle. A perda de potássio pode ocasionar 
fraqueza e arritmias. Ao associar ambos, a espirolactona potencializa o efeito da 
furosemida, não sendo necessário o aumento de dose da furosemida. No néfron, causa 
bloqueio sequencial. Se for usado em excesso, associar a um vasodilatador. Trata-se só o 
quadro congestivo e não a cardiopatia em si. 
 A furosemida atua diretamente no rim, no Sistema Renina-Angiotensina-
Aldosterona (SRAA), promovendo a vasoconstriçãoeo e consequentemente diminuindo a 
pressão arterial resultante da diurese, a qual ativa o SRAA de forma compensatória, 
podendo não fazer mais efeito por saturação da área ativa do néfron. Portanto, usar sempre 
a menor dose possível (aumenta a sobrevida do paciente). 
 
> PROVA!!!!: “É permitido usar diuréticos em cardiopatas assintomáticos (sem 
congestão)?” NAO. Ao utilizar diuréticos em pacientes assintomáticos ocorre a 
hipovolemia induzida, ativando mecanismos compensatórios fisiológicos que podem gerar 
o aparecimento de um quadro congestivo no paciente que até então era assintomático. 
Contra-indicado no tratamento de pacientes com sopros. 
 
 Diuréticos devem ser utilizados APENAS em pacientes com sintomas congestivos - 
estertoração, posição taquipnéica etc. No retorno, avaliar mucosas, pressão arterial (não 
pode estar baixa), peso (caquexia). Se for necessário aumentar a dose do diurético, sempre 
tentar recorrer á associação. 
 A espirolactona pode ser oferecida sem risco de ativação SRAA, focando apenas 
na proteção cardíaca, controlando a fibrose. Para efeito miocárdio protetor, oferecer 1.8 
mg/kg uma vez ao dia. Em associação com a furosemida, 2x ao dia + furosemida. 
 Não utilizar espirolactona em gatos, pois nao possui efeito diurético e nem miocárdio 
protetor, além da importante necrose facial por idiosincrasia. 
 Ao associar a espirolactona com a furosemida, observa-se que a furosemida atua na 
alça de henle, deixando sódio no túbulo renal, eliminando água e também o potássio. 
Chegando a região do ADH e Aldosterona, troca o sódio pelo potássio, provocando maior 
perda de potássio. A espironolactona bloqueia a aldosterona por competição, impedindo a 
excreção de potássio, realizando a diurese sem perda de potássio, retendo-o. 
 Perante quadros de ascite, é obrigatória a associação de espirolactona de 
furosemida. Pacientes ascíticos apresentam hepatomegalia e sabe-se que o fígado é 
 
 
responsável pela “destruição” da aldostenosa (manejando sua meia vida), portanto 
hepatopatas congestivos possuem aldosterona com meia vida aumentada por dificuldade 
na sua eliminaçãoo metabólica. 
 
 
C) Dieta 
 
> PROVA!!!!: “É indicado usar ração para cardiopatas (hipossódica) em animais 
assintomáticos?”- R: NÃO. Menos sódio na dieta diminui a volemia, e a longo prazo 
ativa os mecanismos compensatórios congestogênicos. Hiponatremia é 
aldosteronogênica. 
 
 As dietas hipossódicas podem ser utilizadas em pacientes com quadros congestivos 
iniciais. A ração para cardiopatas é indicada quando já fora utilizada a furosemida e utiliza -
se de nutrição hipossódica para otimizar o efeito da furosemida, sem aumentar sua dose. 
Pacientes diagnosticados com sopro, normovolêmicos, PA normal, 
assintomáticos não devem receber dieta hipossódica. É recomendável a oferta de 
dietas para cães senior de boa qualidade, podendo suplementar ainda, com taurina, 
L-Carnitina e ômega 3. 
 
> “Posso fazer comida caseira (sem adicionar sal) se não puder comprar a ração 
hipossódica?”- R: SIM. Toda proteína possui sal, portanto a dieta nunca vai ser 
hipossódica porém normossódica. 
 
 Para melhorar ainda mais o tratamento deste animal, adicionar suplementação com 
taurina, L-Carnitina e Ômega 3. 
 
D) Digitálicos e digoxinas 
 Classes de inotrópicos positivos.As digoxinas aumentam o aumento da entrada de cálcio dentro da células, 
aumentando a força de contração, porém a resposta é individualizada e sua ação é fraca. 
A digoxina, porém, é um bom antiarritmogênico, excelente no tratamento de arritmias 
supraventriculares. A digoxina retarda a conducão do nodo atrioventricular. Os efeitos 
colaterais no sistema digestório são vômito e diarreia, assim como a hidralazina. 
 Os digitálicos são inotrópicos verdadeiros e é representado pelo Pimobendan 
(VetMedin). Este medicamento aumenta a força de contração e deve ser usado em jejum 
de uma hora. Não deve ser administrado com o alimento, pois é lipofílico e acaba sendo 
eliminado nas fezes em função da gordura contida no alimento que liga-se ao medicamento. 
Este usa o próprio cálcio livre no citoplasma e liga-se á proponina, sensibilizando a 
contração do músculo cardíaco. 
 
3PS 
A) Protetores (ômega 3) 
 
 
B) Pimobendan (VetMedin) 
(ver digitálicos e digoxinas) 
C) Inibidores da fosfodiesterase 
 A fosfodiesterase inibe a ação do óxido nítrico (vasodilatador local). Melhora a clínica 
do paciente. Avaliar através do ecocardiograma. A melhora clínica é maior do que a 
diminuição da pressão em si. Excelente para tratar hipertensão pulmonar. A dose 
oferecida deve ser de 1-3 mg/kg. Apenas quando ultrapassada 50mmHg (1-2x dia), 3x ao 
dia após 70 mmHg 1mg/kg em média. Nome comercial: Viagra (sidenafil). A ereção só 
ocorre mediante libido.

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