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SOBRE_A_MORTE_E_O_MORRER_Resumo_2015

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SOBRE A MORTE E O MORRER
ELISABETH KÜBLER-ROSS
CAPÍTULO. I – SOBRE O TEMOR DA MORTE
- Cultural: O homem sempre abominou a morte e, sempre a repelirá
- A Aflição, a vergonha, a culpa são sentimentos que não distam muito da raiva e da fúria.
- Com o tempo, basicamente, o homeme não mudou. A morte ainda constitui acontecimento pavoroso, um medo universal. O que mudou foi o modo de conviver e lidar com a morte, com o morrer e com os pacientes moribundos.
- Permitir que as crianças continuem em casa, participarem da conversa, das discurssões e dos temores, faz com que não se sintam sozinhas na dor, dando-lhes o conforto de uma responsabilidade e luto compartilhados. É uma preparação gradual, um incentivo para que encarem á morte como parte da vida, uma experiência que pode ajudá-las a crescer e amadurecer.
- Também aos pacientes gravemente enfermos não se dá o direito de opinar, outra pessoa decide por ele. Deve-se lembrar que o doente também tem sentimentos, desejos, opiniões, e , principalmente, o direito de ser ouvido.
CAPÍTULO . II ATITUDE DIANTE DA MORTE E DO MORRER
- Defensiva da sociedade: propensa a ignorar ou evitar a morte.
 
- Sociedade que concentra mais seu valor nos números e nas massas do que no indivíduo – dificultando a interação humana.
- A técnica e novas conquistas científicas desenvolveu tecnologias e novas armas de destruição de massa que aumentam o temor de uma morte violenta e catastrófica.
- Do ponto de vista psicologico o homem teve que se defender contra o medo crescente da morte e a crescente incapacidade de prevê-la, e precaver-se contra ela. Psicologicamente pode negar a realidade de sua morte por certo tempo. Em nosso inconsciente não podemos conceber nossa própria morte, mas acreditamos em nossa imortalidade. Contudo, aceitamos a morte do próximo – pensamos, então, “ainda bem que não fui eu”.
Se pudessemos ensinar aos nossos estudantes o valor da ciência e da tecnologia, ensinando há um tempo a arte e a ciência do inter-relacionamento humano, do cuidado humano é total ao paciente, sentiríamos um progresso real. Se a ciência e a tecnologia pudessem caminhar paralelamente com maior liberdade para contatos de pessoa a pessoa, então poderíamos falar realmente de uma grande sociedade. Aceitando a realidade de nossa própria morte, poderemos alcançar a paz, tanto interior, como as nações.
- A necessidade de negação é diretamente proporcional à necessidade de negação por parte do próprio médido. A reação do paciente não depende únicamente do modo como o médicp lhe conta, mas, deve-se dar maior atenção no ensino da medicina e supervisão de residentes.
- Não se deve questionar ” CONTO AO PACIENTE ? “ mas, sim “ COMO PARTILHAR O QUE SEI COM O PACIENTE? “
Examinar atitude do paciente frente a doença maligna e à morte. Quanto mais simples o modo de dar a no´ticia, mais fácil é para o pacienteponderar depois, se não quiser ouvi-la no momento. Também utilizar de ambiente íntimo privado para os pacientes receberem a notícia.
CAPÍTULO III – PRIMEIRO ESTÁGIO: NEGAÇÃO (E ISOLAMENTO)
- Não, eu não, não pode ser verdade – frase inicial da reação.
Não, não pode ser comigo.
- A negação, pelo menos a parcial, é usada por quase todos os pacientes, ou nos primeiros estágios da doença ou logo após a constatação, ou às vezes, numa fase posterior.
- A negação amortece as notícias inesperadas e chocantes, deixando que o paciente se recupere com o tempo, mobilizando outras medidas menos radicais.Comumente, a negação é uma defesa temporária, sendo logo substitída por uma aceitação parcial.
Adiar a conversa com o paciente, não o beneficia, serve para nos por na defensiva.
- Em todo paciente existe a necessidade de negação, mas provável no começo de uma doença séria. Mais tarde, lança mão do isolamento.
- É sensato deixar que o paciente faça uso de suas defesas sem se conscientizar de sua contradições.
- É necessário examinarmos nossas reações no trabalho, porque refletem-se no comportamento dos pacientes, olhar para nós, para nosso crescimento e amadurecimento.
SEGUNDO ESTÁGIO – A RAIVA
Substitui a negação: sentimentos de raiva, de revolta, de inveja e de ressentimento.
TERCEIRO ESTÁGIO – BARGANHA (NEGOCIAÇÃO)
 É o menos conhecido, mas igualmente útil ao paciente, embora por tempo curto.
É uma tentativa de adiamento; tem de incluir um prêmio oferecido.
A maioria das barganhas são feitas com Deus.
Psicologicamente, as promessas estão associadas a uma culpa.
QUARTO ESTÁGIO – DEPRESSÃO
-Quando o paciente, em fase terminal, não pode mais (esconder) negar sua doença. Seu alheamento ou estoicismo, sua revolta e raiva cedem lugar a um sentimento de grande perda.
-Depressão reativa: que se dá por perdas passadas, onde buscamos reanimar o paciente.
-Depressão preparatória: dá-se com perdas iminentes, onde devemos deixar que o paciente exteriorize seu pesar (não devemos dizer para não ficar triste).
QUINTO ESTÁGIO: ACEITAÇÃO
- Não é um estágio de felicidade, é quase uma fuga de sentimentos.
- chegado o momento do repouso “ antes da longa viagem “à medida que se encontra certa paz e aceitação, seu círculo de interesse diminui.
 ESPERANÇA
- Estes cinco estágios com mecanismos de defesa, mecanismos de luta, para enfrentar situações extremamente difíceis, tem duração variável, um substituirá o outro ou se encontrarão, às vezes, lado a lado. O que persiste em todos estes estágios, é a esperança (racionalização de seus sentimentos), negação temporária?
- Deve-se ajudar o paciente e sua família a entrarem em sintonia com suas necessidades recíprocas, chegando juntos a uma aceitação de uma realidade inexórável, evitando agonia e sofrimentos desnecessários por parte do paciente, e mais ainda por parte da família que fica.
- A FAMÍLIA DO PACIENTE:
No período da doença os familiares desempenham papel preponderante, e suas reações, muito contribuem para a própria reação do paciente.
Mudanças no lar e efeitos sobre a família
Problemas de comunicação – faltam comunicação: pesar, culpas, ambivalência e ressentimentos.
Lidando com a realidade de doenças em fase terminal na família.
O objetivo deve ser ajudar o paciente e sua família a enfrentar juntos a crise, de modo que aceitem simultaneamente a realidade final
 4. A família, depois que se deu a morte.
 5. A solução para o pesar e a ira
- Deixar o paciente falar, chorar ou gritar, se necessário, deixar que participe, converse, mas ficar à disposição.
- A ajuda mais significava que se pode dar a qualquer parente, criança ou adulto, é partilhar seus sentimentos antes que a morte chegue, deixando que enfrente estes sentimentos, racionais ou não(devemos tolerar-lhe a raiva, no sentido de colaborarmos na aceitação sem culpa, não prolongando seu pesar, vergonha e o sentimento de culpa deles, que resultam, frequentemente, em ablo de saúde física e emocional.
TERAPIA COM OS DOENTES EM FASE TERMINAL
- Temos que examinar nossa posição diante da morte e do morrer, antes sentarmos, sem ansiedade ao loado de um paciente em fase terminal.
- Para o paciente às vezes, a aflição física ou emocional é um meio de aliviar sentimentos de culpa por desejos reprimidos e hostis por pessoas falecidas.
- Terapias de custa duração – psicoterapia com pacientes em fase terminal, visitas curtas de pouco minutos, às vezes, assumindo a forma de companhia silenciosa.
Vera Lúcia Nogueira Araújo
DH III_2015

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