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_________________________________________________________________________________________________ DEMa / UFSCar – Prof. Levi de Oliveira Bueno – Disciplina: Ensaios de Materiais – levi@power.ufscar.br 1 Dureza Brinell NBR – 6394 ; ASTM – E 10 11.. DDeeffiinniiççããoo ddoo mmééttooddoo:: Método criado por J.A. Brinell, em 1900, que utilizou pela primeira vez uma esfera de aço com diâmetro D = 10 mm submetida a uma carga de 3000 Kgf, por cerca de 15s, para produzir impressões em ferro fundido. HB = A F Î HB = ( )222 dDDD F −−×π = pDF ××π com F em kgf , e D, d em mm ou HB = ( )222102,0 dDDD F−−× ×π = pD F×× ×π 102.0 se F estiver em N e D, d em mm Obsv.: o fator 0,102 = 1 / 9,81 corresponde à transformação de N para kgf. HB – Dureza Brinell d – Diâmetro da calota esférica (mm) = (d1 + d2) / 2 F – Força de ensaio (N) D – Diâmetro nominal da esfera (mm) p – Profundidade da calota esférica (mm) onde : HB Î Dureza F Î Força aplicada no ensaio ( kgf ) D Î Diâmetro da esfera (mm) t Î tempo ( s ) Exemplo: 120 HB / 2.5 / 250 / 30 Caso não sejam indicados os valores, assumem-se as condições de Brinell: D = 10mm ; F = 3000 Kgf ( 29.240 N ) ; t = 10 a 15 s 22.. BBooaa rreepprroodduuttiibbiilliiddaaddee ddoo eennssaaiioo oobbttiiddaa ccoomm: 0,25 D < d < 0,50 D ( melhor condição: d = 0,375 D ) Designação: HB / D / F / t d1 d2 Área da impressão Brinell = 2 ) dDD(D. 22 −−π p F d D _________________________________________________________________________________________________ DEMa / UFSCar – Prof. Levi de Oliveira Bueno – Disciplina: Ensaios de Materiais – levi@power.ufscar.br 2 Essa é a condição mais importante para valer o método Brinell, assegurando a boa reprodutibilidade dos seus resultados ! 33.. PPeenneettrraaddoorreess: 9 Valores de D padronizados: → 1 2,5 5 10 (mm) 9 Esfera de aço temperado com dureza > 850 HV 10 → Para metais com HB < 500 9 Esfera de carbeto de tungstênio → Para metais com HB > 500 9 Tolerância para diâmetro nominal das esferas prevista em norma ( ver Tabela 2 NBR 6394 ) 44.. GGrraauu ddee ccaarrggaa: Boa reprodutibilidade fica assegurada quando se mantem fixo o parâmetro denominado Grau de Carga, que varia de acordo com o tipo de material ensaiado: GGrraauu ddee CCaarrggaa:: GG == FF// DD22 ((kkggff//mmmm22)) == 00,,110022 FF // DD22 ((NN//mmmm22)) Os valores de Grau de Carga são padronizados de acordo com a Tabela abaixo: Grau de Carga 30 10 5 2.5 1.25 Intervalo de Dureza abrangido 450 a 95,5 200 a 31,8 100 a 15,9 50 a 7,9 25 a 4 Ligas Ferrosas e de Alta Resistência Metais e ligas não ferrosas Grupo de metais para os quais devem ser preferencialmente empregados os graus de carga indicados Ferro Aço Aço Fundido Ligas de Titânio Ligas de Níquel e Cobalto para temperaturas elevadas Ligas de Alumínio Ligas de Cobre Ligas de Magnésio Ligas de Zinco Latões Bronzes Cobre Níquel Alumínio Magnésio Cobre Zinco Latão Fundido Ligas de Estanho Ligas de Chumbo Ligas de Chumbo Ligas de Estanho Metal patente Exemplo de reprodutibilidade da Dureza Brinell para diferentes valores da Força e Diâmetro do Penetrador , mantendo-se constante o valor de G = 30: Material D (mm) d(mm) Carga (Kgf) Dureza Brinell 10 6,3 3000 85 7 4,4 1470 85 5 3,13 750 87 Aço A 1,19 0,748 42,5 86 10 4,75 300 159 7 3,33 1470 158 5 2,35 750 163 Aço B 1,19 0,567 42,5 158 10 3,48 3000 306 7 2,43 1470 308 5 1,75 750 302 Aço C 1,19 0,411 42,5 311 _________________________________________________________________________________________________ DEMa / UFSCar – Prof. Levi de Oliveira Bueno – Disciplina: Ensaios de Materiais – levi@power.ufscar.br 3 5. Forças de Ensaio: São também padronizadas de acordo com a Tabela abaixo: Força de Ensaio para os graus de Carga 30 10 5 2,5 1,25 Diâmetro nominal da esfera D (mm) N Kgf N Kgf N Kgf N Kgf N Kgf 10 29420 3000 9800 1000 4900 500 2450 250 1225 125 5 7355 750 2450 250 1225 125 613 62,5 306,5 31,25 2,5 1840 187,5 613 62,5 305,5 31,5 153,2 15,625 76,6 7,812 1 294 30 98 10 49 5 - - - - 6. Equipamento Ótico de Medição: 9 Leitura de d com precisão de ± 0,5% 9 50 ≤ A. d ≤ 150, A = ampliação total 77.. VVeerriiffiiccaaççããoo ddaa AAppaarreellhhaaggeemm: 9 Forças de ensaio: 3 sequências de medição; Divergência máxima = 0,6 % valor médio; ± 1% do valor nominal 9 Erro relativo percentual nos valores de dureza: E = p p H HH −− x 100 ≤ 2% Onde − H = valor médio de 5 medidas de dureza feitas no bloco padrão pH = dureza nominal do bloco padrão 9 Reprodutibilidade em 5 medições : R = m minmax d dd − x 100 ≤ 4% para Hp ≤ 225 ≤ 2% para Hp >225 onde: dmax, dmin, dm = valores máximo, mínimo e médio da série de 5 medições com o padrão. 88.. EExxiiggêênncciiaass qquuaannttoo aaoo CCoorrppoo ddee pprroovvaa:: 9 Superfície (acabamento, limpeza adequada); 9 Superfície polida sem defeitos; 9 Planicidade; 9 Fixação adequada; 9 Espessura mínima para validade do ensaio emin = 17x p = HBD F ×× × π 102,017 Ver na norma gráfico da variação de emin em função da Dureza Brinell, diâmetro da esfera e grau de carga empregados. _________________________________________________________________________________________________ DEMa / UFSCar – Prof. Levi de Oliveira Bueno – Disciplina: Ensaios de Materiais – levi@power.ufscar.br 4 9. Duração da Força de Ensaio: Materiais ferrosos em geral Ligas não ferrosas de alta e média resistência G = 30 - 10 - 5 Materiais cujo comportamento plástico depende da duração da ação da força (fluência) G = 2,5 - 1,25 Obs.: No caso de metais com ponto de fusão muito baixo ( G = 1.25), a duração de aplicação da força pode chegar até 60 s. 10. Distância entre as impressões: Material Distância entre os centro das impressões Distância da borda da amostra Materiais ferrosos Cobre e suas ligas no mínimo igual a 4 x d no mínimo igual a 2,5 x d Outros metais ou ligas no mínimo igual a 6 x d no mínimo igual a 3 x d 11. Medidas de dureza em superfícies curvas: Correção da medida para superfícies cilíndricas ou esféricas (côncavas ou convexas) em função de d/Dc (diâmetro da superf. curva) de acordo com tabelas da norma NBR 6394. 12. Exemplo de verificação do aparelho de dureza Brinell do DEMa: Padrão Brinell do DEMa : 262 HB/ 2.5 / 187.5 Valores típicos de dureza Brinell obtidos numa aferição do aparelho do DEMa. d (mm) 0,942 0,940 0,948 0,940 0,930 H 260 260 255 260 266 − H = 260,2 → Erro relativo = - 0,69 % dm = 0,940 → Reprodutibilidade = 1,91% 13.Exemplo de verificação do aparelho de dureza Brinell do DEMa: Existe uma relação entre o Limite de Resistência à Tração ( σ t ) e a Dureza Brinell (HB), que é muitas vezes empregada na prática: σ t = α. HB. onde α é uma constante que varia com o material, como mostra a tabela abaixo: MATERIAL α MATERIAL α aço liga tratado termicamente: 33,,3300 Latão encruado: 3,45 aço carbono tratadotermicamente: 3,40 Cobre recozido 5,20 aço carbono: 3,60 Alumínio e suas ligas 4,00 10 a 15 s 30 s _________________________________________________________________________________________________ DEMa / UFSCar – Prof. Levi de Oliveira Bueno – Disciplina: Ensaios de Materiais – levi@power.ufscar.br 5 DDuurreezzaa VViicckkeerrss NBR – 6672 ; ASTM - E 92 11.. DDeeffiinniiççããoo ddoo mmééttooddoo:: Método criado por Smith e Sandland, em 1925, e divulgado pela Cia. Vickers-Armstrong Ltda. Que fabricou as máquinas baseadas nesse princípio. O método utiliza um único tipo de penetrador que consiste numa pirâmide regular de diamante com base quadrada e ângulo entre as faces opostas igual a 136º. Esse ângulo corresponde ao ângulo de ataque da condição ideal do penetrador esférico Brinell para o qual d / D = 0.375, como mostra a figura abaixo: 2. Forças padronizadas: 9 Normal: 5 – 10 – 15 – 20 – 25 – 30 – 50 – 100 Kgf 9 Pequena: 0,2 – 0,25 – 0,30 – 0,50 – 1,0 – 2,0 – 2,5 – 3,0 – 5,0 Kgf 9 Microcarga: 5, 10, 20, 30, 50, 100, 200 gf → APARELHOS DE MICRODUREZA 3. Equipamento Ótico de Medição: 9 Erro máximo de medição da diagonal d: ± 0,001 mm, para d ≤ 0,2 mm ± 0,5 % de d, para d > 0,2mm 9 Fator de ampliação: 50< A . d < 150 HV = F / A = 0,102 F / A = 2 2 1362102,0 d senF o ×× ( Kgf / mm2 ) ( N / mm2 ) HV = 1,8544 F / d2 (Kgf/mm2) ou HV = 0,1890 F / d2 ( N / mm2 ) d = 0,375 D D 136 o d1 d2 113366oo 113366oo F Área da impressão Vickers = )2/136(sen2 d o 2 _________________________________________________________________________________________________ DEMa / UFSCar – Prof. Levi de Oliveira Bueno – Disciplina: Ensaios de Materiais – levi@power.ufscar.br 6 4. Verificação da aparelhagem: 9 Erro relativo percentual: E = p p H HH −− x 100 ≤ ± 3% Onde − H = valor médio de 5 medidas de dureza feitas no bloco padrão pH = dureza nominal do bloco padrão 9 Reprodutibilidade em 5 medições: R = m minmax d dd − x 100 ≤ 4%, para Hp ≤ 225 ≤ 2%, para Hp > 225 onde : dmax, dmin, dm = valores máximo, mínimo e médio da série de 5 medições com o padrão. 5. Exigências quanto ao Corpos de prova: 9 Superfície (acabamento, limpeza adequada, etc.); 9 Superfície polida sem defeitos; 9 Planicidade; 9 Fixação adequada; 9 Espessura mínima para validade do ensaio: emin = 1,5 d Obs.: Ver na norma gráficos da variação de emin em função da Dureza e Forças empregadas no ensaio. 66.. DDuurraaççããoo ddaa FFoorrççaa ddee EEnnssaaiioo:: 1100 aa 1155 ss →→ mmaatteerriiaaiiss ffeerrrroossooss ee lliiggaass nnããoo ffeerrrroossaass ddee mmééddiiaa rreessiissttêênncciiaa 3300 ss →→ mmaatteerriiaaiiss ccuujjoo ccoommppoorrttaammeennttoo pplláássttiiccoo ddeeppeennddee ddaa dduurraaççããoo ddaa aaççããoo ddaa ffoorrççaa ddee eennssaaiioo 7. Distância entre as impressões: distância do centro de uma impressão a borda de outra ≥ 2,5 d distância do centro de uma impressão a borda da amostra ≥ 2,5 d 8. Medidas de dureza em superfícies curvas: Deve-se fazer correções da medida para superfícies cilíndricas ou esféricas (côncavas ou convexas) em função de d/Dc (Dc = diâmetro da superf. curva ) de acordo com tabelas da norma NBR 6672. 9. Exemplo de verificação do aparelho de dureza Vickers do DEMa: Marca do aparelho: V.E.B. Padrão Vickers do DEMa : 471HV, Q = 100 Kgf, t = 15s, A = 70 x d (mm) 0,627 0,631 0,634 0,628 0,632 HV 472 466 461 470 464 HV = 466,6 → Erro relativo = - 0,93 % dm = 0,6304 → reprodutibilidade = 1,11 % _________________________________________________________________________________________________ DEMa / UFSCar – Prof. Levi de Oliveira Bueno – Disciplina: Ensaios de Materiais – levi@power.ufscar.br 7 DDuurreezzaa RRoocckkwweellll NBR – 6671 ; ASTM - E 18 1. Definição do método: Método criado por Rockwell, em 1922, que procurou realizar uma medição direta de dureza sem necessidade de aparelhos óticos, baseando-se na determinação da profundidade de penetração em vez da área da impressão. Dois tipos de penetradores são empregados: Esferas de aço temperado com vários diâmetros Cone de diamante com ângulo de 120o. 2. Dureza Rockwell com cone de diamante: r = 0,2 mm 120 o Fo F = Fo + Fc Fo ∆p 20 0 µm 100 HR 0 HR Rockwell comum ( Fo = 10 Kgf ) : HR = 100 - ( ∆p / 2 µm ) → ∆p = 2µm . ( 100 - HR ) - com ∆p dado em µm Rockwell superficial ( Fo = 3 Kgf ): HR = 100 - ( ∆p / 1µm ) → ∆p = 1µm . ( 100 - HR ) - com ∆p dado em µm Escala Penetrador Força Total (Kgf) Cor da Escala Materiais C Cone diamante 150 preta Aços de um modo geral, ferros fundidos, ligas titânio, metais duros A “ 60 “ Aços endurecidos com baixa camada de endurecimento D “ 100 “ Ferro fundido maleável, aços endurecidos por tratamento térmico 15 N “ 15 “ similares aos mencionados para a escala A 30 N “ 30 “ similares aos mencionados para a escala D 45 N “ 45 “ similares aos mencionados para a escala C _________________________________________________________________________________________________ DEMa / UFSCar – Prof. Levi de Oliveira Bueno – Disciplina: Ensaios de Materiais – levi@power.ufscar.br 8 3. Dureza Rockwell com esferas de aço temperado: Escala Diâmetro Esfera (pol.) Força Total (Kgf) Cor da Escala Materiais B 1/16 100 vermelha Ligas de cobre e alumínio, aços moles, etc. E 1/8 100 “ Ferro fundido, ligas de Al e Mg, metais para mancais F 1/16 60 “ Ligas de cobre recozidas, chapas finas de mats. moles G 1/16 150 “ Ferro fundido maleável, ligas Cu-Ni-Zn até HRG =92 H 1/8 60 “ Alumínio, zinco, chumbo K 1/8 150 “ Metais para mancais, e outros metais moles ou finos L 1/4 60 “ Idem, usando a menor esfera e maior carga possíveis M 1/4 100 “ “ P 1/4 150 “ ” R 1/2 60 “ “ S 1/2 100 “ “ V 1/2 150 “ “ 15 T 1/16 15 “ “ 30 T 1/16 30 “ “ 45 T 1/16 45 “ “ 15 W 1/8 15 “ “ 30 W 1/8 30 “ “ 45 W 1/8 45 “ “ 15 X 1/4 15 “ “ 30 X 1/4 30 “ “ 45 X 1/4 45 “ “ 15 Y 1/2 15 “ “ 30 Y 1/2 30 “ “ 45 Y 1/2 45 “ “ 130 HR 30 HR D Fo F = Fo + Fc Fo ∆p 20 0 µm Rockwell comum ( Fo = 10 Kgf ) : HR = 130 - ( ∆p / 2µm ) → ∆p = 2µm . ( 130 - HR ) - com ∆p dado em µm Rockwell superficial ( Fo = 3 Kgf ): HR = 100 - ( ∆p / 1µm) → ∆p = 1µm . ( 100 - HR ) - com ∆p dado em µm _________________________________________________________________________________________________ DEMa / UFSCar – Prof. Levi de Oliveira Bueno – Disciplina: Ensaios de Materiais – levi@power.ufscar.br 9 Observações: Apesar da existência de todas essas escalas, a NBR 6671 considera apenas as escalas A, C ( com cone), B, F (com esfera de 1/16), 15N, 30N, 45N (cone), 15T, 30T, 45T (com esfera de 1/16), como as mais importantes para a medida de dureza Rockwell em materiais metálicos. 4. Verificação da aparelhagem: 9 Erro total: E = pHH − − Onde − H = valor médio de 5 medidas de dureza feitas nobloco padrão. pH = dureza nominal do bloco padrão. O valor do erro total não deve exceder os limites da Tabela abaixo: Simbolo de dureza Faixa de Dureza Variação em relação a Hp 20 a 55 ± 2 unidades HR C > 55 ± 1,5 unidades 60 a 78 ± 2 unidades HR A > 78 ± 1,5 unidades 35 a 60 ± 3 unidades HR B > 60 ± 2 unidades 79 a 90 ± 3 unidades HR F > 90 ± 2 unidades 20 a 55 ± 2 unidades HR 15N, 30N, 45N > 55 ± 1,5 unidades 20 a 55 ± 3 unidades HR 15T, 30T, 45T > 55 ± 2 unidades ≤ 6,0 %, para HR C 9 Reprodutibilidade em 5 medições: R = mp pp ∆ ∆−∆ minmax x 100 ≤ 3,0 %, para HR A ≤ 6,0 %, para HR B ≤ 3,0 %, para HR F ≤ 6,0 %, para HR N ≤ 3,0 %, para HR T onde : ∆pmax, ∆pmin, ∆pm = valores máximo, mínimo e médio da série de 5 medições com o padrão. 5. Exigências quanto ao Corpos de prova: 9 Superfície (acabamento, limpeza adequada, etc.); 9 Superfície polida sem defeitos; 9 Planicidade; 9 Fixação adequada; 9 Espessura mínima para validade do ensaio: emin = 10 ∆p Obs.: Ver na norma gráficos da variação de emin em função da dureza e forças empregadas no ensaio. _________________________________________________________________________________________________ DEMa / UFSCar – Prof. Levi de Oliveira Bueno – Disciplina: Ensaios de Materiais – levi@power.ufscar.br 10 66.. DDuurraaççããoo ddaa FFoorrççaa ddee EEnnssaaiioo:: DDeeppooiiss qquuee oo ppoonntteeiirroo ddoo rreellóóggiioo ppaarraarr ddee ssee mmoovveerr,, nnaa FFaassee 22 ddee aapplliiccaaççããoo ddaa ffoorrççaa ddee eennssaaiioo:: 22 ss →→ mmaatteerriiaaiiss ccuujjoo ccoommppoorrttaammeennttoo pplláássttiiccoo iinnddeeppeennddee ddaa dduurraaççããoo ddaa ffoorrççaa ddee eennssaaiioo 66 aa 88 ss →→ mmaatteerriiaaiiss ccuujjoo ccoommppoorrttaammeennttoo pplláássttiiccoo ddeeppeennddee ddaa dduurraaççããoo ddaa aaççããoo ddaa ffoorrççaa ddee eennssaaiioo 2200 aa 2255 ss →→ mmaatteerriiaaiiss ccuujjoo ccoommppoorrttaammeennttoo pplláássttiiccoo ddeeppeennddee ddee ffoorrmmaa aacceennttuuaaddaa ddaa dduurraaççããoo ddaa aaççããoo ddaa ffoorrççaa ddee eennssaaiioo 7. Distância entre as impressões: 3 mm para HR C, HR A, HR B e HR F Deve ser no mínimo: 1 mm para HR N 2 mm para HR T Caso as dimensões do corpo de prova não permita atender o requesito acima, então: A distância entre o centro de duas impressões vizinhas ≥ 4 d A distância entre o centro de uma impressão e as bordas da amostra ≥ 2,5 d 8. Medidas de dureza em superfícies curvas: Correção da medida para superfícies cilíndricas ou esféricas (côncavas ou convexas) em função de d/Dc ( Dc = diâmetro da superf. curva ) de acordo com tabelas da norma NBR 6671. _________________________________________________________________________________________________ DEMa / UFSCar – Prof. Levi de Oliveira Bueno – Disciplina: Ensaios de Materiais – levi@power.ufscar.br 11 DDuurreezzaa SShhoorree NBR – 7456 ; ASTM - D 2240 1. Definição do método: Este é o método de dureza que melhor se aplica aos materiais poliméricos. A dureza fica determinada pelo grau de esforço que um determinado tipo de penetrador (ligado a um sistema de mola calibrada ) encontra ao ser pressionado sobre o corpo de prova. Existem dois tipos de escalas: a Escala Shore A, para os materiais mais flexíveis a Escala Shore D, para os materiais mais rígidos 2. Dureza Shore A: 3. Dureza Shore D: a 3,0 ± 0,5 mm b 1,25 ± 0,15 mm ∆p Zero a 2,50 ± 0,04 mm d 0,79 ± 0,03 mm r 0,100 ± 0,012 mm FORÇA SOBRE A MOLA SHORE A: ( em Newton ) F = 0,0098 ( 56 + 7,66 . HA ) FORÇA SOBRE A MOLA SHORE D: ( em Newton ) F = 0,0098 x 45,36 . HD 35 ± 0.25 o 30 ± 1 o a a b b d ∆p∆p r HD 100 HA 100 HA zero HD zero 2, 5 m m _________________________________________________________________________________________________ DEMa / UFSCar – Prof. Levi de Oliveira Bueno – Disciplina: Ensaios de Materiais – levi@power.ufscar.br 12 A relação entre a força sobre a mola e a dureza Shore pode ser melhor entendida pelos gráficos abaixo: Profundidade de penetração: com ∆p dado em µm. com ∆p dado em µm. 3. Tempo de duração da força: → 15 s 4. Corpo de prova: • Espessura mínima : 5mm → Shore A 3 mm → Shore D • Superfície sempre plana • Permitir que medidas sejam efetuadas a pelo menos 12 mm das suas bordas 5. Pesos para garantir o contato da base de pressão do relógio com a amostra: 1 kg para o durômetro Shore A 5 kg para o durômetro Shore D 6. Distância entre as medidas: Efetuar as medidas em cinco lugares diferentes do corpo de prova, distantes pelo menos 6 mm entre si, e calcular o valor médio das durezas encontradas. 7. Mudança de escala: Mudar para durômetro Shore D sempre que valores superiores a 90 forem obtidos com o durômetro Shore A e, da mesma forma, mudar para durômetro Shore A sempre que valores inferiores a 20 forem obtidos com o dutômetro Shore D. 8. Notação: As leituras devem ser anotadas como mostra o exemplo abaixo: A / 45 / 15 → Tipo do durômetro / leitura obtida / tempo do ensaio. 822 100 56 0 F ( gf) HA Força sobre a mola / Shore A 100 4536 0 F ( gf) 0 HD Força sobre a mola / Shore D F ( gf) = 56 + 7,66. HA F ( gf) = 45,36. HD ∆p = 25 µm . ( 100 – HA) ou ∆p = 25 µm . ( 100 – HD) HA = 100 - ∆p / 25 µm ou HA = 100 - ∆p / 25 µm _________________________________________________________________________________________________ DEMa / UFSCar – Prof. Levi de Oliveira Bueno – Disciplina: Ensaios de Materiais – levi@power.ufscar.br 13 CONVERSÃO ENTRE ESCALAS DE DUREZA – ASTM E 140 • É possível a conversão de um número de dureza de uma escala para outra? ¾ Sim, desde que isso seja realizado para um mesmo material. A norma ASTM prevê essa possibilidade, considerando vários materiais (aço carbono, ligas de alumínio, ligas de cobre, aços inoxidáveis série AISI 300, etc. ). A Figura abaixo apresenta um exemplo de conversão de dureza para aços carbono envolvendo as escalas Vickers, Brinell e várias escalas Rockwell. DADOS DE CONVERSÃO DE DUREZA PARA OS AÇOS CARBONO, SEGUNDO A NORMA ASTM E-140 0 20 40 60 80 100 120 140 160 1.6 1.8 2.0 2.2 2.4 2.6 2.8 3.0 LOG ( DUREZA VICKERS ) O UT R AS E SC A LA S D E D U RE ZA Brinell, esf eras D=1, 2.5, 5 e 10 mm, G =30 HR 15N, cone diam., F=15 kgf HR 45N, cone diam., F=45 kgf HR 30N, cone diam., F=30 kgf HR 15T, esf era 1/ 16, F=15 kgf HR 30T, esf era 1/ 16, F=30 kgf HRF, esf era 1/ 16, F=60 kgf HRB, esf era 1/ 16, F=100 kgf
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