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APOSTILA CPC 2

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Apostila Processual Civil II
	
	O presente material tem o objetivo de trazer para o aluno uma linguagem mais clara e objetiva, para que possa ter como apoio em seus estudos extraclasse. 
	
	Denise Silva Couto 
	5 º Período ano de 2015
	
EMENTA
Resposta do réu 
Contestação
Reconveção
Exceção
Revelia
Providências Preliminares 
Fase de Saneamento
Julgamento conforme Estado do Processo
Após a Instrução 
Julgamento Antecipado da LIDE
Julgamento Antecipadissímo da LIDE
Teoria geral das provas
Provas em espécie
Audiências, sentença
Coisa julgada
Referências Para Estudo 
Alexandre Freitas Câmara - Lições de Processo Civil
Ernâni dos Santos Fidelis - Manual de Processo Civil
Vicente Greco - Direito Processual Civil Brasileiro
Humberto Junior Curso de. Direito Processual Civil
Daniel Assumpção Amorim – Curso de Direito Processual Civil 
RESPOSTA DO RÉU (297 A 299)
1- CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Direito de Ação Subjetivo, Direito de Defesa é o outro lado moeda do Direito de Ação. Direito de Defesa e NÃO o dever de se defender. Não é obrigatório se defender. O Direito de Defesa é um Constitucionalmente Garantido no Art. 5, LV, da CF é o contra posto do Direito de Ação, ao réu é assegurado o direito de pleitear um provimento jurisdicional que indefira a pretensão levada, a juízo pelo autor. Assim, de alguma maneira o direito de ação e o direito de defesa possuem naturezas assemelhadas, pois ambos representam o Direito à tutela jurisdicional do Estado-Juiz.
O REU NAO É OBRIGADO A SE DEFENDER; A DEFESA É UM DIREITO E NÃO UMA OBRIGAÇÃO PROCESSUAL.
Da Resposta do Réu: regularmente citado, o réu terá 15 dias para oferecer sua resposta. Nessa fase, o réu poderá tomar três atitudes: manter-se inerte, reconhecer juridicamente o pedido, responder a demanda.
Manter-se Inerte: o réu é citado, entretanto, deixa transcorrer o prazo para a resposta, não se manifestando no processo (revelia).
Reconhecer Juridicamente o Pedido: quando o réu reconhece o pedido, há uma desconsideração dos fatos e fundamentos, passando-se à análise tão-somente do pedido, ou seja, o reconhecimento jurídico do pedido é uma resposta do réu que aceita a pretensão do autor. Discute-se exclusivamente se o réu pode ou não se submeter à prestação que está sendo deduzida pelo autor. O Juiz não poderá manifestar-se ao contrário do desejo do réu. Essa hipótese de reconhecimento jurídico do pedido, entretanto, só ocorrerá nos casos em que se permite transação, ou seja, não se reconhece o pedido quando se tratar de matéria indisponível ou nas hipóteses em que a lei processual não autorizar. Não se pode confundir essa figura com a confissão, tendo em vista que, na confissão, o réu admite como verdadeiros os fatos alegados pelo autor, não significando que os fundamentos e o pedido estejam corretos.
Responder à Demanda: os meios processuais de que o réu pode dispor para responder a demanda são: contestação, exceção, reconversão. Cada modalidade de resposta tem uma finalidade diversa, podendo o réu oferecer, das três, as que ele quiser. Até mesmo as três modalidades poderão ser oferecidas pelo réu, se este quiser. O oferecimento de uma espécie de resposta independe do oferecimento das demais, o que faz com que o réu possa fazer todas as combinações possíveis entre as três espécies. O Réu, quando citado, pode apresentar uma série de reações, além de, propriamente, responder a ação.
De fato, pode ter o réu diversas reações, que vão desde a pura e simples omissão até a apresentação de pedido contra o autor, passando pelo reconhecimento do pedido ou pela reconvenção e pela apresentação de defesa propriamente dita.
Entretanto, é importante ressaltar que o Código Processual Civil considera apenas três institutos como resposta do réu propriamente dita. São elas a Contestação, Reconvenção e Exceção.
“Art.297 embora nosso CPC exponha expressamente 3 espécies de resposta do réu quais sejam : contestação, exceção e reconversão o réu pode diante da citação de da P.I. assumir várias posições diferentes.
1- Manter-se em Silêncio ficando Revel. "Sucumbir à P.I. 
2- Apresentar contestação que é a defesa contra a inicial do autor.
3- Reconhecer as procedências do pedido do autor. Ela não paga às custas do processo, não paga os honorários, quem paga os honorários é o autor .
4- apresentar impugnação ao valor da causa 
5- apresentar reconvenção 
6- opor exceções: impedimento/suspeição e incompetência relativa 
7- apresentar impugnação a justiça gratuita do autor.”
2- CLASSIFICAÇÃO 
	2.1 - Defesa de Mérito = Nessa modalidade, o réu procura resistir ao pedido mediato do autor, ou seja, visa atacar o mérito (assunto) da causa e não o processo. É defesa por excelência, pois o réu objetiva demonstrar que ao autor não assiste razão naquilo que postula. Subdivide-se em:
	2.1.1 - Direta = Na defesa de mérito direta, o réu nega a ocorrência dos fatos que o autor alegou na petição inicial, afirmando que tais fatos não ocorreram, ou que ocorreram de maneira diversa, ou aceita como verdadeiros os fatos, mas discorda das conseqüencias juridicas pretendidas pelo autor.
	
	2.1.2 - Indireta = Já na defesa de mérito indireta, o réu admite os fatos, como apresentados na petição inicial, mas a estes contrapõe outros, que sejam impeditivos, modificativos ou extintivos do direito do autor. O réu, então, não busca se defender nem dos fatos nem das conseqüencias jurídicas expressadas pelo autor, mas traz ao processo fatos novos, que podem ter o condão de alterar o destino da causa, por conduzirem, se reconhecidos, à improcedência do pedido.
	2.2 - Defesa Processual = Além de defender-se atacando o mérito propriamente dito, poderá o réu atacar a relação jurídica processual instaurada, buscando atingir o processo e não a relação jurídica que lhe está subjacente.
	
	2.2.1 - Própria / Peremptória (algo regido que não volta atrás) Art 267 CPC = Como o objetivo do réu na defesa processual é retirar do autor o instrumento para obtenção do pedido mediato (o processo), chama-se defesa processual própria (ou peremptória) aquela que, se reconhecida, tem o condão de extinguir o processo, sem gerar sentença de mérito. São exemplos as alegacões de ilegitimidade, coisa julgada, perempção. Vicio insanável, sem resolução do mérito. Ex: P.I. inapta 
	2.2.2 - Imprópria / Dilatória Art 269 CPC= Na defesa processual imprópria (ou dilatória), as alegações do réu, mesmo sendo acolhidas, não ocasionam a extinção do processo, mas apenas sua momentânea paralisacão, pois a matéria trazida pelo réu visa o ajuste de uma questão processual, e não o fim prematuro. Vencido o obstáculo, o processo prosseguirá, pois o mérito não é alcancado por essa modalidade de defesa."empurra com a barriga o processo" posterga a decisão, concertando o vício do processo , vício sanável. Mesmo que a defesa do réu seja acolhida ela não tem o condão de extinguir o processo mas apenas, paralisar momentaneamente o tramite pois a matéria trazida necessita de um ajuste processual. 
3- PRAZO
O prazo para apresentação da Contestação, Reconvenção ou Exceção é de quinze dias (15 dias) (art. 297 do CPC) no Procedimento Ordinário, devendo ser observadas as seguintes regras:
Quando a citação for realizada pelo correio ou por oficial de justiça, o prazo para apresentação da resposta inicia-se com a partir da juntada aos autos do aviso de recebimento (AR) ou do mandado de citação cumprido.
b) Quando a citação for procedida por meio eletrônico, o prazo correrá da data do efetivo acesso ao teor da citação acompanhada da íntegra eletrônica dos autos ou no primeiro dia útil a tal acesso se ele ocorrer em dia não útil.c) Quando a citação for por edital, o prazo começará a transcorrer após o aperfeiçoamento da citação, que se dá com o encerramento do prazo do edital, ou seja, aquele fixado pelo juiz como prazo de validade do edital, que pode variar entre vinte e sessenta dias (art. 232, IV)
d) Se houver vários réus, o prazo para resposta é comum (art. 298), mas só se inicia após realizadas todas as citações.
e) Quando a citação ocorrer por carta de ordem, carta precatória ou carta rogatória, o prazo é contado da juntada da carta aos autos, devidamente cumprida.
** OBS :No Procedimento Sumario = audiência de conciliação art 276 
3.1PRINCIPAIS PRAZOS NO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
.Contagem: art. 184
. Contestação: arts. 241 e 298, parágrafo único
. Recurso: arts. 242 e 506
. Fazenda Pública e Ministério Público: art. 188
. Litisconsortes com procuradores diferentes: art. 191
Contestação: em geral, 15 dias (art. 297 c/c arts. 241, 298 e 173, parágrafo único.
.Ação de Consignação em Pagamento: 15 dias (art. 893)
. Ação de Depósito: 5 dias (art. 902)
. Ação de Nunciação de Obra Nova: 5 dias (art. 938)
. Ação de Prestação de Contas: 5 dias (art. 915, caput¸e 916, caput)
. Ação de Substituição de Títulos ao Portador: 10 dias (art. 912)
. Ação fundada em venda de crédito com reserva de domínio: 5 dias (art. 1.071, §2º)
. Ação Monitória: 15 dias (art. 1.102, c)
. Ação Rescisória: 15 a 30 dias (art. 491)
. Ação de Demarcação: 20 dias (art. 954)
. Ação divisão: 20 dias (art. 981 c/c 954)
. Embargos de terceiro: 10 dias (art. 1.053)
. No procedimento Sumário: art. 278, caput
. No procedimento Cautelar: 5 dias, em geral (art. 802)
. No procedimento de Jurisdição Voluntária:10 dias, em geral (art. 1.106)
. Oposição: 15 dias (art. 57)
. Reconvenção: 15 dias (art. 316)
Apresentação de Quesitos: arts. 421, §1º, II, 425 e 435, parágrafo único.
Apresentação de rol de testemunhas: art. 407
. Na exceção de impedimento e na de suspeição: art. 313
. Procedimento sumário: arts. 276 e 278, caput.
Defesa (contestação, exceções e reconvenção): 15 dias, em geral (art. 297 c/c 241, 298 e 173, parágrafo único; arts. 188, 191, 225-VI, 278 e 321)
Embargos à execução: arts. 621, 730, 738 e 746.
Exceção: 15 dias (arts. 297 e 305, c/c 241, no procedimento ordinário; nos demais, o mesmo prazo para contestação ou de embargos
Embargos de Terceiro: arts. 1.048
Falar: 5 dias, em geral (art. 185; ou em dobro, art. 191)
.Sobre a contestação ou defesa: 10 dias, em geral (arts. 326 e 327)
. Sobre documento: 5 dias (art. 398; ou em dobro, art. 191)
.Arguir falsidade: 10 dias (art. 390)
. Cumprimento de sentença: 15 dias (art. 475-J, §1º)
. Embargos do Devedor: 15 dias (art. 740)
. Pedido de assistência: 5 dias (art. 51)
. Valor da causa: prazo igual da contestação (art. 261)
Propor ação quando obtida medida cautelar: 30 dias (arts. 806 e 808, I)
Recurso: 15 dias em geral (arts. 508 c/c 506 e 242; em dobro para FP e MP, art. 188, e para litisconsortes com procuradores diferentes, art. 191)
. Agravo: 10 dias, em geral (art. 522); de denegatória de recurso extraordinário ou especial: 10 dias (art. 544, caput)
.Contra decisão de relator que não admite embargos infringentes e que nega seguimento ou dá provimento a recurso: 5 dias
. De indeferimento de liminar, em segunda instância: de agravo de instrumento ou de apelação, 5 dias (art. 557, §1º); de embargos infringentes, 5 dias (art. 532)
.Agravo contra decisão de relator que, no STF ou STJ, não admite o agravo, nega-lhe o seguimento ou reforma o acórdão recorrido: 5 dias (art. 545)
.Embargos de Declaração: 5 dias (art. 536)
. Extraordinário e Especial: 15 dias (art. 508)
.Ordinário: 15 dias (art. 508)
Resposta para Recurso:
.Adesivo: 15 dias (art. 508 c/c 500, I)
.De agravo de decisão denegatória de recurso especial ou extraordinário: 10 dias (por aplicação analógica do art. 544, caput)
.De agravo de instrumento: 10 dias (art. 523, §2º)
.De apelação, embargos infringentes, ordinário, especial, extraordinário e embargos de divergência: 15 dias (art. 508)
Prorrogação de Prazo:
.Pelas partes: art. 181
. Pelo juiz: art. 182
Suspensão:
. Art. 179, 180, 265, I e II, 465, parágrafo único, 507 e 538.
4- FORMA 
A defesa, em regra, deve ser apresentada por escrito. Petição escrita
Todavia, no procedimento sumário, é autorizada a apresentação de resposta oral (art. 278). Assim como também no juizado especial.
De qualquer modo, a resposta escrita ou oral precisa ser apresentada por advogado, e por isso, deve vir acompanhada de procuração.
Obs do Art 299 - Simultaneamente = reconversão e contestação juntas ou no mesmo prazo ate o 15 dia. Não pode apenas a reconversão ou a mesma antes da contestação. A exceção sempre em '"Apenso"
CONTESTAÇÃO 
1- CONCEITO (Art 300)
	
	É a peca processual que veicula a defesa do Réu, constitui o meio, por excelência, de contraposição ao pedido inicial, devendo concentrar todas as manifestações de resistências à pretensão do autor, salvo aquelas para as quais haja previsão de mecanismos próprios.
O direito de defesa, exercido por meio da contestação, é um contraponto ao direito de ação, Se é assegurado ao autor o direito de formular uma pretensão, é garantido ao réu o direito de contrapor-se a ela, de expor as suas razões e fundamentos e requerer o seu não acolhimento.
A contestação, tal como a inicial, contém uma pretensão: a de que o pedido do autor seja desacolhido.
Na petição inicial, o autor formulará o pedido, e na contestação o réu opor-se-á a essa pretensão e formulará a sua, que será sempre única: a de que o juiz declare que o autor não tem razão.
Em síntese, a contestação não se presta a formulação de pedidos (salvo nas ações de natureza dúplices) contra o autor, mas ela pode conter fatos novos que sirvam para fundamentar o não acolhimento dos pedidos iniciais.
Conceitos de contestação segundo alguns autores
" Segundo Luiz Rodrigues Wanguier o conceito de contestação é o meio, por excelência, de exercício do direito de defesa, pois esta peça processual veicula fundamentalmente a impugnação de mérito, ou seja, ao pedido do autor"
"Segundo Arruda Alvim o conceito de contestação, a contestação no mérito, contrapõe- se ã essência da petição inicial, sob um ou dois aspectos: 1- Juridicamente será sempre contrária à inicial, pois, se não o fosse, contestação deixaria de se; 2- A sua conclusão jurídica contrária à inicial poderá também ser antecedida de um relato de fatos diversos dos constantes da inicial, ou não, pois poderá haver concordância quanto aos fatos, total ou parcialmente, e haverá sempre de expressar discordância quando as conseqüências jurídicas que se pretende sejam deles extraídas."
"Segundo Humberto Theodoro JR, a contestação é o direito de ação. como direito subjetivo publico, autônomo e abstrato que visa à tutela jurisdicional do Estado, não cabe apenas ao autor. Assim como este o exercida, através da P.I. o réu também o faz através da contestação; Pois, tanto no ataque do primeiro, quanto na defesa do segundo, o que se busca é uma só coisa: a providência oficial que há de por fim da LIDE (Conflito de interesses), mediante aplicação a vontade concreta da lei a situação controvertida."
"Segundo o Autor José Carlos Barbosa Moreira **contestação é a modalidade de resposta em que o réu impugna o pedido do autor, isto é, se defende no plano do mérito."
"Segundo Nelson Nery JR, caso o réu não alegue, na contestação, tudo o que poderia, terá havido preclusão consumativa, estando impedido de deduzir qualquer outra matéria de defesa." (Principio da Concentração de defesa )
2- PRINCIPIO DA CONCENTRAÇÃO DA DEFESA (Art 300,303)
	
	"Compete ao réu alegar toda matéria de defesa"
	É a peça processual que veicula a defesado Réu. Constitui o meio, por excelência, de contraposição ao pedido inicial, devendo concentrar todas as manifestações de resistências à pretensão do autor, salvo aquelas para as quais haja previsão de mecanismos próprios.
O direito de defesa, exercido por meio da contestação, é um contraponto ao direito de ação, Se é assegurado ao autor o direito de formular uma pretensão, é garantido ao réu o direito de contrapor-se a ela, de expor as suas razões e fundamentos e requerer o seu não acolhimento.
A contestação, tal como a inicial, contém uma pretensão: a de que o pedido do autor seja desacolhido.Na petição inicial, o autor formulará o pedido, e na contestação o réu opor-se-á a essa pretensão e formulará a sua, que será sempre única: a de que o juiz declare que o autor não tem razão.
Em síntese, a contestação não se presta a formulação de pedidos (salvo nas ações de natureza dúplices) contra o autor, mas ela pode conter fatos novos que sirvam para fundamentar o não acolhimento dos pedidos iniciais.
Segundo o Prof Thiago : Pelo Principio de concentração de defesa na contestação esta tem caráter preclusivo, porque, uma vez ofertada a contestação tem-se por consumado o direito de defesa não podendo o réu deduzir novas alegações, excepto e relativas a direito superveniente, ou nas hipóteses do art 303.
Em Resumo o Principio da concentração: é Princípio pelo qual o réu reuni toda a sua matéria de defesa na contestação.
3- PRINCIPIO DA EVENTUALIDADE (Art. 300)
Segundo o Prof Thiago: "Principio do E Se ... " como à apresentação da contestação opera a preclusão consumativa deve o réu deduzir a alegações sucessivas, Ainda que rigorosamente incompatíveis, para o caso de, em não acolhendo a antecedente, passar o juiz à analise da subsequente. A isto a doutrina denominou de principio da eventualidade.
	
4- ÔNUS DA IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA (Art. 302)
	O art. 302, caput, expressa o ônus que tem o réu de impugnar especificamente os fatos narrados na petição inicial.Nas alegações apresentadas na contestação, cabe ao Réu manifestar-se precisa e especificamente sobre cada um dos fatos alegados pelo autor.
Se o réu não impugnar os fatos (ou um fato) apresentado pelo autor, estes serão admitidos como verdadeiros.
Disso resulta não ser admissível a apresentação de contestação por negativa geral.
O ônus da impugnação especifica exige que o réu, além de manifestar-se precisamente sobre cada um deles, expresse fundamentação em suas alegações, ou seja, cumpre ao réu dizer como os fatos ocorreram e por que nega os fatos apresentados pelo autor.
Não impugnados os fatos narrados na petição inicial, sobre eles não haverá necessidade de produção de provas, por se tornarem fatos incontroversos (art. 334,III).
Ou seja, se o réu não impugnar especificamente um ou alguns fatos, sobre eles não surge controvérsia, e a prova é desnecessária, porque se entende que, se o réu não os impugnou, os aceitou como verdadeiros.
A regra da impugnação específica não se aplica em relação aos fatos inadmissíveis de serem confessados (art. 351) se a petição estiver desacompanhada de instrumento público que a lei desacompanhada de instrumento público que a lei considere como da substância do ato ou quando os fatos não impugnados estiverem em contradição com a defesa, considerada em seu conjunto (art. 302, I, II e III), e, ainda em relação ao advogado dativo, ao curador especial e ao Ministério Público (art. 302, parágrafo único).
5- CONTEÚDO DA CONTESTAÇÃO (Art. 302) Mérito = Assunto da Causa, depende de cada causa.
	O art. 300 do CPC dispõe que “compete ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razoes de fato e de direito, com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir”.
Este artigo consagra o principio da eventualidade, que determina que o réu deverá apresentar na contestação toas as matérias que possa invocar em sua defesa, sob pena de preclusão.
Preliminares - 301 CPC- Precede ao mérito, por verificação do magistrado, ou o processo se extingue ou não vai adiante.
I- Inexistência ou Nulidade da Citação = Não existindo, ou sendo nula a citação, o processo não terá se formado, e a eventual sentença proferida em processo sem citação válida não produzirá efeito. Anula-se os autos anteriores a partir do momento que é descoberto a inexistência ou nulidade. Lembrando que a citação é um ato pessoal, não pode ser transferível, exceto quando a pessoa é incapaz ou relativamente incapaz. Vale lembrar que o processo não será extinto,mas retroagirá desde o começo, sendo a maneira correta o processo nem se formar. A sentença proferida não terá efeito.
II- Incompetência Absoluta = A alegação de incompetência absoluta independe de exceção e pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição (art. 113). Todavia, porque é nulo todo e qualquer ato decisório proferido por juiz absolutamente incompetente, deve o réu, por economia processual, argüir a incompetência absoluta, se existente, já ao inicio da contestação, caso contrário, responderá integralmente pelas custas resultantes do retardo (art. 113, § 1°). Ex: Magistrado Trabalhista não pode tratar de competência Militar. 
III- Inépcia da P.I =É uma P.I. que não reune condições necessárias para iniciar um processo, ou seja precisa ter todas as informações necessárias para a defesa ter seu direito de resposta , ou seja quando lhe faltar pedido ou causa de pedir, narração dos fatos de forma lógica. (art.295)
IV- Perempção = é a proibição de o autor intentar novamente a ação, contra o mesmo réu e com o mesmo objeto, se deu causa, por três vezes, à extinção do processo (sem resolução de mérito) por não promover os atos e diligencias que lhe competiam (art. 268, parágrafo único, e art. 267, III).
V- Litispendência = Causa de pedir, pedidos e partes idênticas. Não se pode ter 2 processos ainda tramitando.
VI- Coisa Julgada = As causas de pedir, pedidos e partes idênticas ( tríplice identidade) ja foi julgada.
VII- Conexão = Trata-se de defesa processual imprópria, porque a conexão, se verificada, não extingue o processo, mas apenas ocasiona a modificação da competência relativa, reunindo dois ou mais processos que se encontram em juízos de idêntica competência, para sejam julgados simultaneamente (art. 105). Causa de pedir ou pedido semelhante a uma ação já existente. Garantindo uma sentença uniforme. Não se extingue o processo quando o magistrado acata a conexão.
VIII- Incapacidade da Parte, Defeito de Representação (parte não está perfeitamente representada no processo) ou falta de autorização = São pressupostos processuais, cuja falta pode acarretar a extinção do processo, sem julgamento do mérito. Alegado o vício, o juiz suspenderá a tramitação do processo, marcando prazo razoável para que o defeito seja sanado (art. 13). Caso o autor não cumpra a determinacão no prazo assinalado, os atos por ele praticados serão anulados (art. 13, I) ocasionando a extinção do processo, sem julgamento do mérito (art. 267, IV). Ex: Menor não pode ajuizar uma ação. 
IX- Convenção de arbitragem = juízos que não pertence ao Judiciário, quando existe no contrato deve ser respeitada pois é um meio de se resolver um conflito de forma ágil e pratica. (lei 9.307/96)
X- Carência de Ação = É a conseqüência da falta de qualquer das condições para o exercício do direito de ação (legitimidade, interesse processual e possibilidade jurídica do pedido= L.I.P). Faltando qualquer delas, o processo será extinto, sem julgamento do mérito (art. 267, VI)
XI- Falta de Caução ou de outra prestação que a Lei exige como preliminar = Há casos em que a lei exige, para a propositura da ação, que o autor preste caução, como ocorre, por exemplo, quando o autor residir fora do Brasil, ou dele se ausentarna pendência da demanda, e não tiver, no País, bens imóveis suficientes para garantir o pagamento das custas e honorários advocatícias da parte contrária.
27/03/2015
EXCEÇÕES (304 a 314)
CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
* Arduir - VER SINONIMO 
Uma espécie de defesa que ataca o processo de forma dilatória.
As exceções são incidentes processuais, que podem ser provocados por qualquer das partes (art. 304), mas que, ainda que acatadas, não ocasionam a extinção do processo, pois objetivam apenas o acerto de alguma irregularidade de que o processo padece.
As exceções emergem na sistemática processual com o propósito de afastar a imparcialidade do magistrado ou a sua incompetência para atuar no feito.
Em qualquer das espécies (incompetência relativa, impedimento ou suspeição), apresenta-se como incidente processual, dando ensejo à formação de procedimento em apartado aos autos da ação principal, não se caracterizando como ação judicial, razão pela qual não, não se submete ao preenchimento dos requisitos da petição inicial (art. 282 ).
É que as exceções não originam a formação de outro processo, a ponto de estabelecer o surgimento de relação processual em paralelo. Têm a finalidade de que os autos da ação principal sejam retirados da esfera de atuação do magistrado que conduz o feito, com a pretensão de que sejam remetidos ao juízo competente (na hipótese da exceção de incompetência relativa) ou ao juiz substituto (na hipótese das exceções de impedimento e de suspeição).
Como incidente processual, a exceção, em qualquer das suas espécies, é encerrada através de pronunciamento judicial que assume a natureza judicial de decisão interlocutória, contra a qual cabível a interposição de recurso de agravo.
"Segundo Luiz Rodrigues Wambier - As exceções são incidentes processuais, que podem ser provocados por qualquer das partes, mas que, ainda que acatadas, não ocasionam o a extinção do processo, pois objetivam apenas o acerto de alguma irregularidade de que o processo padece."
"Segundo Arruda Alvim - O Réu, na oportunidade dar sua resposta que é o termo genérico, poderá não se preocupar inicialmente com as matérias preliminares de contestação e nem o mérito. Poderá alegar vício que afeta a relação jurídica processual referente ao magistrado, ao MP, ou aos auxiliares do processo."
"Segundo Humberto Theodoro Jr"- No sentido estrito em que a expressão foi utilizada no art 297, Exceção é o incidente processual destinado a arguição da incompetência relativa do juízo, do impedimento ou da suspeição
"Segundo José Carlos Barbosa Moreira "- Note-se, todavia, que a exceção de incompetência não é oponível pelo autor"
O Artigo 305 CPC diz que a exceção pode ser arduída em qualquer momento processual e em qualquer grau de jurisdição. Conhecida a causa,a parte tem o prazo de 15 dias. 
Com o protocolo e recebimento da exceção suspende-se o processo. (não contando prazo para mais nada) quando terminar a exceção volta-se a correr o processo normalmente.
DE INCOMPETÊNCIA (307 a 311)
Exceção de Incompetência - Somente pode versar sobre competência relativa. A incompetência absoluta é matéria de ordem pública, não necessitando de exceção para ser arduía. Pode ser alegada como preliminar de contestação ou até mesmo por petição simples. Como a competência relativa é prorrogável, não apresentada a Exceção prorroga-se/modifica-se a competência. Por fim vale destacar que o STJ tem posicionamento sumulado no seguinte sentido: "a Incompetência Relativa não pode ser declarada de ofício" Porque o juiz tem que se manter imparcial, deve ser provocado.(Art 114 CPC) (Sumula 33 STJ)
Modalidade mais comum em termos de utilização na rotina forense, a exceção de incompetência relativa mostra-se como instrumento processual que objetiva o reconhecimento da incompetência relativa do juiz que conduz o processo, em razão do valor da causa ou do território.
O caso mais comum da exceção de incompetência relativa refere-se ao descumprimento, pelo autor, da norma contida no art. 94 do CPC
“Art. 94 - A ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em direito real sobre bens móveis serão propostas, em regra, no foro do domicílio do réu.”
Somente a incompetência relativa é argüida por meio de exceção. A absoluta deve ser alegada pelo réu como preliminar em contestação, embora não esteja sujeita à preclusão, podendo ser reconhecida em outras fases do processo.
A incompetência relativa, porém, tem de ser alegada por exceção ritual, sob pena de tornar-se preclusa. Não pode ser conhecida de ofício (súmula 33 do STJ), nem se for alegada por outro meio que não a exceção.
Não oposta a exceção de incompetência no prazo, ocorre o fenômeno da prorrogação de competência.O prazo para opor a exceção de incompetência relativa segue regras um tanto diferente das demais. A primeira distinção é que somente o réu tem legitimidade para argui-la. A razão é simples, afinal, o autor é quem escolheu propor a ação naquele juízo, não lhe cabendo, após a propositura, invocar a incompetência.
A incompetência relativa é um fato conhecido pelo réu desde o momento em que ele toma ciência da existência da demanda, através da citação.
Portanto, o prazo de quinze dias para a apresentação da exceção de incompetência relativa deve sempre transcorrer da data da juntada da citação aos autos.
Apresentada a exceção e autuada em apenso, os autos serão conclusos ao juiz, que ouvirá o excepto no prazo de dez dias. Se ele concordar com os termos da exceção, o juiz fica obrigado a remeter os autos ao juízo competente.
Se não houver concordância, a exceção será julgada pelo juiz que preside o processo no prazo de 10 dias.
De SUSPEIÇÃO e IMPEDIMENTO (312 a 314)As causas de impedimento (Objetivas 134) e suspeição (Subjetivas 135 em caso de inimizade capital, aquela inimizade que se encontrar vai dar problemas, normalmente por meios de testemunhas) do juiz estão elencadas nos arts. 134 e 135 do CPC.
“ Art. 134 - É defeso ao juiz exercer as suas funções no processo contencioso ou voluntário:
I - de que for parte;
II - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como órgão do Ministério Público, ou prestou depoimento como testemunha;
III - que conheceu em primeiro grau de jurisdição, tendo-lhe proferido sentença ou decisão;
IV - quando nele estiver postulando, como advogado da parte, o seu cônjuge ou qualquer parente seu, consangüíneo ou afim, em linha reta; ou na linha colateral até o segundo grau;
V - quando cônjuge, parente, consangüíneo ou afim, de alguma das partes, em linha reta ou, na colateral, até o terceiro grau;
VI - quando for órgão de direção ou de administração de pessoa jurídica, parte na causa.
Parágrafo único - No caso do no IV, o impedimento só se verifica quando o advogado já estava exercendo o patrocínio da causa; é, porém, vedado ao advogado pleitear no processo, a fim de criar o impedimento do juiz.”
Sua finalidade é assegurar que o processo seja julgado por um juiz imparcial. Mas há importantes diferenças entre o impedimento e a suspeição
“Art. 135 - Reputa-se fundada a suspeição de parcialidade do juiz, quando:
I - amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes;
II - alguma das partes for credora ou devedora do juiz, de seu cônjuge ou de parentes destes, em linha reta ou na colateral até o terceiro grau;
III - herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de alguma das partes;
IV - receber dádivas antes ou depois de iniciado o processo; aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa, ou subministrar meios para atender às despesas do litígio;
V - interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes. Parágrafo único - Poderá ainda o juiz declarar-se suspeito por motivo íntimo.”
Estas espécies de exceçãosão marcadas não pela incompetência do magistrado, mas pelo traço da sua parcialidade, porque ligado à causa em decorrência de uma pessoa que lhe é próxima, por ter ali atuado numa outra condição processual e etc.
Nestes casos, a necessidade de afastamento do magistrado decorre da sua maior ou menor imparcialidade, não tendo como conduzir e sentenciar o processo com a esperada isenção de opinião.
A finalidade da exceção de impedimento e suspeição é assegurar que o processo seja julgado por juiz imparcial. Mas há importantes diferenças entre o impedimento e a suspeição.
A suspeicão é matéria que se torna preclusa para a parte, se não alegada no momento oportuno. 
O impedimento, por sua maior gravidade, constitui verdadeira objeção processual, não preclui.
O prazo para opor as exceções de impedimento ou suspeição variará conforme a causa seja conhecida desde o inicio do processo ou posteriormente. Se é conhecida desde logo, o prazo será de quinze dias para o autor, a contar da data da distribuição da demanda, pois a partir daí ele tomará conhecimento de qual juiz que julgará. Para o réu, o prazo será o da resposta.
Quando a causa do impedimento ou suspeição for conhecida somente no curso do processo, o prazo será de quinze dias para ambas as partes, a contar do momento em que elas tiverem conhecimento de tais causas.
Apresentada a exceção, o juiz da causa poderá ter as seguintes atitudes:
·Reconhecer o impedimento ou a suspeição, determinando a remessa dos autos ao seu substituto automático.
·Não reconhecê-las, caso em que ofertará as suas razões no prazo de dez dias, também instruídas com documentos. Em seguida, determinará a remessa dos autos ao órgão competente para julgar a exceção.
Da decisão do órgão superior que reconhecer o impedimento ou a suspeição não caberá recurso.
Pode acontecer que o fato causador do impedimento ou suspeição só venha a ser conhecido das partes depois de prolatada a sentença. Se isso acontecer, não caberá mais exceção, mas as partes poderão recorrer, postulando a sua nulidade, por ter sido proferida por juiz que não era imparcial.
Segundo o Prof Thiago o Impedimento é circunstancias originada por fatos objetivamente verificáveis, enquanto a Suspeição por fatos cuja aferição envolve análise mais complexa, mas ambos os incidentes afetam a imparcialidade do Juiz, MP, Auxiliares do Processo e Etc..
RECONVENSÃO
1- CONSIDERAÇÕES
Autor - Reconvindo 
Réuk - Reconvite
A Reconvenção é uma nova ação, proposta pelo réu contra o autor, no bojo do mesmo procedimento já em curso e foi iniciado pelo autor.
Os festejados doutrinadores Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery,na obra Código de Processo Civil Comentado e Legislação Extravagante, conceituam a reconvenção como “um modo de exercício do direito de ação, sob a forma de contra-ataque do réu contra o autor, dentro de processo já iniciado, ensejando processamento simultâneo com a ação principal (simultaneus processus), a fim de que o juiz resolva as duas lides na mesma sentença (318 CPC)”
É um modo de cumulação de ações, pois o réu, tendo pedido a deduzir em face do autor, exerce o direito de cão, no mesmo procedimento em que está sendo demandado. A reconvenção não substitui a defesa (contestação), pois, mesmo que o Réu apresente reconvenção, não está isento do ônus da impugnação ao pedido da ação principal.
A Reconvenção não é obrigatória, o que se verifica no art. 315 ao dispor que o réu pode reconvir. É que a reconvenção funda-se no princípio da economia processual. Se o réu tem pedido a formular contra o autor, ligado àquele que contra si foi formulado, não há necessidade de instaurar ação em separado, se um processo já pende entre as mesmas partes. Todavia, se o réu não reconvier, poderá promover ação autônoma.
2 – AUTONOMIA DA RECONVENÇÃO
Apesar de inserida no mesmo procedimento da ação principal, a ação reconvencional é autônoma, não estando sujeita ao destino da ação principal.
Ambas ficam, apenas, unidas pelo liame procedimental da conexão. Assim, se o autor desistir da ação principal, ou ocorrer qualquer motivo de sua extinção, a reconvenção poderá prosseguir, pois não há qualquer traço de acessoriedade. E, também, em sentido inverso: se houver desistência ou extinção da reconvenção, a ação principal não é, por isso, afetada.
Como são duas ações, distintas uma da outra, nada impede que ambas sejam julgadas procedentes, tanto a ação principal quanto a ação reconvencional.
3– PRESSUPOSTOS
A Reconvenção, como ação que é, está subordinada aos pressupostos processuais e condições para o exercício do direito de ação, que são exigíveis para qualquer ação. Além disso, apresenta os seguintes pressupostos específicos:
Conexão com a ação principal ou com fundamento da defesa. Ex Acidente de carro e o réu reconvim com declaração de paternidade.
Competência; O juízo da ação originária é absolutamente competente para a ação reconvencional Art 108 CPC
c) Procedimentoidêntico : considerando que a ação originária e a ação reconvencional seguirão juntas, sendo inclusive decidida por uma mesma sentença, o procedimento de ambas deve ser o mesmo.
d) Identidadedepartes= para que exista reconvensão é indispensável que exista demanda originária.
4– PROCESSOS E PROCEDIMENTOS EM QUE CABE A RECONVENÇÃO
O campo específico para o ajuizamento da reconvenção é o processo de conhecimento. Não é possível reconvir em execuções, nem em processos cautelares.
Não é possível reconvir em execuções, nem em processos cautelares.
No processo de conhecimento, só cabe reconvenção nos procedimentos de jurisdição contenciosa, e não nos de jurisdição voluntária.
Não cabe, também, nos processos de procedimento sumário e no sumaríssimo (art. 31 da lei 9.099/95)
5– PROCEDIMENTO
O prazo para apresentação da reconvenção é o mesmo da resposta: quinze dias.
Todavia, é imperioso ressaltar que a reconvenção deve ser apresentada simultaneamente a contestação, em peças autônomas (art. 299), não podendo apresentar reconvenção posteriormente à contestação, ainda que no prazo.
A reconvenção será formulada por petição escrita e juntada aos autos principais, porque ambas as ações seguirão no mesmo processo.O prazo para apresentação da contestação é de quinze dias, incidindo todas as regras dos arts. 300 a 303, porque se trata de defesa à ação reconvencional.
REVELIA (aula dada 10/04/15)
1- CONCEITO art 319
O REU Não se defende adequada ente e não produz prova.
A defesa não é um dever do réu. Trata-se, na verdade, de um ônus, no sentido de que, não cumprido, produz conseqüências processuais negativas para quem o tenha descumprido.
A defesa é o comportamento que se espera do réu, ante a ação que lhe foi proposta em juízo pelo autor.
Mas pode ocorrer de o réu permanecer absolutamente inerte, ou não exercitar algumas modalidades de defesa.
Revelia, em sentido estrito, é a situação que se coloca o réu que não apresenta uma contestação válida. Pouco importa tenha ele se utilizado dos outros modos de defesa (exceção ou reconvenção). Será revel se não praticar o ato processual consistente em contestar, com todos os seus requisitos, ou seja, praticado no prazo, através de advogado regularmente habilitado.
Assim, ocorrerá revelia se o réu, citado:
a) Não apresenta contestação
b) Apresenta contestação, mas desacompanhado de advogado
c) Apresenta contestação intempestiva
d) Apresenta contestação, mas não impugna especificamente os fatos narrados pelo autor na petição inicial.
e) Não comparece 
No procedimento sumário (art. 277,§2o) e nos Juizados Especiais Cíveis (lei 9.099/95, art. 20) há outra circunstancia que também produz revelia:a ausência injustificada do réu à audiência.
2 - EFEITOS DA REVELIA
Dois são os efeitos decorrentes da revelia:
	
	2.1 - DESNECESSIDADE DE PROVA - Material (art. 319) - Não ocorrendo contestação,
os fatos narrados pelo autor podem ser reputados verdadeiros ( presunção relativa de veracidade dos fatos), e por isso sobre eles não há necessidade de provas.
Os fatos alegados pelo autor tornam-se incontroversos (fato alegado pelo autor e não impugnado pelo réu) pela falta de contestação, e, nesse caso, tais fatos não dependem de prova (art.334, IV).
A presunção relativa de veracidade dos fatos narrados pelo autor não significa automática procedência do pedido, pois o efeito da revelia alcança apenas os fatos alegados na petição inicial, e não o direito que se postula. Pode ocorrer, por exemplo, de mesmo reputando-se verdadeiros, os fatos narrados pelo autor serem inverossímeis, insuscetíveis de credibilidade, e o juiz não está obrigado a aceitar como verdadeiros fatos impossíveis de terem ocorrido.
A simples ausência da contestação não pode fazer o juiz presumir verdadeiros fatos que contrariam o senso comum ou que se mostram inverossímeis, improváveis ou que contrariem outros elementos dos autos.
Por isso, nada impede que, mesmo em caso de revelia, o juiz profira sentença de improcedência do pedido.
	2.2) DESNECESSIDADE DE INTIMAÇÕES Formal– (art 322)
Se o réu se coloca na posição de revel e não constitui advogado nos autos, os prazos passarão a transcorrer independentemente de intimação.
No entanto, o revel poderá intervir no processo a qualquer tempo. A partir do momento em que ele demonstre interesse de participar e intervenha, o juiz determinará que seja intimado dos atos subseqüentes.
Todavia, o revel receberá o processo no estado em que se encontrar, isso significa dizer que se terá operado preclusão em relação aos atos processuais já ocorridos antes do comparecimento, não se repetindo qualquer deles pelo fato de o revel ter comparecido.
	2.3 – NÃO OCORRÊNCIA DOS EFEITOS DA REVELIA (art. 320)
Nada obstante tenha havido revelia, isto é, ausência de contestação, a norma enumera os casos em que mesmo não tenha sido apresentada a contestação, os efeitos da revelia não ocorrem:
a) Contestação apresentada por algum litisconsorte. Quando vários forem os réus, a contestação apresentada por algum deles aproveita aos demais, no sentido de afastar o efeito do art. 319.
Assim, não serão considerados verdadeiros os fatos alegados pelo autor em relação réu que não contestou, se houver contestação de qualquer outro. Afastado o efeito da revelia, a prova torna-se necessária.
Todavia, pode ocorrer de os litisconsortes terem interesses conflitantes. Nesta situação, a contestação apresentada por um deles não tem ocondão de afastar o efeito da revelia e serão reputados verdadeiros os fatos alegados em desfavor daquele que não contestou.
Ainda, é possível que a cada litisconsorte sejam imputados fatos diversos. Nessa situação, em que não há identidade de fatos a justificar o litisconsórcio, a contestação de um deles, não aproveita aos outros.
Assim, se o fato alegado pelo autor diz respeito a todos os litisconsortes, a contestação de um afasta o efeito da revelia em relação a esse fato. Mas, se o fato alegado diz respeito apenas a pessoa do revel, a falta de contestação torna o fato incontroverso.
b) Se a ação versar sobre direitos indisponíveis. A indisponibilidade do direito sobre o qual versa a lide afasta a desnecessidade da prova, assim como impede a confissão (art. 351), ou torna nula a convenção que distribui de maneira diversa o ônus da prova (art. 333,§único, I). Nessa hipótese, o fato alegado pelo autor deverão ser provados, não podendo o juiz julgar antecipadamente. Ex: abrir mão da vida 
c) Falta de instrumento indispensável (prova indispensável) – Há atos jurídicos em que a lei considera o instrumento público como da essência do próprio ato, como por exemplo, a escritura pública para aquisição de imóvel. Tal instrumento mostra-se indispensável à propositura da ação, sendo obrigatória sua juntada à petição inicial. Faltando o instrumento indispensável, não se tem o fato provado, cabendo ao autor produzir a prova.
d) Citação Ficta (art 9,II) citação não real, fictícia. Ou seja, uma citação presumida. Da citação Ficta nasce a necessidade de curadoria especial. Este curador deverá se manifestar no processo. Se manifestando poderá empreender negativa geral fugindo à regra da impugnação específica dos fatos, como possibilidade o art 302 P.U
e) Fatos incompatíveis com os elementos dos autos (art. 277 $2) também não induz os efeitos materiais da revelia os fatos incompatíveis, com as provas dos autos, os fatos improváveis, e os fatos inverossímeis (não parece verdade) 
3)COMPARECIMENTO POSTERIOR DO REVEL (art.322 P.U)
O réu pode não comparecer no processo, mas pode chegar ao meio e participar do processo. 
As conseqüências desse aparecimento posterior são: segue a partir do momento que está o processo. O réu pode após a decretação de sua revelia, comparecer no processo, em qualquer fase; Contudo acompanhará o processo “dali pra frente", isto é, terá ocorrido preclusão sobre todos os atos já praticados. 
2º BIMESTRE
PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES E FASE DE SANEAMENTO (ART 331)
As Providências Preliminares são as medidas de saneamento do processo que visam garantir sua validade e regularidade e que ensejarão destinos diversos ao processo, que vão desde a continuidade de seu curso ou até na sua extinção prematura. O prazo que o juiz possui para deliberar acerca das providências preliminares é de 10 dias, sendo que tais providências não necessariamente ocorrerão, pois dependerá da ocorrência ou não de determinadas circunstâncias, ou seja, as Providências Preliminares são atitudes que o juiz eventualmente deve tomar logo após a resposta do réu. Visa encerrar a fase postulatória e preparar a fase saneadora.
Fase Saneadora ou Ordinatória 
 Início: Com o fim da fase postulatória.
 Finalidade: preparar o processo para o seu ulterior trâmite, de modo que a decisão e o procedimento sejam livres de nulidades; 
No CPC: Inserido no capítulo das providências preliminares – CPC, 323. 
Atividade: deve o juiz agir de modo a:
1. sanar eventuais irregularidades ou 
2. complementar o desenvolvimento do contraditório, por meio da réplica impugnação à contestação;oportunizada ao autor;
Saneamento: é materializado pelo despacho saneador;
Despacho saneador: É decisão interlocutória;Consiste no juízo positivo de admissibilidade da ação e da validade do processo (Barbosa Moreira); Há o julgamento conforme o estado do processo;
JULGAMENTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSO 
 O julgamento conforme o estado do processo é uma fase que ocorre após a fase de resposta do réu ou das providências preliminares, se estas foram necessárias, que implicará na extinção do processo, com ou sem resolução de mérito, ou na continuidade do processo com eventual designação de audiência preliminar para conciliação ou proferindo decisão saneadora do processo e determinando as provas que deverão ser produzidas.
Após a instrução É A REGRA
Julgamento Antecipado da LIDE (Art. 330)
Quando, após propor a ação (fase postulatória) o juiz verifcar que é possível, de imediato, o julgamento da lide. Sem necessidade de mais provas além das apresentadas. O Juíz já se encontra convencido do fato, mediante a existência de requisitos legais presentes. Vejamos as hipoteses:
1. Quando o julgamento for exclusivamente de direito
Nesse caso as partes concordam que é verdadeiro os fatos aegados, mas divergem quanto aos fundamentos jurídicos, assim a lide é julgada apenas na matéria de direito.
2. Quando o julgamento for de direito e de fato, mas não houver necessidade de dilação probatória
O não cabimento de dilação probatória podeestar baseado em dois fundamentos: ou o Juiz formou sua convicção ou não pode fazer a dilação probatória, ou seja, nos casos em que existe restrição à prova não documental.
3. Quando ocorrer a revelia
Deve ser interpretada sistematicamente, ou seja, somente haverá o julgamento antecipado da lide quando forem imputados os efeitos da revelia, em especial a presunção da verdade.
Características do julgamento antecipado da lide
•    O Juiz já está convencido da veracidade dos fatos e direitos;
•    não há audiência de conciliação. O CPC permite que o julgador convoque as partes para uma tentativa de conciliação, entretanto essa audiência não será obrigatória;
•    não há apresentação de alegações finais;
•    no julgamento antecipado da lide, não se permite cisão do julgamento, ou seja, o Juiz não poderá proferir duas decisões (ex.: no caso de cumulação de pedidos, o Juiz não pode julgar antecipadamente um dos pedidos e determinar a dilação probatória para o outro pedido, proferindo uma segunda sentença).
Julgamento antecipadissímo da LIDE (art 285-A) 
 aplicação do artigo 285-A do CPC possuem diversas denominações, da quais citamos algumas: “julgamento antecipadíssimo da lide”, “julgamento prima facie” ou então “julgamento de causas repetitivas”, dentre outros.
O dispositivo ora examinado guarda relação direta com dispositivos constitucionais implícitos e explícitos tais como igualdade, segurança jurídica, direito de ação, princípio da legalidade, direito ao contraditório, ampla defesa e legalidade (artigo 5º, incisos XXXV, LIV, LV da CF/88). 
Em resumo esse julgamento ocorre antes da citação, somente com a P.I apresentada
1.1  Requisitos e melhor compreensão do art.285-A do CPC.
Unicamente de Direito = Deve-se ter o vocábulo juízo do dispositivo comentado equilave ao sentido próprio do juízo da vara, de juiz ou de tribunal, valendo como sentença, não somente a decisão singular, como também das súmulas dos tribunais.
Juízo
Casos Idênticos
TEORIA GERAL DAS PROVAS 
Conceito = É o meio pelo qual as partes agem apra poder convencer o juiz dos fatos alegados. 
Meio de Prova e Conteúdo = Meio de prova é todo meio elencado no rol do Código de Processo Civil, contudo os meios de prova não se limitam ao rol de leis, pois também é considerado meios de provas todos aqueles moralmente legítimo na obtenção da prova. Vale lembrar que no conteúdo das provas não existe hierarquia, o que se acontece na prática é a prova concreta para fundamentar determinado ato ou alegação. A CONFISSAO é considerada RAINHA DAS PROVAS pois é a Carga Probatória d emaior persuação perante o juiz.
Exceção ou inexistência de Hierarquia = A palavra inexistencia é equivocada neste caso, para melhor entendimento, entende – se que o único meio pelo qual poderá se comprar detemrinado ato ou situação alegada.
Atividade Probatória = Via de regra sua produção é na AIJ, contudo dependendo do Rito poderá ser apresentada na audiência preliminar ou de conciliação. A Atividade Probatória pode se subdividir em 4 etapas : 1ª Requerimento Genérico da Prova; 2ª Indivudualização dessas Provas; 3ª Apreciação quanto ao cabimento. 4ª Produção ( que normalmente ocorrem em audiencia)
Objeto da Prova = Via de regra não se prova o que está na Lei, mas se fundamenta e cita a Lei. O objeto da prova são os fatos alegados pelas partes.
Fatos que impedem de provas = Fatos que independem de alegações na Petição Principal. São eles :
FATOS INCONTROVERSOS = Não ha controvérsia, as partes concordam entre si.
FATOS NOTÓRIOS = Provas de Conhecimento geral , com amplissíma divulgação.
FATOS IRRELEVANTES = Aqueles que não possuem influencia sobre a demanda 
FATOS INSTINTIVOS = É quando um conjunto de atos, consegue se conluir sme a necessidade da prova 
FATOS DE PRESUNÇÃO ABSOLUTA = Quando a lei dispor que determinados fatos gozam de presunção absoluta, isto é, não aceitam prova em contrario, logo não existe a necessidade de produzir a mesma. 
Prova Emprestada = Provas quesão retiradas de um determinado processo e usadas em outro. Requisitos para usar a prova emprestada: A- Tenha sido validamente produzida no processo de origem B- A parte contraria a qual ela vai usar tenha podido participar em regime de contraditório ao processo de origem C- Seja submetida ao crivo do contraditório, no processo para o qual é trazida.
8-Irrelevancia da Autoria das provas = Não importa quem produziu, a prova surtirá efeito para todo mundo. Quando a prova é produzida não pertence ao autor dela e sim ao processo.
Iniciativa Probatória do Juiz = 
Onus da Prova = Tem a obrigação de produzir prova no processo, vale destacar que a obrigação de produzir a prova não é dever da parte. Ou seja a parte produz se quiser, no entanto de acordo com o art 333, existe onus da prova, ou seja, a parte de quem incumbe esse onus deve suportar as consequencias processuais do seu descumprimento. Ao autor compete provar os fatos constitutivos do seu direito. Ao reu compete provar fatos extintivos, impeditivos ou modificativos do direito do autor.
 Fato Negativo e negativo de fatos = A negativa de fato dá-se pela negativa simples das alegações da parte contrária. Situação adversa ocorre em relação aos chamados fatos negativos, nestes não há a afirmação da existencia do fato pelo autor que negativa pelo réu, mas pelo réu, mas afirmação d eque a inocorrencia de um fato gera direito.
 Prova Ilicita = Inadmissão Inadmitida no CPC . Contudo pode ocorrer no cado de que o autor seja representante do garantidor e visa o bem juridico ou bem estar do mesmo. OS meios ilegitimos são aqueles que estao for a do rol de leis e moramente inadmissiveis, ou seja que fogem do senso ético. Atualmente em se tratando de provas ilicitas no CPC existem 3 correntes :
Obstativa = Considera inadmissivel prove em qualquer hipótese e sobre qualquer argumento. (Vale destacar que o prof Bonato segue essa corrente)
Permissiva = Aceita a prov obtida por entender que o ilicito refere-se ao meio de obtenção e não ao seu conte[udo. Entende –se que aquele que produziu o meio de prova deve ser punido, mas seu conteúdo aproveitado.
Intermediária = Admite-se a prova ilicita, dependendo dos valores juridicos e morais em jogo. Aplica-se o procipio da proporcionalidade.
ESPECIES DE PROVA NO CPC
Depoimento Pessoal – Determinado de ofício ou a pedido da parte contrária, é o ato pelo qual as partes comparecem em juízo para serem ouvidas pelo juiz. Ressalvam-se o sigilo de certas profissões e a imputação de culpa sobre o depoente. Vale destacar que o depoimento pessoal pode gerar a confissão das partes : A Confissão Real ( espontanea ou provocada) e a Confissão Ficta (nao comparecimento, ou recusa a responder, ou fatos controvertidos) . O depoimento pessoal de divide em : interrogatório e o Depoimento propriamente dito. Importante dizer que a parte não é obrigada a comparecer para responder fatos criminosos contra ela.
Confissão – Admissão em juízo da verdade de um fato que beneficia a parte em contrário. Não se aplica em direito disponível, e pode ser aplicada pelo juiz no caso de negativa de depoimento da parte devidamente intimada para tal ato. A Confissão se classifica em : 1- Judicial 2- Espontânea 3- Provocada 4- Extrajudicial 
Exibição de Documento ou Coisa – Ordem judicial emanada por juiz para que a parte exiba documento ou coisa sob sua guarda. 
Prova Documental – São todos os documentos que compõem o corpo probatório do processo, os quais devem acompanhar a inicial ou a contestação, podendo ser juntados aos autos após decorridos os prazos desses, somente quando se tratar de fato novo relativo à causa (fato já existente, cuja prova foi conseguida posteriormente). As provas documentais podem ser: A) Públicos (Judicial , Extrajudicial , Administrativo) B) Particulares.
Prova Testemunhal – Consiste na apresentação de testemunhas para serem ouvidas em juízo (no prazo de até dez dias antes da audiência), para fim de complementação de provaanteriormente produzida, ou a ser produzida em audiência. Nao devem emiotir juízo de valorl, devem dizer apenas relatar o que se sabe.
Prova Pericial – São provas produzidas por meio de exame, vistoria ou avaliação efetivada por perito técnico, que pode ser acompanhado por assistentes nomeados pelas partes. Vale lembrar que é imparcial, o perito não está a servicó ou a favor de nenhuma das partes 
Inspeção Judicial – Ato pelo qual o juiz, de ofício ou a requerimento da parte, pode, em qualquer fase do processo, inspecionar pessoas ou coisas, a fim de se esclarecer fato que interesse à decisão da causa.

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