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UENF, CBB, LQFPP Prof. Gustavo Rezende Bioquímica II – Metabolismo 4ª aula: Fosforilação Oxidativa Os destinos do piruvato condições aeróbicas 2CO2 condições anaeróbicas condições anaeróbicas Fermentação até lactato Fermentação até etanol O2 Animais, vegetais e muitas células microbianas sob condições aeróbicas ciclo de Krebs e fosforilação oxidativa O que vimos na última aula: O que vimos na última aula: acetil-CoA oxaloacetato citrato 8 etapas enzimáticas piruvato C3 complexo da piruvato desidrogenase (E1, E2, E3) CO2NADH O que vimos na última aula: acetil-CoA oxaloacetato citrato 8 etapas enzimáticas piruvato C3 complexo da piruvato desidrogenase (E1, E2, E3) CO2NADH Succinato desidrogenase! Succinato desidrogenase: 6ª reação: succinato desidrogenase succinato desidrogenase É a única enzima do ciclo de Krebs ligada à membrana. Em função disso, também participa da fosforilação oxidativa (Complexo II). Por glicose (2 piruvato): 8 NADH + 2 FADH2 + 2 GTP (ATP) Saldo energético parcial (1 glicólise e 2 ciclos): 10 NADH + 2 FADH2 + 4 ATP Glicose 2 Piruvato 1 glicose: 2 NADH + 2 ATP piruvato C3 CO2NADH O que vimos na última aula: O ciclo do ácido cítrico é uma via anfibólica: Catabólica porque converge as vias de degradação de açúcares, proteínas e lipídios em situações aeróbicas. Anabólica porque fornece precursores para diversas vias biossintéticas (aminoácidos, purinas, pirimidinas, ácidos graxos, heme, etc.) O que vimos na última aula: fluxo de elétrons Fluxo de elétrons: NADH da glicólise e Krebs, FADH2 do Krebs (succinato desidrogenase). Um fluxo de elétrons é capaz de realizar trabalho se houver um transdutor apropriado no sistema Os elétrons se movem no circuito por uma força proporcional à diferença na afinidade por elétrons. Esta força é a Força Eletromotriz (volts)... Bateria (duas espécies químicas com diferentes potenciais redutores) Motor (transdutor de energia) Peso sendo levantado (trabalho mecânico) Fios (cadeia de carreadores de elétrons) engrenagens (dispositivo acoplador) Um fluxo de elétrons é capaz de realizar trabalho se houver um transdutor apropriado no sistema Bateria (duas espécies químicas com diferentes potenciais redutores) Motor (transdutor de energia) Peso sendo levantado (trabalho mecânico) Comida (compostos reduzidos) O2 (alto potencial de redução) Cadeia de carreadores Fios (cadeia de carreadores de elétrons) de elétrons na membrana Mitocôndria (transdutor eletroquímico) Contração muscular (trabalho mecânico) engrenagens (dispositivo acoplador) Os elétrons se movem no circuito por uma força proporcional à diferença na afinidade por elétrons. Esta força é a Força Eletromotriz (volts)... Sobre o fluxo de elétrons em sistemas vivos: Os elétrons fluem sempre de uma molécula doadora para uma molécula receptora. A molécula receptora tem sempre mais afinidade por elétrons que a molécula doadora. O potencial redutor (E) mede a afinidade de uma molécula para receber elétrons... Os elétrons fluem sempre de uma molécula doadora para uma molécula receptora. A molécula receptora tem sempre mais afinidade por elétrons que a molécula doadora. O potencial redutor (E) mede a afinidade de uma molécula para receber elétrons (ser reduzida). Sobre o fluxo de elétrons em sistemas vivos: Sobre o potencial redutor (E): E tem sua medida em volts (V). V é a medida para força eletromotriz (voltagem), relacionada com o fluxo de elétrons em um circuito. Definição de V no SI: a diferença de potencial que carrega um ampere de corrente contra um ohm de resistência. Comparando com o fluxo da água: diferença de voltagem é como a diferença de pressão de água que existe entre o começo e o fim de um cano d’água. Temos três potenciais redutores: E = Potencial redutor E o = Potencial redutor padrão (medido em condições padrão: 298 K, 1 atm, concentrações de solutos a 1 M) E ’o = Potencial redutor padrão bioquímico (condições padrão e em pH 7,0). Temos três potenciais redutores: E = Potencial redutor E o = Potencial redutor padrão (medido em condições padrão: 298 K, 1 atm, concentrações de solutos a 1 M) E ’o = Potencial redutor padrão bioquímico (condições padrão e em pH 7,0). É este que usaremos. Quanto mais positivo for E ’o maior é a capacidade da molécula de receber elétrons (maior é a tendência dessa molécula em ser reduzida)... Onde ocorre esse fluxo de elétrons? Em eucariotos, ocorre na membrana interna das mitocôndrias. fluxo de elétrons Fluxo de elétrons ocorre na membrana interna da mitocôndria Mitocôndria: carreadores de elétrons membrana externa matriz ciclo de Krebs membrana interna Permeabilidade das membranas mitocondriais: membrana externa membrana interna matriz Membrana externa: permeável a moléculas pequenas (Mr < 5.000) e íons que se movem através de canais transmembrana, as porinas. Membrana interna: impermeável a maioria das moléculas pequenas e íons, inclusive H+, com excessão de moléculas que possuem transportadores específicos. carreadores de elétrons ciclo de Krebs Mitocôndria: O oxigênio é o receptor final dos elétrons. Fluxo de elétrons ocorre na membrana interna da mitocôndria carreadores de elétrons membrana externa matriz ½O2 + 2H+ + 2 e- H2O ciclo de Krebs membrana interna Qual é a razão desse fluxo de elétrons para o O2? Esse fluxo de elétrons para o O2 está acoplado à geração de um gradiente de prótons no espaço intermembranar da mitocôndria. Esse gradiente de prótons possibilita a síntese de ATP quando os prótons voltam para a matriz. Qual é a razão desse fluxo de elétrons para o O2? Esse fluxo de elétrons para o O2 está acoplado à geração de um gradiente de prótons no espaço intermembranar da mitocôndria. Esse gradiente de prótons possibilita a síntese de ATP quando os prótons voltam para a matriz. A fosforilação enzimática de ADP em ATP acoplada à transferência de elétrons para o oxigênio chama-se fosforilação oxidativa. Ué, mas o oxigênio molecular não é reduzido ao final do processo? Qual é a razão desse fluxo de elétrons para o O2? Esse fluxo de elétrons para o O2 está acoplado à geração de um gradiente de prótons no espaço intermembranar da mitocôndria. Esse gradiente de prótons possibilita a síntese de ATP quando os prótons voltam para a matriz. A fosforilação enzimática de ADP em ATP acoplada à transferência de elétrons para o oxigênio chama-se fosforilação oxidativa. Oxidativa porque os elétrons vieram da oxidação de açúcares, aminoácidos e lipídios. membrana externa membrana interna Fosforilação oxidativa: carregado negativamente carregado positivamente membrana externa membrana interna Fosforilação oxidativa: Cadeia respiratória: 4 complexos multienzimáticos (I-IV) mais Q que participam do transporte de elétrons e do bombeamento de prótons. membrana externa membrana interna Fosforilação oxidativa: ATP sintase: a passagem de prótons pela ATP sintase fornece energia para a formação de ATP. membrana externa membrana interna Fosforilação oxidativa: A membrana interna é impermeável para a entrada de NADH citosólico. Como o NADH da glicólise é utilizado na fosforilação oxidativa? NADH vindo do ciclo de Krebs Músculo esquelético Cérebro Lançadeira de glicerol-3-fosfato glicerol-3 fosfato desidrogenase citosólica glicerol-3 fosfato desidrogenase mitocondrial Músculo esqueléticoCérebro Lançadeira de glicerol-3-fosfato Não confundir! glicerol-3 fosfato desidrogenase citosólica glicerol-3 fosfato desidrogenase mitocondrial Lançadeira malato-aspartato Fígado Rim Coração aspartato aminotransferase aspartato aminotransferase malato desidrogenase malato desidrogenase membrana externa membrana interna E como os elétrons vindos do NADH e FADH2 fluem pela cadeia respiratória? Existem quatro tipos de moléculas que carregam elétrons na cadeia respiratória: 1) Flavoproteínas, 2) Ubiquinona, 3) Citocromos e 4) Proteínas ferro-enxofre. Moléculas transportadoras de elétrons da cadeia respiratória: Flavoproteínas: apresentam um nucleotídeo flavina (FAD ou FMN) como grupo prostético ligado fortemente, as vezes de forma covalente. FAD e FMN: FAD e FMN: FAD e FMN podem receber um ou dois elétrons. 1 elétron (e-) 2 e- Ubiquinona (também chamada coenzima Q ou Q): 1,4-Benzoquinona É uma benzoquinona com uma longa cadeia de isoprenóide. Ubiquinona (também chamada coenzima Q ou Q): 1,4-Benzoquinona Lipossolúvel e pequena. Difunde-se livremente na membrana Aceita 1 ou 2 elétrons (como hidrogênio) Muito importante no acoplamento do fluxo de elétrons com o movimento de prótons, já que carreia ambos (como hidrogênio) É uma benzoquinona com uma longa cadeia de isoprenóide. Citocromos: Existem 3 tipos de citocromo: a, b, c. Vamos ver o citocromo c : Citocromo c Citocromos: Existem 3 tipos de citocromo: a, b, c. Vamos ver o citocromo c : Citocromo c Existem subtipos de citocromo c, um é solúvel e fica no espaço intermembrana, todos os outros subtipos são partes integrais de proteínas de membrana. Citocromos: Citocromo c Existem 3 tipos de citocromo: a, b, c. Vamos ver o citocromo c : Cada citocromo possui um grupo prostético heme diferente. Citocromos: Cada citocromo, na sua forma reduzida, possui três picos de absorção de luz na faixa visível (α, β e γ). Existem 3 tipos de citocromo: a, b, c. Vamos ver o citocromo c : Citocromos: Cada citocromo, na sua forma reduzida, possui três picos de absorção de luz na faixa visível (α, β e γ). A banda de maior comprimento de onda difere nos três citocromos: 600 nm (a), 560 nm (b) e 550 nm (c). Existem 3 tipos de citocromo: a, b, c. Vamos ver o citocromo c : Citocromos: Os hemes de cada um dos citocromos: O sistema de dupla ligação conjugada (vermelho) é que absorve a luz nesses hemes. Citocromos: Os hemes de cada um dos citocromos: O sistema de dupla ligação conjugada (vermelho) é que absorve a luz nesses hemes. Não confundir luz (fóton) com elétrons! Proteínas ferro-enxofre: Ferro associado com átomos de enxofre na forma inorgânica e/ou em resíduos de Cisteína. Reações de transferência de 1 elétron, nas quais um dos átomos de ferro é oxidado ou reduzido. O potencial de redução destas proteínas varia dependendo do microambiente na proteína. Ferro pode estar ligado a resíduos de Histidina ao invés de Cisteína – proteínas ferro- enxofre Rieske. Então, na cadeia respiratória os elétrons se moverão do NADH e FADH2 através de diferentes flavoproteínas, ubiquinona, proteínas ferro-enxofre e citocromos até chegar no O2... Mas... Como saber a ordem dos carreadores? Medindo o potencial de redução! Elétrons fluem sempre para a molécula com o maior potencial de redução. Mas a medida do potencial de redução é em condições padrão. Como saber na prática a sequencia dos carreadores de elétrons? Usando inibidores do fluxo de elétrons Rotenona, antimicina A, cianeto e monóxido de carbono são exemplos de inibidores. O uso destes permitiu a dedução da sequencia completa. Agentes que interferem com a fosforilação oxidativa: Os carreadores de elétrons funcionam dentro de complexos multienzimáticos: (detergente) Esse complexos multienzimáticos podem ser isolados experimentalmente. Complexos I a IV: Complexos I a IV: Íons cobre. Funcionam de forma semelhante à proteínas ferro-enxofre. Complexo I – NADH Desidrogenase ou NADH:ubiquinona oxirredutase Catalisa dois processos simultâneos e acoplados: 1 – Transferência exergônica de um hidreto do NADH e um H+ da matriz para a ubiquinona. 2 – Transferência endergônica de 4 H+ para o espaço entre membranas da mitocôndria. Complexo I é uma bomba de prótons cuja energia vem da transferência de elétrons. A reação catalisada é vetorial (move os H+ para uma direção específica) NADH + 5HN+ + Q NAD+ + QH2 + 4HP+ Complexo I – NADH Desidrogenase ou NADH:ubiquinona oxirredutase Catalisa dois processos simultâneos e acoplados: 1 – Transferência exergônica de um hidreto do NADH e um H+ da matriz para a ubiquinona. 2 – Transferência endergônica de 4 H+ para o espaço entre membranas da mitocôndria. Complexo I é uma bomba de prótons cuja energia vem da transferência de elétrons. A reação catalisada é vetorial (move os H+ para uma direção específica) NADH + 5HN+ + Q NAD+ + QH2 + 4HP+ Complexo II - Succinato desidrogenase succinato desidrogenase Complexo II - Succinato desidrogenase Os elétrons passam do succinato para o FAD, daí para uma proteína ferro- enxofre e então para a ubiquinona (Q). succinato desidrogenase Ubiquinona recebe elétrons de vários lugares. 2) ciclo do ácido cítrico 1) NADH na matriz 3) degradação de ácidos graxos 4) Glicólise (lançadeira) Complexo III - Complexo citocromo bc1 É um homodímero (solúvel) Transfere elétrons de Q para citocromo c... Complexo III - Complexo citocromo bc1 É um homodímero (solúvel) Transfere elétrons de Q para citocromo c e transporta H+ vetorialmente. H+ Complexo III - Complexo citocromo bc1 É um homodímero (solúvel) Dois sítios para ligação de Q Transfere elétrons de Q para citocromo c e transporta H+ vetorialmente. Complexo III - Complexo citocromo bc1 É um homodímero (solúvel) Dois sítios para ligação de Q QH2 + 2 Cit c (oxidado) + 2HN+ Q + 2 Cit c (reduzido) + 4HP+ Complexo IV - Citocromo oxidase • Passo final da cadeia respiratória. Carreia elétrons do Citocromo C para o Oxigênio. • Para cada 4 elétrons passando pelo complexo, a enzima consome 4 H+ como “substrato” para converter oxigênio à água,. • Também usa energia da reação redox para bombear um próton para fora por elétron passado. 4 Cit c (reduzido) + 8HN+ + O2 4 Cit c (oxidado) + 4HP+ + 2H2O ++ Resumo (complexos I-IV, Q, Cit C): Resumo (complexos I-IV, Q, Cit C): A estequeometria dessa reação é a metade da mostrada no slide anterior! Resumo (complexos I-IV, Q, Cit C): A transferência dos dois elétrons do NADH através de toda a cadeia respiratória até o oxigênio molecular (O2) pode ser escrita como: Resumo (complexos I-IV, Q, Cit C): Muito da energia liberada nesse processo serve para bombear prótons para fora da matriz. Para cada par de elétrons, 4 prótons são bombeados pelo Complexo I, 4 pelo complexo III e 2 pelo complexo IV. O resultado vetorial é: Resumo (complexos I-IV, Q, Cit C): Aqui termina a jornada dos elétrons transportados pela cadeia respiratória. Mas, e os H+ acumulados no espaço intermembrana? Síntese de ATP: Os H+ acumulados no espaço intermembrana formam um gradiente que possui muita energia potencial. Essa energia será empregada na síntese de ATP durante o retorno dos prótons de volta para a matriz mitocondrial... Síntese de ATP: Os H+ acumulados no espaço intermembrana formam um gradiente que possui muita energiapotencial. Essa energia será empregada na síntese de ATP durante o retorno dos prótons de volta para a matriz mitocondrial... Assim, a energia responsável pela síntese de ATP vem da força próton- motriz. Motriz: que produz movimento. Logo, o movimento dos prótons para dentro de membrana gera uma força que é utilizada para sintetizar ATP... A força próton-motriz possui dois componentes: 1) Energia química potencial, devido à diferença na concentração química dos prótons (H+) entre os dois lados da membrana. 2) Energia elétrica potencial, devido à diferença de cargas elétricas, por conta do acúmulo de H+ no espaço intermembrana... Força próton-motriz Força próton-motriz (Intermembrana) (Matriz) ∆Ψ: Diferença de potencial elétrico. (Intermembrana) (Matriz) Força próton-motriz O que nos leva ao modelo quimiosmótico... Força próton-motriz Modelo quimiosmótico A energia eletroquímica inerente à diferença na concentração de H+ (ΔpH) e separação de cargas através da membrana interna (ΔΨ) (força próton-motriz) provém energia para a síntese de ATP quando os prótons fluem livremente de volta à matriz, desfazendo o gradiente pelo poro associado à ATP sintase. Modelo quimiosmótico A energia eletroquímica inerente à diferença na concentração de H+ (ΔpH) e separação de cargas através da membrana interna (ΔΨ) (força próton-motriz) provém energia para a síntese de ATP quando os prótons fluem livremente de volta à matriz, desfazendo o gradiente pelo poro associado à ATP sintase. Peter Mitchell em 1961 cunhou a palavra quimiosmótico para descrever a reação enzimática de síntese de ATP relacionada com o gradiente eletroquímico de H+. O termo “quimiosmótico” descreve a idéia de reações enzimáticas que envolvem, simultaneamente, uma reação química e um processo de transporte. Modelo quimiosmótico ATP sintase: F1 A F1 possui 3 subunidades α, 3 subunidade β uma unidade central γ e ainda uma subunidade δ e outra ε (próximo slide). É quem sintetiza o ATP. Possui dois domínios funcionais: F0 e F1. Cada uma das três subunidades β possui um sítio catalítico para a síntese de ATP. ATP sintase: É quem sintetiza o ATP. Possui dois domínios funcionais: F0 e F1. A F0 possui 3 subunidades: a, b, c. São 1 proteína de a, 2 proteínas de b e de 10 a 12 proteínas de c. Matriz!! Espaço intermembrana!! ATP sintase: É quem sintetiza o ATP. Possui dois domínios funcionais: F0 e F1. 1) b fixam α e β em relação à membrana. 2) O cilindro de subunidades c liga-se à haste feita de γ e ε. 3) Prótons fluem, cilindro e haste rodam e as subunidades β mudam de conformação à medida que γ se associa a cada uma delas... Matriz!! Espaço intermembrana!! Funciona como em uma hidroelétrica, que utiliza rotores para gerar energia: No próximo slide, veremos as subundiades α e β em um corte transversal: Matriz!! Espaço intermembrana!! corte transversal ATP sintase: Catálise rotacional é a chave para a alteração na conformação e a síntese de ATP! ATP sintase: Catálise rotacional é a chave para a alteração na conformação e a síntese de ATP! O Complexo pode possuir 3 conformações com afinidades distintas: 1) β-ADP (se liga à ADP e Pi) 2) β-ATP (une os dois e se liga à ATP) 3) β-vazia (libera ATP) 1 2 3 Subunidade γ indicada como seta verde. ATP sintase: ATP é mostrado em laranja, ADP e Pi em rosa e a subunidade γ em preto. ATP sintase de eucariotos e bactérias: Mitocôndrias desacopladas: Mitocôndrias desacopladas estão presentes no tecido adiposo marrom na maioria dos mamíferos recém-nascidos ou que hibernam. Tecido adiposo marrom, rico em mitocôndrias (daí a cor, em função dos citocromos), onde estas contém a proteína termogenina, ou proteína desacopladora. Mitocôndrias desacopladas tem a função de... Mitocôndrias desacopladas: Mitocôndrias desacopladas estão presentes no tecido adiposo marrom na maioria dos mamíferos recém-nascidos ou que hibernam. Tecido adiposo marrom, rico em mitocôndrias (daí a cor, em função dos citocromos), onde estas contém a proteína termogenina, ou proteína desacopladora. Mitocôndrias desacopladas tem a função de produzir calor. A fosforilação oxidativa é regulada pela necessidade energética da células: Saldo energético da glicólise à fosforilação oxidativa: Semana que vem: P1, com matéria das 4 aulas dadas até aqui.
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