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MENOPAUSA - Menopausa Amenorreia após os 40 anos de idade por mais de 1 ano. - Causa Insuficiência ovariana (exaustão no suprimento de folículos). - Insuficiência ovariana prematura Quando menopausa ocorre antes dos 40 anos de idade. - Causas Tabagismo, quimioterapia, radioterapia pélvica, cirurgias ovarianas e histerectomias. - Estágios do envelhecimento reprodutivo: - Estágio -5 Início do período reprodutivo. - Estágio -4 Pico reprodutivo. - Estágio -3 Final do período reprodutivo. - Estágio -2 Início da transição menopáusica. - Estágio -1 Final da transição menopáusica. - Estágio 1 Primeiro ano após FMP. - Estágio 2 Anos pós-menopáusicos posteriores. - Transição menopáusica: - Estágio -2: - Ciclos regulares, porém com intervalo alterado em sete dias ou mais nos ciclos (geralmente, ciclos mais curtos). - Níveis de FSH elevados (desde estágio -3) com o intuito de aumentar a resposta folicular ovariana. - O aumento do FSH está relacionado à redução da inibina, produzida nos ovários, que exerce feedback negativo sobre a secreção hipofisária de FSH. - Níveis de estradiol discretamente elevados por conta da estimulação do FSH e não reduzem significativamente até a fase tardia da transição menopáusica. - Ciclos ovulatórios intercalados com anovulatórios apesar da irregularidade, a concepção é possível. - Estágio -1: - Períodos de anovulação cada vez mais longos Intervalo intermenstrual de 60 dias ou mais. - Estágio 1: - Insuficiência ovariana. - Cessação da liberação de estradiol por mecanismo de feedback negativo, a hipófise produz ainda mais FSH, no intuito de induzir uma liberação de estradiol níveis de FSH superam cerca de 4 vezes o valor normal da idade reprodutiva (FSH > 40mUI/ml). - Estradiol < 20 a 30pg/ml. - O hormônio antimülleriano pode ser usado como marcador da reserva ovariana. - A transição menopáusica dura de 4 a 7 anos. - Principais sintomas e sinais clínicos da menopausa: - Útero: - Endométrio atrofia por ausência da estimulação estrogênica (< ou = 4mm). - Sangramento uterino anormal é comum por conta da atrofia do endométrio. - Risco aumentado de desenvolvimento de hiperplasia ou carcinoma endometriais Investigar em caso de sangramento uterino anormal (histeroscopia + biópsia). - Termorregulação central: - Disfunção nos centros termorreguladores (perda do controle do feedback). - Provocam ondas de calor, fogachos e suores noturnos. - Causas prováveis: - Abstinência do estrogênio ou rápidas ocilações em seus níveis. - Redução da densidade de receptores alfa-2 adrenérgicos e consequente aumento dos níveis de epinefrina. - Aumento da sensibilidade dos receptores de serotonina. - Iniciam-se em média 2 anos antes da FMP. - Se caracterizam por aumento na PAS, acréscimo da FC em 7 a 17 bpm, vasodilatação periférica, sudorese, aumento da taxa metabólica. - Em mulheres ooforectomizadas, os fogachos surgem cerca de 1 ano após a cirurgia e costumam ser mais intensos que na menopausa natural. - Sintomas neurovegetativos: - O distúrbio do sono (32 a 46% das mulheres) é uma consequência dos fogachos e suores noturnos, que fazem a mulher acordar diversas vezes durante a noite. Consequentemente, após esta noite mal dormida, a mulher apresentará fadiga, irritabilidade sintomas depressivos e disfunção cognitiva (redução da concentração e memorização) durante o dia. - Parestesias?? - Vertigens?? - Sintomas urogenitais: - Atrofia da parede da vagina. - Redução da lubrificação. - Prurido. - Dispareunia (dor na relação sexual). - Infecção urinária de repetição. - Urgência miccional e nictúria. - Aumento do pH vaginal. - Atrofia e fimose do prepúcio sobre o clitóris (5 anos após FMP). - Modificação da microbiota vaginal. - Metabolismo ósseo: - O estrogênio limita a expressão do RANKL nos osteoblastos e, consequentemente a formação de osteoclastos e a reabsorção óssea. Como na menopausa o estrogênio encontra-se muito reduzido, há o aumento da expressão do RANKL, que ultrapassa a capacidade competitiva da osteoprotegerina, acarretando o aumento da atividade e tempo de vida dos osteoclastos e consequentemente, da reabsorção óssea. - Maior tendência à osteopenia e osteoporose. - Risco de fratura: - IMC < 20. - Menopausa precoce. - Hipogonadismo. - Fratura de punha ou de compressão vertebral. - Síndrome de má absorção. - Histórico familiar de osteoporose. - Corticoterapia > 3 meses. - Osteopenia aparente em exame radiográfico. - Doenças causadoras de osteoporose secundária. - FRAX Calcula risco de fratura em 10 anos (pacientes sem uso de fármaco). - Densitometria óssea - Com fator de risco a partir dos 40 anos. - Sem fator de risco a partir dos 65 anos. - Aumento do risco de eventos cardiovasculares. - Aumento da incidência de CA de intestino/reto o rastreio através da colonoscopia deve ocorrer a partir dos 50 anos e deve ser repetido a cada 3/5 anos.
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