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29/03/2013 1 DESIGN GRÁFICO - UNIP COMUNICAÇÃO EDITORIAL • O que é um Projeto Gráfico? • Princípios básicos de um Projeto Gráfico • Alfabetismo Visual • Técnicas de Comunicação Visual • Estrutura física e visual de um produto editorial • Tipografia • Cor • Elementos Gráficos e de Diagramação • Definição de linha editorial de periódicos, com sua linguagem visual. • Planejamento Gráfico • Desenvolvimento e diagramação de Jornais • Desenvolvimento e diagramação de revistas • Diagramação modular Comunicação Editorial 29/03/2013 2 Glossário Termos usados em Design Gráfico Glossário Diagramação é o ato de distribuir os elementos gráficos (imagem, texto, marca, gráficos, etc) na página de uma publicação. É uma das práticas principais do design gráfico. Peça Publicitária (arte) Cada uma das criação publicitárias. Ex: Folheto, Anúncio de jornal, Outdoor, Cartão de visita, Filme para televisão. Publicidade X Propaganda O termo "publicidade" refere-se exclusivamente à propaganda de cunho comercial. É uma comunicação de caráter persuasivo que visa defender os interesses econômicos de uma indústria ou empresa. Já a "propaganda" tem um significado mais amplo, pois refere-se à qualquer tipo de comunicação tendenciosa (as campanhas eleitorais são um exemplo, no campo dos interesses políticos). 29/03/2013 3 Glossário Rough (pronuncia-se Ráf) É o rascunho inicial de uma criação publicitária. Preferencialmente feito a lápis/caneta no papel. Layout O segundo passo para a criação de peças publicitárias. Nesse momento se utilizam softwares no computador para dar “vida” a criação. Nessa etapa pode ser utilizado fotografias e textos ainda não finalizados, apenas para marcar espaço. Deve simular da melhor forma possível o resultado final. Arte Final É a mesma arte do layout, mas agora com todos os elementos finais. A fotografia deve ser a correta e em boa resolução, o texto deve estar revisado, as informações estão corretas, etc. O arquivo de computador na etapa da arte final está pronto para ser enviado a gráfica. Rough (Ráf) Layout Glossário 29/03/2013 4 Glossário Glossário Rough (Ráf) 29/03/2013 5 Glossário Briefing Resumo com informações necessárias do produto/empresa a ser trabalhada. Sintetiza os objetivos e serem consideração para desenvolver o trabalho. Fonte Conjunto de caracteres de uma família tipográfica. Ex: Arial, Verdana, Times Job É o trabalho específico executado pelo designer, para um cliente. Glossário Identidade Visual Conjunto de elementos gráficos que identificam visualmente uma empresa, instituição, produto ou evento, personalizando-os com a marca, fonte, conjunto de cores. 29/03/2013 6 Glossário Marca (Brand) Nome, símbolo gráfico, logotipo ou combinação desses elementos, usado para identificar produtos ou serviços. Logotipo Forma gráfica específica de uma palavra para caracterizá-la com personalidade própria. É utilizado apenas fontes. Glossário Brainstorm (tempestade de ideias) Mais que uma técnica de dinâmica de grupo, é uma atividade desenvolvida para explorar a potencialidade criativa de um indivíduo ou de um grupo – criatividade em equipe - colocando-a a serviço de objetivos pré-determinados. 29/03/2013 7 O que é um Projeto Gráfico Como desenvolver um bom projeto É o planejamento dos elementos visuais de peças para a comunicação de mensagens É focado no perfil de um público alvo e deve seguir um tema. É um guia que explicará como a peça será antes de iniciar seu desenvolvimento. O que é um Projeto Gráfico? 29/03/2013 8 • Conduzir a leitura (narrativa); • Facilitar a compreensão do conteúdo; • Transmitir uma informação de forma clara; • Facilitar a localização do assunto; • Deve dar persuasão a mensagem. Funções do Projeto Gráfico? • Cuidado: – Excesso de informação atrapalha a leitura. – Complexidade gratuita não impressiona o público alvo. Produção Concepção Reprodução Briefing Brainstorm Rough Layout Arte-final Fotografia Tratamento de Imagens Gráfica Provas Impressão Acabamento As fases do Projeto Gráfico? 29/03/2013 9 Elementos Básicos da Comunicação Visual O Ponto É a unidade mais simples e irredutível da comunicação visual. Qualquer ponto tem uma força visual grande de atração sobre o olho. Diversos pontos conectados são capazes de dirigir a visão. Quanto mais próximos entre si, maior a capacidade de guiar o olho. Em grande quantidade e justapostos, criam a ilusão de tom ou cor. 29/03/2013 10 O Ponto O Ponto 29/03/2013 11 O Ponto 29/03/2013 12 O Ponto 29/03/2013 13 Pode ser definida como uma cadeia de pontos tão próximos que não se pode distingui-los. • A linha vertical atrai o olhar para o alto; • A horizontal provoca a impressão de repouso; e • A curva nos dá a sensação de movimento. • As linhas retas produzem uma sensação de solidez, tranquilidade e serenidade; • As curvas, de instabilidade. • Linha comprida, dá sensação de vivacidade; e • Linha curta, de firmeza. A Linha 29/03/2013 14 A Linha 29/03/2013 15 Existem três formas básicas: Quadrado tradição, retidão e estabilidade Círculo perfeição, proteção Triângulo ação, conflito, tensão A Forma 29/03/2013 16 29/03/2013 17 29/03/2013 18 Os contornos básicos expressam três direções visuais significativas: • Quadrado: as direções horizontal e vertical – que constituem a referência primária do homem; • Triângulo: a diagonal – essa, ao contrário, é a força direcional mais instável e provocadora; e • Círculo: a curva – tem significado associado ao enquadramento, à repetição e ao calor. Direção 29/03/2013 19 29/03/2013 20 As variações de luz, ou seja, os tons, nos fazem distinguir o que está à nossa volta. É um dos melhores instrumentos que dispomos para indicar e expressar a tridimensionalidade dos objetos. Vemos o que é escuro porque está próximo ou se superpõe ao claro e vice-versa. Tom 29/03/2013 21 29/03/2013 22 Fundamental elemento de discriminação. Nas artes visuais, a cor não é apenas um elemento decorativo ou estético, é o fundamento da expressão. Na comunicação visual: - ela impressiona a retina quando é vista; - provoca uma emoção; - é sentida e produz um valor de simbólico. Cor 29/03/2013 23 29/03/2013 24 Ela pode ser percebida tanto pelo tato quanto pela visão. A maior parte da nossa experiência com as texturas é visual, e a maioria dessas texturas não estão realmente ali. Textura 29/03/2013 25 29/03/2013 26 O grande não pode existir sem o pequeno e vice-versa. De acordo com a escala com que comparamos algo é que podemos dizer se aquilo é: pequeno, grande, fino, largo, gordo, magro, alto, baixo, etc. Sem uma escala que nos dê uma comparação, não temos como demonstrar nenhuma dessas teorias. Escala Escala 29/03/2013 27 Escala A representação da dimensão em formatos visuais bidimensionais também depende da ilusão. A dimensão existe no mundo real, mas em desenhos, pintura, fotografia, cinema e televisão, a dimensão real é apenas implícita e é simulada utilizando-se, principalmente, da perspectiva. Dimensão 29/03/2013 28 O elemento visualdo movimento se encontra mais frequentemente implícito do que explícito no modo visual. A sugestão de movimento é mais difícil de conseguir sem que ao mesmo tempo se distorça a realidade, mas está implícita em tudo aquilo que vemos e deriva de nossa experiência completa de movimento na vida. Movimento 29/03/2013 29 29/03/2013 30 Princípios Básicos Princípios Básicos Tudo o Que Vai Volta Lições para viajar de carona pelo país Robin Willians 1º de Janeiro de 2001 29/03/2013 31 Tudo o Que Vai Volta Lições para viajar de carona pelo país Robin Willians 1º de Janeiro de 2001 Proximidade Se os itens estiverem relacionados entre si, agrupe-os em proximidade. Separe-os, se eles não estiverem diretamente ligados. Varie o espaço entre os itens para indicar a proximidade. Princípios Básicos - CD-ROMs CD-ROMs CDs para crianças CDs educacionais CDs de lazer Discos laser - Educacional Aprendizado inicial Idiomas Ciências Matemática - Material do Professor Livros Material do professor Vídeos - Hardware e Acessórios Cabos Dispositivo de entrada Armazenamento Memória Modems Impressoras e acessórios Vídeo e som O maior problema desta lista é que tudo está próximo de tudo, dificultando uma relação ou organização. CD ROMs Educacional Material do Professor Hardware & Acessórios CD ROMs CDs para crianças CDs educacionais CDs de lazer Discos laser Idiomais Ciências Matemática Livros Material do professor Vídeos Cabos Dispositivo de entrada Armazenamento Memória Modems Impressoras e acessórios Vídeo e som A mesma lista foi criada através de grupos visuais. Acrescentando um contraste aos títulos e a linha divisória dá-se mais legibilidade, o que torna mais fácil uma relação entre o título e seus tópicos. Proximidade 29/03/2013 32 Tudo o Que Vai Volta Lições para viajar de carona pelo país Robin Willians 1º de Janeiro de 2001 Fique atento a cada elemento que você colocar na página. Alinhe cada objeto com uma parte lateral de outro, para que a página inteira fique unificada. Alinhamento Princípios Básicos Erros de Alinhamento 29/03/2013 33 Repetição é uma forma mais marcante de criar consistência em um material. Avalie se é apropriado fazer com que um dos elementos fique mais marcante e utilize-o como o elemento repetitivo. Tudo o Que Vai Volta Lições para viajar de carona pelo país Robin Willians Repetição Robin Willians Tudo o Que Vai Volta Lições para viajar de carona pelo país Você concorda com o fato de que o exemplo deste slide atrai seus olhos muito mais do que o anterior? Neste caso, o responsável é o contraste do preto contra o branco. Há várias maneiras de criar contrastes: linhas, fontes, cores, relações espaciais, direções, etc. Contraste 29/03/2013 34 profdanielavalente@gmail.com danielacvalente DanielaValente DESIGN GRÁFICO - UNIP COMUNICAÇÃO EDITORIAL AULA 2 - ALFABETISMO VISUAL 29/03/2013 35 Consciência tátil Olfato Audição Paladar ALFABETISMO VISUAL Aprendizado Infantil Alfabetismo visual é aprender a ler uma imagem ALFABETISMO VISUAL Alfabetismo visual 29/03/2013 36 ALFABETISMO VISUAL Mensagem X Mensagem Y ALFABETISMO VISUAL Mensagem X Mensagem X 29/03/2013 37 ALFABETISMO VISUAL ALFABETISMO VISUAL 29/03/2013 38 ALFABETISMO VISUAL ALFABETISMO VISUAL 29/03/2013 39 ALFABETISMO VISUAL “ Hang Louse? Sim, mas isso é um Y ” ALFABETISMO VISUAL 29/03/2013 40 ALFABETISMO VISUAL ALFABETISMO VISUAL 29/03/2013 41 ALFABETISMO VISUAL A mensagem se relaciona entre quatro fatores: CRIADOR • CONTEÚDO • FORMA • RECEPTOR O conteúdo e forma são totalmente dependentes e ambos devem ter como foco o público receptor, pois é para este que a comunicação será dirigida. Transmissão de mensagem ALFABETISMO VISUAL 29/03/2013 42 1. O Público de alguma forma se insere no contexto da comunicação. Como usar isso no design? ALFABETISMO VISUAL PEÇAS EFICAZES “ Não que você fizesse, mas você pode.” ALFABETISMO VISUAL 29/03/2013 43 ALFABETISMO VISUAL “ A asma pode atacá-lo em qualquer lugar. Conhecer os seus sintomas podem salvar sua vida “ ALFABETISMO VISUAL 29/03/2013 44 1. O Público de alguma forma se insere no contexto da comunicação. ALFABETISMO VISUAL PEÇAS EFICAZES 2. Desperta interesse ou cria expectativa no público Como usar isso no design? ALFABETISMO VISUAL 29/03/2013 45 “você pode perder mais do que sua paciência” ALFABETISMO VISUAL ALFABETISMO VISUAL 29/03/2013 46 1. O Público de alguma forma se insere no contexto da comunicação. ALFABETISMO VISUAL PEÇAS EFICAZES 2. Desperta interesse ou cria expectativa no público 3. Possui controle das respostas Como usar isso no design? ALFABETISMO VISUAL 29/03/2013 47 ALFABETISMO VISUAL ALFABETISMO VISUAL 29/03/2013 48 ALFABETISMO VISUAL TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO VISUAL O conteúdo e a forma são os componentes básicos dos meios de comunicação e das manifestações artísticas. Na comunicação visual a expressão do conteúdo pode ser realizada de maneira direta ou indireta, porém nunca dissociado da forma (pois a forma é sempre afetada pelo conteúdo e o conteúdo pela forma). A força maior da linguagem visual está em seu caráter imediato, pois em termos visuais nossa percepção de conteúdo e forma é simultânea. Por isso as técnicas de comunicação visual auxiliam no controle dos objetivos informacionais, na transmissão da mensagem objetivada e influencia a compreensão do usuário na interpretação e percepção do conteúdo desejado. 29/03/2013 49 Contraste Instabilidade Assimetria Irregularidade Complexidade Fragmentação Profusão Exagero Espontaneidade Atividade Ousadia Ênfase Transparência Variação Distorção Profundidade Justaposição Acaso Agudeza Episodicidade Técnicas de Comunicação visual Harmonia Equilíbrio Simetria Regularidade Simplicidade Unidade Economia Minimização Previsibilidade Estase Sutileza Neutralidade Opacidade Estabilidade Exatidão Planura Singularidade Sequencialidade Difusão Repetição Equilíbrio X Instabilidade Equilíbrio: elemento mais importante das técnicas visuais. Sua importância baseia-se no funcionamento da percepção humana e na enorme necessidade de sua presença. A instabilidade é a ausência do Equilíbrio e o seu uso é inquietante e provocadora. TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO VISUAL 29/03/2013 50 Equilíbrio X Instabilidade TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO VISUAL Equilíbrio X Instabilidade 29/03/2013 51 Equilíbrio X Instabilidade Equilíbrio X Instabilidade 29/03/2013 52 Equilíbrio X Instabilidade Equilíbrio X Instabilidade 29/03/2013 53 Equilíbrio X Instabilidade Equilíbrio X Instabilidade 29/03/2013 54 Regularidade X Irregularidade Regularidade:uniformidade dos elementos e o desenvolvimento de uma ordem baseada em algum princípio ou método constante e invariável. Seu oposto é a Irregularidade, que, enquanto estratégia de design, enfatiza o inesperado e o insólito, sem ajustar- se a nenhum plano decifrável. TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO VISUAL Regularidade X Irregularidade TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO VISUAL 29/03/2013 55 Regularidade X Irregularidade Regularidade X Irregularidade 29/03/2013 56 Simplicidade X Complexidade Simplicidade: técnica visual que envolve rapidez e uniformidade de forma elementar, livre de complicações ou elaborações secundárias. A complexidade compreende uma complexidade visual composto por várias unidades e forças elementares, resultando num difícil processos de organização do significado. TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO VISUAL Simplicidade X Complexidade TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO VISUAL 29/03/2013 57 Simplicidade X Complexidade Simplicidade X Complexidade 29/03/2013 58 Simplicidade X Complexidade Simplicidade X Complexidade 29/03/2013 59 Unidade X Fragmentação Unidade: a junção de muitas unidades deve harmonizar- se de modo tão completo que é visto como uma única coisa. Fragmentação é a decomposição dos elementos e unidades de um design em partes separadas, que se relacionam entre si mas conservam seu caráter individual. TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO VISUAL 29/03/2013 60 Unidade X Fragmentação TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO VISUAL Unidade X Fragmentação 29/03/2013 61 Unidade X Fragmentação Unidade X Fragmentação 29/03/2013 62 Unidade X Fragmentação Unidade X Fragmentação 29/03/2013 63 Minimização X Exagero Minimização: procura obter do observador a máxima resposta a partir de elementos mínimos. O exagero: ao contrário, é um relato profuso e extravagante ampliando e intensificando sua expressividade. Exagero nos detalhes ou na forma. TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO VISUAL Minimização X Exagero TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO VISUAL 29/03/2013 64 Minimização X Exagero Minimização X Exagero 29/03/2013 65 Minimização X Exagero Minimização X Exagero 29/03/2013 66 Minimização X Exagero Minimização X Exagero 29/03/2013 67 Minimização X Exagero Minimização X Exagero 29/03/2013 68 Previsibilidade X Espontaneidade Previsibilidade: técnica visual que sugere alguma ordem ou plano extremamente convencional. Espontaneidade: caracteriza-se por uma aparente falta de planejamento. É uma técnica saturada de emoção, impulsiva e livre. TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO VISUAL Previsibilidade X Espontaneidade TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO VISUAL 29/03/2013 69 Previsibilidade X Espontaneidade Previsibilidade X Espontaneidade 29/03/2013 70 Atividade X Estase Atividade: como técnica visual deve refletir o movimento através da representação ou da sugestão. A Estase é feita através do equilíbrio absoluto, apresenta um efeito de repouso e tranquilidade. TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO VISUAL Atividade X Estase TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO VISUAL 29/03/2013 71 Atividade X Estase Atividade X Estase 29/03/2013 72 Atividade X Estase Atividade X Estase 29/03/2013 73 Atividade X Estase Neutralidade X Ênfase Neutralidade: um design que parece neutro. Nada se sobressai. Não é provocativa. Ênfase: Realça apenas uma coisa contra um fundo em que predomina a uniformidade. TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO VISUAL 29/03/2013 74 Neutralidade X Ênfase TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO VISUAL Neutralidade X Ênfase 29/03/2013 75 Neutralidade X Ênfase Neutralidade X Ênfase 29/03/2013 76 Sutileza X Ousadia Sutileza X Ousadia 29/03/2013 77 Plano X Profundidade Plano: Os elementos se encontram no mesmo plano. Profundidade: Presença da perspectiva. Utilização de luz e sombra. Elementos em vários planos diferentes.. TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO VISUAL Plano X Profundo TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO VISUAL 29/03/2013 78 Plano X Profundidade Plano X Profundidade 29/03/2013 79 Plano X Profundidade Plano X Profundidade 29/03/2013 80 Simetria X Assimetria Simetria é uma formulação visual totalmente resolvida, em que cada unidade de um lado de uma linha central é rigorosamente repetida do outro lado. Na Assimetria os dois lados não são exatamente iguais. Essa composição parece mais dinâmica. TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO VISUAL Simetria X Assimetria TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO VISUAL 29/03/2013 81 Simetria X Assimetria Simetria X Assimetria 29/03/2013 82 Simetria X Assimetria Simetria X Assimetria 29/03/2013 83 Simetria X Assimetria Simetria X Assimetria 29/03/2013 84 DESIGN GRÁFICO - UNIP COMUNICAÇÃO EDITORIAL AULA 3 - TIPOGRAFIA O que é Tipografia? É a arte e o processo de criação na composição de um texto, física ou digitalmente. Assim como no design gráfico em geral, o objetivo principal da tipografia é dar ordem estrutural e forma à comunicação impressa. TIPO GRAFIA forma escrita 29/03/2013 85 Trajetória da Tipografia Unidade mínima da escrita. Letra O tipo móvel, que era uma maneira de escrever com pequenos pedaços de chumbo, inventado por Gutenberg, em 1454, na Alemanha, facilitou a entrada da escrita para o mundo da reprodução em série. Começava-se a pensar pela primeira vez na possibilidade de diagramar uma página. Tipo Móvel 29/03/2013 86 Estruturação do Tipo Anatomia das letras Anatomia das letras 29/03/2013 87 É o conjunto completo de caracteres sob o mesmo estilo e em todos os corpos: caixa alta e baixa, sinais de pontuação, acentos e numerais. Fonte Tamanho do Tipo Corpo É o tamanho da fonte 29/03/2013 88 São todas as variações da fonte. Família Embora nos dias de hoje o número de fontes seja incontável, é possível, em sua maioria, classificar os tipos por categoria. São eles: Classificação dos Tipos FANTASIA MANUSCRITA 29/03/2013 89 fino-grosso serifa ênfase diagonal serifa inclinada Apropriado para textos longos Classificação dos Tipos Estilo Antigo – Baseado na escrita à mão dos escribas, que trabalhavam com uma pena na mão; • Exemplos de sensações: antigo, tradição, requinte, confiabilidade, artesanal, sofisticação; • Exemplos de tipos: Goudy, Times e Palatino. Desapropriado para textos longos fino-grosso ênfase vertical serifa horizontal e fina Classificação dos Tipos Moderno – Criado em 1700 na Itália, com a evolução das técnicas de impressão mecânica. É derivado do romano clássico, visando uma melhora na legibilidade das letras; • Exemplos de sensações: solidez, força, robustez, destaque; • Exemplos de tipos: Bodoni, Times Bold e New Century Schoolbook. 29/03/2013 90 Classificação dos Tipos Serifado – Também conhecido como estilo egípcio, surgiu depois da Revolução Industrial como conceito de propaganda; • Exemplos de sensações: padronização, processo; • Exemplos de tipos: Clarendon, Memphis e Memphis Bold. Serifado Pouca ou nenhuma transição grosso/fino (ou contraste) nos traços Ênfase vertical Serifa de letras em caixa-baixa são grossas fino-grossoinexistente Ênfase inexistente Serifa inexistente Classificação dos Tipos Sem serifa – Mais conhecido como sans serif, foi elaborada em 1919, pela Escola de Artes e Ofício de Weimar, para estilo alemão Bauhaus; – Estética clara legível, letras minúsculas e geométricas com linhas obliquas e verticais, rejeita ornamentos, grandes numerais; • Exemplos de sensações: clean, rigidez, exatidão, inovação; • Exemplos de tipos: Antique Olive, Formata, Gill Sans, Sans serif, Arial, Franklin Gothic. 29/03/2013 91 Classificação dos Tipos Manuscrito / Cursiva – Simulam letras cursivas, como se fossem feitas a mão; – Possui vários estilos que se apropriam de alguns elementos de outros tipos; • Exemplos de sensações: realidade, verídico, artesanal; Desapropriada a textos longos MANUSCRITA Utilização limitada Classificação dos Tipos Decorativo / Fantasia – Criada em paralelo ao estilo de design Vitoriano (1820), apresenta variações exageradas de peso e tamanho, contornos e ornamentos; • Exemplos de sensações: luxo, encanto, entretenimento, excesso; Desapropriada a textos longos FANTASIA 29/03/2013 92 Utilização limitada Utilização limitada 29/03/2013 93 Utilização limitada Cursiva X Sem Serifa Comparação 29/03/2013 94 Cursiva X Serifada Comparação Serifada x Sem Serifa Comparação 29/03/2013 95 Serifada x Sem Serifa Serifada x Sem Serifa 29/03/2013 96 Serifada x Sem Serifa Serifada x Sem Serifa 29/03/2013 97 Serifada x Sem Serifa 29/03/2013 98 Serifada x Sem Serifa 29/03/2013 99 Serifada x Sem Serifa Serifada x Sem Serifa 29/03/2013 100 + LEGIBILIDADE ATÉ 3 TIPOS DIFERENTES Dica 29/03/2013 101 29/03/2013 102 29/03/2013 103 29/03/2013 104 - LEGIBILIDADE MAIS FONTES Dica 29/03/2013 105 Classificação Tipográfica 29/03/2013 106 Entrelinhas • O espaço entre letra é a distância entre as letras de uma mesma palavra. No espaço entre-letras a distância entre as letras é igualmente distribuído. • Já o kerning é o encaixe de letras como o “A” e o “T” para evitar deixar espaços em branco entre as letras. A distância entre as letras pode ser diferente, seguindo uma lógica visual. Há uma diferença entre espaço entre-letra e o kerning. Entre-letras X Kerning 29/03/2013 107 Quando um texto é muito longo, é comum dar um respiro (espaço) entre dois parágrafos para arejar e facilitar a leitura. Entre-Parágrafos Alinhamento 29/03/2013 108 Alinhamento Certos pares de letras colidem quando corretamente espaçadas e para melhorar a consistência do texto deve recorrer-se a ligaduras. Ligadura 29/03/2013 109 Curiosidade Curiosidade 29/03/2013 110 Alltype • O texto também é uma forma de ilustração; • Existe uma técnica de design para comunicação chamada Alltype, em que o título da peça deverá assumir a função da ilustração; • Exige do designer um domínio do espaço na peça e conhecimento das características expressivas dos tipos; Alltype 29/03/2013 111 Alltype Alltype 29/03/2013 112 DESIGN GRÁFICO - UNIP COMUNICAÇÃO EDITORIAL AULA 4 - PROJETO EDITORIAL Projeto Editorial • Produto editorial: • Veículo (jornal ou revista) • Produção: editores de texto, de arte + área de mkt • Definir a proposta: • Para que? • Para quem? Público-alvo. • Por que? 29/03/2013 113 Classificação das Publicações • Edição econômica • Edição Normal • Luxo Por onde começar? • Pauta: Lista de assuntos que entrarão no exemplar com hierarquia. É a diretriz para o rough (rafe). • Espelho: representativo das páginas de uma publicação, em um mesmo espaço visual. Precisa conter: • Nome • Número e mês da publicação • Número de páginas • Nome das matérias • Páginas que contém publicidade 29/03/2013 114 Por onde começar? • Rough (Rafe): • Vários desenhos para a mesma página • Nele, os textos são tratados como retângulos • A partir do rafe devemos dar continuidade e coerência à leitura • Dá apoio e entendimento para a sequência horizontal • É o responsável por unir as áreas comercial, arte e texto. • Espelhos e Rafes: Fim do processo de criação] • Início da produção. 29/03/2013 115 A Produção • Paginação: • Página dupla – esquerda (pág. par), direita (pág. ímpar) + capa e contra-capa (únicas páginas simples) A Produção • Cadernos: Toda publicação com mais de 4 páginas é dividida em cadernos, montados em múltiplos de 4 páginas. 29/03/2013 116 Fluxo de Trabalho • Edição • Diagramação • Destaques • Gráficos e elementos • Layout • Arte Final • Prova Impressa Fluxo de Trabalho PLANEJAMENTO DE IDEIAS DIRETOR DE ARTE ILUSTRADOR REDATOR PÁGINAS DA REVISTA IMAGEM TEXTOS LAYOUT DA REVISTA PROVA REVISTA FINAL IMPRESSA 29/03/2013 117 O PRODUTO • O produto editorial é um objeto para ser manipulado e lido. Sua forma física deve ser pensada de acordo com o uso. • O ato de folhear dá um caráter tridimensional ao produto. • É preciso pensar nas páginas remissivas de cada matéria, bem como nas progressivas. • Os ocidentais seguem o sentido de leitura: • Esquerda para direita • De cima para baixo • Porém, ao virar a página, mudamos o campo de visão/sentido da leitura: de baixo para cima, da direita para a esquerda. • Só depois de totalmente aberta a página dupla será lida. TEXTOS E MATÉRIAS • Matéria auto-contida: começa e termina em uma dupla. • Não esquecer que as matérias, embora diferentes, fazem parte de um todo: a publicação. E esta contém um projeto gráfico. • Cálculo de texto: quantas linhas serão necessárias para compor os textos escritos pela redação. • Diagramação: trabalho de produção em que o programador visual ou o diagramador transforma em páginas os rafes produzidos para aquele exemplar. • Deve existir harmonia entre elementos e o público-alvo da publicação. 29/03/2013 118 IDENTIDADE VISUAL • Em uma publicação, não basta que as informações estejam corretas, também é importante vesti-las com os atrativos visuais que ela merece. • Capa: é o elemento de marketing • Deve deixar clara a intenção do produto • Deve aguçar a curiosidade do leitor • Páginas: cada uma deve ter características próprias mas devem ter a mesma identidade visual. Guiar naturalmente o leitor na sequência das matérias é um dos papéis do diagramador. ELEMENTOS • Imagens: mostram e evitam desvio da informação. Elas podem/devem direcionar o olhar do leitor. • Título: é o chamariz. Seu tamanho é maior e pode ser encarado como desenho. A tipografia e a forma podem ser mais bonitas e/ou diferentes das ilustrações. • Subtítulo: tem como função ajudar o título. 29/03/2013 119 ELEMENTOS • Lead: Primeiro parágrafo. Esclarece o que virá no restante da matéria. • Olho: dá uma pista daquilo que será apresentado na matéria. ELEMENTOS (cont.) • Texto corrido: é quem dá a notícia. Fica dentro de colunas e a tipografia não se altera. • Intertítulo: dá um tempo na leitura. É um respiro. 29/03/2013 120 ELEMENTOS (cont.) • Capitular: letra grande que aparece na início do texto. Serve para indicar aonde se inicia a leitura.• Atraem os olhos do leitor • Destacam o início do texto • Use como recurso para equilibrar a página e direcionar a leitura • Legenda: traz informações complementares. A função é esclarecer e não repetir o que já foi dito na matéria. ELEMENTOS (cont.) • Gráficos e tabelas: aparecem em forma de desenho, tornando o texto mais fácil. • Box: mais um elemento que ajuda o entendimento do texto. Ele pode conter conteúdos que explica melhor o assunto principal ou informações paralelas. Recebe tratamento especial para não se misturar com o resto da página. 29/03/2013 121 ELEMENTOS (cont.) • Iconografia: é o conjunto de imagens de uma publicação, tais como: fotos, gráficos e desenhos. Através dela conseguimos uma sequência harmoniosa para o leitor. A iconografia se hierarquiza pelo valor estético e pode-se dividí-lo em: • Essencial: não podemos deixar de por. • Importante: fotos que devem entrar, ajudando as essenciais e apoiando o texto. ELEMENTOS (cont.) • Vinhetas: pequenas artes de apoio para textos e gráficos. Ilustrações que ajudam a identificar em uma mesma publicação suas seções ou partes. • Campo visual: na página, os parâmetors são topo, margem esquerda, a direita e a sua base. As páginas são vistas como grupo estão o campo visual se amplia. 29/03/2013 122 PADRÃO • Existem mitos padrões estabelecidos para cada tipo de publicação/público-alvo. O público já está acostumado com seus padrões. • A criatividade também precisa seguir esses padrões para: • Fazer o resultado aparecer • Atingir o objetivo • O formato também deve estar dentro de padrões por causa das limitações das gráficas, formato de papéis, etc. • Não esquecer que, ao montar um malha (forma de distribuir o texto em colunas), existem os espaços publicitários e que seus módulos são rígidos. Caso não haja publicidade em sua publicação, deixamos de ter essa obrigação, ganhando melhor resultado final para o projeto. PADRÃO • Ao projetar malhas e seguir padrões, devemos lembrar que: • Não podemos ter um único forma de desenho • Não podemos dar à base poucas possibilidades • Os padrões dizem respeito também ao modo como as pessoas lêem/vêem as coisas: • Cuidado na escolha da tipografia do produto editorial • Atenção aos ângulos de suas imagens, pois elas tem certas formas de serem olhadas • O lugar de uma imagem na página não depende só da ligação cm o texto, mas também de como o leitor a vê 29/03/2013 123 CAIXA (MANCHA) • Caixa ou mancha • Área em uma página destinada ao texto e suas colunas • Serão definidos os seguintes elementos: a grade, as colunas, o corpo do texto e entrelinhamento. • São a base da página • Cria-se a base ou página de estilos sabendo exatamente a filosofia do produto, seu material iconográfico e o percentual de texto, sem se preocupar com anúncios e suas influências. • É importante pensar bem na base e fazer dela uma arma para que s desenhos de suas páginas tenham uma grande variedade de formas. • Em uma diagramação é preciso criar primeiro a caixa. 29/03/2013 124 CAIXA (MANCHA) • As duplas devem estar harmonicamente posicionadas • Linha invisível: é a linha formada na junção de uma página dupla. Quando o espaço for mal trabalhado, trará rios problemas de legibilidade. • Os produtos mistos – editoriais e anúncios – devem ter em sua base duas ou três colunas. • Se a base for uma grade com seis colunas, podemos criar dois módulos de três colunas, juntando duas a duas. DICAS • Mantenha sua cores com harmonia • Escolha a cor certa para seu trabalho • Evite cliparts/efeitos manjados • Guie o olho do leitor para pôr o produto em destaque • Não congestione a página • Seja consistente nos tipos • Evite usar 2 fontes serifadas no mesmo projeto gráfico. • Normalmente usamos: • Título: sem serifa • Texto: com serifa • Mantenha entrelinhamentos consistentes (alinhe os textos das colunas) 29/03/2013 125 DICAS • Construa títulos com espaços certos • Não hifenize títulos • Não justifique títulos grandes • Evite textos sobre retículas e ilustrações • Evite viúvas, forcas e órfãs • Evite rios • Crie linhas de tamanho certos • Entrelinhas menor para caixa alta • Prenda seu leitor com caixas/boxes • Defina uma hierarquia visual • Ponha legendas no lugar certo
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