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Histórica Pensamento Econômico

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A ciência econômica nasce com os fisiocratas e Adam Smith, através da concepção de sistema econômico. Com base na proposição de como funciona o sistema, seria possível avaliar o efeito das políticas econômicas, como aquelas defendidas pelos mercantilistas. Como seria julgada a política econômica mercantilista, pelos fisiocratas e por Smith?
(A) Adequada, por possibilitar moldar os condicionantes do sucesso econômico de uma nação.
(B) Adequada, por respeitar as leis naturais do funcionamento da economia.
(C) Inadequada, por aumentar o excedente econômico e causar problemas de demanda efetiva.
(D) Inadequada, por interferir na ordem do mercado e, assim, na reprodução e no crescimento das nações.
(E) Inócua, não afetando o desenvolvimento das nações.
Suponha que a tabela abaixo representa a produção diária de vinho e de tecidos de um trabalhador, na Inglaterra e em Portugal, no século XVIII. Com base na tabela, é possível afirmar que:
	
	Inglaterra
	Portugal
	Vinho
	2 barris
	1 barril
	Tecido
	4 peças
	1 peça
(A) a Inglaterra tem vantagem comparativa em ambos os bens.
(B) em condições de livre comércio entre os dois países, a competição de produtos ingleses inviabilizará a produção em Portugal.
(C) seria imperativo que Portugal procurasse proteger sua produção de tecidos, que é a mais ameaçada pelos ingleses.
(D) uma vez estabelecido o livre comércio, a Inglaterra irá especializar-se na produção de tecidos, e Portugal, na de vinhos.
(E) desde que cada país se especialize na produção de um bem, qualquer escolha é igualmente vantajosa para ambos.
A Teoria da Renda da Terra de Ricardo o levou a uma série de conclusões sobre as relações entre desenvolvimento econômico e distribuição de renda no longo prazo, que corresponde às tendências de:
(A) declínio na velocidade da acumulação de capital, elevação do custo de reprodução da força de trabalho e elevação na parcela da renda nacional apropriada pelos proprietários de terra.
(B) declínio na velocidade da acumulação de capital, insuficiência crônica de demanda por bens manufaturados e elevação na parcela da renda nacional apropriada pelos exportadores de grãos.
(C) equalização da taxa de lucro, aumento da parcela da renda nacional apropriada pelos trabalhadores e declínio proporcional da parcela apropriada pelos proprietários de terra. 
(D) queda na taxa de lucro, elevação do salário real dos trabalhadores e elevação proporcional na parcela da renda nacional apropriada pelos proprietários de terra.
(E) queda na taxa de juros, introdução de progresso técnico intensivo em capital e queda no salário nominal dos trabalhadores.
4) A crítica ao pensamento mercantilista e às suas implicações protecionistas em política econômica foi um dos pontos de partida da Economia Política de Adam Smith. Keynes, no entanto, no capítulo 23 da Teoria Geral, buscou recuperar o legado mercantilista. Seu argumento para fazê-lo era a(o):
(A) importância do ouro como meio de entesouramento pelos comerciantes que o detêm.
(B) importância dos superavits na Balança Comercial como componente positivo na redução da taxa de juros e no incremento da demanda efetiva.
(C) argumento de que as tarifas protecionistas sempre aumentam os salários reais e o consumo dentro da “zona protegida”.
(D) argumento de que as indústrias nascentes só prosperam se forem isoladas da concorrência internacional.
(E) argumento de que o incremento das exportações é o único meio de estimular o desenvolvimento econômico em economias estagnadas.
5) “Dai ao cozinheiro uma medida de ervilhas e ele as mandará para a mesa cozidas e temperadas… dai, pelo contrário, esta mesma medida ao agricultor para que ele as utilize na terra, e , no devido tempo, ele vos devolverá pelo menos o quádruplo da medida recebida. Eis a verdadeira e única produção.” (Paoletti, citado por Napoleoni: O Valor na Teoria Econômica, Martins Fontes, 1977). O parágrafo acima assinala a tese fundamental de uma “escola” de pensamento econômico na interpretação que faz do funcionamento do capitalismo. A tese e a “escola” acima referidas são:
(A) Vantagens comparativas da agricultura de grãos – Escola Mercantilista.
(B) Impossibilidade de geração de excedente na agricultura – Escola Fisiocrata.
(C) Exclusividade da agricultura na criação de excedente – Escola Fisiocrata.
(D) Retornos crescentes na agricultura – Escola Clássica.
(E) Retornos decrescentes na agricultura – Escola Clássica.
6) A Lei de Say foi aceita sem restrições por David Ricardo, mas contestada frontalmente por Malthus, cujo principal argumento na sua crítica a Ricardo e a Say foi a:
(A) da assimetria entre o crescimento da população e o crescimento da produção de alimentos como obstáculo à expansão da demanda.
(B) da diferença entre trabalho incorporado e trabalho comandado como indicadora da existência de capacidade ociosa na indústria.
(C) de que a preferência pela liquidez dos proprietários de terra impediria sempre a demanda de crescer na mesma proporção que a oferta.
(D) de que a demanda efetiva tende a ser inferior à oferta , dado que, pela sua preferência pela indolência, a classe capitalista não gasta, mas entesoura boa parte dos lucros que aufere.
(E) de que a demanda efetiva tende a ser superior à oferta, dada a alta propensão ao endividamento da classe capitalista.
7) Uma das proposições centrais da Teoria do Desenvolvimento de Adam Smith, no seu livro A Riqueza das Nações, é que :
(A) em uma economia com n mercados, se n-1 mercados estão em equilíbrio, o enésimo mercado estará obrigatoriamente em equilíbrio.
(B) em uma economia com n mercados, se o enésimo mercado estiver em desequilíbrio, não há convergência para o crescimento equilibrado.
(C) em uma economia mercantil, o gasto determina a renda, independente do número de mercados.
(D) o tamanho do mercado é limitado pela extensão da liquidez na economia.
(E) o tamanho do mercado limita a extensão da divisão social do trabalho na economia.
8) A emergência da Ciência Econômica como área de saber específica se deu no contexto maior do Iluminismo, uma revolução intelectual da qual a teoria econômica é herdeira. Os
fundamentos do Iluminismo que influenciaram diretamente o nascimento da Ciência Econômica foram:
(A) o reencantamento do mundo, a aposta na razão e o princípio da incerteza.
(B) a secularização da cultura, a aposta na razão e a crença absoluta no progresso humano.
(C) a fragmentação da política, o princípio da incerteza e a racionalização da cultura.
(D) a revolução francesa, a racionalização da cultura e o questionamento da idéia de progresso.
(E) a dialética hegeliana, o princípio da incerteza e o questionamento da idéia de progresso.
9) Na teoria do valor elaborada por David Ricardo, as conclusões do autor relativas às conexões entre valor e distribuição podem ser assim resumidas:
(A) a quantidade de trabalho incorporado não é o único determinante do valor das mercadorias, e o valor do produto social muda ao variar a sua distribuição entre salários e lucros.
(B) a quantidade de trabalho incorporado é o único determinante do valor das mercadorias, e o valor do produto social não muda ao variar a sua distribuição entre salários e lucros.
(C) a quantidade de trabalho incorporado é o único determinante do valor das mercadorias, mas o valor do produto social muda ao variar a sua produtividade.
(D) a quantidade de trabalho comandado é o único determinante do valor das mercadorias, e o valor do produto social muda ao variar a sua distribuição entre salários e lucros.
(E) a quantidade de trabalho comandado é o único determinante do valor das mercadorias, e o valor do produto social não muda ao variar a fertilidade média da terra cultivada.
10) Em 1817, David Ricardo publicou seu livro Princípios de Economia Política e Tributação, onde apresenta a teoria das vantagens comparativas. De acordo com ela, o comércio internacional pode ser benéfico para dois países, mesmo quando um deles é mais eficiente na produção de todos os bens.Para isso, basta que cada país se especialize e exporte os bens para os quais possua vantagem comparativa.
Suponha, de acordo com a teoria clássica do comércio internacional, dois países (A e B) que produzem dois produtos (X e Y), usando apenas um fator de produção (trabalho). As produtividades médias do trabalho (constantes na produção de ambos os bens e em ambos os países) são apresentadas na tabela abaixo.
Produtividade do Trabalho
	Produto
	Países
	
	A
	B
	X
	2
	1
	Y
	3
	2
Nesse contexto, é correto afirmar que o país A deverá
(A) exportar o bem X e importar o bem Y.
(B) exportar o bem Y e importar o bem X.
(C) exportar tanto o bem X como o bem Y.
(D) importar tanto o bem X como o bem Y.
(E) não comerciar com o país B.
11) “A tendência natural dos lucros, portanto, é diminuir, pois, com o desenvolvimento da sociedade e da riqueza, a quantidade adicional de alimentos requerida se obtém com o sacrifício de mais e mais trabalho”. (RICARDO, D. Princípios de Economia Política e Tributação.
Coleção Os Pensadores. SP: Abril Cultural. 1982, p. 97)
A formulação acima sintetiza a teoria de Ricardo sobre a tendência à queda na taxa de lucro, que exerceu uma profunda influência na economia política clássica. Tal concepção tem na sua base:
(A) a produtividade física decrescente da agricultura à medida que a economia se desenvolve.
(B) a elevação da composição orgânica do capital no setor primário da economia britânica no século XIX.
(C) a concorrência predatória na agricultura britânica por efeito da abolição das leis restritivas à importação de cereais.
(D) o poder de barganha crescente da classe trabalhadora para definir a taxa de salário real.
(E) os reflexos, na agricultura, da lei dos rendimentos decrescentes na atividade manufatureira.
12) Uma proposição mercantilista para tornar mais rica uma nação, porém condenável do ponto de vista da escola fisiocrata, é:
(A) estimular a produção de bens agrícolas.
(B) promover a livre circulação de mercadorias.
(C) favorecer a importação de bens de luxo.
(D) reservar as matérias-primas agrícolas para uso nacional.
(E) permitir a livre formação de preços.
13) A crítica de Ricardo à Teoria do Valor de Adam Smith tem como foco o tratamento dado:
(A) à desigual durabilidade do capital.
(B) à utilidade das mercadorias.
(C) ao trabalho como medida invariável de valor.
(D) ao problema da exploração.
(E) aos diferentes tipos de trabalho.
14) Após o fim das guerras napoleônicas, a volta do comércio internacional de mercadorias à normalidade suscitou um debate no parlamento inglês acerca da conveniência de se proteger a agricultura do país em relação à importação de cereais. A posição de Ricardo em relação à proteção (e sua fundamentação), manifestada em seu ensaio de 1815, foi:
(A) favorável, devido à necessidade de resguardar a capacidade produtiva da agricultura para o caso de nova guerra.
(B) favorável, para que a agricultura inglesa se capacitasse, chegando aos níveis de produtividade de outros países.
(C) favorável, porque quanto maior fosse a produção agrícola, mais baixos seriam seus custos e o preço do cereal.
(D) contrária, porque só beneficiaria os capitalistas da agricultura.
(E) contrária, porque teria o efeito de antecipar o declínio das taxas de lucro do sistema econômico.
15) “Não é da benevolência do açougueiro, do cervejeiro ou do padeiro que esperamos nosso jantar, mas da consideração que eles têm pelo seu próprio interesse”. (SMITH, Adam. A Riqueza das Nações, capítulo 2. Edição brasileira. São Paulo: Abril Cultural, 1983.)
Na famosa passagem acima, Adam Smith entende que, nas sociedades modernas (“civilizadas”),
(A) não é suficiente contar com o altruísmo dos indivíduos, devido à complexidade da divisão do trabalho.
(B) o mercado não proporciona uma mesa farta como nas sociedades agrícolas.
(C) os produtores são incapazes de atos benevolentes.
(D) os produtores têm grande interesse pelos consumidores, devido a seus sentimentos altruístas.
(E) seria melhor que cada indivíduo cuidasse da provisão de seus alimentos.

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