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Direito Tributário
Introdução
Perspectiva positivista - não busca distinguir de uma coisa justa ou injusta.
Direito positivo = objeto cultural, criado pelo homem, é um direito posto, feito pelos homens.
Fruto de escolhas humanas, posto por atos de decisões(medidas políticas).
É integrado por um conjunto de normas jurídicas válidas pra uma determinada sociedade historicamente considerada no tempo e no espaço. Fruto das decisões positivistas.
			 Extrato de linguagem com punição prescritiva.
Linguagem com função prescritiva - as normas jurídicas se voltam para a disciplina humana.
Linguagem transmissora de ordem, de mandamentos, se não respeitados está sujeito a sanções.
Ele emana do legislador, quem dita as normas jurídicas, ele é credenciado, é autorizado para positivar o próprio direito.
*Expedir normas válidas, alterar as existentes e revogar.
Normas jurídicas serão válidas e não válidas:
Normas válidas: se editadas e regida por um legislador competente, observando os procedimentos válidos e não válidos.
Lógica deôntica - lógica do dever ser
Direito não garante que vamos nos comportar de uma devida maneira, nas que devemos ser de tal maneira.
Não é o que é pela natureza, e sim o "dever ser", feita e regida pelo próprio homem sob pena de sanções.
O dever ser jurídico são os 3 modos possíveis de expressão:
1- normas que obrigam
2- normas que proíbem
3- normas que permitem
Não é possível cogitar uma quarta norma.
Ciência do direito é diferente de direito positivo
Direito positivo = é objeto de estudo da ciência do direito
Ciência do direito tem por objeto de estudo o direito positivo. Valendo-se de uma metodologia você conhece o direito com essa metodologia apropriada.
É um produto cultural, produzida pelo homem.
Linguagem descritiva = procura simplesmente declarar, enunciar como é o direito, como ele se apresenta, como ele se organiza.
O jurista é o cientista /estudioso/dogmático do direito, é o que observa o direito, é o que se propõe a estudar o direito com a metodologia apropriada. Extrai proposições.
Proposições - emite uma análise de proposições que serão verdadeiras ou falsas, são afirmações que ele emite.
Linguagem meramente descritiva, não obriga a nada. Eles simplesmente se manifestam sobre assuntos encontrados em livros, é a opinião do jurista e através disso dizemos se essas preposições são verdadeiras ou falsas.
Lógica clássica - Lógicas ecleticas onde as proposições são verdadeiras ou falsas.
Afirmação de jurista não é obrigado a seguir.
Texto de lei
Texto positivado encontra palavras, signos legítimos.
São orações da lei que formam artigos, incisos, alíneas, formando títulos, livros.
Norma jurídica - as normas jurídicas estão na implicitude dos textos positivados.
É a significação que a leitura do texto da lei desperta em nosso espírito, na mente do jurista do estudioso do direito.
A partir da leitura da lei, do enunciado prescritivos, associados às noções e termos empregados pelo legislador, nós formamos o juízo/raciocínio de valoração.
Informações + noções = raciocínio formando ideia juízo já é a norma jurídica.
Emitindo a proposição jurídico normativa ela obedece a proposição jurídico normativa ela obedece a estrutura lógica da estrutura jurídica.
Hipótese -> Mandamento
* Texto de lei - são códigos, é a lei seca feito e regido pelo Estado.
*Norma jurídica - são interpretações que formamos por meio de proposições a respeito de um texto de lei.
Antecedente é que implica o consequente ou a hipótese implica o mandamento.
Fato possível de ocorrência -> Ex.: ser proprietário de automóvel; e o Estado vendo esse fato jurídico disse: Já que tal pessoa é proprietária de veículo automotor, a consequencia será o pagamento de imposto pela sua propriedade perante o automóvel.
1 - Direito Positivo
Linguagem Prescritiva
Legislador
Lógica deôntica
normas válidas/não válidas
2 - Texto de lei X norma jurídica
3 - Estrutura lógica da preposição jurídica - normativa
Hipótese			mandamento
antecedente			consequente
fato jurídico			relação jurídica
4 - Definição de direito tributário
O direito tributário é o ramo didaticamente autônomo no direito positivo, integrado pelo conjunto das proposições jurídico normativas que corresponderão direta ou indiretamente, a instituição, arrecadação de tributos, fiscalização de tributos, assim podemos chamá-las de normas jurídicas tributárias.
O direito tributário é apenas um ramo didaticamente autônomo do direito positivo.
Por mais que as definições e conceitos não pertença ao direito tributário, se tratar de normas tributárias esta será competente; buscando sempre a hipótese e mandamentos.
Acepções do vocábulo tributo
Direito positivo -> direito tributário -> tributo
 1 - Tributo como sinônimo de quantia em dinheiro (pode se materializar em pagamento de uma prestação)
2 - Tributo como dever jurídico do sujeito passivo (alguém está obrigado a fazer essa prestação (obrigação), um dever jurídico pecuniário, tributo como um dever jurídico, de um ônus, um encargo, é denominado como sujeito passivo, aquele que está obrigado a entregar um valor em dinheiro). = sujeito passivo são pessoas naturais, e pessoas jurídicas, encarregadas de desembolsar certa quantia , e entregar ao Estado, aos cofres públicos.
3 - Tributo como direito subjetivo do sujeito ativo (em contrapartida há uma pessoa que recebe, que se beneficia dos pagamentos, ela pode exigir o cumprimento, de receber uma certa quantia é chamado de sujeito ativo). = figura como pólo é a união, estados e municípios.	
4 - Tributo como relação jurídica (como um vinculo obrigacional, o que faz a ligação, de um lado o sujeito ativo que exige o pagamento, e no outro, pólo esta o sujeito passivo que tem a obrigação de cumprir, e no centro o valor em dinheiro, sobre tudo a obrigação de pagar, e efetuar a prestação pecuniária) = é uma relação de dever pagar e poder exigir, com a existência de uma norma para a legalizar, devendo ser estatuída por uma norma para estabelecer uma relação jurídica. 
5 - Tributo como norma jurídica = é a significação que a leitura de lei desperta em novo entendimento.
6 - Tributo como norma, fato e relação jurídica -> art. 3º CTN
Dentro do direito positivo - fruto de escolhas - direito posto por atos políticos
Direito Tributário é um ramo didaticamente autônomo.
Tributo é o gênero, imposto é uma espécie de tributo.
conceito de tributo -> art. 3º diz toda prestação pecuniária compulsória, em moeda cujo o valor possa exprimir, ligados ao dever de prestação.
Tributo é uma palavra plurissignificativa 
Existem várias acepções dentro do direito, o autor Paulo de Barros Carvalho, elenca 6 sinônimos (são os numerados acima)
Hipótese antes supõe a descrição de um fato e mandamento estabelece a punição/consequencia - antecedente e consequente.
Sujeito ativo - é o Estado quem pode exigir o pagamento.
A relação jurídica entre sujeito ativo e sujeito passivo surge por meio de norma jurídica.
Tributo como norma, fato e relação jurídica.
Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
1º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória (é obrigado) - (somente em dinheiro)
Característica de compulsoriedade não voluntária
Norma jurídica valida obrigando a ser proprietário de algo, mas, se encaixar nos casos de fato descrito em lei, se obrigará a pagar tributos, pois se encaixará em fato, que fará existir a sua consequencia.
*não é obrigado a possuir ou adquirir algo, mas, se o fizer, deverá pagar imposto.
2º em moeda, para explicar, forçar a ideia de $$, ou cujo valor nela se possa exprimir (ou ela se equivale) - autores cogitam a possibilidade da prestação pecuniária ser em dinheiro, ou outras prestações.
"in specie" em espécie ($)
"in labore" em trabalho
"in natura" p.ex: gado/leite/safras de feijão, etc...
O entendimentoprevalece é como prestação pecuniária em espécie, em dinheiro.
Prestação tributária sempre em espécie, sempre em dinheiro.
Ocasionalmente não havendo a possibilidade do pagamento em dinheiro, por meio de ação poderá verificar a possibilidade do pagamento por outros meios.
3
º não pode constituir a sanção de ato ilícito - não pode o fato que ocasionar o pagamento de um tributo ser ilícito, ou seja o tributo não pode derivar de fato ilícito, dever ser fato lícito, legais.
4º instituída em lei - só pode ser criada, instituída por lei. -> baseado no art. 5º, II, CF
Lei - documento normativo aprovado nas casas legislativas.
5º cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. - aquele que é presidido pela lei, onde ela determina os atos a serem praticados pela lei.
Sempre ato vinculado, no direito tributário, nunca será ato discricionário (convivência e oportunidade, concepção subjtiva do agente).
Deve agir com igualdade conforme a lei.
Requisitos de validade formal das normas jurídicas 
Fontes do direito A - materiais
		 B - formais instrumentos primários (art. 5º, II e 59, CF).
				 instrumentos secundários (v. art. 84, IV, CF e 99,CTN).
Fontes do direito tributário
Direito Positivo - é um conjunto das normas válidas do estudo do direito para a sociedade.
Direito Tributário - Estudo jurídico de tributos. ==multa funciona como sanção, penalidade.
=== Atividade administrativa de cobrança de tributos é plenamente vinculada.
**Norma válida - É a norma que pertence efetivamente a ordem jurídica, é aquela que pode ser considerada compatível com determinado ordenamento jurídico.
Como saber com certeza se a norma é válida?
1ª Verificação - se a norma foi editada por um legislador competente? Se positivo, passa para a 2ª verificação.
2ª Verificação - esse legislador competente se utilizou do instrumento legislativo adequado?; se positivo, há norma válida.
Se aplicadas essas verificações a âmbito constitucional, pois eles fazem esta verificação.
Imposto sobre grandes fortunas - art. 153, VII, CF - Examinar a validade das normas jurídicas.
Lei complementar - maioria absoluta.
A norma nasce com a presunção relativa de validade.
Instrumentos introdutores das normas jurídicas
A doutrina divide as fontes em materiais e formais:
- Fontes materiais - são aqueles órgãos habilitados para produzir normas válidas, numa organização escalonada, bem como a atividade por eles exercida tendo em vista a criação de normas.
- Fontes formais - são os instrumentos disponibilizados pela ordem validamente as normas jurídicas.
Instrumentos primários/fontes formais primárias - art. 5º, II e 59, CF - Lei é a CF, e os integrantes do art. 59, CF são os que tem força de lei, ou instrumentos equiparados a força de lei.
Lei no Brasil é a CF, e emendas à constituição, leis complementares, leis ordinárias, leis delegadas, medidas provisórias, decretos legislativos, resoluções que são forças de lei e compõem os instrumentos primeiros.
Instrumentos secundários -- são todos os outros documentos legislativos que não podem ser equiparados a lei, não tem força de lei p. ex: decreto legislativo.
Decreto serve para regulamentar, fazer executar as leis, dar fiel cumprimento, fiel execução(...) não infra legais.
Decreto regulamentar, baixado pelo poder executivo - não tem força de lei.
A constituição tem em seus textos regras de estrutura, que fixam os instrumentos normativos, apropriado para criar mais normas.
Na CF encontram as normas que fixam ou estabelecem as permissões para que os poderes legislativos da UNIÃO, ESTADOS, MUNICÍPIOS e DISTRITO FEDERAL, possam criar validamente os seus tributos.
Na CF encontram-se normas que estabelecem os limites positivos e negativos ao exercício dessas competências legislativas em matéria tributária.
Essas normas que estabelecem os limites das normas que compõem o que didaticamente e chama de princípios constitucionais tributários.
Fontes formais -> instrumentos primários (v. art. 5º, II e 59, CF)
1 - A constituição federal (e suas emendas)
2 - Lei complementar (v. art. 69 e 146, CF)
Para a CF ser modificada os critérios 
Por meio de proposta de emenda.
- Rito específico - art. 60, CF - preciso que a proposta seja submetida a 2 turnos de votação na câmara dos deputados e + dois no senado federal e em cada turno deve ter aprovação de 3/5 de aprovação em cada turno.
---> Cláusulas Pétreas - núcleo intangível na CF - art. 60, CF - §4º e incisos.
§4º
 não será objeto de deliberação a proposta da emenda tendente a abolir:
I - a forma federativa de Estado;
II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
III - a separação dos Poderes;
IV - os direitos e garantias fundamentais.
Complementação aos dispositivos constitucionais por meio de lei complementar; dar a sua efetivação:
art. 59, CF
O processo legislativos compreende a elaboração de: 
I - Emendas à constituição (e suas emendas)
II - Leis complementares
III - Leis ordinárias (v. art. 150, I, CF e 3º e 97, CTN)
IV - Leis delegadas (v. art. 68, CF)
V - Medidas provisórias (v. art. 62, CF, na redação dada pela EC 32/2001)
VI - Decretos legislativos
VII - Resoluções
Lei complementar é infraconstitucional, vem para dar um detalhamento em torno de princípios.
Quórum qualificado maioria absoluta.
1º Requisito - Maioria absoluta é primeiro número inteiro após a metade.
Primeiro nº inteiro que se segue a metade.
p. ex: câmara dos deputados 513 deputados federais maioria absoluta.
256,5 -- seria 257 votos
Senado --- 81 senadores
3 senadores por Estado X 27 Estados = 81 senadores.
40,5 --- seria 41 votos.
2º Requisito - Casos em que a constituição exigir que não serão exaltadas pela Lei complementar.
art. 148, CF - empréstimos compulsórios - só pode ser criado por meio de lei complementar.
assuntos/matérias tributárias que deverão por lei serem trabalhadas pela lei complementar.
art. 146, CF - cabe à lei complementar:
I - conflitos de competência em matéria tributária entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
É possível que haja conflitos em matéria tributária.
Lei complementar: preventiva ou saneadora.
p.ex: conflito: contratante empresa "x" contrata a prestadora de "y" de Barueri, mas a prestação ocorre na cidade "z"; então a qual cidade cabe o recolhimento do imposto "ISS"
Conflito tributário: 2 entes, pessoas políticas, e há um único fato e os entes exigem o mesmo imposto, então cabe a lei complementar dispor a respeito deste conflito.
Solução: Local do estabelecimento do prestador.
Lei complementar preventiva - lei complementar 116/03 - traz a solução legislativa para o conflito do ISS
Regra Geral: O imposto será devido ao município onde estiver estabelecido a sede da prestadora ou domicílio da prestadora de serviços.
art. 146, caput, II, CF - cabe a lei complementar:
II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar.
p.ex: Limitação ao poder de tributar - art. 150, VI, CF
p.ex assistência social sem fins lucrativos, templos de qualquer culto, etc....:
- Art. 14, CTN - regras que as entidades de educação e assistência social tem que cumprir para que se encaixe na limitação do poder de tributar.
CTN - Criado por meio de Lei ordinária foi instituído
O CTN se encaixa no art. 146, incisos I, II, III, CF, mesmo assim foi instituída anteriormente a CF por meio de lei ordinária, e passou pelo processo da recepção.
Lei complementar 101 e 104 que alteraram dispositivos do CTN.
Instrumentos primários: Tem por força de lei, somente por meio destes podem se criar outros.
Lei - todos os instrumentos catalogados no art. 59,CF
Quem cria tributo é quem pode, por meio da constituição.
art. 146, CF - funções da Lei Complementar.
A constituição não cria leis, ela criou normas que autorizam alguns entes para criar um tributo, também autorizados pelas normas da constituição.
Empréstimos compulsórios e Impostos sobre grandes fortunas podem ser criados por lei ORDINÁRIA.Lei ordinária (lei comum), a diferença da lei ordinária com a lei complementar será feita de maioria absoluta, já na lei ordinária, será feita de maioria simples, que será a metade mais um dos presentes para a votação. Presentes no mínimo depende do regimento interno de cada casa.
Maioria simples é a maioria momentânea, a maioria presente no local.
	Lei ordinária é o instrumento é o instrumento, vínculo mais adequado para criação de tributos.
Quando se cria um tributo tem que dizer qual o FATO GERADOR da obrigação tributária. Essa é a hipótese.
Mandamento da hipótese tem-se o ordenamento jurídico 
Elemento da relação jurídica tributária, sujeito ativo e passivo á a base de cálculo e a alíquota - art. 97, CTN e art. 3º, CTN.
Isenção tributária, somente por meio de lei.
Lei ordinária é a que estabelece que deverá suportar a imposição de cobrança de tributos.
Lei delegada.
art. 68, CF - A lei delegada apareceu com uma exceção; cabendo ao poder executivo legislar. (chefe)
O congresso nacional é quem tem o poder de legislar, mas ele o congresso, irá delegar este poder ao presidente da república, podendo assim ele elaborar uma lei tendo sua publicação imediata.
Algumas matérias não poderão ser delegadas, se o objeto for de competência restrita da Câmara dos deputados, como a matéria de Lei Complementar não poderá ser abordada por lei delegada.
Lei ordinária e Lei delegada são praticamente iguais.
Medida Provisória
Regime Jurídico art. 62, CF com a atual modificação da Emenda Constitucional nº 32/01
Ato de competência privativa do Presidente da República, e a medida provisória tem força de lei, é uma espécie de Lei conforme o art. 59, CF.
As Medidas Provisórias tem força de lei, as normas introduzidas ao ordenamento são normas legais, tendo força de lei.
Somente nos casos de relevância e urgência, sendo encaminhado de imediato ao Congresso Nacional.
As normas encartadas no texto da norma será de 60 dias prorrogado por mais 60 dias, para aprovação do Congresso Nacional.
Se o Congresso Nacional entender que a matéria é relevante ele rejeita a MEDIDA PROVISÓRIA, se ele aceitam ele tem que converter a MEDIDA PROISÓRIA em LEI.
Se passado 120 dias e o Congresso não toma parecer da Medida Provisória as normas que ela traz perante sua validade e os efeitos são "ex tunc"
A Medida Provisória que cria tributo é um caráter federal.
Se aceita a medida provisória, ela será convertida em lei ORDINÁRIA art. 62, CF - Se for para introduzir no ordenamento um tributo ou aumentar o valor do tributo a medida provisória só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.
Vacatio legis - vem do princípio da anterioridade.
Sistema jurídico -> Repertório
 -> Estrutura 
Tipologia das normas jurídicas Princípios 
						 Regras de estrutura 
							 de comportamento
Sistema constitucional tributário
Princípio republicano e tributação
Sistema Jurídico => A noção de sistema esta relacionado a ideia de um conflito harmônico, ordenado e unitário de elementos normativos, e que estão reunidos...
Repertório é aquilo que dele pode fazer parte, é o conjunto de elementos que deles podem fazer parte. 
O repertório do sistema jurídico só pode ser integrado por normas (elementos normativos) e normas válidas.
Estrutura consiste no conjunto das regras de relacionamento que as regras de relacionamento que as unidades de sistema mantém ou podem manter entre si.
Devido a estrutura elas tem vínculos, regras de relacionamento que elas mantém e podem manter, todas estão interligadas entre si e assim mantém suas ligações.
O sistema jurídico em sua estrutura segundo Kelsen, manteriam as normas uma hierarquia entre outras normas do contrato e as normas do C.C. pois as normas do contrato.
Normas podem manter relações de coordenação também não só de hierarquia.
Natureza pecuniária, e natureza regulamentar com o dever, a relação que há é de coordenação e não de hierarquia e subordinação.
Relação de subordinação e hierarquia p.ex: Lei ordinária e constituição federal.
Relação de coordenação é quando o dever faz conexão com a punição, quando uma depende da outra para a existência delas. Dentro do mesmo texto.
Repertório do sistema jurídico -> integrado somente por normas válidas.
Tipologia das normas jurídicas
Há normas que se apresentam como simples regras e outros como princípios, e os princípios e regras integram os tipos de normas.
Regras jurídicas se dividem em estrutura e comportamento.
Regra de comportamento é a que fixa a norma permitida, proibida e obrigatório. É encontrada com facilidade em alta quantidade.
Regras de estrutura são mais especiais, são verdadeiras normas de organização. Normas que estabelecem quais são os sistemas de criar novas normas .
Norma princípio: constitui um princípio elas possuem uma forte conotação axiológica, possui um valor, ideia, diretriz, que vincula a interpretação e a aplicação de todas as normas do sistema. São consideradas as mais importantes do sistema, introduz uma ideia ou ideologia que deve integrar o sistema.
p.ex: todos são iguais perante a lei, traduz um valor, uma ideia, uma diretriz, a serem observados a todas demais normas do sistema.
Essas normas integram o sistema constitucional tributário, é o conjunto harmônico, unitário, e constitucional, com o exercício, de instituir, normas tributárias.
 
Princípio Republicano e Tributação
Princípio Republicano está disposto no art. 1º, CF, destes enunciados constam o princípio republicano.
* República é o tipo de governo, fundado na igualdade formal dos cidadãos, em que os detentores do poder político exercem-no em caráter eletivo, representativo, transitório e com responsabilidade.
A diferença estará no maior ou menor grau de participação do povo no exercício da soberania, na tomada de decisões políticas e na gestão dos negócios públicos.
Os detentores do poder político são os eleitos pelo povo o povo é o titular do poder político, povo, conjunto das pessoas que exercem o ato da cidadania (revestidos do atributo de cidadania) = (direito de votar e ser votado).
Os detentores são os que exercem os cargos de poder político em caráter eletivo e são escolhidos pelo povo, por meio de eleições livres, entre o povo, por meio do sufrágio da lisura, não passam de meros mandatários, representantes do povo.
Presidente da República é o 1º mandatário da nação, é o primeiro a servir, atender interesses do povo.
Exercem os mandatos transitoriamente e são escolhidos por prazo certo, período delimitado.
Os detentores estão sujeitos à sanção política, podem ser punidos politicamente (perda do cargo, perda do mandato), e podem responder civilmente, e até criminalmente.
Fontes do direito Tributário
Fontes formais do direito -> instrumentos "primários" (art. 5º, III e 59, CF)
Considerações sobre os "tratados internacionais"
1 - Funções dos tratados internacionais em matérias tributárias
2 - art. 98, CTN -> a (suposta) primazia dos tratados em face da legislação tributária interna.
 Tratado 			X 			Legislação interna
norma especial						 norma geral
3 - Os tratados são instrumentos introdutórios de normas no sistema de direito positivo brasileiro? Teoria monista e Teoria dualista.
Princípio Republicano (art. 1º, CF)
Princípio da Isonomia (art. 5º caput, CF)
Princípio da igualdade (art. 150, II, CF)
Princípio da capacidade tributária (art. 145, §1º, CF)
Princípio da vedação ao uso de tributos com efeito de confisco (art. 5º, XXII e 150, IV, CF)
República é um tipo de governo fundado na igualdade formal dos cidadãos que é o alicerce que se fundamenta no regie republicano.
No regime republicano não existe privilégio de nascimento.
De todos emana um estado de direito.
Leis igualitárias - leis que não estabelecem diferenças entre os cidadãos.
ideal republicano de igualdade=isonomia.
A lei tributária é igual para todos que implicam no fato gerador, neste caso não significa quetodos estarão sujeitos à sua incidência, somente quem se encontrar na mesma situação, integrar o grupo previsto pela lei, ou seja, deverá encaixar-se nos atributos descritos na legislação.
	Todo aquele que se encontra na mesma situação equivalente, senão os atingidos pela legislação, ou seja, deverá se adequar no mandamento.
Deverá haver a igualdade quando o grupo que se encaixar no mandamento, mas será desigual quanto ao restante que não se encaixar ao mandamento que instituir a hipótese.
art. 150, II, CF
Devem estar em situação equivalente, ou seja, se encaixam a hipótese, art. 145, I, CF - impostos e art. 145, §1º, CF - princípio tributário.
sempre que possível os impostos terão caráter pessoal e serão graduados conforme a capacidade econômica do cidadão contribuinte. (princípio da capacidade contributiva).
Principio da capacidade contributiva deve-se graduar as alíquotas visando a capacidade econômica.
A progressividade das alíquotas é o mesmo mecanismo que permitirá a efetiva aplicação da efetivo principio constitucional.
Quanto maior a base de cálculo, maior a alíquota.
Se de um lado o legislador cria uma progressão de alíquotas, há uma vedação quanto a aplicação de confisco.
É vedado o efeito de tributo como confisco.
Se por um lado o legislador permite a criação progressiva de alíquotas, por outro lado, ao tributar não poderá haver a criação de tributos com efeito de confisco.
Confiscar é buscar para si, expropriar para o Estado.
Um tributo passara a ser confisco quando expropriar.
Diante do cálculo de tributo que se apurar se haverá ou não um abuso na arrecadação, ou seja, se haverá caráter confiscatório.
O princípio republicano é a base para todos os outros princípios.
Os princípios constitucionais tributários; o primeiro é o da igualdade da lei tributária onde diz que é proibido entre a União, Estado, DF, Município diferenças tratamentos entre as pessoas iguais.
Princípio da capacidade tributária-> sempre que possível os tributos serão graduados de acordo com a capacidade econômica da contribuinte, ou seja, quanto maior o sinal de riqueza do contribuinte, maior será o seu sacrifício tributário.
Será estabelecido alíquota progressiva.
Princípio da proibição ao uso de tributo com efeito de confisco. p.ex: Cobrar um tributo onde o valor é maior que o valor do "bem" tributado.
Em toda república o povo é o titular do poder político. Logo, o próprio Estado longe de ser o Senhor dos Cidadãos deve assegurar os direitos dos cidadãos, não de utilizar do cidadão e sim de auxiliar, cuidar, ser o protetor dos direitos morais, materiais.
Princípio da segurança jurídica - só haverá o clima de segurança jurídica se o poder legislativo, executivo e judiciário estiverem preparados para aprimorar os direitos morais e materiais dos cidadãos, são ideais.
A segurança jurídica esta relacionada à ideia de previsibilidade em relação aos efeitos jurídicos condutas normatizadas pelo próprio direito.
Segurança jurídica - certeza do direito
Só estaremos a se conduzir diante de uma norma válida de um ordenamento.
O cidadão só é obrigado a obedecer ordenamento regido por normas válidas, tem o direito de se manifestar ante a uma norma inválida, tem o direito de saber antecipadamente os efeitos, consequências, e o que e como deve agir e conduzir, e saberá as normas a qual exteriorizará as consequências à suas condutas, saber o modo como as normas são aplicadas.
O 1º instrumento da segurança jurídica é a legalidade.
A legalidade garante o clima de previsibilidade 
Lei é o ato normativo inaugural.
Norma que venha a obrigar, proibir ou permitir/autorizar, trazer sanção só através de lei.
Qualquer inovação normativa somente será possível por meio de lei aprovada pela casa legislativa.
Princípio da estrita legalidade tributária - art. 150, I, CF.
Não será lícito impor o aumento de um tributo senão em prévia cominação em lei, senão a nova forma não será lícita. Deve o legislador estabelecer o tipo tributário onde a descrição rigorosa do fato gerador da relação tributária.
O ideal republicano é a previsibilidade e é direito constitucional do cidadão sobre antecipadamente como se faz para calcular os tributos devidos. É necessário que a lei indique o sujeito passivo, o cálculo e a alíquota.
Princípio da irretroatividade - as leis não podem retroagir art. 5º, inc. XXXVI, C, não podendo colocar em risco o direito adquirido, ato jurídico perfeito e a coisa julgada "O que se consolidou em normas antigas, normas pretéritas".
Como mais um instrumento da segurança jurídica ele se desdobra e se apresenta como Princípio da irretroatividade tributária, ou seja, não se pode exigir tributos antes da vigência da lei, fatos geradores antigos.
Princípio da anterioridade tributária
Princípio republicano -> segurança jurídica -> irretroatividade (art. 150, III, "b" e "c")
Art. 150, §1º, CF -> Exceções ao princípio da anterioridade
IPI -> não se aplica a anterioridade ANUAL ("B")
IR, Base de calculo IPVA, IPTU -> não se aplica a anterioridade NONAGESIMAL ("C")
EC, II, IE, IOF, IEG -> não se aplica a anterioridade ANUAL nem NONAGESIMAL.
art. 5º, II e XXXVI, CF - princípio da irretroatividade das leis
Tributo só pode ser exigido ou aumentado em força de lei: deve haver o consentimento popular antes de efetivar esse tributo.
Legalidade - ligada a consentimento
Estrita legalidade tributária
Leis irretroativas
Como saber o termo inicial de exigência de um tributo.
Art. 150, III, "b" e "c", CF
1 dia de exercício seguinte
Exercício financeiro de 01 de janeiro a 31 de dezembro.
Não pode determinar a criação de um tributo novo ou o aumento de um novo tributo no mesmo ano da instituição da lei, ou seja, não podem surtir efeito a cobrança no mesmo ano em que estiver sido publicada a lei.
Legislador não pode autorizar cobrança ou aumento de tributo dentro do mesmo exercício da qual a lei fora publicada.
Mínimo de vacatio legis é de 90 dias.
Alínea "c" do art. 150, III, CF - traz o princípio da anterioridade tributária, esta alínea só poderá ser compreendida dependente da alínea "b", terá o prazo de no mínimo 90 dias para a alteração entrar em aplicação.
art. 150, §1º, CF - Exceção ao princípio da anterioridade.
A vedação alínea "b", a vedação da vacância de não se efetivar dentro do mesmo exercício de sua publicação, não se aplica: Empréstimos compulsórios, impostos de competência da União, impostos de exportação, impostos de importação IPI, e impostos extraordinários de guerra.
A vedação da alínea "c" não se aplica aos impostos: imposto de renda, empréstimo compulsório, imposto de importação e exportação, imposto extraordinário de guerra, IOF, IPVA, IPTU.
Os impostos = EC, IE, II, IOF, IEG - são vedações absolutas, não obedecem nem o intervalo de 1 ano, nem o mínimo de 90 dias.
O imposto = IPI - sofre a vedação do prazo de intervalo de 1 ano, mas sofre o prazo de 90 dias.
Os impostos = IPVA, IPTU, IR - suas bases de cálculo recebem a vedação de no mínimo 90 dias, mas deve respeitar o prazo de 1 ano.
Base no art. 1º, CF - cita a república e a federação como as duas "vigas mestras", e busca-se como sub princípios eles caminham juntos como princípios constitucionais.
Princípio Federativo - o Brasil se organiza de uma forma de federação, os Estados unitários estados federados o Estado Federal.
Forma de Estado - questão de centralização ou descentralização do poder político.
Estado unitário = poder político centralizado, todas as normas emanam de um mesmo centro.
Estado federativo - poder político descentralizado não há um único centro de poder, são vários órgãos competentes à tomar decisões.
=> Federação é o pacto, a aliança, é a associação ou ainda a união institucional de 2 ou mais estados que dá origem ou lugar a um novo Estado Soberano (o Estado Federal) Uma vez constituído o Estado Federal, os Estados Unidos para a formação deste novo ente serão considerados Estados Membros, e eles continuam conservando sua personalidade jurídica. Mas estes estados perderam a prerrogativa da "SOBERANIA".Atributo da soberania - é aquele que não reconhece nenhum poder acima de si. Aquele que tem poder de decidir sobre seu próprio ordenamento.
Os estados federados/membros - conservam o atributo da autonomia-política e administrativa (personalidade jurídica/própria) mas não soberanos.
autonomia administrativa - é a de auto-gestão, auto governar-se, se auto gerir, auto governar-se, auto-administrar.
autonomia política - significa ter aptidão para legislar, para produzir norma jurídica sobre determinado assunto.
SOBERANIA ESTATAL - A união é o que encarna os atos da Federação. Possui a autonomia administrativa e autonomia política (internamente) - Fixado nos termos da constituição federal, que se organiza de maneira República Federativa.
- Internamente há a união e 26 estados membros.
União - ente dotado de autonomia política e administrativa fixada na CF, assim como dos Estados Membros da Federação.
Os municípios não estão credenciados a discutir as questões federativas por não exercer efetivamente por representantes direitos na casa da federação que é do Senado.
Município tem autonomia política e administrativa, integrando indiretamente o pacto federativo por não ter represente direito na casa do Senado.
Poder Político descentralizado.
Entre a União os Estados Membros, Município, e Distrito Federal não há hierarquia, sendo um poder descentralizado, cada um com suas competências, exercendo deste modo o princípio da isonomia.
Cada um tem sua competência, sua estrutura, e faz parte a descentralização política da República Federativa.
Pessoas constitucionais = Pessoas jurídicas de Direito Público Interno, U, E, M, DF, Pessoas Jurídicas de Direito Privado. Estas são isonomias entre si.
- > Princípio da territorialidade da tributação - é um princípio implícito. As normas impostas/editadas por cada localidade só alcançarão a localidade importa p.ex: cada Estado vigorará neste estado, não invadindo o Estado alheio. Desde que seja matéria de abrangência dele.
art. 151, I, CF - Princípio da uniformidade geográfica da tributação - É proibido à União instituir tributo que implique em distinção ou preferência em relação a U, E, DF ou M, é aplicado o princípio da uniformidade geográfica com todos os membros, ou seja, deve haver uma uniformidade deve agir de forma isonômica (Essa é a regra geral).
Exceção - é a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio econômico entre as diferentes regiões do país.
p.ex: Zona "franca de manaus" (livre comércio de tributação), há um tratamento diferenciado onde há uma diferenciação fiscal ou até isenção, como um incentivo fiscal e sua permanência foi positivada até 2023.
Fundamento desigualar agora para igualar depois
art. 152, CF - Princípio da não - discriminação tributária - É proibido estabelecer diferença entre origem e destino de bens e serviços de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino.

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