Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Recursos Cosméticos Aplicados à Estética Aula 4 - Procedimento 1 Tratamento de lipodistrofia localizada (LDL) e fibroedema geloide (FEG) Prof. Esp. Claudia Stoeglehner Sahd Conhecer os aspectos da pele e dar atenção aos pontos principais (anamnese). Conhecer os cosméticos utilizados para tratamento da lipodistrofia localizada e fibroedema geloide. Conhecer os ativos utilizados nos cosméticos. Saber realizar a indicação correta do tratamento. Objetivos de aprendizagem Procedimento 1: Tratamento de lipodistrofia localizada (LDL) e fibroedema geloide (FEG). ▪ É importante observar os aspectos da pele e dar atenção aos pontos principais (anamnese). ▪ É importante conhecer os cosméticos utilizados para tratamento de lipodistrofia localizada (LDL) e fibroedema geloide (FEG). ▪ Conhecer os ativos utilizados nos cosméticos. Instruções de procedimento O desenvolvimento irregular do tecido adiposo ficou conhecido como lipodistrofia localizada, tendo algumas formas de origem, por exemplo: ▪ Genética; ▪ Metabólica; ▪ Influência hormonal; ▪ Alterações posturais e circulatórias. Lipodistrofia localizada (LDL) A lipodistrofia localizada manifesta-se como um desenvolvimento irregular do tecido conjuntivo subcutâneo. Desse modo, os adipócitos mostram-se aumentados em regiões específicas, com algumas irregularidades do tecido e aparência ondulada. Lipodistrofia localizada (LDL) 1 2 3 4 5 6 2 O tecido adiposo apresenta-se como um reservatório de energia. Dessa maneira, a lipodistrofia localizada acaba tendo suas funções até certa quantidade no corpo; depois passa a ter um fator prejudicial e acaba sendo um incômodo do ponto de vista estético. Lipodistrofia localizada (LDL) Fonte: <https://perdendobarriga.com.br/wp- content/uploads/2017/09/gordura-localizada-1.jpg>. Acesso em: 27 nov. 2018. Patogênese: ▪ Predisposição genética; ▪ Deficiência metabólica; ▪ Influência hormonal; ▪ Alterações circulatórias. Lipodistrofia localizada (LDL) Patologia multifatorial que tem como consequência a degeneração do tecido adipocitário, ocorrem estágios de alteração da matriz intersticial, aumento do adipócito, paralisação microcirculatória e, dependendo do indivíduo, evolue para uma fibrose cicatricial. Lipodistrofia ginoide (LDG)/ Fibroedema geloide (FEG) O início das transformações na patogênese do fibroedema geloide (FEG) ocorrem na matriz intersticial, por meio de modificações bioquímicas dos proteoglicanos e mucopolissacarídeos, que passam por uma hiperpolimerização. A matriz intersticial sofre um aumento na viscosidade, resultando em danos às suas principais funções. Lipodistrofia ginoide (LDG)/ Fibroedema geloide (FEG) A microcirculação fica comprometida, acarretando má condução da água, iniciando um edema local seguido da compressão dos pequenos vasos, sofrimento do adipócito com lipogênese e hipertrofia. Estabelecendo um círculo vicioso com degeneração cada vez maior de cada componente, gerando uma dificuldade de reversão do processo. Lipodistrofia ginoide (LDG)/ Fibroedema geloide (FEG) Todas as alterações resultam em fibrose da matriz intersticial, com proliferação desordenada de fibras colágenas e perda da sua elasticidade, levando à compressão dos lóbulos adipocitários. Lipodistrofia ginoide (LDG)/ Fibroedema geloide (FEG) 7 8 9 10 11 12 3 Alguns fatores são predisponentes, desencadeantes e agravantes na LDG, como: ▪ Hormonais e medicamentosos; ▪ Sedentarismo e dieta; ▪ Predisposição genética e familiar; ▪ Distúrbios circulatórios; ▪ Gravidez. Lipodistrofia ginoide (LDG)/ Fibroedema geloide (FEG) Aspecto “casca de laranja”: ▪ Tem seu início com o enrijecimento do interstício e das fibras colágenas, que sofrem com o declínio de sua elasticidade, associado ao aumento dos adipócitos. Lipodistrofia ginoide (LDG)/ Fibroedema geloide (FEG) Aspecto “casca de laranja”: ▪ O conjuntivo da derme conecta-se à fáscia profunda por meio das trabéculas interlobulares do tecido adipocitário, a ausência de distensibilidade das trabéculas interlobulares permite um aumento da superfície da pele sobre os adipócitos e, dessa forma, uma retração nas regiões equivalentes à inserção das trabéculas. Lipodistrofia ginoide (LDG)/ Fibroedema geloide (FEG) Aspecto “casca de laranja”: ▪ Essa modificação no relevo cutâneo consegue ser observada antes da hipertrofia das células adiposas, esse aspecto casca de laranja fica em evidência quando ocorre contração do tecido muscular. Lipodistrofia ginoide (LDG)/ Fibroedema geloide (FEG) Aspecto “casca de laranja”: Lipodistrofia ginoide (LDG)/ Fibroedema geloide (FEG) Fonte: <https://www.midas.med.br/media /k2/items/cache/780149ddfa09fbd 86eb140fe6810d770_XL.jpg>. Acesso em: 27 nov. 2018. Pode ser classificada clinicamente: ▪ Grau I; ▪ Grau II; ▪ Grau III; ▪ Grau IV. Lipodistrofia ginoide (LDG)/ Fibroedema geloide (FEG) Fonte: <https://www.mundoboaforma.com.br/ wp-content/uploads/2018/10/celulite- 600x330.jpg>. Acesso em: 27 nov. 2018. 13 14 15 16 17 18 4 Passo 1: Higienizar as mãos; Passo 2: Preparo da pele (higienização e esfoliação da pele); Passo 3: Aplicação de gel com ativos redutores; Passo 4: Argila + Sais Térmicos; Passo 5: Termoterapia; Passo 6: Drenagem linfática. Protocolo de Tratamento Prática completa VA 1 Dicas importantes: ▪ Vale lembrar que os tratamentos cosméticos podem ser associadas a outros procedimentos e recursos estéticos. ▪ Lembre-se que o intuito dos tratamentos cosméticos é promover uma melhora no aspecto da lipodistrofia localizada e fibroedema geloide, mas que cada organismo responde de uma maneira diferente. Resolução comentada Tratamento de lipodistrofia localizada (LDL) e fibroedema geloide (FEG) Aula Prática 4 Procedimento 2 Inverta a dupla e repita todo o procedimento. Desenvolvimento da prática 19 20 21 22 23
Compartilhar