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Materiais de Construção Civil – II CONCRETO Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Histórico do Concreto O concreto é, depois da pedra, da argila e da madeira, um dos materiais de construção mais antigos que a humanidade conhece. Pode-se afirmar que sua origem, em tempos mais recentes, remonta ao ano de 1756, quando John Smeaton utilizou pela primeira vez uma argamassa calcinada na construção do farol de Eddystone; Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Histórico do Concreto Foi somente em 1824, entretanto, com o advento do cimento Portland, que o concreto assumiu um lugar de destaque entre os materiais de construção, graças à enorme versatibilidade que oferecia comparativamente aos demais produtos, possibilitando a moldagem, com relativa facilidade, das mais diversas formas arquitetônicas. Surgiram, então, as primeiras especificações para concreto baseadas no estudo científico de seus elementos constitutivos e das suas propriedades físicas Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Definição Concreto de Cimento Portland é o material resultante da mistura, em determinadas proporções, de um aglomerante – cimento Portland – com um agregado miúdo – geralmente areia lavada -, um agregado graúdo – geralmente brita – e água. Pode-se ainda, se necessário, usar aditivos e adições. A água e o cimento, quando misturados, desenvolvem um processo denominado hidratação e formam uma pasta que adere as partículas dos agregados. Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Definição Nas primeiras horas após o preparo é possível dar a essa mistura o formato desejado. Algumas horas depois ela endurece e, com o passar dos dias, adquire grande resistência mecânica, convertendo-se num material monolítico dotado das mesmas características de uma rocha. Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Definição Vantagens do concreto Economia de construção; Economia de conservação; Material modável; Maior resistência a choques e vibrações; Maior segurança contra o fogo. Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Definição A resistência do concreto depende destes três fatores básicos: Resistência do agregado; Resistência da pasta; Resistência da ligação entre a pasta e o agregado. Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Definição Operações necessárias à obtenção de um concreto são: Dosagem ou quantificação dos materiais; Mistura dos materiais; Transporte até o local da obra; Lançamento, ou seja, colocação do concreto no seu local definitivo; Adensamento, que consista em tornar a massa do concreto a mais densa possível, eliminando os vazios; Cura, ou seja, os cuidados a serem tomados a fim de evitar a perda de água pelo concreto nos primeiros dias de idade. Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto Vamos analisar o concreto em suas duas formas: Fresco Até o momento de início de pega do aglomerante. Endurecido É o material que se obtém pela mistura dos componentes, após o fim da pega do aglomerante. Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto CONCRETO FRESCO Propriedades: Consistência; Plasticidade; Poder de retenção de água; Trabalhabilidade. Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto Consistência: É o maior ou menor grau de fluidez da mistura fresca, relacionando-se portanto, com a mobilidade da massa. O principal fator que influi na consistência é o teor água/materiais secos. A% = ((Peso da água)/(peso dos materias secos)) x 100 Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto Consistência: Classificação do concreto em função da sua consistência: Seco ou úmido – A% entre 6 a 8% Plástico – A% maior que 8% e menor que 11% Fluido – A% é alta entre 11% e 14%. Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto Consistência: Métodos para medir a consistência do concreto: CONE DE ABRAMS APARELHO DE GLANVILLE MESA DE ESPALHAMENTO APARELHO DE VeBe PLASTICÍMETRO DE FAURY Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto Consistência: Abatimento do Cone de Abrams: Este ensaio detecta excessos de água no concreto. É o mais utilizado hoje na construção civil, pela sua facilidade de execução. Mesa de Espalhamento Americana: É aplicável para concretos plásticos e fluidos. Aparelho de Glanville: É sensível à quantidade de água de um dado concreto, mas não permite uma distinção perfeita entre concretos. Aparelho de VeBe: Aplicável a concretos secos. Serve perfeitamente para detectar quantidades de água e dosagens de areia insuficientes. Plasticímetro de Faury: Serve para medir a aptidão para moldagem do concreto sujeito a efeitos de parede importantes. Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto Consistência: Slump test: Processo utilizado para determinção da consistência do concreto, segundo a NBR NM 67 : 1998 e NBR 5738/2004. Cone de Abrams Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto ETAPAS DO ABATIMENTO DO TRONCO DE CONE Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto Consistência: Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto Consistência: Recomendações NBR 6118 /2004 Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto Consistência: NBR 8953 classifica os concretos estruturais em três critérios: -Massa Específica -Grupo de Resistência -Trabalhabilidade Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto NBR 8953 1) Classifica os concretos em normais, leves ou pesado/denso em função de sua massa específica, classificação que não ocorria em nenhuma outra norma. 2) Classifica os concretos em 3 grupos, sendo os grupos I e II concretos estruturais e um grupo de concretos não estruturais que seriam os fck 10 MPa e o 15 MPa. Os concretos do Grupo I começam com o fck 20 MPa e vão até o fck 50 MPa. Os concretos do Grupo II são considerados de alto desempenho e começam com fck 55 MPa e atingem até fck 100 MPa. 3) Classifica os concretos pela sua trabalhabilidade, sendo criadas 5 classes: -S10: que são para concretos com consistencia seca que vão desde o slump 10 mm até 45 mm -S50: que são concretos pouco trabalhaveis que vão desde o slump 50 mm até 95 mm -S100: que são os concretos de aplicação normal que vão desde o slump 100 mm até 155 mm -S160: que são os concretos plásticos aplicados por bombeamento que vão desde o slump 160 mm até 215 mm -S220: que são os concretos fluidos Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto Consistência: Recomendações NBR 8953 Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto Consistência: Recomendações NBR 7212 Concreto dosado em central Tolerâncias: Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto Consistência: Recomendações NBR 12655-2006 Slump test ou Espalhamento na mesa de Graff –Concreto produzido na obra: •Na primeira amassada •Sempre que ocorrerem alterações na umidade dos agregados •Ao reiniciar o preparo após interrupção igual ou superior a 2 horas Na troca de operadores Cada vez que forem moldados corpos de prova Observação: Para concreto preparado por empresa de serviços de concretagem devem ser realizados ensaios de consistência a cada betonada. Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto Consistência: NBR 15823- parte 2 Espalhamento na mesa de Graff Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto Consistência: NBR 15823 – parte 2 Espalhamento na mesa de Graff Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto Consistência: NBR 15823 – parte 2 Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto Plasticidade: É a propriedade do concreto fresco identificada pela facilidade com que este é moldado sem se romper. Depende fundalmentamente da consistência e do grau de coesão entre os componentes do concreto. Quando não há coesão os elementos se separam, isto é, ocorre segregação. Segregação é a separação dos grãos do agregado da pasta. Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto Plasticidade: Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto Plasticidade: Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto Poder de retenção de água: É o oposto à exsudação. Exsudação é o fenômeno que ocorre em concreto quando a água se separa da massa e sobe para superfície da peça concretada. sua consequência é um concreto poroso e menos resistente. Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto Trabalhabilidade: Propriedade do concreto fresco identificada pela maior ou menor facilidade de seu emprego para atender a determinado fim. Conclusão: As propriedades do concreto não podem ser consideradas isoladamente. A consistência afeta diretamente na trabalhabilidade, a qual, por sua vez não só é afetada pela sua plasticidade como garante a constância da relação água /cimento. Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto O controle de qualidade do concreto em seu estado fresco é de fundamental importância para garantir as propriedades no estado endurecido! Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto CONCRETO ENDURECIDO: Propriedades: Resistência; Durabilidade; Impermeabilidade; aparência. Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto endurecido: Resistência RESISTÊNCIA: A resistência de um concreto depende fundamentalmente do fator água/cimento, isto é, quanto menor for este fator, maior será a resistência do concreto. Mas, evidentemente, deve-se ter um mínimo de água necessária para reagir com todo o cimento e dar trabalhabilidade ao concreto. Pode-se considerar a resistência do concreto como sendo a função principalmente da resistência da pasta de cimento endurecida, do agregado e da ligação pasta/agregado. Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto endurecido: Resistência Relação fator água/cimento e resistência do concreto aos 28 dias. Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto endurecido: Resistência Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto endurecido: Resistência Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto endurecido: Resistência Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto endurecido: Resistência NBR 8953- CLASSIFICAÇÃO DO CONCRETO POR CLASSE DE RESISTÊNCIA Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto endurecido: Resistência NBR 8953- CLASSIFICAÇÃO DO CONCRETO POR CLASSE DE RESISTÊNCIA Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto endurecido: Resistência NBR 8953- CLASSIFICAÇÃO DO CONCRETO POR CLASSE DE RESISTÊNCIA Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto endurecido: Resistência ENSAIO DE VERIFICAÇÃO DE RESISTÊNCIA Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto endurecido: Resistência ENSAIO DA RESISTÊNCIA DO CIMENTO: NBR 7215 (Cimento Portland- Determinação da resistência à compressão) Confecção de argamassa com areia padrão no traço 1:3, relação água/cimento igual a 0,48. Moldagem de corpos de prova cilindricos de 5 cm de diâmetro por 10cm de altura. Cura dos corpos de prova em câmera úmida. Rompimento dos corpos de prova por compressão axial aos 1, 3, 7 e 28 dias de idade. Para um cimento ser da classe 32 a sua resistência aos 28 dias deve ser superior a 32 Mpa. Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto endurecido: Resistência Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto endurecido: Resistência Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto endurecido: Resistência Moldagem dos corpos de prova Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto endurecido: Resistência NBR- 5738-2003 Moldagem dos corpos de prova Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto endurecido: Resistência Retirada das amostras: Coletar amostra do terço intermediário do caminhão betoneira; Retirar a quantidade suficiente, 50% maior que o volume necessário e nunca menor que 30 litros, misturando em um carrinho para assegurar a homogeneidade. Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto endurecido: Resistência Formação dos lotes: NBR 12655-2006 Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto endurecido: Resistência Amostragem: NBR 12655-2006 Cada exemplar devem ser constituído por dois corpos de prova da mesma massada, para cada idade de rompimento e moldados no mesmo ato. Toma-se como resistência do exemplar o maior dos dois valores obtidos no ensaio do exemplar. Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto endurecido: Resistência Tipos de controle estatístico do concreto : NBR 12655-2006 Parcial ou Total Parcial : São retirados exemplares de algumas betonadas de concreto Total: São retirados exemplares de cada amassada de concreto. Usada em casos especiais. Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto endurecido: Resistência Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto endurecido: Resistência Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) EXEMPLAR Fck28(T1)MPa Fck28(T2)MPa 1 32,5 31,4 2 33,4 32,7 3 33,1 29,5 4 28,3 30,3 5 34,1 33,2 6 35,2 33,7 7 31,1 30,7 8 29,9 32,1 Propriedades do concreto endurecido: Resistência Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto endurecido: Resistência Detrminação do fck estimado: NBR 12655-2006 Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto endurecido: Resistência Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto endurecido: Resistência Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto endurecido: Resistência Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto endurecido: Resistência Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto endurecido: Resistência Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto endurecido: Resistência Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto endurecido: A durabiliade pode ser definida como sendo a capacidade que o concreto possui de resistir à ação do tempo, aos ataques químicos, à abrasão ou a qualquer outra ação de deterioração. A impermeabilização está relacionada com a durabilidade, ou seja um concreto impermeável impede o acesso de agentes agressivos. Durabilidade e impermeabilidade Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto endurecido: Fatores que podem influir na durabilidade e impermeabilidade: Porosidade da pasta; Agressão química; Retração hidráulica. Durabilidade e impermeabilidade Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto endurecido: Durabilidade e impermeabilidade Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto endurecido: NBR 12655-2006 Durabilidade e impermeabilidade Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Propriedades do concreto endurecido: NBR 12655-2006 Durabilidade e impermeabilidade Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) NBR 12655-2006 Concreto exposto a solos ou soluções contendo sulfatos, devem ser preparados com cimento resistente a sulfato de acordo com a NBR 5737. Durabilidade e impermeabilidade Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Se o concreto armado for exposto a cloretos provinientes de agentes químicos de degelo, sal, água salgada, água do mar ou respingos ou borrifação desses três agentes devem satisfazer os requisitos para concreto em condições especiais de exposição tabela 3 da NBR 12655-2006, quanto à relação água/cimento e resistência caracteristica do concreto à compressão. Durabilidade e impermeabilidade Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Dosar um concreto consiste em determinar a proporção mais adequada e econômica com que cada material entra na composição da mistura, objetivando as propriedades já identificadas para o concreto fresco e endurecido. Traço é a maneira de exprimir a proporção dos componentes de uma mistura na forma 1 : m : x Dosagem do concreto Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Tipos de dosagem: Dosagem não experimental: Baseia-se na experiência profissional ou tabelas confeccionadas em outras obras realizadas; Dosagem experimental: Baseia-se nas caracteristicas dos materiais, nas solicitações mecânicas a que estará sujeito o concreto e nas implicações inerentes a cada obra. Dosagem do concreto Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Dosagem não experimental: Dosagem do concreto Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Massa especifica: Massa especifica real: É a massa da unidade de volume excluindo destes os vazios permeáveis e os vazios entre grãos. Obtida através do picnômetro da balança hidrostática ou frasco de chapman. Na ausência desta adotar 2,50 kg/dm3 para areia. Massa especifica aparente: É a massa da unidade de volume incluindo neste os vazios permeáveis ou impermeáveis contidos nos grãos. Massa especifica unitária: É a massa da unidade de volume aparente, isto é incluindo no volume os vazios entre grãos. Para areia em estado seco adotar 1,50 kg/dm3 Dosagem do concreto Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) A massa especifica unitária da areia pode ser influenciada do seguinte modo: Modo de enchimento do recipiente; A forma do volume do recipiente; Umidade do agregado. Inchamento: Quanto mais fino for o agregado maior será o inchamento, chegando a um valor máximo para teores de umidade de 4% a 6%. Dosagem do concreto Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Módulo de finura da areia: é a soma das porcentagens retidas, divida por 100. Classificação quanto ao módulo de finura: Muito grossa MF > 3,90 Grossa 3,90 > MF > 3,30 Média 3,30 > MF > 2,40 Fina MF < 2,40 Dosagem do concreto Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Caracteristicas físicas dos agregados: Dosagem do concreto Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Dosagem do concreto ADITIVOS E ADIÇÕES QUAL A DIFERENÇA ENTRE ADITIVOS E ADIÇÕES ? Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Produtos que adicionados em pequenas quantidades modificam algumas propriedades do concreto na sua forma fresca. Tipos de aditivos: Plastificantes, retardadores de pega, aceleradores de pega, incorporadores de ar e outros. Dosagem do concreto ADITIVOS NBR 11768 Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Tipos de aditivos x efeitos no concreto Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Materiais silicosos ou silicoaluminosos que por si só, possui pouca ou nenhuma atividade aglomerante, mas que quando finamente dividido e na presença de água reage com o hidroxido de cálcio a temperatura ambiente para formar compostos com propriedades aglomerantes. Tipos de adições (NBR 12653): Silica ativa (utilizado em concreto de alto desempenho) Metacaulim Adicionar no minimo 5% em relação a massa do cimento. Dosagem do concreto ADIÇÕES NBR 12653 Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) REQUISITOS PARA DOSAGEM Trabalhabilidade; Resistência físico - mecânica Permeabilidade / Porosidade; Condição de exposição; Custo. Dosagem do concreto MÉTODO DE DOSAGEM ACI/ABCP Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) REGRAS FUNDAMENTAIS: Projeto estrutural; Os materiais disponíveis; Os equipamentos e mão de obra disponíveis; Buscar a melhor qualidade O menor custo possível. Dosagem do concreto MÉTODO DE DOSAGEM ACI/ABCP Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) DE QUE FORMA OS MATERIAS INFLUENCIAM NO CONCRETO? Dosagem do concreto MÉTODO DE DOSAGEM ACI/ABCP Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Dosagem do concreto MÉTODO DE DOSAGEM ACI/ABCP Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Dosagem do concreto MÉTODO DE DOSAGEM ACI/ABCP Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Dosagem do concreto MÉTODO DE DOSAGEM ACI/ABCP Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Dosagem do concreto MÉTODO DE DOSAGEM ACI/ABCP Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Dosagem do concreto MÉTODO DE DOSAGEM ACI/ABCP Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Dosagem do concreto MÉTODO DE DOSAGEM ACI/ABCP Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Dosagem do concreto MÉTODO DE DOSAGEM ACI/ABCP Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Dosagem do concreto MÉTODO DE DOSAGEM ACI/ABCP Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Dosagem do concreto MÉTODO DE DOSAGEM ACI/ABCP Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Dosagem do concreto MÉTODO DE DOSAGEM ACI/ABCP Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) SEGUNDO PASSO: Determinar a relação água/cimento através da curva de Abrams do cimento. MÉTODO DE DOSAGEM ACI/ABCP Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) TERCEIRO PASSO: Determinar consumo de água em função do diâmetro maxímo do agregado graúdo e do abatimento do tronco de cone, conforme tabela abaixo: MÉTODO DE DOSAGEM ACI/ABCP Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) MÉTODO DE DOSAGEM ACI/ABCP Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) MÉTODO DE DOSAGEM ACI/ABCP Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) MÉTODO DE DOSAGEM ACI/ABCP Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) MÉTODO DE DOSAGEM Conversão de medidas de traço: Massa para volume e vice-versa; Massa combinado com volume. δ = m / v v = m / δ δ = massa unitária no estado solto Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) MÉTODO DE DOSAGEM Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) Correção do traço Quantidade de água presente na areia úmida: Massa de água = Massa de areia úmida – massa de areia seca Quantidade de água corrigida: QAC = M. de água do traço – M. de água contida na areia MÉTODO DE DOSAGEM Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) MÉTODO DE DOSAGEM Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) OBRA USINA DE CONCRETO (EMPRESA ESPECIALIZADA) PREPARO DO CONCRETO Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) CONDIÇÕES DE PREPARO (NBR 12655-2006) Condição A (Aplicável às classes C10 até C80): o cimento e os agregados são medidos em massa, a água de amassamento é medida em massa ou em volume com dispositivo dosador e corrigida em função da umidade dos agregados; Condição B (Aplicável às classes C10 até C25): o cimento é medido em massa, a água de amassamento é medida em volume com dispositivo dosador e os agregados medidos em massa combinada com volume, no qual o canteiro deva dispor de meios que permitam a confiável e prática conversão de massa para volume de agregados, levando em conta a umidade da areia. PREPARO DO CONCRETO Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) CONDIÇÕES DE PREPARO (NBR 12655-2006) Condição B (Aplicável às classes C10 até C20): o cimento é medido em massa, a água de amassamento é medida em volume com dispositivo dosador e os agregados medidos em volumes. A umidade do agregado miúdo é determinada pelo menos três vezes durante o serviço do mesmo turno de concretagem. O volume do agregado miúdo é corrigido atrvés da curva de inchamento estabelecida especificamente para o material utilizado; Condição C (Aplicável às classes C10 até C15): o cimento é medido em massa, e os agregados são medidos em volumes, a água de amassamento é medida em volume e a sua quantidade é corrigida em função da estimativa da umidade dos agregados e da determinação da consistência do concreto, conforme disposto na NBR NM 67 ou outro método normatizado; PREPARO DO CONCRETO Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) OBRA Vantagens: Menor custo para concreto abaixo de 15 Mpa, devido a sua condição de preparo (NBR 12655-2006) Desvantagens: Custo muito alto com controle tecnológico para concreto apartir de 25 Mpa. Consumo alto de cimento para concretos de 15 Mpa (mínimo 350 kg/m3) NBR 12655-2006; Instalação de equipamentos e manutenção; Todos os resultados dos ensaios dos materiais e do concreto devem ser arquivados no canteiro de obra à disposição da fiscalização e, preservados de acordo com a legislação vigente; PREPARO DO CONCRETO Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) OBRA PREPARO NA BETONEIRA PREPARO MANUAL PREPARO DO CONCRETO Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) USINA DE CONCRETO Vantagens: Eliminação das perdas de areia, brita e cimento; Racionalização do números de operários da obra, com consequente diminuição dos encargos sociais e trabalhistas; Maior agilidade e produtividade da equipe de trabalho; Garantia da qualidade do concreto graças ao rígido controle tecnológico adotados pelas centrais dosadoras (NBR 7212); Redução do controle de suprimentos, materiais e equipamentos, bem como eliminação das áreas de estoque, com melhor aproveitamento do canteiro de obras; Redução do custo total da obra. PREPARO DO CONCRETO Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) REQUISITOS PARA ESCOLHA DA USINA DE CONCRETO se é associada à ABESC; sua configuração jurídica: capital social, contrato de prestação de serviços, notas fiscais e faturas e recolhimento de tributos; se há laboratórios de controle e responsável técnico; o tempo de funcionamento e sua experiência no mercado; o desvio padrão da central que irá fornecer o concreto; a localização das centrais em relação à obra; o grau de controle de ensaios, automação e informatização; a eficiência de mistura dos caminhões-betoneira; a idade média da frota de caminhões-betoneira e eficiência de mistura; os equipamentos de transporte e aplicação, caminhões-betoneira, bombas, esteiras, guinchos etc; se há certificado de aferição de equipamentos de medição (balanças, equipamentos de laboratório e etc.); PREPARO DO CONCRETO Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) REQUISITOS PARA ESCOLHA DA USINA DE CONCRETO a qualidade e procedência dos materiais componentes do concreto (cimento, agregados,aditivos, adições e água); se o pátio de estocagem de agregados permite a separação e o controle de recebimento dos agregados; se respeita o meio ambiente, através de controle sambientais (filtros, reciclagem, disposição de rejeitos etc.). PREPARO DO CONCRETO Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) VERIFICAÇÕES ANTES DO LANÇAMENTO DO CONCRETO CONCRETO Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) REQUISITOS PARA O RECEBIMENTO CONCRETO Volume do concreto; Classe de agressividade; Abatimento (slump-test); Resistência característica do concreto à compressão (fck); Consumo de cimento/m³; Aditivo, quando solicitado; Horário de saída concreteira; Tipo de cimento utilizado; Fator água cimento; Dados do contratante; Número da betoneira e do lacre. RECEBIMENTO DO CONCRETO Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) CONFERÊNCIA DA NOTA DE CONTROLE DO CONCRETO RECEBIMENTO DO CONCRETO Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) RASTREABILIDADE DO LANÇAMENTO DO CONCRETO RECEBIMENTO DO CONCRETO Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) RASTREABILIDADE DO LANÇAMENTO DO CONCRETO RECEBIMENTO DO CONCRETO Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) RESULTADOS DA RESISTÊNCIA CARACTERISTICA DO CONCRETO RECEBIMENTO DO CONCRETO Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) EXERCÍCIOS PROPOSTOS 1) DETERMINAR O TRAÇO DO CONCRETO EM MASSA, MASSA COMBINADO COM VOLUME, POR SACO DE CIMENTO, CORRIGIR O TRAÇO DEVIDO A UMIDADE E O INCHAMENTO DA AREIA, CONFORME DADOS ABAIXO: Cimento CP II F-32 γ = 3100 kg/m³ Areia MF = 2,60 Inch. 30% c/ 6% de umidade. γ = 2650 kg/m³ δ =1470 kg/m3 (solta) Brita γ = 2700 kg/m³, δ = 1500 kg/m³ (compac.), δ = 1430 kg/m3 (b1 solta), δ = 1400 kg/m³(b2 solta) Dmax = 25 mm Concreto fck = 25,O Mpa, Abat. = 90±10 mm, controle de preparo B Proporção das britas B1 = 80% B2 = 20% RECEBIMENTO DO CONCRETO Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson) EXERCÍCIOS PROPOSTOS 1) DETERMINAR O TRAÇO DO CONCRETO EM MASSA, MASSA COMBINADO COM VOLUME, POR SACO DE CIMENTO, CORRIGIR O TRAÇO DEVIDO A UMIDADE E O INCHAMENTO DA AREIA, CALCULAR O CONSUMO DE CIMENTO, AREIA E BRITA PARA MOLDAR 08 (OITO) CORPOS DE PROVA E 02 (DOIS) TRONCO DE CONE PARA VERIFICAÇÃO DA CONSISTËNCIA DO TRAÇO DE CONCRETO SOLICITADO, CONFORME DADOS ABAIXO: Cimento CP II F-32 γ = 3100 kg/m³ Areia MF = 3,20 Inch. 25% c/ 4% de umidade. γ = 2600 kg/m³ δ =1410 kg/m3 (solta) Brita γ = 2700 kg/m³, δ = 1500 kg/m³ (compac.), δ = 1430 kg/m3 (b1 solta), δ = 1400 kg/m³(b2 solta) Dmax = 19 mm Concreto fck = 35,O Mpa, Abat. = 90±10 mm, controle de preparo C Proporção das britas B1 = 100% RECEBIMENTO DO CONCRETO Prof. Josivaldo J. de L. Pinto (Johnson)
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