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BIOQUÍMICA APLICADA Débora Guerini de Souza Reações de transaminação e desaminação dos aminoácidos Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Localizar as reações nos processos de síntese e degradação de aminoácidos. Caracterizar quimicamente as reações de transaminação e desami- nação de aminoácidos. Relacionar a importância das reações de transaminação e desaminação no metabolismo proteico. Introdução O metabolismo dos aminoácidos acontece constantemente no organismo e esses compostos são tão versáteis que podem servir para funções tão diferentes quanto a construção de proteínas e a geração de energia, por exemplo. Geralmente, no metabolismo dos aminoácidos, a primeira reação química a acontecer é a transaminação, em que um aminoácido poderá ser gerado ou degradado. Igualmente importantes, as reações de desaminação iniciam a degradação de aminoácidos e permitem a utilização de sua cadeia carbonada para os fins que a célula necessitar. Para entender melhor esses e outros aspectos do metabolismo de aminoácidos, neste capítulo, vamos estudar a respeito de reações de transaminação e desaminação dos aminoácidos. Reações químicas que possibilitam a síntese e a degradação dos aminoácidos As proteínas e, consequentemente, os aminoácidos, são os componentes mais abundantes nas células de mamíferos. Em razão das características individuais de cada aminoácido, conferidas pela constituição de sua cadeia lateral, é necessário que diversas enzimas diferentes atuem para que ocorra a meta- bolização dos diferentes aminoácidos que constituem as proteínas presentes em nosso corpo e que ingerimos na dieta. Dessa forma, o metabolismo dos aminoácidos é composto por várias rotas metabólicas, com dezenas de enzimas específi cas para a síntese dos aminoácidos nutricionalmente não essenciais e para a degradação dos aminoácidos e geração de outros produtos nitrogenados ou de CO2 e H2O (NELSON; COX, 2014). Os aminoácidos contêm, na sua estrutura química, um grupamento amino que protege a molécula da ação de enzimas. Desta forma, como maneira de possibilitar a degradação, o grupamento amino deve ser removido da estrutura para que esta siga na via oxidativa. As duas principais maneiras pelas quais isso ocorre são por meio de reações de transaminação e de desaminação, as quais ocorrem em vários tipos celulares do organismo, mas em especial no hepatócito (exceto aminoácidos de cadeia ramificada) e no músculo esque- lético. Os produtos desses dois tipos de reações são um aminoácido e um alfa-cetoácido (no caso da transaminação) e um alfa-cetoácido e o íon amônio (no caso da desaminação) (NELSON; COX, 2014). Os aminoácidos produzidos endogenamente são gerados por meio de reações de transaminação do seu alfa-cetoácido correspondente com o glu- tamato, doador de grupos amino nas reações de biossíntese de aminoácidos. Os aminoácidos em excesso na dieta ou mobilizados durante o jejum são transaminados ou desaminados para gerar alfa-cetoácidos, que podem dar origem à glicose e a corpos cetônicos, sendo, portanto, importantes combus- tíveis metabólicos. Dessa forma, é possível concluir que o estado metabólico (jejum/alimentado e, consequentemente, a relação insulina-glucagon) não indica exatamente em qual sentido essas reações estarão acontecendo, ou se estarão obrigatoriamente ativas ou não. O catabolismo, sendo um processo convergente, promove a degradação de todos os aminoácidos, independentemente de sua estrutura química, para os mesmos sete produtos finais, os quais podem dar origem a intermediários do ciclo do ácido cítrico (e são, portanto, considerados glicogênicos) ou podem dar origem ao acetil-CoA (e, portanto, são considerados cetogênicos). De modo inverso, o anabolismo, que é um processo divergente, utiliza quatro Reações de transaminação e desaminação dos aminoácidos2 intermediários metabólicos para gerar os 10 aminoácidos nutricionalmente não essenciais. A maioria dessas vias, em pelo menos algum passo enzimático, são dependentes da atividade de transaminases (VOET; VOET, 2013). Para compreender melhor, observe as Figuras 1, 2 e 3 a seguir. Figura 1. Exemplo genérico de uma reação de transaminação. Observe que o grupo amino (em destaque) inicialmente encontra-se no aminoácido 1, que reage com o alfa-cetoácido 2 para formar o alfa-cetoácido 1 e o aminoácido 2. Fonte: Rodwell et al. (2018, p. 290). Figura 2. Reação de desaminação oxidativa catalisada pela enzima L- -glutamato desidrogenase (GDH). A enzima GDH pode utilizar NAD+ ou NADP+ como coenzima para catalisar a desaminação oxidativa do glutamato. Fonte: Voet e Voet (2013, p.1023). 3Reações de transaminação e desaminação dos aminoácidos Figura 3. Relações interteciduais no metabolismo dos aminoácidos e o papel da alanina (Ala) e da glutamina (Gln) no transporte dos grupos amônio para o fígado. Fonte: Rodwell et al. (2018, p. 290). A rota de degradação da glicina no rim pela ação da D-aminoácido oxidase pode culminar na geração do produto oxalato, que, em presença de cálcio, gera oxalato de cálcio e pode precipitar na forma de cristais no rim, causando o cálculo renal (pedras nos rins). Caracterização química das reações de transaminação e desaminação de aminoácidos Frequentemente, a reação inicial de metabolização de um aminoácido é a remoção do grupo amino por transaminação. A presença do grupo amino impede a ação das enzimas oxidativas e, portanto, é essencial que o aminoá- cido seja convertido no seu alfa-cetoácido correspondente para que o restante da molécula possa ter fi nalidade metabólica na geração de glicose ou corpo cetônico. Dos 20 clássicos aminoácidos que formam proteínas, apenas dois não sofrem reações de transaminação, já todos os outros têm transaminases Reações de transaminação e desaminação dos aminoácidos4 específi cas. As desaminases também são específi cas para seu substrato, sendo a glutamato desidrogenase a mais ativa, conforme veremos a seguir (NELSON; COX, 2014). Caracterização química das reações de transaminação Transaminases ou aminotransferases são as enzimas responsáveis pelo processo de transaminação que se localiza principalmente no citoplasma celular. Cada transaminase é específi ca para um aminoácido (por exemplo, alanina-amino- transferase [ALT] e aspartato-aminotransferase [AST]). Essas reações têm ΔG próximo de zero, sendo, portanto, reversíveis de acordo com a disponibilidade dos reagentes e com as necessidades celulares. Por defi nição, as reações de transaminação iniciam com dois reagentes: o aminoácido 1 e o alfa-cetoácido 1, e liberam dois produtos: outro aminoácido 2 e outro alfa-cetoácido 2, ambos, obviamente, correspondentes aos dois primeiros (Figura 1). O grupo amino presente no primeiro aminoácido é transferido para o primeiro alfa-cetoácido, o que conduz à geração de um novo aminoácido e um novo alfa-cetoácido. Um aspecto padrão em reações de transaminação é que um dos “pares” (ou seja, aminoácido e seu alfa-cetoácido correspondente) é, geralmente, o glutamato e o alfa-cetoglutarato. Desta forma, quando estamos degradando aminoácidos para uso de sua cadeia carbonada, o alfa-cetoglurato é o aceptor de grupo amino e o glutamato é o aminoácido resultante. Da mesma forma, quando estamos sintetizando aminoácidos nutricionalmente não essenciais, o doador de grupo amino é o glutamato, gerando alfa-cetoglutarato e o aminoácido correspondente ao alfa-cetoácido que ingressou na reação. Esse processo não resulta na geração de grupos amônio livres e tem como objetivo concentrar os grupos amino em um único aminoácido: glutamato (NELSON; COX, 2014). As transaminases utilizam como coenzima o piridoxal-5’-fosfato (PLP), um derivado da vitamina B6 (piridoxina). Em razão do seu mecanismo de ação,as reações de transaminação ocorrem em dois estágios. Resumidamente, o grupo amino do aminoácido doador é removido, liberando o alfa-cetoácido corres- pondente, e o PLP, presente no sítio ativo da enzima, se torna piridoxamina-5’- -fosfato (PMP), a forma aminada da coenzima. A seguir, o alfa-cetoácido aceptor se aproxima do sítio ativo e a enzima catalisa a transferência do grupo amino da PMP para gerar o aminoácido produto, regenerando as condições iniciais da reação. Detalhadamente, podemos separar a transaminação em dois estágios, cada um composto por três etapas. O estágio I promove a remoção do grupo 5Reações de transaminação e desaminação dos aminoácidos amino do aminoácido, gerando um alfa-cetoácido. Na etapa 1, o grupo amino do aminoácido reage com um carbono presente na ligação da enzima ao PLP, formando uma ligação entre o aminoácido e a coenzima. Na etapa 2, ocorre um rearranjo da ligação e a coenzima passa à forma de PMP. Na etapa 3, a ligação entre a coenzima aminada e o restante da cadeia carbônica é des- feita, liberando PMP e alfa-cetoácido. No estágio II, ocorre a síntese do novo aminoácido, o que se sucede pela inversão da ordem das etapas do estágio I. Na etapa 3’, uma ligação é formada entre PMP e alfa-cetoácido aceptor. Na etapa 2’ ocorre o rearranjo químico que regenera o PLP e na etapa 1’ ocorre a regeneração da enzima ligada à coenzima e a liberação do aminoácido produzido (VOET; VOET, 2013). Conforme afirmam Voet e Voet (2013), a vasta maioria das aminotrans- ferases aceita alfa-cetoglutarato como substrato, produzindo principalmente glutamato como produto, e em menor extensão, o oxaloacetato ou o piruvato, produzindo aspartato ou alanina (respectivamente) em pequena quantidade. Assim, com a centralização de grupos amino no glutamato, temos a desami- nação oxidativa desse aminoácido como uma das principais fontes de amônio para excreção na forma de ureia e de regeneração do alfa-cetoglutarato. Reações de desaminação no metabolismo dos aminoácidos A centralização dos grupos amino na molécula de glutamato é, possivelmente, uma estratégia evolutiva de economia de energia que torna mais fácil a elimina- ção do íon amônio, que, se deixado livre em altas quantidades, é tóxico para o organismo. Assim, a atividade da enzima GDH, presente na matriz mitocondrial, é primordial para evitar a toxicidade da amônia, sendo que é a única enzima conhecida que tem a capacidade de usar tanto NAD+ quanto NADP+ como coenzima redox. A enzima é alostericamente inibida por ATP, GTP e NADH e ativada por ADP e NAD+. Em caso de necessidade de glutamato para biossíntese, o sentido da reação pode ser revertido e, assim, a GDH é uma das poucas enzimas de mamíferos capazes de fi xar nitrogênio em moléculas orgânicas. Acredita-se que o mecanismo de ação da GDH envolva a transferência de um íon hidreto do C α do glutamato para a coenzima, produzindo um intermediário que gera alfa-cetoglutarato e amônia (Figura 2) (RODWELL et al., 2018). Vários aminoácidos podem sofrer reações de desaminação direta, sem envolver a transaminação. No caso da treonina e da serina, as enzimas treonina e serina desidratase atuam, juntamente à coenzima PLP, removendo água e amônia dos respectivos aminoácidos, gerando alfa-cetobutirato e piruvato, Reações de transaminação e desaminação dos aminoácidos6 respectivamente. A asparagina e a glutamina, aminoácidos neutros, sofrem ação da asparaginase e glutaminase, respectivamente, que catalisam a desa- minação não oxidativa desses compostos, promovendo a hidrólise do grupo amino e gerando amônia, bem como aspartato e glutamato. Mutações genéticas que alterem o sítio alostérico de ligação do GTP à enzima GDH não permitem a inibição fisiológica da enzima por esse ligante, o que culmina em uma doença chamada síndrome do hiperinsulinismo com hiperamonemia, que é caracterizada por níveis elevados de amônia na corrente sanguínea associados à hipoglicemia. A importância das reações de transaminação e desaminação no metabolismo proteico O metabolismo dos aminoácidos é complexo, porém energeticamente muito rentável para as células. Estima-se que, em um indivíduo com dieta equilibrada, o metabolismo dos aminoácidos gera de 10 a 15% da energia metabólica. De acordo com Nelson e Cox (2014), em animais carnívoros, 90% da energia metabólica provém de aminoácidos. Sabendo-se que as reações que extraem energia metabólica de nutrientes atuam na remoção de elétrons principalmente de ligações entre átomos de carbono e de hidrogênio, é possível concluir as reações que separam o esqueleto carbônico e o grupamento amino dos aminoácidos são de suma importância para a efetiva utilização de proteínas como combustível metabólico. O metabolismo proteico ocorre a todo momento na maioria das células do corpo, pois a taxa de renovação das proteínas celulares é muito alta, o que torna o metabolismo dos aminoácidos muito dinâmico e promove uma constante renovação dos aminoácidos disponíveis para uso (frequentemente conhecidos pela expressão pool de aminoácidos). A degradação oxidativa dos aminoácidos poderá ocorrer: 1) durante os momentos de síntese e degradação proteica, quando alguns dos aminoácidos liberados não são momentanea- mente requeridos para síntese de novas proteínas; 2) quando a dieta é muito rica em proteínas e estas excedem a necessidade diária de fornecimento de aminoácidos para síntese proteica; e 3) durante períodos de jejum e atuação dos hormônios catabólicos glucagon e epinefrina, de maneira que a proteína 7Reações de transaminação e desaminação dos aminoácidos corporal (músculo, especialmente) serve de matéria-prima para a produção de glicose via gliconeogênese (NELSON; COX, 2014). Sendo o metabolismo proteico baseado principalmente na quantidade de aminoácidos livres disponíveis para síntese proteica, e considerando que o organismo não armazena aminoácidos, as reações de transaminação e desa- minação são essenciais tanto para a geração de aminoácidos nutricionalmente não essenciais quanto para a obtenção de energia metabólica dos aminoácidos ingeridos em excesso da dieta ou dos aminoácidos gerados pela proteólise muscular que sustenta a glicemia no jejum prolongado via gliconeogênese. Considerando que a degradação de aminoácidos ocorre em grande taxa nos tecidos extra-hepáticos e que a eliminação da amônia deve ocorrer no fígado, a geração de aminoácidos de transporte na periferia garante que os níveis de amônia não chegarão a intoxicar o indivíduo saudável mesmo em situações de grande estímulo catabólico, como o jejum prolongado. A geração de amônia livre em altas quantidades no organismo é problemática, pois ela é um catabólito muito tóxico em altas concentrações. O mecanismo da toxicidade ainda não é completamente compreendido, mas, em casos severos de intoxicação por amônia, ocorre a indução de um estado de coma, edema cerebral e conse- quente aumento de pressão intracraniana. É possível que ocorra dano cerebral mesmo com aumento periférico de amônia, pois a barreira hematoencefálica é permeável a ela, levando à morte neuronal, à perda de sinapses e à deficiência no metabolismo energético cerebral. Os efeitos deletérios no sistema nervoso central também podem estar relacionados à disfunção do metabolismo iônico das células gliais, que leva à morte neuronal (THRANE et al., 2013). Dois aminoácidos são considerados os mais importantes no transporte da amônia ao fígado: alanina e glutamina (Figura 3). Nos tecidos extra-hepáticos as reações de transaminação geram glutamato e as células podem utilizar as cadeias carbonadas dos alfa-cetoácidos. O glutamato gerado pode, então, ser substrato da enzima glutamina sintetase, que produz a glutamina com o uso de ATP. Assim, elimina dois grupamentos amino de uma vez só, um deles pela reação de transaminaçãoe outro pela síntese da glutamina com o uso de amônia livre no tecido, que pode ter sido gerada pela desaminação direta de aminoácidos. A enzima glutamina sintetase é dependente de ATP e a reação catalisada por ela constitui uma outra forma de fixar nitrogênio em moléculas orgânicas. Assim, sendo a glutamina um aminoácido neutro, ela tem maior facilidade de cruzar membranas celulares e se difundir na circulação até chegar ao fígado para eliminação dos grupos amino. Ao chegar no fígado, a glutamina sofre ação da enzima glutaminase, que hidrolisa a reação amino e promove a liberação de glutamato e amônia livre (VOET; VOET, 2013). Reações de transaminação e desaminação dos aminoácidos8 No tecido muscular ocorre proteólise para geração de energia e, com isso, os aminoácidos transaminam com o alfa-cetoglutarato, gerando glutamato. No músculo, geralmente há boa oferta de piruvato proveniente da glicólise anaeróbia e este pode transaminar com o glutamato, gerando alanina, um aminoácido neutro e pequeno que também tem função de carrear grupos amino até o fígado para eliminar amônia. De acordo com Voet e Voet (2013), no músculo, há algumas transaminases que podem utilizar diretamente piruvato como alfa-cetoácido aceptor de grupos amino. Assim, sob estímulo proteolítico (geralmente em situações de jejum, mediado por adrenalina), o músculo utiliza as cadeias carbonadas dos aminoácidos para gerar energia e há necessidade de exportação dos grupos amino para eliminação por meio do fígado, o que requer a geração de altas quantidades de alanina para que esse transporte ocorra. Uma vez desaminada a alanina no fígado, o piruvato resultante pode ingressar na via da gliconeogênese e retornar à corrente circulatória na forma de glicose. Eventualmente a glicose será captada pelo músculo e novamente convertida em piruvato pela via glicolítica. A esse processo damos o nome de ciclo glicose-alanina, que nada mais é do que uma maneira de o fígado transferir energia para os tecidos extra-hepáticos. Assim, ao realizar-se a dosagem de todos os aminoácidos circulantes no plasma sanguíneo, é possível observar que as quantidades de alanina e glutamina são muito superiores às quantidades dos outros aminoácidos, independentemente do tipo de dieta do indivíduo (SCHMIDT et al., 2016). A síntese proteica demanda aminoácidos diversos e vários deles podem ser gerados endogenamente a partir de alguns precursores metabólicos. Para a geração endógena, é necessário que o glutamato atue como doa- dor de grupos amino em reações de transaminação. Dessa maneira, pela reorganização química dos grupos amino dos aminoácidos, é possível constatar que o metabolismo proteico, tanto no fígado quanto na periferia, é altamente dependente de reações de transaminação e desaminação para funcionar em harmonia. Acesse o link a seguir para uma breve revisão das reações de transaminação e desaminação: https://goo.gl/8kksXG 9Reações de transaminação e desaminação dos aminoácidos As enzimas ALT e AST são algumas das transaminases mais conhecidas por terem alta atividade na síntese e na degradação de alanina e aspartato, sendo a alanina uma das formas de transportar amônia no sangue e o aspartato um dos doadores de grupo amino na síntese da ureia via ciclo da ureia. A dosagem sérica dessas enzimas é um parâmetro bioquímico analisado em exames laboratoriais para investigar dano hepático e muscular. NELSON, D. L.; COX, M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 6. ed. Porto Alegre : Art- med, 2014. RODWELL, V. et al. Bioquímica Ilustrada de Harper. 30. ed. Porto Alegre : Penso, 2018. SCHMIDT, J. A. et al. Plasma concentrations and intakes of amino acids in male meat- -eaters, fish-eaters, vegetarians and vegans: a cross-sectional analysis in the EPIC-Oxford cohort. European Journal of Clinical Nutrition, v. 70, n. 3, p. 306–312, 2016. THRANE, V. R. et al. Ammonia triggers neuronal disinhibition and seizures by impairing astrocyte potassium buffering. Nature Medicine, v. 19, n. 12, p.1643–1648, 2013. VOET, D.; VOET, J. G. Bioquímica. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. Reações de transaminação e desaminação dos aminoácidos10 Conteúdo:
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