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Transtornos afetivos: Alterações do humor: DEPRESSÃO E DISTÚRBIO BIPOLAR DEPRESSÃO O que é isso ? Impossível Disseram-me hoje, assim, ao ver-me triste: “Parece Sexta-Feira de Paixão. Sempre a cismar, cismar de olhos no chão, Sempre a pensar na dor que não existe ... O que é que tem?! Tão nova e sempre triste! Faça por estar contente! Pois então?! ...” Quando se sofre, o que se diz é vão ... Meu coração, tudo, calado, ouviste ... Os meus males ninguém mos adivinha ... A minha Dor não fala, anda sozinha ... Dissesse ela o que sente! Ai quem me dera! ... Os males de Anto toda a gente os sabe! Os meus ... ninguém ... A minha Dor não cabe Nos cem milhões de versos que eu fizera! ... Livro de mágoas- Florbela Espanca Depressão A depressão é após a hipertensão, a condição médica crônica mais comum na população. 1:10 pacientes apresentam depressão maior, mas a maioria não é diagnosticada ou é inapropriadamente tratada. Ilustração: Erros comuns no diagnóstico da doença Depressão: distúrbio heterogêneo que foi caracterizado e classificado de várias maneiras mais comum dos distúrbios afetivos Severa (psicótica) com alucinações e delírios Muito branda (beirando a normalidade) principal causa de incapacidade e morte prematura DEPRESSÃO 5-6% da população Depressão unipolar Oscilações de humor sempre na mesma direção Depressão bipolar (mania) Depressão alterna-se com mania Período de poucas semanas Geralmente aparece no início da vida adulta É menos comum Forte tendência hereditária Depressão reativa Não familiar (cerca de 75 % dos pacientes) Eventos estressantes Ansiedade e agitação Depressão endógena (depressão maior) 25 % dos pacientes Padrão familiar Não relacionados a eventos estressantes Mania Exuberância Entusiasmo Auto-confiança excessivos acompanhados por ações impulsivas (irritabilidade, impaciência, agressão e algumas vezes delírios de grandiosidade do tipo napoleônico) Robin Willians Etiologia Causa desconhecida Fatores genéticos Famílias que têm depressão: maior risco Fatores ambientais Perda de um parente Fatores bioquímicos Deficiência de NT Fatores endócrinos Hipotireoidismo Aumentados níveis de cortisol (pacientes deprimidos) Sintomas Emocionais - Aflição e pessimismo -Baixa auto-estima -sentimentos de culpa Inadaptação e feiura - Indecisão - Perda da motivação Sintomas biológicos Retardo do pensamento e ação Perda da libido Distúrbios do sono e apetite Perda de peso MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA DEPRESSÃO MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Perda de Interesse ou prazer em coisas que gostava de fazer Pouca ou nenhuma energia Perda de interesse sexual Ansiedade ou agitação Problemas GI Dores de cabeça DEPRESSÃO Pensamento pessimista suicida MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Pelo menos 1 episódio De mania Humor irritado Hiperatividade improdutiva desinibição Atividade Sexual inapropriada Pensamentos, Idéias Rápidas mudando Rapidamente De um tópico Para outro Conversa rápida Idéias grandiosas Projetos fantásticos DISTÚRBIO BIPOLAR Depressão Pode ocorrer Mas não é essencial Roupas que chamam a atenção, maquiagem pesada, excessiva e com cores brilhantes Teoria das monoaminas Descrita em 1965 por Schildkraut Depressão: Déficit funcional de monoaminas Mania: Excesso funcional de monoaminas Monoaminas: NE e 5-HT Transportador Hipótese das monoaminas Uso da reserpina: década de 50 Induzia depressão em pacientes se tratando de hipertensão ou esquizofrenia e em indivíduos normais Mecanismo da reserpina: depleção de aminas (NOR e 5-HT) Depressão: diminuição de aminas (NOR e 5-HT) NEUROTRANSMISSÃO Teoria das monoaminas: Neurotransmissão Serotonérgica e Noradrenérgica na depressão Associação entre efeitos clínicos de fármacos Causam depressão Aliviam depressão Inicialmente: NA Depois: 5-HT Teoria das monoaminas Inib. da MAO metildopa Teoria das monoaminas ↑ Receptores Localização Mec. Efetor ADT Bloqueia recaptação de NA e 5-HT Síntese de NA IMAO humor Reserpina Impede Armaz de NA e 5-HT Alfa- metiltirosina Metildopa humor Estoques de NA e 5-HT Síntese de NA Síntese de 5-HT ECT triptofano resposta do SNC à NA e 5-HT humor humor humor humor humor Antidepressivos TRATAMENTO DA DEPRESSÃO TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO Depressão moderada e severa TRATAMENTO FARMACOLÓGICO Estados depressivos LEVES Antidepressivos Devem ser tomados: • em dose adequada • por pelo menos 4-6 semanas (acima de 12 semanas em alguns pacientes) • com o fim de produzir uma resposta completa. • O tto deve ser continuado por 6 meses na dose terapêutica efetiva antes de iniciar a retirada. Farmacologia Básica dos Antidepressivos 1. ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS 2. FÁRMACOS HETEROCÍCLICOS 3. ISRS 4. INIBIDORES DA MAO 1. ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS 2. HETEROCÍCLICOS DE SEGUNDA E TERCEIRA GERAÇÃO Antidepressivos tricíclicos (Imipramina e amitriptilina) ADT Grupo importante de uso clínico Estão longe do ideal na prática Por isso são necessárias novas substâncias ação + rápida e segura Produzam menos ef. Colaterais Isto levou a introd. de fármacos ISRS mais novos e outros ATD. Mecanismo de Ação Inibidores de recaptação de NE e 5-HT NE Mecanismo dos tricíclicos bloqueio da recaptura de NA bloqueio da recaptura de 5-HT Melhora dos sintomas biológicos Melhora dos sintomas emocionais Principais ações dos ADT bloqueio da recaptura de 5-HT bloqueio da recaptura de NA bloqueio de receptores alfa-1 bloqueio de receptores H1 bloqueio de receptores M1 Efeitos colaterais dos ADT (H1) bloqueio de receptores H1 Boca seca Ganho de peso sedação (+) sedativos: Trimipramina, amitriptilina, doxepina (-) sedativos: desipramina e proptriptilina Efeitos colaterais dos ADT (M1) bloqueio de receptores M1 constipação boca seca tontura visão turva Efeitos fortes com amitriptilina (terciária) Efeitos fracos com desipramina ( secund) Retenção urinária Efeitos Indesejados -muscarínicos Cuidado: idosos: deterioração cognitiva e confusão Pac. hipertrofia prostática, glaucoma, deterioração cognitiva Alívio dos sintomas: Bochechos com pilocarpina Efeitos colaterais dos ADT (alfa-1) bloqueio de receptores alfa-1 tontura diminuição da pressão arterial Efeitos Indesejados Toxicidade Aguda Indice terapeutico estreito: 5 a 6 X a dose maxima diária de imipramina pode ser letal Tentativa de suicídio Farmacocinética Via oral Metabolização hepática Metabólitos ativos Excreção renal Meia-vida longa Fármaco Ligação às proteínas (%) Metabólitosativos Amitriptilina 82-96 Nortriptilina Desipramina 73-90 Hidroxi Imipramina 76-95 Desipramina Nortriptilina 93-95 10-Hidroxi Parâmetros farmacocinéticos de alguns antidepressivos tricíclicos (Katzung, 2007) Interação Medicamentosa efeitos dos ATD ADT estão fortemente ligados às proteínas plasmáticas: Aspirina e fenilbutazona competem pelas proteínas plasmáticas: efeitos dos ADT Interação Medicamentosa ADT sofrem Metabolismo microssomal hepático: Antipsicóticos Inibem o metabolismo: efeitos dos ADT Interação Medicamentosa ADT - Potencialização dos efeitos do álcool (mecanismo?) - Sem razão definida - Aumento da sedação - Morte - depressão respiratória após uma rodada de bebida Hipertensão, convulsões e coma Antidepressivos tricíclicos IMAO + + ETANOL SEDAÇÃO TÓXICA ADT Amitriptilina (Tryptanol®, Elavil, Endep. Triptizol, Loroxyl) Clormipramina (Anafranil®) Desipramina (Norpramin, Pertrofan) Doxepina (Sinequan, Adapin) Imipramina (Tofranil®) Nortriptilina (Pamelor®, Noratren) Protriptilina (Vivactil) Trimipramin (Surmontil) Marprotilina (Ludiomil) Amoxapina (Asendin) EXEMPLOS DE FÁRMACOS Inibidores da MAO Inibidores da monoaminooxidase (IMAO) Interação com a enzima que degrada as aminas biogênicas Aumento das aminas na fenda NHNH2 Fenelzina C8H12N2 PM 136 DL50 156 mg/kg v.o. ratos Obtido através de síntese O N O N H Cl Moclobemida C13H17ClN2O2 PM 268 DL50 707 mg/kg v.o ratos Obtido através de síntese Inibidores da Monoamina-oxidase (IMAO) MAO-A 5-HT NA Tiramina MAO-B Dopamina FARMACODINÂMICA Mecanismo de Ação: formação de complexo com a enzima Monoaminaoxidase (MAO) causando inativação da enzima. Funções da MAO - terminação NA e 5-HT: regular a concentração intraneuronal livre da NA e 5-HT - Fígado e parede intestinal: inativação das aminas endógenas e exógenas fenelzina Moclobemida tranilcipromina Inibidores Da MAO Inibição seletiva e reversível Inibição não seletiva e irreversível MAO A+ MAO B (NA, 5-HT, DA) depressão MAO A NA, 5-HT, tiramina L-deprenil MAO B (DA) Parkinson Drogas muito utilizadas anteriormente; foram as primeiras usadas como ATD. -Foram superadas pelos ADT e por outros antidepressivos com eficácia clínica melhor e menos efeitos colaterais. -Não são agentes de primeira linha IMAO-USOS CLÍNICOS Pacientes que não respondem aos ATD mais modernos Excesso do sono Excesso de apetite Ansiedade associada Hipocondria Fobias Pacientes com depressão atípica Inibidores da MAO (IMAO) Interações com alimentos Reação ao queijo • Normal: Tiramina é metabolizada pela MAO na parede intestinal / fígado tiramina no sangue • IMAO: Tiramina é absorvida tiramina no sangue Hipertensão Cefaléia grave Hemorragia intracraniana Alimentos que devem ser evitados Terapia com IMAO Queijos maturados Carnes maturadas ou fermentadas (salsichas, salames, Linguiças) Molho de soja Drogas que devem ser evitados Terapia com IMAO Todas as drogas simpatomiméticas e estimulantes Anfetaminas Fenilefrina, efedrina Fenfluramina e desflenfluramina Levodopa e dopamina Cuidados: Remédios para emagrecer Xaropes para tosse Descongestionantes Outros antidepressivos EXEMPLOS DE FÁRMACOS Fenelzina (Nardil) Tranilcipromina (Parnate®) Moclobemida (Manerix,Aurorix®) paroxetina fluoxetina citalopram sertralina Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina ISRS depressão SEROTONINA Inibidores de recaptação de serotonina Foram desenvolvidos com o objetivo de se ter drogas com menos efeitos colaterais do que o ADT. Diferentes estruturas químicas Mais caras do que as tradicionais Não são nem mais nem menos efetivos do que os tricíclicos tradicionais Inibidores de recaptação de serotonina 1 linha de tto: Mais seguros na overdose Menos efeitos sedativos Tolerabilidade Simplicidade de dosagens (dose única diária) Proposta alternativa Usar naqueles que sejam contra-indicados outros ATD Pacientes com alto risco de suicídio MECANISMO DE AÇÃO ADISRS INIBIDORES SELETIVOS DA RECAPTAÇÃO DA SEROTONINA Farmacocinética Absorção: oral (boa) Ligação às proteínas: 94,5% Meia-vida plasmática: 15-24h (fluoxetina: 24-96h) Metabolismo: hepático extenso (ex: Nurfluoxetina) Meia vida de eliminação: 2-3 dias Eliminação: renal (80%) Retardo de 2-4 semanas para se ver o efeito Efeitos Indesejados - Náusea - Anorexia - Insônia -Agressividade e violência: fluoxetina -relatos não confirmados Efeitos Indesejados - Disfunção sexual: -Perda da libido -Falta de orgasmo -Ejaculação retardada -Tratamento: -Reduzir dose -Substituir por outro ATD -Bupropiona+ ISRS -Sildenafil (antes da ativ. sexual) SÍNDROME de SEROTONINA ISRS + IMAO INTERAÇAO FARMACODINÂMICA DOS ISRS •Tremor •Hipertemia •Rigidez muscular •Mioclonia •Alterações rápidas no estado mental e nos sinais vitais •Colapso cardiovascular Interação Medicamentosa Fluoxetina: inibe diversas enzimas metabolizadoras: diversas interações -aumentam níveis séricos de vários medicamentos Paroxetina ou fluoxetina + ADT: inibem o metabolismo Hepático dos ADT maior toxicidade fluoxetina paroxetina EXEMPLOS DE FÁRMACOS ISRS Citalopram (Proximax®) Escitalopram (Lexapro®) Fluoxetina (Prozac®) Fluvoxamina (Luvox®) Paroxetina (Cebrilin®) Sertralina (Zoloft®) ANTIDEPRESSIVOS INIBIDORES SELETIVOS DA RECAP. SEROTONINA Nome do Sal Nome Comercial Apresentação CITALOPRAM Cipramil cp. 20 mg FLUOXETINA Deprax Eufor Fluxene Nortec Prozac Verotina cp. 20 mg cp. 20 mg cp. 20 mg cp. 20 mg cp. 20 mg cp. 20 mg FLUVOXAMINA Luvox cp. 100 mg NEFAZODONA Serzone cp. 100-150 mg PAROXETINA Aropax Pondera cp. 20 mg cp. 20 mg SERTRALINA Novativ Zoloft cp. 50 mg cp. 50 mg Agentes Antidepressivos “Atípicos” ou de “segunda e terceira gerações” - Grupo heterogêneo de compostos - Vantagens: - Menos efeitos colaterais (-) sedação e efeitos antimuscarínicos (-) toxicidade aguda em superdosagem - Ação com menos demora Eficácia em pacientes que não respondem aos ADT e IMAO - Bloqueiam a captação de monoaminas estrutura diferente dos ADT,mas farmacologicamente semelhantes Venlafaxina (inibe 5-HT, NA e DA) Reboxetina (ISRN) Tianepina (ISR5HT) Sedação intensa Baixa incidência de disfunção sexual Não é ATD de 1a. Linha Indicado para pacientes com insônia Atípicos Mirtazapina Antag. Alfa 2) Trazodona (antag. 5-HT2A) Efeitos em uma semana priapismo Menos interações Ganho de peso e sedação inicial proeminente arritmias Nefazodona (antag. 5-HT2C) Drogas que não afetam a recaptação das aminas EXEMPLOSDE FÁRMACOS 2a e 3a* GERAÇÃO Amoxapina Bupropiona Maprotilina Mirtazapina Nefazodona Trazodona Venlafaxina USOS CLÍNICOS DOS ANTIDEPRESSIVOS DEPRESSÃO USO AMPLO ESTUDOS CLÍNICOS:SÓ SÃO ESPECIFICAMENTE ÚTEIS NOS EPISÓDIOS DEPRESSIVOS MAIORES EM GERAL É UMA CONDIÇÃO INSUFICENTEMENTE DIAGNOSTICADA E TRATADA USOS CLÍNICOS DOS ANTIDEPRESSIVOS Distúrbio Do pânico IMIPRAMINA (1a. Droga c/ ef. Benéf. nos episódios agudos de ansiedade que passaram a ser conhecidos como ataques de pânico) ISRS (várias semanas para ver efeito) IMAO BDZ (em alguns pacientes; Cautela: depend) Obsessivo-compulsivo ISRS (FLUOXETINA) (FLUVOXAMINA) CLOMIPRAMINA (IRNS) USOS CLÍNICOS DOS ANTIDEPRESSIVOS ENURESE Tricíclicos (IMI) Idosos com incontinência em asilos muitos sensíveis ef. Antimusc alucinógenos DOR CRÔNICA TRI (amitriptilina – mec?) Fenotiazinas + TRI ISRS: papel na dor incerto? amitriptilina USOS CLÍNICOS DOS ANTIDEPRESSIVOS FOBIA SOCIAL ISRS DISTÚRBIOS DA ALIMENTAÇÃO (BULIMIA) Fluoxetina ANSIEDADE GENERALIZADA IRNS DISTÚRBIOS DO DÉFICIT DA ATENÇÃO IMIPR, DESIPR Tratamento sem drogas •Aprender a lidar com a depressão • Psicoterapia –1a. Linha para formas de depressão leve. Outros tratamentos Tratamento não farmacológico CREB- Fator de transcrição da proteína ligante do elemento de resposta ao AMPc . BDNF- Fator neurotrófico derivado do cérebro . Desenvolvimento, regeneração de neurônios, plasticidade sináptica e neurogênese. Sintetiza fatores neurotróficos BDNF Pode ser mensurado no sangue (plaquetas) e em amostras de encéfalos post-mortem. Ocorre diminuição dos níveis do BDNF no sangue de pessoas com depressão e que a expressão do BDNF é diminuída pelo estresse e glicocorticóides no hipocampo.. Antidepressivos: neurogênese de neurônios no hipocampo, giro denteado, devido ao aumento da síntese de BDNF e de seu receptor do tipo tirosina cinase B (TrkB). Entretanto, quando o BDNF é injetado na ATV, via dopaminérgica mesolímbica relacionada ao comportamento de recompensa e motivação, não é observado o mesmo efeito. Estudos em modelos experimentais de depressão mostram que o BDNF quando injetado no hipocampo e núcleos da rafe, apresenta efeito similar ao dos ATDs com relação à melhora de comportamentos depressivos e também promovendo a neurogênese Outras evidências indicam que o BDNF induz efeito trófico na neurotransmissão 5-HT e NA. Córtex, núcleo accumbens locus ceruleus, estriado substância negra hipocampo hipotálamo Neocórtex, núcleos basais hipocampo. Injeção do BDNF Taxa de renovação e síntese de 5-HT Niveis de NA Existem vários tipos de depressão e várias opções de tratamento. A farmacoterapia aliada à psicoterapia caminham juntas melhorando o estado depressivo do indivíduo. A problemática é o diagnóstico da depressão e o medicamento correto a ser administrado. Muitos estudos têm sido conduzidos a fim de se entender as alterações que ocorrem em encéfalos de pacientes tratados e não tratados para que no futuro possam ser desenvolvidos medicamentos com mecanismos de ação mais seletivos e eficazes, minimizando os efeitos adversos e restabelecendo o funcionamento normal do cérebro. CONCLUSÃO Comentários Gerais Eu quero amar, amar perdidamente! Amar só por amar: Aqui... Além... Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente... Amar!Amar! E não amar ninguém! Recordar? Esquecer? Indiferente!... Prender ou desprender? É mal É bem? Quem disser que se pode amar alguém Durante a vida inteira é porque mente! Há uma primavera em cada vida: É preciso cantá-la assim florida, Pois se Deus nos deu voz, foi para cantar! E se um dia hei de ser pó cinza e nada Que seja minha noite uma alvorada, Que saiba me perder... Pra me encontrar... Flor Bela Espanca Obrigada cleaflorenco@yaho.com.br
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