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Retrovirus
São vírus que contém a enzima transcriptase reversa, que converte uma simples-fita de RNA numa dupla-fita de DNA.
Contém duas cópias da simples-fita de RNA, e enzimas como RNA integrase e RNA polimerase. São encapsulados, com projeções (espículas).
Vírus da leucemia de células T humano (HTLV)
È um vírus oncogênico de RNA. Apenas o HTLV-1 é associado a patologias no homem.
Estes vírus possuem tropismo por linfócitos T CD4+, monócitos e células dendríticas, endoteliais e epiteliais.
São transmitidos por via sexual, parenteral ou vertical.
A disseminação é por via célula-célula ou divisão da célula infectada.
Há um enorme período de latência (anos) até que hajam sintomas clínicos.
Pode causar:
Leucemia/Linfoma de células T do Adulto (LTA):
È uma neoplasia de linfócitos T CD4+, cujas morfologias se assemelham a “flores”. Há uma contagem elevada de leucócitos no sangue.
Paraparesia espástica tropical (TSP):
È uma mielopatia causada pelo HTLV-1. Caracterizada por dificuldade do controle esfincteriano, perda sensorial, perda motora, atrofia medular e enrijecimento dos membros.
Inflamações – uveíte, artrite, alveolite e dermatite.
Seu tratamento requer transplante de células-tronco hematopoitéticas aliado a uso de inibidores da transcriptase reversa (AZT).
Vírus da imunodeficiência humana (HIV)
HIV (Vírus da imunodeficiência humana)
Dividido em HIV-1 e HIV-2, sendo que o primeiro é responsável por 99% dos casos de AIDS pelo mundo.
É um vírus de alta instabilidade genômica, com frequente alteração de antígenos, levando a escape à eliminação por anticorpos e ineficácia de tratamentos.
HIV-1 é um retrovírus que busca macrófagos e linfócitos T do sistema imunológico humano. A infecção eventualmente causa depleção dos linfócitos T do organismo, destruindo a imunidade do hospedeiro.
São transmitidos por via sexual, parenteral (principalmente viciados em drogas que compartilham seringas ou acidentes de trabalho) ou vertical (gravidez, amamentação).
Patogênese do HIV
HIV infecta células que contêm a proteína CD4 na sua superfície. As duas células mais comumente infectadas são macrófagos e linfócitos T CD4+ Helpers, ambos importantes na imunidade do hospedeiro. Estas células, infectadas, produzem e liberam grandes números de partículas HIV, que podem infectar outras células com CD4.
Além do CD4, o HIV deve interagir com um “coreceptor” na célula alvo. Nos macrófagos, este coreceptor é um receptor a quimiocinas (indivíduos que possuem morfismos neste receptor CCR5 não adquirem AIDS). Após a infecção do macrófago, o vírus se torna capaz de infectar linfócitos T CD4+ através de seus receptores a quimiocinas (CXCR4).
Como resultado, há depleção dos macrófagos e linfócitos T CD4+ do corpo, levando a catastrófica destruição do sistema imune humano.
A destruição de linfócitos T pode ser acelerada da seguinte maneira: podem inserir a proteína de ligação do HIV na sua membrana celular, que se liga à proteína CD4 de outro linfócito. A célula infectada e a não infectada se fundem, formando uma célula gigante multinucleada chamada “Sincícia”. A sincícia não tem função imune e logo morre.
Resultados da infecção por HIV
À medida que o numero de linfócitos T CD4+ cai, a produção de citocinas declina, levando à função imune reduzida do organismo; As respostas mediadas por anticorpos e mediadas por células são gradativamente destruídas.
O tratamento é feito por quimioterapia:
Inibidores nucleosídeos da transcriptase reversa;
Inibidores não-nucleosídeos da transcriptase reversa;
Inibidores de protease;
Inibidores de fusão-penetração;
Inibidores de integrase.

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