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monitoria patologia geral II

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Beatriz Crisóstomo Coelho
Amanda Farias Teles
DPML-2015.1
MONITORIA DE PATOLOGIA GERAL II 
Índice
ADAPTAÇÃO CELULAR
Lesão celular
Causas da lesão celular
Lesão celular reversível
Mecanismo da lesão celular
Mecanismo da lesão celular
lesão celular irreversível
Genética X genômica
Hereditário X congênito
Doenças genéticas e mendeliana
Doenças autossômicas
Herança ligadas ao X
Doenças de herança multifatorial
Doenças cromossômicas
ADAPTAÇÃO CELULAR
Função celular normal HOMEOSTASIA
LESÃO CELULAR
MITOSE CELULAR
TECIDOS LÁBEIS: Multiplicam-se constantemente
 Ex. Tecido epitelial
TECIDOS ESTÁVEIS: Multiplicam-se sob estímulos
 Ex. Glândulas
TECIDOS PERENES: Não se multiplicam
 EX. Tecido Nervoso
ADAPTAÇÃO CELULAR
Aumento no tamanho e atividade funcinal da célula
Aumento no volume, ANABOLISMO > CATABOLISMO, aumeto na quantidade de proteínas, organelas, lipídios, glicose, aumento no consumo de oxigênio...
Tipos:
 Fisiologica: útero durente a gravidez, músculo esqueletico.
 Patológica: sobrecarga hemodinâmica crônica cardíaca (hipertensão) 
HIPERTROFIA
Aumento do número de células
Tipos:
 Fisiológica: hormonal e compensatória.
 Patológica: hiperplasia da tireoide – hiperplasia ,
 linfoide, hiperplasia endometrial, hiperplasia prostática benigna.
HIPERPLASIA
Redução do tamanho celular
CATABOLISMO > ANABOLISMO
Tipos:
 Fisiológica: estruturas embrionárias, útero pós 
 parto, envelhecimento.
 Patológica: desuso, perda de inervação, isquemia,
 nutrição inadequada... 
ATROFIA
Alteração reversível na qual um tipo celular diferenciado é substituído por outro tipo celular.
Reprogramação de células tronco
Epitélio colunar Epitélio escamoso
 ex. Trato respiratório em resposta à irritação crônica
Irritação química prolongada, inflamação crônica, agressão mêcanica repetida.
METAPLASIA
Epitélio Colunar
Epitélio Escamoso
Privação de O2
CAUSAS DA LESÃO CELULAR
Agentes físicos e químicos 
CAUSAS DA LESÃO CELULAR
Microorganismos
CAUSAS DA LESÃO CELULAR
Defeitos genéticos
CAUSAS DA LESÃO CELULAR
Alterações nutricionais
CAUSAS DA LESÃO CELULAR
Reações imunológicas
CAUSAS DA LESÃO CELULAR
Tumefação celular:
 Alterações na permeabilidade da membrana
Degeneração gordurosa:
 Vacúolos lipídicos citoplasmáticos
 Metabolismo de lipídeos: células do miocárdio e hepatócitos 
LESÃO CELULAR REVERSÍVEL
A resposta ao estímulo depende do tipo da lesão e sua duração.
As consequências da lesão dependem do tipo, estado e adaptabilidade da célula lesada.
Diminuição do ATP
Hipóxia > maior glicólise anaeróbia > mais ácido 
 lático > acidose.
Atividade da bomba de Na+k+ATPase reduzida.
Falênica da bomba de Ca++, rompimento do aparelho de síntese proteica.
MECANISMO DA LESÃO CELULAR
Dano mitocondrial 
 Devido a hipóxia, toxinas ou aumento de cálcio no 
 citosol.
 Formação do poro de transcrição de permeabilidade 
 mitocondrial.
 Extravasa citocromo C > apoptose.
Perda da homesostasia do cálcio
Isquemia e toxinas: libera Ca++ das mitocôndrias e do retículo endoplasmático.
Ativa fosfolipases, proteases, ATPases, e endonucleases.
 
MECANISMO DA LESÃO CELULAR
Acúmulo de radicais livres 
Radicais livres: danificam lipídios, proteínas e ácidos nucléicos.
Efeitos: peroxidação lipídica das membranas, modificação oxidativa das proteínas, lesões de DNA (quebra de filamentos).
Defeitos na permeabilidade da membrana
ERO, alterações na síntese de fosfolipídios
Afeta a osmolaridade intracelular e a atividade enzimática.
MECANISMO DA LESÃO CELULAR
Incapacidade de reverter a disfunção mitocondrial ( ausência de geração de ATP)
Alterações profundas na função da membrana
Alterações no DNA
Morte celular
 OU
LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL
Necrose
apoptose
Perda da integridade da membrana e extravasamento intracelular.
Desnaturação proteica e digestão enzimática dos componentes citoplasmáticos.
Aumento do tamanho celular.
Vacuolização.
Rompimento da membrana plasmática.
Inflamação nos tecidos adjacentes.
NECROSE
 PICNOSE – núcleo pequeno e denso 
CARIORREXE – núcleo fragmentado
CARIÓLISE – núcleo dissolvido
NECROSE – alterações nucleares
Necrose de coagulação: desnaturação proteica e preservação do contorno celular ( hipóxia, isquemia - exceto SNC) 
Necrose liquefação: autólise ( digestão por suas próprias enzimas lisossômicas) e heterólise (digestão por enzimas lisossômicas trazidas por leucócitos).
 Material: pus
Necrose caseosa: aparência de queijo – tuberculose(granuloma)
 PADRÕES TECIDUAIS DE NECROSE
Membrana intacta + alterações que favorecem a fagocitose
Não gera inflamação ao tecido adjacente
Causas fisiológicas: embriogênese, endométrio, morte de células que cumpriram sua função – neutrófilos.
Causas patológicas: hepatites, tumores, acúmulo de proteínas mal dobradas, lesão de dna – depende da intensidade do insulto.
 APOPTOSE
Retração celular
Condensação da cromatina
Fragmentação do núcleo
Formação de bolhas na membrana plasmática
Formação de corpos apoptoticos > fagocitados e degradados
 EVENTOS DA APOPTOSE
Proteínas antiapoptóticas: Bcl2 e Bclx 
 Localizam-se no retículo endoplamático
Proteínas pró-apoptóticas: Bax, Bak
O equilíbrio entre proteínas anti-apoptóticas e pró-apoptóticas regulam a morte celular po apoptose (Bcl2 x Bax)
EQUILÍBRIO DA APOPTOSE
Caspases: Cysteine- dependent aspartate-specific proteases.
Caspases -1, -4, -5 , -11, -12 (inflamação)
Caspases -2, -3, -6, -7, -8, -9, -10. (sinalização da apoptose)
Caspases iniciadoras -2, -8, -9, -10
Caspases executoras -3, -6 -7
Apoptose: ativação das caspases.
Fase de ativação: caspases clivadas tornam-se ativas.
Fase efetora: enzimas provocam a morte celular.
MECANISMO DA APOPTOSE
Via extrínseca: morte iniciada por receptores da família de receptores TNF (ex. Receptores do tipo TNF do tipo 1 e Fas) que contêm um domínio de morte > ativa caspases 8 e 10 desencadeantes.
Via intrínseca: mitocondrial – a permeabilidade mitocondrial aumenta > libera citocromo C > liga-se a APAF-1 > ativa caspases -9 desencadeante > APOPTOSE.
Caspase desencadeante é clivada para gerar sua forma ativa > ativação rápida e sequencial das caspases executoras.
VIAS DE ATIVAÇÃO
Oncogenes: genes relacionados com o surgimento de tumores.
As versões de função normal de oncogenes, os proto-oncogenes, são genes responsáveis pelo controle da divisão celular (mitose), da diferenciação celular e da tradução proteica.
*mutação gênica : Proto- oncogenes oncogene
GENE P53 Pró- apoptótico e antiangiogênico.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
* TERAPIA GÊNICA: Transferência do gene normal, através de vetores. Com inserção, ao acaso, do gene normal ao genoma hospedeiro.
Genética: Estudo de um único ou de alguns genes e de seus efeitos fenotípicos.
Genômica: Estudo de todos os genes do genoma e de suas interações.
Genética x Genômica
Mutações:
Genômicas: Perda ou ganho de cromossomos inteiros (monossomia/trissomia).
Cromossômicas: Ocorre rearranjo do material genético com mudanças estruturais visíveis nos cromossomos (geralmente incompatível com a vida).
- Gênicas: Mudanças estruturais submicroscópicas (geralmente afeta apenas uma ou poucas bases nitrogenadas).
Hereditário x Congênito?
Doenças Genéticas
 Resulta de mutações em um gene único de grande efeito.
PADRÃO DE HERANÇA:
Autossômica dominante
Autossômica recessiva
Ligada ao X
 Doenças Mendelianas
Pai normal + Mãe doente = Filho doente
Pai normal + Mãe doente = Filho geneticamente doente, mas fenotipicamente normal?
Penetrância (capacidade do genótipo de se manisfestar nos seus portadores)
Expressividade variável (mede o quanto determinado genótipo é expresso
em um fenótipo)
Herança Autossômica Dominante
 Doenças Autossômicas Dominantes
 
 Herança Autossômica Recessiva
Todas as doenças ligadas ao sexo são ligadas ao cromossomo X.
Exemplo: “Calvície”
Porque não existe herança ligada ao Y?
- Quase todos os genes ligados ao Y são relacionados à espermatogênese. Logo, homem com mutações que afetam os genes ligados ao Y são geralmente inférteis.
 Herança Ligada ao X
Resulta da interação entre fatores genéticos e ambientais.
Resulta de mutações de múltiplos genes de pequeno efeito.
São as doenças mais comuns
Quanto maior o número de genes deletérios herdados, mais severa será a expressão da doença.
Exemplo: Lábio leporino
Doenças de Herança Multifatorial
Resulta de mutações genômicas ou cromossômicas.
Mudanças numéricas ou estruturais dos cromossomos.
Doenças Cromossômicas
 Cariotipagem é o estudo dos cromossomos.
 
 Cariótipo é o arranjo padrão dos cromossomos, corados, 
 fotografados e ordenados em tamanho decrescente.
 O DNA mitocondrial apresenta herança eminentemente 
 materna.
 O mtDNA é formado por 37 genes.
Outros conceitos importantes!!
Detecção de mutações herdadas.
Detecção de mutações adquiridas.
Diagnóstico e classificação precisos das neoplasias hematopoiéticas.
Determinação de parentesco.
Teste de paternidade.
Determinação de histocompatibilidade para transplantes.
Medicina forense (estupros, homicídios).
Importância do Diagnóstico Molecular
 
 OBRIGADA!!!!

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