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CIVIL I - 2º Bimestre

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04 de Outubro de 2012
Pessoa Jurídica
Conceito
É a soma de esforços humanos (corporações) ou a destinação de um patrimônio (fundações) constituídas na forma da lei na qual o ordenamento jurídico concede personalidade jurídica para que possa desenvolver uma atividade licita.
Natureza Jurídica
Teoria Negativista (Ihering): cia não tem personalidade jurídica.
Teoria Afirmativista: cia que tinha personalidade jurídica.
Teoria da Ficção: segundo essa concepção o direito concebe a pessoa jurídica como uma criação artificial, cuja existência, por isso mesmo, é simplesmente uma ficção. Subdivide-se em:		
- Legal: a Pessoa Jurídica não existe no mundo real, mas para que possa exercer determinada finalidade ou ser proprietário de Bens, a lei reconhece Personalidade Jurídica.
- Doutrinária: também é uma ficção, não existe, mas tem existência apenas na inteligência dos doutrinadores.
Teoria da Realidade:
- Orgânica: tem existência real, tinha autonomia e vontade própria, independente das pessoas que a criaram. Mas não conseguiu explicar como ser a Personalidade Jurídica Autônoma?
- Técnica: não basta existir para ter Personalidade Jurídica e ser reconhecida como pessoa, ela precisa respeitar a técnica que seja de Registro. Tem que ser registrada para ter Personalidade Jurídica.
Requisitos de Constituição da PJ
Material: agrupamento de bens ou pessoas + finalidade;
Formal: ato constitutivo + registro (Art. 45 CC/02) – a Personalidade Nasce aqui.
Vontade Humana: quando é criada uma Pessoa Jurídica se houver vontade de alguém pra fazer aquilo.
Criação do Ato Constitutivo
Ato Constitutivo:
Sociedade empresarial: chama-se contrato social. (Junta comercial);
Associação: chama-se Estatuto. (Cartório de Registro De Pers. Publica);
Fundação: chama-se Escritura Pública ou Testamento (Cartório de Registro De Pers. Publica);
Registro ( 45 CC):
Pra Pessoa Jurídica é um ato constitutivo de direito enquanto o registro para a pessoa natural é um ato declaratório de direito. 
Algumas PJ antes de haver registrado vão em caráter de exceção. Precisa ter aprovação do poder executivo (instituições financeiras, plano de saúde, seguradoras)
A consequência da não aprovação da autorização do poder executivo é a inexistência jurídica. 
Se houver algum defeito de constituição da pessoa jurídica ele tem de alegado a partes do prazo decadencial de 03 anos a partir da publicação do REGISTRO. Art. 45 CC.
Licitude:
09 de Outubro de 2012
Grupos despersonificados: 
Não possui personalidade.
Família: é o grupo mais antigo e mais importante da sociedade. Não possui personalidade. Cada individuo responde por suas ações.
> Bem de Família não pode ser penhorado. 
Massa Falida: é um complexo de um patrimônio que pertenceu a uma determinada empresa que por sentença judicial foi declara a falência. Ao ser declara a falência, automaticamente o juiz extingue a pessoa jurídica. Aparentemente ela se apresenta como Fundação. 
> A massa falida é representada pelo Administrador Judicial.
Herança Jacente/Vacante: é um complexo de um patrimônio de uma pessoa, chamada “de cujos” (quem já morreu), que não tem herdeiros e/ou tendo herdeiros eles abdicaram o direito a herança. Automaticamente é nomeado um curador, que vai administrar o patrimônio. Após um ano, se não tiver herdeiros ou não for reclamada, ela vai para estágio vacante, e por fim, não aparecendo NINGUÉM, vai para o Estado.
Espólio: é um complexo de um patrimônio de cujos, porém com herdeiros. Pode responder tanto ativa quanto passivamente. Sendo representado pelo inventariante, nomeado pelo juiz.
Condomínio: 
- Geral: tem um determinado imóvel ou bem, onde várias pessoas são donas dele em comum.
- Edilício: é o condomínio por edificações. 
Sendo representado pela figura do sindico. Apesar de ter CNPJ não tem personalidade jurídica.
Sociedade Irregular ou de Fato: é uma sociedade constituída por pessoas que muitas vezes tem endereço, tem uma atividade e podendo ter até ato constitutivo, só não possui registro, assim ela não é reconhecida como pessoa. (Art. 986 ao 990 CC).
Os sócios respondem entre eles solidariamente e ilimitadamente: 
Responsabilidade Solidária -> quando um ou todos devedores respondem pela totalidade da divida. Sendo o inverso da responsabilidade subsidiaria, pois nessa responde o devedor principal e assim sucessivamente. 
Responsabilidade Ilimitada -> além do valor do imóvel.
Beneficio de Ordem (Art. 1024 CC): é que antes de chegar ao patrimônio dos sócios deve ser liquidado o patrimônio social (capital social). Com exceção do sócio representante.
Classificação das Pessoas Jurídicas:
Quanto a Nacionalidade: 
- Nacional: a pessoa jurídica nacional é aquela constituída segundo a lei brasileira e possui a sua sede administrativa no Brasil.
- Estrangeira: é a pessoa jurídica estrangeira é aquela constituída segundo a legislação estrangeira e que para funcionar no Brasil precisa ter autorização do poder executivo. 
OBS.: O que define se a pessoa jurídica vai ser nacional ou estrangeira não é a nacionalidade dos sócios e nem de onde está vindo o capital para constituir a empresa, mas será o ordenamento jurídico que conferiu a ela personalidade.
Ex.: Coca-cola
Quanto a Estrutura Interna
- Universitas Personarum: são pessoas jurídicas constituídas por pessoas. Se divide em Sociedades ou Associações.
OBS.: As sociedades, antes do novo CC, eram classificadas em sociedades civis e sociedades comerciais. Hoje toda a sociedade é civil e se subdivide em simples e empresariais.
- Universitas Bonorum: que são pessoas jurídicas constituídas por bens. São as fundações. Ex.: Fundação Bradesco, Xuxa Meneguel.
Obs.: Patrimônio – quanto ao patrimônio ele é um elemento fundamental para as fundações, não tendo como fazer uma fundação se não tiver um patrimônio. Sendo um elemento secundário para as sociedades e associações.
Obs.: Lucro – não pode existir para as associações e as fundações. Diferente das sociedades, sendo simples ou empresarial, a mesma precisa ter lucros.
Quanto a Função ou órbita de atuação:
- De direito Público: 
-> Externo: países estrangeiros e as organizações internacionais (são pessoas jurídicas de direito publico externo).
-> Interno: 
> Administração Direta: União, Estados, Municípios, Territórios e o DF.
> Administração Indireta: As autarquias, as fundações publicas e as associações públicas.
Ex.: autarquia – UFES, BANCO CENTRAL DO BRACIL, INSS.
Fundação Publica: FUNAI, 
Art. 41 CC: Administração Indireta: Agências Nacionais Reguladoras.
A Sociedade de Economia Mista e as Empresas publicas e os serviços sociais autônomos (Senac, Senai, Sesi) são pessoas jurídicas de direito privado.
Condição de Associado (56 CC)
Exclusão do Sócio (Art. 57 CC)
Competência da Assembleia Geral (Art. 59 CC)
Convocação de órgãos Deliberativos (Art. 60 CC) (6)
Dissolução da Associação (Art. 61 CC)
11 de Outubro de 2012
Associações
Conceito – Art. 53 CC
Apesar da lei ter dito expressamente que, ela não tem finalidade econômica, a mesma poderá ter finalidade lucrativa destinada à sua própria manutenção, não podendo ser revertida para seus associados. 
Qualidade de sócio é personalíssima.
OBS.: As associações privadas vem citadas nos arts. 53 a 61 CC. A definição encontra-se no artigo 53, onde afirma-se que esta entidade é aquela “formada pela união de indivíduos com o proposito de realizarem fins não econômicos”. 
Requisitos de elaboração – Art. 54 CC
A criação de uma associação resulta da autonomia privada dos membros que a compõem no momento da criação. Porém, para que a mesma possa existir, e ser tratada como sujeito de direito, ela depende da aprovação pelos associados de um estatuto social. Sendo esse o instrumento essencial para o surgimento da entidade. 
O Estatuto é tão somente um regulamento geral (lei orgânica, para alguns autores), de natureza não contratual e sim estatutária, de modo a vincular não apenas o associados existentes quando de sua elaboração, mas, por igual toda e qualquer pessoaque, no futuro, dela participar. São os requisitos para elaboração do estatuto (Art. 54 CC):
Denominação, os fins e a sede da associação;
Requisitos para admissão, demissão e exclusão dos associados;
Os direitos e deveres dos associados;
Fontes de recursos para sua manutenção;
O modo de constituição e funcionamento dos órgãos deliberativos;
As condições para alteração das disposições estatutárias e para a dissolução; e
A forma de gestão administrativa e de aprovação das respectivas contas.
OBS.: Esses são os requisitos mínimos, porém nada impede o acréscimo de outras disposições.
Igualdade entre os associados – Art. 55 CC
O CC estabelece que todos os associados devem ter iguais direitos, porém, o estatuto poderá instituir categorias com algumas vantagens especiais. 
Condição de Associado – Art. 56 CC
É associado a pessoa que participa do quadro associativo de uma associação. No Código não há qualquer restrição à qualidade de associado. Porém, a lei considerou intransmissível a qualidade de associado (Art. 56 CC). Porém, se houver autorização estatutária, o titular de quota ou fração ideal do patrimônio, poderá transmitir, por inter vivos ou mortis causa, os seus direitos a um terceiro (adquirente ou herdeiro), que passará à condição de associado.
16 de Outubro de 2012
Exclusão do Sócio – Art. 57 CC
Só ocorre havendo justa causa, e na estrita forma do estatuto social (Art. 57). Mesmo que não haja no estatuto elencadas, as condutas passiveis de exclusão do associado, a Assembleia geral, convocada, poderá apreciar aa existência de motivos graves, e em deliberação fundamentada e por maioria absoluta dos presentes, decidir pela aplicação da sanção.
Competência da Assembleia Geral – Art. 59 CC
Destituir Administradores;
Alterar estatuto
Convocação de órgãos Deliberativos – Art. 60 CC
A convocação será na forma de estatuto, garantindo 1/5 dos associados o direito de promove-la. 
Dissolução de Associação – Art. 61 CC
A principal forma de extinção das associações ocorre por meio da dissolução, podendo ocorrer por causas diversas. A dissolução deverá ser averbada no registro respectivo e, uma vez encerrada a liquidação, seguir-se-á o cancelamento da inscrição da pessoa jurídica. Podendo ser a dissolução:
- Convencional: onde a mesma liberdade que permitiu criar pode levar a extinção;
- Administrativa: Quando a autorização para o funcionamento da pessoa jurídica é cancelada;
- Judicial: 
- Fato Natural: Ocorrendo o fato jurídico “morte” dos membros de uma sociedade, e não resultado será a extinção da PJ.
Obs.: ocorrendo a dissolução da associação, o patrimônio liquido será destinado à entidade de fins não econômicos designada no estatuto, ou, omissos este, por deliberação dos associados, à instituição municipal, estadual ou federal, de fins idênticos ou semelhantes. Na falta dessas, os bens remanescentes serão devolvidos à Fazenda do Estado, do Distrito Federal ou da União (art. 61, II). O Art. ainda prevê que é permitido a entidades congêneres, os membros, receberem em restituição, em valor atualizado, as contribuições que houverem prestado ao patrimônio da entidade.
18 de Outubro de 2012
Fundações
Não pode ter Finalidade Lucrativa.
Conceito 
Art. 62 a 69 CC/02.
É um conjunto de um patrimônio que a lei confere personalidade jurídica para que possa desenvolver uma finalidade religiosa, moral, assistencialista ou cultural.
Não pode ter finalidade lucrativa.
O Patrimônio não poderá ter herdeiros.
Ato de Dotação
Instituidor: destinação do patrimônio; destinação da finalidade; forma de administração do patrimônio (pode ou não indicar);
São entidades resultantes de uma afetação patrimonial, por testamento ou escritura pública, que faz o seu instituidor, especificando o fim para qual se destina. Tendo uma série ordenada de etapas que devem ser observadas para sua criação.
Inter vivos – através de escritura pública;
* Bem: livre, desempedido e desembaraçado.
Causa Mortes – através de Testamento;
OBS.: Não pode Credores – Art. 158 CC: não pode ter patrimônio vinculado a credores.
OBS.: Herdeiros – Art. 159 CC: não pode atingir as partes vinculadas aos herdeiros (até 50% tem que ser destinados aos herdeiros).
- Forma de administração do patrimônio deve ser facultativa, indicado pelo instituidor.
OBS.: Revogação -> em caso de testamento.
Por escritura: irrevogável (em vida)
Por testamento: revogável
Obs: bens insuficientes (art. 63 CC): o valor será agregado a outra fundação que tem mesma finalidade.
Propriedades dos bens (Art. 64 CC): não existe desistência se o ato for feito por escritura.
Estatuto
Art. 63 CC.
A elaboração dos estatutos, tanto pode ocorrer de forma direta quanto indireta.
Direta – pelo próprio instituidor;
Indireta ou Feduciária – quando confia a terceiro a organização da entidade, por exemplo, ao Ministério Público. Ou seja, por alguém indicado pelo instituidor, prazo de 180 dias, caso não indique fica a encargo do MP.
23 de Outubro de 2012
Aprovação / Fiscalização
Art. 66 CC
É feita pelo MP estadual (art. 66 CC):
Analisa se o estatuto está em conformidade com a finalidade
Se a finalidade é lícita e se os bens são suficientes para criação
Prazo para Aprovação: 15 dias
Aprovar: parte para o registro e criação de PJ.
Denegar: se ele recorrer, quem analisará será a justiça Estadual. (se houver divergência é o Juiz)
Sugerir alterações.
Obs: Se acabar a fundação, os seus bens vão para outra fundação semelhantes ou com finalidades iguais.
Alteração dos Estatutos (art. 67 CC): 
Finalidades: não podem alterar;
MP => nova aprovação.
OBS: não unânime (art. 68 CC), 2/3 dos dirigentes aprovarão as alterações, mas 1/3 pode recorrer.
* Se o estatuto não disser, o patrimônio da fundação que for finalizada será revertida para outra fundação com finalidade semelhante.
Cabe ao MP ou qualquer outro interessado promover a extinção da fundação e possibilitar, com isso, o atendimento de outras finalidades, com a incorporação do patrimônio a outra fundação de fim semelhante. Caso não haja fundação de fins iguais ou semelhante, para que seja transmitido o patrimônio, nesse caso, a doutrina entende que os bens serão declarados vagos e passarão, então, ao Município ou o Distrito Federal se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao patrimônio da União quando situados em território federal.
Fim da fundação
Se torna-se:
Ilícita: se o estatuto não disser nada, o patrimônio será destinado a outra fundação similar.
Impossível: bens insuficientes;
Inútil: Ex: descobriu-se a cura de uma doença que era a finalidade da fundação.
Prazo: Art. 69 CC
23 de Outubro de 2012
Sociedade
Art. 981 a 1.141 CC.
Conceito
São pessoas jurídicas de direito privado constituídas pela união de pessoas (Corporações) sendo que estas se obrigam com bens ou a prestação de serviços para desenvolver uma finalidade lucrativa e dividindo entre os sócios os resultados.
A característica básica da sociedade é a comunhão de interesses, a colimação de um fim idêntico, a affectio societatis.
A sociedade se personaliza apenas com a inscrição dos seus atos constitutiv(Art. 982 CC)os nos registros competentes, a saber: Juntas comerciais, para as sociedades empresárias, e registro civil das pessoas jurídicas, para as sociedades simples (art. 985 CC).
Classificam-se:
Antes do nosso Código era sociedades civis e comerciais (CC/16).
Simples: são constituídas por pessoas que desempenham serviços técnicos ou científicos normalmente prestada pelos sócios.
Ex.: escritório de contabilidade, clinicas médica... 
Empresaria: quando ela desenvolver atividades típicas de empresário com produção ou circulação de bens ou prestação de serviços.
Ex.: Bancos, Supermercados, Comércio no modo geral e etc.
“Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por ações; e simples, a cooperativa”. 
Dividem-se em:
Sociedade em nome coletivo: as responsabilidades dos sócios será ilimitada e solidária entre eles.
Sociedade em comanditasimples: são aquelas sociedades que existe diferença de responsabilidade entre os sócios. Existemduas espécies de sócios:
- Sócio Comanditado: ele responde ilimitadamente e solidariamente.
- Sócio Comanditário: ele responde de forma limitada e não solidaria.
Sociedade em comandita por ações: A categoria de sócios são as mesmas das anteriores, porem o capital inicial é dividido em ações. E permite que apenas os sócios ocupem cargo de administração da sociedade. 
Sociedade Limitada: são aquelas sociedades em que o contrato social possui o capital subscrito e integralizado. Duas características das SL: capital inicial dividido em quota e responsabilidade dos sócios limitada ao valor das suas quotas, sendo que eles respondem solidariamente por esse capital subscrito.
Capital Subscrito: Foi aquele prometido pelo sócio na constituição da pessoa jurídica (societária/contrato social);
Capital Integralizado: é aquele que já foi entregue para a abertura da sociedade.
Sociedade Anônima: são aquelas com capital social ele também é dividido em ações sendo que, os sócios vão responder limitadamente até o valor da emissão da ação.
EIRELI – 2011 -> NÃO É CONSIDERADO UMA SOCIEDADE, é considerada pessoa jurídica, pois é formada somente por uma única pessoa natural (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada).
Limitações: Integralizar no mínimo 100 salários mínimos; não pode haver mais de uma EIRELI (a pessoa natural só pode abrir UMA); só pode ser dona de EIRELI pessoa física. 
Extinção das sociedades
São casos de dissolução da sociedade (art. 1.033 do CC/02):
O vencimento do prazo contratualmente fixado: os sócios estabelecem o tempo de duração da sociedade no próprio contrato social. Vencendo o prazo pré-fixado, a sociedade, em principio e se os sócios não continuarem a desenvolver a atividade, tende a terminar por estipulação e interesse dos seus sócios.
Consenso de todos os sócios: essa causa de dissolução decorre do caráter contratual das sociedades. Assim, se todos os sócios não interessar mais manter a associação, pode haver a dissolução da sociedade, ressalvados os direitos de terceiros e credores.
Por decisão de maioria absoluta, quando a sociedade for por prazo indeterminado.
Falta de pluralidade de sócios, não reconstituída no prazo de 180 dias. Assim, se uma sociedade reduz o numero de sócios a apenas um, a pluripessoalidade deverá ser restituída no prazo de 180 dias sob pena da sua dissolução.
Extinção de autorização para funcionar, na forma da lei.
Extinção judicial quando: (a) anulado a sua constituição, e (b) Exaurido o fim social ou verificada a sua inexequibilidade. Nesses casos é preciso declaração judicial para que ocorra a dissolução da sociedade. 
Por iniciativa popular ou do Ministério Público e decisão judicial, tratando-se de sociedade que promova atividade ilícita ou imoral (art. 670 CPC/1939).
Desconsideração da Personalidade Jurídica
Introdução
É o Juiz desprezar a personalidade jurídica da pessoa jurídica e atingir o patrimônio pessoal dos sócios ou administradores da empresa. Essa tese (Art. 50) surgiu na Europa em 1900 (mais ou menos). 
Ocorre por causa diversas, mas em qualquer hipótese a personalidade subsistirá até que se ultime a liquidação e se proceda a anotação devida.
Desconsideração x Dissolução
A desconsideração não se confunde com a dissolução. Caso ocorra a desconsideração a empresa pode continuar existindo, diferente da dissolução, que é fechar as suas atividades (Art. 50 CC/02).
Desconsideração é um mecanismo que pretende a supressão temporária da personalidade jurídica da sociedade, em caso de fraude, abuso, ou simples desvio de função, objetivando a satisfação do terceiro lesado junto ao patrimônio dos próprios sócios, que passam a ter responsabilidade pessoal pelo ilícito causado. (Art. 50 CC e também no art. 28 do CDC).
A dissolução deverá ser averbada no registro respectivo e, uma vez encerrada a liquidação, seguir-se-á o cancelamento da inscrição da pessoa jurídica
Previsão
Os primeiros a tratar foi o Código do Consumidor – Art. 28 e na LEI 9605/98.
> Quando se autoriza o juiz a desconsiderar a PERSONALIDADE JURIDICA? 
Quando houver confusão patrimonial ou desvio de finalidade. Quando o sócio não possui responsabilidades e nada no nome dele, é tudo feito através da empresa. Quando não se sabe mais o que é capital social e capital do sócio. 
Teoria Maior/Menor
T. Maior: maior exigência na lei para que o juiz desconsidere a PJ. Aqui são somente os casos de incidência. 
T. Menor: menor exigência para que o juiz desconsidere a PJ. Basta o inadimplemento da pessoa jurídica. 
LEI 8078/90 do Cod. Consumidor > Art. 28 trata da Teoria Menor. 
Desconsideração Inversa
É quando o juiz atinge o patrimônio societário (da empresa) para fraudes envolvendo os sócios. Normalmente usado no Direito da Família.
01 de Novembro de 2012
Domicilio das Pessoas Juridicas 
Art. 75 CC.
De Direito Público
- Da União, DF e capitais dos estados. Em caso da UNIÃO ser autora em processo judicial ela vai ajuizar a ação ou no DF ou na capital do Estado onde for domiciliado a pessoa. O domicilio dos estados ou territórios são as respectivas capitais. 
- Do Município é a sede da administração municipal (normalmente nas prefeituras).
De Direito Privado
Das Pessoas Jurídicas de Direito Privado domicilio será o eleito em seu ato constitutivo (Contrato Social da Empresa) ou funcionarem as suas diretorias e administrações. E se a sede ou a administração for no exterior o domicilio dessa pessoa jurídica será no Brasil onde estiver funcionando suas respectivas agências. 
Responsabilidade Civil das Pessoas Jurídicas
Resp. Civil das Pessoas Jurídicas de Direito Privado
Penal: Lei 9605/98 => fez PJ responder também criminalmente.
Civil: privado;
Contratual: art. 389 CC;
Extracontratual: art. 186/187 CC: ato ilícito, art. 927 CC;
Subjetiva: CC/02: responsabilidade subjetiva, ou seja, se deseja a reparação de um dano, tem que demonstrar que a outra parte agiu com dolo ou culpa. (186/187);
Objetiva: CC/02: art. 927 § único; 932, III; 933 CC; pede reparação de danos mesmo sem provar que a outra parte agiu com dolo ou culpa.
Resp. das Pessoas Jurídicas de Direito Público
Irresponsabilidade: até 1916: 1º CC.
The King can do not wrong: o rei não pode errar. 
Civilista: CF 1946, Responsabilidade civil subjetiva;
Publicista: 1946, responsabilidade civil objetiva
Excludentes de responsabilidade.
CF/88
Art. 37, §6º
Pessoas Jurídicas de Direito Privado prestadoras de serviços Públicos.
Obs1: responsabilidade subsidiária
Obs2: Atos Omissivos.
Extinção da Pessoa Jurídica
 A dissolução poderá ser:
Convencional: Art. 1033 CC, II, III E IV e Art. 1028 CC – morte do sócio: a mesma liberdade que permitiu aos sócios a criação da pessoa jurídicas pode leva-los à extinção dela (devendo ser unânime ou maioria absoluta querer a dissolução).
Administrativa: Quando a autorização para o funcionamento da pessoa jurídica é cancelada, e enquanto não liquidar todo bem (pagar as dividas) a pessoa jurídica não acaba. 
Judicial/Legal: Art. 1033 CC, V: A iniciativa para a dissolução da PJ, em primeiro lugar, é dos administradores, que dispõem do prazo de 30 dias contados da perda da autorização, ou sócio que tenha exercitado o direito de pedi-la na forma da lei.
Fato natural: Art. 1028, CC -> caso de morte: ocorrendo o fato jurídico “morte” dos membros de uma sociedade, e não resultado será a extinção jurídica.
OBS.: LIQUIDAÇÃO – ART. 51 CC
BENS
Conceito
São entendidos como objetos das relações jurídicas.
Bens (são todas as coisas que tem valor econômico que são susceptíveis a apropriação ou que tenha utilidade para o homem = Coisas (tudo que existe no universo com exceção das pessoas).
Principais classificações:
I) Quanto à tangibilidade:	
a) Tangíveis (corpóreos ou materiais): são todos os bens constituídos por matéria e que podem ser tocados. 
b) Intangíveis (incorpóreos): são bens que não tem materalidade (não pode ser tocados).Ex.: programa de computadores, garantias reais de bens moveis (penhora) e imóveis (hipoteca).
Obs.: A transmissão de bens tangíveis é feito por contrato de compra/venda, e de bens intangíveis é feito por contrato de cessão.
II) Quanto a mobilidade
a) Imóveis (arts. 79 a 81, CC): são aqueles que não podem ser transportados sem que haja deterioração ou destruição.
a.1) Imóveis por natureza (art.79, CC): é o solo, subsolo, espaço aéreo correspondente ou tudo que se incorporar de maneira natural. Ex.: árvore
a.2) Imóveis por acessão (incorporação) física industrial ou artificial: são as construções que tem intervenção humana, e toda plantação que incorpore ao solo de maneira definitiva.
- Não perde a qualidade imóvel (art. 81, CC) que são exceções: edificações separadas (ex.: barraquinhas); materiais provisoriamente separados (ex.: portas que são tiras e colocadas novamente não perde o caráter de imóvel).
a.3) Imóveis por acessão física intelectual: pertenças - doutrinariamente não deixou existir.
a.4) Imóveis por disposição legal (art. 80, CC): a sucessão aberta (em quanto não for transmitido para os herdeiros o bem móvel tem mesmo estatuo são tidos como imóveis); direitos reais os bens imóveis e suas respectivas ações.
Quanto à fungibilidade:
Bens fungíveis: aquele que possa ser substituído por outro de mesma espécie, qualidade ou quantidade.
Bens infungíveis: aqueles que não possam ser substituídos por outros da mesma espécie, qualidade ou quantidade.
Obs: todos os bens imóveis são infungíveis, pois todo imóvel tem registro.
Bens móveis: fungíveis (sacas de café, caneta) e infungíveis (automóvel);
Obs: contrato de cessão de bens fungíveis (mútuo) /infungíveis (comodato).
Obs: art. 313 CC
Quanto à Consultibilidade
Consumíveis (86 CC): bens que ao serem utilizados já perdem a sua materialidade; ex: alimentos, cosméticos, materiais de limpeza, bebidas.
Também podem ser alienados (vendidos).
Inconsumíveis: aqueles que possam ser reutilizados, sem ver perda da materialidade; Ex.: camisa, celular.
Também os bens que não podem ser alienados (vendidos). Bens pertencentes a um colecionador.
Obs: consultibilidade física/fato: relacionada à perda da materialidade do bem.
Obs: consultibilidade jurídica/direito: relacionada à alienabilidade.
Quanto à divisibilidade 
Art. 87 e 88 CC
Divisíveis: quando podem ser repartidos sem alteração de sua substância, diminuição significativa de seu valor ou prejuízo na sua utilidade, formando cada parte um todo perfeito. Ex: sacas de café,
Indivisíveis: não podem ser repartidos sem que haja alteração na sua substância, diminuição significativa do preço ou prejuízo na sua utilidade.
Natural: cavalo de corrida, relógio, automóvel
Legal: quando a lei proíbe a sua divisão; Ex: herança, hipoteca, módulo rural
Vontade (não pode ser por período superior a 05 anos): testamento, condomínio (bem de diversos donos)
Caráter econômico:
Quanto à individualidade
Art. (89 CC):
Singulares/individuais: aqueles que são analisados individualmente, podendo até ser juntados a outros bens individuais. Ex: livro, lápis, caneta...
Não se confundem com:
 Simples: formados por várias partes agregadas de forma natural. 	Ex: animais; 
 Compostos: formados de várias partes ligadas entre si pelo engenho humano. Ex: automóvel, relógio;
Coletivos: são aqueles formados de vários bens singulares/individuais;
Universalidade de fato (90 CC): é a pluralidade de bens individuais pertencentes a uma pessoa, unidos pela vontade humana, tendo utilidade unitária, sendo que cada bem individual possa ser objeto de relação jurídica independente. Ex: biblioteca
Universalidade de direito (91 CC): complexo de relações jurídicas pertencentes a uma mesma pessoa que tenha valor econômico. Ex: massa falida.
Bens reciprocamente considerados
Bens que são analisados com parâmetros em outros bens.
Bem principal (92 CC): é aquele que existe por si mesmo, que tem existência própria, não tendo nenhuma dependência com qualquer outro.
EX: um automóvel, uma casa, o solo. 
Acessório: é aqueles cuja existência supõe a do principal. Ou seja a sua existência depende da existência de um bem principal. Para poder existir ele vai precisar sempre ter a existência de um bem principal.
Ex: lustre uma casa, aparelho de som.
Obs.: princípio da gravitação jurídica: é a regra geral do direito civil de que o bem acessório acompanha o bem principal. 
Ex: venda de um carro completo... o destino do bem principal vai ser o mesmo do acessório.
O8 de Novembro de 2012
Classificação dos acessórios:
Frutos: são utilidades que nascem e renascem. São as utilidades que a coisa principal periodicamente produz e cuja percepção não diminui a sua substância. São provisoriamente renováveis. Você não vai vendo a deterioração de um bem. Por exemplo, o pé da fruta ou um bezerro. Dividem-se em:
Naturais (força orgânica): são aqueles produzidos independentemente da vontade humana. Ex.: frutos de uma plantação ou as crias de animais.
Industriais (homem): são aqueles que são produzidos por intervenção humana. Ex.: produtos fabricados, automóveis.
Legais (rendas/Civis): são provenientes do bem principal. Ex.: aluguel e juros que seja cobrado de um apartamento ou de uma divida.
Quanto ao estado:
Pendentes: são aqueles que ainda não foram colhidos. Ex.: uma fruta que esteja no pé.
Percebidos ou colhidos: são aqueles que já foram colhidos. Ex.: qdo se retira o fruto da árvore.
Estantes: os separados e armazenados para venda. 
Percipiendos: os que deveriam ser, mas não foram colhidos ou percebidos. Na pratica são os que estragaram no pé;
Estantes: são aqueles que já foram colhidos e já estão armazenados. Ex.: sacas de café que esteja armazenadas.
Consumidos: os que não existem mais porque foram utilizados.
Os frutos devem pertencer ao proprietário, como acessórios da coisa (art. 92). Essa regra, contudo, não prevalece quando o possuidor está possuindo boa fé, isto é, com a convicção de que é seu o bem possuído.
Produtos: são utilidades que retirados do bem principal faz com que o mesmo tenha uma degradação.
Ex: exploração de granito, a medida que vai retirando, vc vai vendo a degradação dela. Não é renovável, como também a exploração de petróleo.
Pertenças: são bens acessórios que não se constituindo partes integrantes estão ligadas ao bem principal de modo duradouro para sua exploração industrial, serviço e a aformoseamento de outro bem, sem que sejam suas partes integrantes (art. 93 CC/02).
OBS.: As pertenças não se confundem com as partes integrantes. Muito embora o código Civil não tenha dado tratamento sistemático ao tema, elas podem ser conceituadas como “acessórios que devem acompanhar a coisa se, quando do eventual rompimento, se apurar um custo elevado ou for assim determinado pelo tráfego”. Parte integrante são bens que não podem ter uma utilização unitária autônoma e independente. 
Ex.: parte integrante: listre de uma casa, farol de um carro.
Ex.: de pertença: moveis e utensílios de uma casa, eletro domestico televisão, dvd, sofá.
Quebra de regra: o principio da gravitação jurídica não se aplica para as pertenças (art 94CC).
Benfeitorias: são bens acessórios, que estão ligados ao bem principal com objetivo de conservação (benfeitorias necessárias), melhoramentos (benfeitoria uteis) ou embelezá-la (benfeitorias voluptuárias) ou mero deleite ou recreio. 
- necessárias: estão relacionadas com a conservação do bem principal. 
Ex.: troca de uma fiação elétrica de uma casa, troca de encanamento q eu esteja quebrada. Substituição de telhas.
 - uteis: são aquelas que trazem melhoramentos na utilidade de um bem principal. 
Ex.: construção de uma escada em uma casa... a ampliação de um banheiro; construção de uma garagem. “melhoramento”.
- voluntárias: estão relacionadas com mero deleite, recreio ou embelezamento de um bem principal. 
Ex.: construção e uma piscina em uma casa, uma área de lazer, área de churrasco.
Quanto ao Titular do Domínio
Particulares/privamos:Art. 98 CC/02 – são os bens que não são públicos.
Públicos (98CC); são aqueles pertencentes às PJ de direito público interno; bens pertencentes à União, Estados.
Bens pertencentes às sociedades de economia mista (ex: Petrobras, BB, Banestes) e os bens pertencentes às empresas públicas (ex: correios, CEF) são também considerados bens públicos.
Os Bens Públicos não estão sujeitos a usucapião (Art. 102 CC/02).
Classificação:
1. Bem comum do povo (Art. 99, I): são aqueles bens públicos que não há uma exigência especial para a sua utilização, mesmo que esta seja cobrada do usuário. 
Ex: ruas, praças, rios, mares, estradas);
2. Bem de uso especial (Art. 99, II): são aqueles que para serem utilizados necessitarão de autorização especial da PJ de direito público, não estando disponibilizados para o uso regular de forma indiscriminadora. 
Ex: prédio da prefeitura, palácio do planalto, fóruns em tribunais e seus respectivos bens móveis. São utilizados pela pessoa de serviço público, para prestação de seus serviços ao público em geral.
Bens dominicais (Art. 99, III): são os bens públicos que podem ser disponibilizados e alienados.
Obs: 
Inalienáveis (100 CC): bem comum do povo, e bem de uso especial;
Usucapião (102 CC): bens públicos não estão sujeitos a usucapião
Cobrança por Taxa (103 CC): bens públicos podem ter cobranças por taxa e tarifa, desde que tenha prévio processo e autorização por lei.
Teoria do Negócio Jurídico
	
Fatos Jurídicos
Lato Sensu ou em sentido amplo. (são todos acontecimentos que geram um efeito jurídico, pois criam, modificam ou extinguem direitos e deveres das pessoas.
	
Fatos Jurídicos em Stricto Sensu ou fato jurídico Natural. Ocorrem independentemente da vontade da pessoa, mas que criam, modificam ou extinguem direitos. Divididos em:
	Ordinários: são aqueles que acontecem regularmente, e que estão muito vinculados com o transcorrer do tempo. Ex: a maioridade da pessoa natural, nascimento e morte; transcurso de prazo processual;
	
	
	Extraordinários: não acontecem regularmente, e pro direito são excludentes de responsabilidade civil. Dividido em dois:
Caso Fortuito: acontecimento completamente imprevisível; Ex: terremoto.
Força maior: Acontecimento previsível, porém de efeitos inevitáveis;
	
	
Fatos jurígenos (fatos humanos): são aqueles que acontecem do fruto da vontade intencional ou não das pessoas. Divididos em: 
	
Lícitos (Ato jurídico, lato sensu): 
	Ato jurídico strictu sensu: é aquele que acontece a partir da manifestação da vontade da pessoa, sendo que os seus efeitos são todos determinados pela lei e não da pessoa que o pratica. Ex: reconhecimento espontâneo de paternidade.
	
	
	
	Negócio jurídico: acontecem pela manifestação da vontade da pessoa, seus efeitos poderão ser transigidos, negociados pelas partes. Todo contrato é negócio jurídico.
	
	
	
	Ato – fato jurídico: quando os efeitos da manifestação da vontade estiverem unicamente determinados na lei, porém se qualquer efeito puder ser transigido pelas partes é negócio jurídico
	
	
	Atos ilícitos: (indenização para reparar o dano, art 927): contrários à lei, praticados de forma dolosa ou culposa;
	Penal:
	
	
	
	Civil:
	
	
	
	Administrativo:
	
“Pontes de Miranda” analisou que tem determinados Atos Lícitos que têm efeitos jurídicos, mas que não são praticados por um ato de vontade intencional da pessoa.
Fato: qualquer acontecimento que tenha ou não efeitos jurídicos.
20 de Novembro de 2012
Elementos do Negócio Jurídico
Escala Pontiana
Pra poder ter validade e eficácia foi analisado três planos:
Plano de Existência;
Plano de Validade; 
Plano de Eficácia.
Plano de Existência
O CC não tratou do plano de existência. Mas esse plano é uma teoria doutrinaria. O NJ pra poder ser válido ele precisar ter quatro elementos: agente, objeto, vontade e forma. Se faltar qualquer um desses elementos ele vai ser considerado INEXISTENTE. Porém, cada elemento tem uma observância (Art. 104 CC):
Agente – tem que ser capaz
Objeto – lícito, possível, determinado, determinável.
Vontade – tem que ser livre.
Forma – prescrita ou não proibida.
Plano de Validade
O fato de um negocio jurídico ser considerado existente não quer dizer que ele seja considerado perfeito, ou seja, com aptidão legal para produzir efeitos.
Plano de Eficácia
Alguns NJ para ter eficácia precisam estar subordinados a uma condição, termo e encargo. 
Plano de Existência do Negócio Jurídico
É nesse plano que se estudam os elementos constitutivos do negócio jurídico, sem os quais estar-se-ia diante de um “não ato”, não havendo que se cogitar a validade ou eficácia. Não há se discutir, assim, se é nulo ou ineficaz, nem se precisa de ser desconstituído judicialmente, porque a inexistência é o não ser que, portanto, não pode ser qualificado. Trata-se de um plano de constituição do negócio jurídico.
A existência do negocio jurídico exige a presença de alguns pressupostos tipo:
Agente:
Sem o sujeito não poderá falar-se em ato, mas, tão somente, em fato jurídico em sentido estrito. A participação do sujeito de direito (pessoa natural ou jurídica) é indispensável para a configuração existencial do Negócio Jurídico.
Sobre a Capacidade do agente
- Pessoas Absolutamente Incapazes (3º CC): precisa ser representado por pai, tutor ou curador, conforme Art. 166, ICC o NJ é nulo.
- Relativamente Incapazes (4º CC): Art. 171, I, CC o NJ poderá ser anulável.
Objeto:
Da mesma maneira, todo negócio jurídico pressupõe a existência de um objeto – utilidade física ou ideal -, em razão do qual giram os interesses das partes.
- Ilícito: caso objeto seja ilícito – Efeito Jurídico > o NJ vai ser NULO. (Art. 166, II, CC)
- Impossível: 	- Fisicamente: é aquela que nenhuma pessoa possa cumprir o objeto da negociação ou não possa ser apropriado por ninguém. Ex.: loteamento em Marte.
- Juridicamente: é quando a lei expressamente vedar o NJ que for celebrado. Ex.: vender objeto de herança com pessoa viva – art. 426 CC.
OBS.: Art. 106 CC – Impossibilidade Relativa: você não pode cumprir mas outra pessoa poderá cumprir. Por exemplo, no futuro pode ser possível vender terrenos em Marte.
Vontade Livre
Vício do Consentimento: não poderá haver nenhum vicio do consentimento, havendo o NJ passa a ser nulo ou anulável. 
OBS.: Vontade Tácita - Art. 111 CC – regra geral a vontade tem que ser expressa pelo agente, em caráter de exceção poderá ser tácito também.
EXCEÇÕES: Art. 539 CC – Contrato de Doação.
Art. 1807 CC – Trata de Herança.
OBS.: Em alguns casos específicos o silêncio pode produzir efeitos, nos termos do art. 111 do Código Civil: “o silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem, e não for necessária a declaração de vontade expressa”.
Forma
Sem uma forma pela qual se manifeste a vontade, por óbvio, o negócio jurídico inexiste, uma vez que a simples intenção encerrada na mente do agente (cogitatio) não interessa para o agente. A forma se entende como meio pelo qual a declaração se exterioriza.
- Principio da Liberdade das Formas: se a lei não dispuser que o contrato não tem necessidade de ser “escrito” poderá ser aceito o “não escrito”. Na nossa regra os contratos serão aceitos mesmo verbalmente tratados.
Obs.: Art. 107 CC – a nossa regra é que os nossos NJ sejam não formais e não solenes.
Elementos Acidentais do Negócio Jurídico
Plano de Eficácia.
Condição (Art. 121 CC): 
É o elemento acidental do NJ que derivando exclusivamente da vontade dos agentes subordinam seus efeitos a um evento futuro e incerto.
Classificação: 
Quanto a Licitude: classificadas em dois tipos, licitas e ilícitas. 
As licitas são aquelas que não contrariam a lei, a ordem pública ou os bons costumes. E as ilícitas são quando contrariarem a lei, a ordem publica ou os bons costumes.
Quanto a Possibilidade: subdivide-se em possíveis e impossíveis.
São as mesmas observações do objeto Impossível.
Quanto à origem: podem ser Causais,Potestativas ou Mistas.
Causais: são aquelas relacionadas com fatos naturais. Ex.: Lhe dou um guarda-chuva se amanhã chover.
Potestativas: São aquelas relacionadas com a manifestação das vontades dos agentes. Subdivide-se em dois tipos: as Simplesmente Potestativas (são aquelas que a validade do Negocio fica vinculado pela vontade dos agentes. Ex.: Pai que propõem ao filho que mora em outra cidade retorna a sua cidade de origem que pagará seus estudos.) ou Puramente Potestativas (são consideradas ilícitas, porque é a vontade manifestada unilateralmente. Ex.: Pago seus estudos se eu quiser.) OBS.: Art. 122 CC.
Mistas: são aquelas que intercalam uma condição causal e uma condição simplesmente Potestativas. Ex.: Pago seus estudos se você voltar do EUA e estiver chovendo.
Quanto aos Efeitos:
Suspensivas (Art. 125 CC): são aquelas que o negocio só gera efeito com o implemento do evento futuro e incerto. Ex.: lhe dou um carro se você passar no concurso.
Resolutivas (Art. 127 CC): são aquelas que o negócio gera efeitos até o implemento do evento futuro e incerto. Ex.: Pago o seu aluguel até você passar no concurso.
- OBS.: (Art. 123 CC) Condições impossíveis, ilícitas, contraditórias, incompreensíveis: se a condição for suspensiva e sendo seus efeitos então vinculados a um acontecimento impossível, a um objeto ilícito, a um acontecimento incompreensível ou contraditório invalida o negocio jurídico não gerando nenhum efeito.
- OBS.: Condições Impossíveis (Art. ): se a condição for resolutiva e ela ficar subordinada a fazer algo impossível ou não fazer algo impossível ela será entendida como não escrita gerando todos os efeitos do negocio. 
Termo:
É o elemento acidental do negocio jurídico que subordina os seus efeitos a um evento futuro e certo. Ex.: Te darei um carro em janeiro de 2013.
Termo Inicial: “A quo” – é quando o NJ só vai gerar efeito quando acontecer o implemento do evento futuro e certo. 
Termo Final: “Ad quem” – é quando o NJ está gerando efeitos até o implemento do evento futuro e certo. Ex.: lhe darei uma mesada até você completar 25 anos.
Encargo ou Modo: 
É o elemento acidental do NJ que subordina os seus efeitos a uma contra prestação do outro agente. Ex.: Lhe dou um carro se você levar a minha avó todos os dias para hidroginástica. 
O Encargo ou Modo está diretamente ligado a NJ gratuitos. Ex.: doação ou de testamento.
OBS.: o CC diz que o encargo ele não suspende o exercício e nem aquisição do direito. Art. 136 CC. 
OBS.: O termo inicial suspende o exercício mas não a aquisição do direito. 
OBS.: A condição suspensiva suspende tanto o exercício como a aquisição do direito.
OBS.: Art. 137 CC – Se o encargo for ilícito ou impossível ele será entendido como não escrito. Logo gerando efeitos no negocio. Ex.: Lhe dou um carro se você entregar droga pra mim.
TRABALHO VALENDO 2 PONTOS: entregar no dia da prova sobre PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA. Usando pelo menos 2 livros.
22 de Novembro de 2012
Defeitos do Negócio Jurídico
Introdução: 
Os defeitos do negócio jurídico são as falhas ou imperfeições que podem surgir na formação da vontade ou de sua declaração. Alguns estudiosos afirmam que: “ para ser juridicamente eficaz, a vontade tem de ser livre e incondicionada no seu nascimento e correta na sua expressão. Podem ocorrer, todavia, defeitos no seu processo formativo”. Assim, existem dois grupos distintos:
Vícios do consentimento: erro, dolo, coação, lesão, estado de perigo; (a pessoa pratica NJ e a manifestação da vontade externa)
Vícios sociais: fraude contra credores e simulação (fingir praticar NJ). (O agente sabe exatamente o que está fazendo.)
Erro/ignorância: 
Vicio do consentimento onde o agente pratica um NJ de forma equivocada em relação à pessoa, objeto, natureza do NJ ou ao direito. Art. 138 a 144 do CC/02. 
O erro nada mais é do que uma noção inexata, não verdadeira, sobre algum aspecto essencial do negocio jurídico.
Erro essencial / substancial: é o erro que torna o NJ anulável. “se a pessoa não cometesse o erro, o NJ ainda teria existência?” se não o erro é ESSENCIAL.
Em relação ao negócio: error in ipso negotio. O defeito recai sobre a natureza do ato, ou seja, quando o agente pretende praticar certo negócio mas realiza outro.
Em relação ao objeto: Error in ipso corpore. Concerne ao objeto do ato, sua identidade. A pretensão do declarante não possui qualquer interesse no objeto negociado.
Em relação à pessoa: Error in persona. Concerne à identidade ou à qualidade essencial da pessoa a quem se refira a declaração de vontade, desde que tenha influído nesta de modo relevante. Casos de direito de família.
Em relação ao direito: Error juris. Acontece não pelo desconhecimento total da lei, mas acontece quando a pessoal não tem o total conhecimento da dimensão dos efeitos dessa lei.
Erro de coisa: Error in corpore. Ocorre quando a falsa percepção recai sobre uma qualidade essencial da coisa objeto do negócio (inadaequatio intellectus ad rem).
OBS.: é importante observar que existem situações que o erro na exteriorização da vontade não é capaz permitir a anulação do negócio. No Código Civil narra duas situações: Erro na indicação da pessoa ou coisa (art. 142 do CC/02) – não viciará o negocio o erro na indicação da pessoa ou coisa quando, por seu contexto e pelas circunstâncias, se puder identificar a coisa ou pessoa cogitada; e o erro de cálculo (art. 143 do CC/02) – não permite a anulação do negocio, mas tão somente a retificação da declaração da vontade para identificação do valor correto.
Erro acidental: (art. 142 CC): é aquele em relação à pessoa ou objeto, mas que o NJ teria sido praticado da mesma forma
 “se a pessoa não cometesse o erro, o NJ ainda teria existência?” se sim o erro é ACIDENTAL.
Erro de motivo (140 CC): não torna o NJ anulável em regra geral, salvo se for a causa determinante do NJ.
Erro de cálculo (143 CC): não anula o NJ, apenas autoriza a sua retificação.
Erro material justificável (144 CC): 
Obs: Erro escusável – erro perdoável (todos que estivessem na mesma situação errariam na mesma maneira).
Dolo:
Dolo é um artificio malicioso que faz com que o agente incorra em erro. O dolo permite a anulação do NJ quando este for a sua causa (art. 145 CC/02).
Dolo essencial (145 CC): ou substancial, torna o NJ anulável.
Ex.: Comprar carro com PT (quando o vendedor não diz que ocorreu o PT).
Dolo acidental (146 CC): não anula o NJ. Pois ele apenas autoriza à satisfação das perdas e danos. No art. 146 CC, afirma que esta espécie de conduta dolosa, qual seja, a acidental ocorre “quando, a seu despeito, o NJ seria realizado, embora por outro modo”.
Ex.: comprar carro que já bateu, e sabendo, renegocia o valor do mesmo.
Dolo de 3º (148 CC): pode ser praticado por quem vai ser beneficiado, por terceiro. Pode também ser anulado o negocio jurídico por dolo de terceiro, se a parte a quem aproveite dele tivesse ou devesse ter conhecimento; em caso contrário, ainda que subsista o NJ, o terceiro responderá por todas as perdas e danos da parte a quem ludibriou.
Dolo Representante (149 CC): o dolo de representante legal de uma das partes só obriga o representado a responder civilmente até a importância do proveito que teve; se, porém , o dolo for do representante convencional, o representado responderá solidariamente com ele por perdas e danos.
Classificação:
Quanto ao Contêudo:
Dolo Bonus: é o dolo tolerável, o qual não induz a anulabilidade. É um comportamento licito e tolerável, o qual não induz a anulabilidade, muito embora sofra, sanções na sistemática do Codigo de Defesa do Consumidor.
Dolo Malus: consiste no emprego de manobras astuciosas destinadas a prejudicar alguém. 
Quanto a Conduta:
Dolo Comissivo Positivo: Positivo, entenda, a ação da pessoa – Engana diretamente
Dolo Negativo: Omissão – omite certa informação para se beneficiar (Art. 147 CC);
Dolo Recíproco: as duas partes omitem informação, se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma pode alega-lo para anular o NJ, ou reclamar indenização (art. 150CC/02).
Coação
É quando a pessoa motivada por uma pressão, pratica NJ para livrar-se de grave dano a ele, seus bens, pessoa de sua família ou terceiros (te constrange para fazer NJ).
OBS.: A coação precisa ser de um dano eminente.
FISICA/COAÇÃO ABSOLUTA: é aquela que a pessoa lhe constrange fisicamente. Consequência: torna o NJ nulo.
MORAL/PSIQUICA/COAÇÃO VIS COMPULSIVA: é a chantagem. Consequência: torna o NJ anulável;
CIRCUNSTÂNCIA ESPECIFICA DO COAGIDO: (art. 152) – ato de terceiros. 
OBS.: Precisando ser analisado sob a pessoa e não da média nacional do Brasil.
COAÇÃO DE TERCEIROS: 
Se sabe, ou devesse saber: anula + Perda e Danos solidariam (Art. 154); Torna o NJ anulável e a pessoa pode ser processado por perda e danos. 
Se não sabe, ou devesse saber: Não torna o NJ anulável, e a parte que coagiu vai ressarcir o coagido em perdas e danos. 
Ex.: cara casa coagido pela família da namorada, se ela souber (colaborou) o casamento poderá ser anulado e ele vai responder por P/D; e se ela não souber (não colaborou),. 
OBS.: Art. 153 CC – Temor reverencial ou exercício de um direito.
Estado de Perigo
Art. 156 CC/02 – é quando uma determinada pessoa para livrar-se de grave dano à ele, alguém de sua família ou terceira, pratica NJ desproporcional, sendo que o outro agente tem conhecimento do grave dano.
Ex.: Você, pai de uma criança, descobre doença séria com tratamento no exterior, e para levantar capital, vende imóvel por um valor abaixo do valor real a terceiros, que tinham conhecimento dos “problemas” que o ocasionaram a fechar negócio sob qualquer quantia. 
Consequência: Torna o negocio jurídico anulável. Art. 156, II e 157 CC/02.
OBS.: O enunciado 148 CJF – Orientação à doutrina – a pessoa que tomou prejuízo entra com ação e a parte que comprou, se oferece a pagar a diferença, o NJ não será anulável. Tende, a esse tipo de acordo. Pois a visão do Direito Civil, é que sempre permaneça o NJ.
Lesão
Art. 157 CC/02. 
Ocorre a lesão quando uma pessoa pratica NJ desproporcional por questão de necessidade ou inexperiência. 
Ex.: Uma pessoa possui imóvel no Brasil, e more no Exterior, não sabendo o valor de mercado de tal imóvel, pede a terceiros que faça a venda, e o mesmo, tomando conhecimento da inexperiência do proprietário, a vende por valor real e repassa valor menor.
Conforme o enunciado anterior, no Art. 149 CJF, o juiz sempre deve preservar o NJ feito, observando o Art. 157, II do CC/02.
Teoria da Nulidade
São graus de descontentamento que tornam o NJ nulo ou anulável.
	NULO (Ordem Pública) – Art. 166 – 170 CC
	ANULAVEL (Ordem Privada) – Art. 171 – 184 CC)
	Casos de Incidência (166 a 167 CC) – sendo o 167 uma ¹simulação, onde as partes fingem praticar NJ que não aconteceu.
	Casos de Incidência – Art. 171 CC
	Imprescritível (169 CC)
Não tem prazo para alegar, pode ser em qualquer tempo.
	Prazos de cadencias (Art. 178 a 179 CC)
O código estabeleceu prazo para alegar. 
Art. 178 de 4 anos e Art. 179 de 2 anos.
	Não pode ser Convalidada
Art. 169 – OBS.: Conversão do NJ em nulo (Art. 170)
Não pode ser confirmado
	Pode ser convalidada (Art. 172 CC)
Expressa: art. 173 CC
Tácita: art. 174 CC
Irrevogável
Pode ser confirmada
	Quem pode requerer (Art. 169 CC)
MP, Juiz, pelo incapaz que se torna capaz, etc. (Art. 168 CC)
	Quem pode requerer
Ordem Privada, somente a parte que se interessar, salvo em solidariedade e indivisibilidade. 
¹ Simulação: as partes fingem praticar NJ que na pratica, não aconteceu, tornando o NJ nulo. 
Ex.: Um sujeito, com intenção de se separar da esposa, casado em comunhão de bens, solicita a um amigo fingir que faz uma cobrança, e assim o mesmo saca dinheiro de conta conjunta com conjugue para pagar, e abstrai o dinheiro para usufruto. Mesmo as pessoas que praticaram essa simulação podem alegar essa nulidade.
Dissimulação: é quando você tem um NJ válido que fica por tras de um negocio jurídico nulo. O NJ dissimulado é válido. Art. 167 CC.
Reserva Mental (Art. 110 CC): é quando determinada pessoa pratica um NJ ciente que não vai cumprir com a parte que lhe cabe. Consequencia: NENHUMA. O NJ é válido.
- se for unilateral o NJ vigora, a outra parte lesionada pode requerer indenização, agora, se os dois tiverem conhecimento (bilateral), o NJ torna-se nulo. 
Ex.: emprestar dinheiro a quem você tem certeza que não vai pagar (bilateral) ou, pegar dinheiro emprestado, na certeza que não terá condição de pagar (unilateral).
Se o NJ nulo atender a todos os critérios do NJ válido por lei, ele se converte no outro (Art. 170 CC). Não pode ser confirmado, mas pode ser transferido a um NJ válido – Conversão do NJ nulo. 
	Se sabe ou devesse saber quem aproveita
	ANULÁVEL
	Se não sabe ou devesse saber
	NÃO ANULA E O AUTOR DO DOLO OBRIGADO A P/D
Prescrição e Decadência
Prescrição 
A favor do devedor e contra o credor.
Os prazos prescricionais estão nos artigos 205 e 206 CC. Qualquer outro, é de decadência.
Prazo prescricional é em ano, e o decadencial é de dias, meses, ano e dia.
Prazos prescricionais estão ligados a ações condenatórias (reparação de danos, e títulos de crédito – ações obrigacionais); já os decadenciais eles estão ligados a ações constitutivas positiva ou negativa (relacionados a direitos potestativo da parte). 
A prescrição, segundo o legislador, é a perda não do direito é a perda da pretensão de exercer o direito.
* Potestativo: 
Disposições Gerais
Art. 190 CC Exceções: qualquer exceção (defesas processuais) que se possa fazer relacionado com prescrição ela prescreve junto com o direito obrigacional;
Art. 191 CC Renuncia: a pessoa que se beneficia pela prescrição pode renunciar a prescrição, com efeito, a divida se renova. Isso porque, prescrição diz respeito à questão de ordem privada. Isto é, é do interesse das partes, assim se ela quiser renunciar, ela poderá. Essa renuncia poderia ser expressa (assina um documento) ou tácita (você paga);
Art. 192 CC Não Existe Prescrição Convencional: não existe convenção das partes, ou seja, só surge por força da lei;
Art. 193 CC Momento da Alegação: em qualquer fase processual, a parte (devedor) pode alegar que a divida já prescreveu;
Actio Nata: a prescrição não começa apartir do momento da lesão, mas do conhecimento da lesão;
Art. 194 CC Alegação de Oficio: a lei 11280 de 2006, CPC, mudou o art. 219, V, do CPC > o juiz poderá alegar a prescrição do oficio, e assim contraria o direito de renuncia; 
*Oficio: o juiz dá seu parecer sem mesmo ser provocado.
Art. 195 CC Relativamente Incapaz e Pessoa Jurídica: elas tem ação de regresso contra a seus representantes que não alegarem a prescrição em seu favor. Ou que deixou prescrever uma divida em favor dele.
Art. 196 CC Sucessor: a prescrição continua a correr, mesmo a seu sucessor, ou seja, se a prescrição é de 10 anos e o sujeito morre faltando 2 anos para prescrever, seu sucessor, o herdeiro, não terá como recomeçar a contar a prescrição, ela continuará a correr nos dois anos que faltam.
Causas Impeditivas e Suspensivas:
Impedimento do prazo: ele não corre;
Suspenso: o prazo começa a contar, e é suspenso; após o momento que o motivo da suspensão acaba, retorna a contar do tempo que parou;
Interromper: o prazo é interrompido, e se voltar a correr, iniciará do inicio.
MOTIVOS PARA SUSPENSO E IMPEDIDO
Art. 197 CC: 	- Entre cônjuges : entre eles está suspenso a contagem do prazo prescricional.
Ex.: se tiver divida entre ambos, só contara após o divorcio;
- Enunciado 296 CJF
- Ascendente / Descendente: durante o poder familiar, ou seja 18 anos;
- Tutela / Curatela: durante a tutela e a curatela não poderá correr;
Art. 198 CC: 	- Absolut. Incapaz: não corre prazo prescricional.
- Ausente do país por determinação poder público: 
- Forças armadas
Art. 199 CC: 	- Cond. Suspensiva: RELEIAAAAAAAAA
- Não vencimento prazo
- Pendente ação evicção: evicção é a perda da coisa por sentença judicial que reconhece direito anterior a uma determinada pessoa. 
EX.: 
Art. 200 CC: Juizo CriminalInterrupção:
Art. 202 CC – começa a contar do inicio.
Despacho do Juiz que determina a citação do réu, mesmo se o juiz for incompetente;
Protesto Cambial /Judicial
Protesto Cambial /Judicial = um dos efeitos é interrupção do prazo.
Apresentação do título Proc. Inventario / Concurso de Credores
Qualquer ato judicial que constitua mora: qualquer iniciativa judicial que constitua o devedor em mora;
Reconhecimento do devedor
Obs.: Art. 2028 CC
Decadência
Suspensão
Relativamente Incapaz / P. Juridica – 208 CC
Absolutam Incapaz
Reconhecimento oficio – Art. 210 CC
Renuncia

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