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DIREITO CIVIL I

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DIREITO CIVIL I
Professor Ramon – 
31 de Julho de 2012
Direito Civil
Conceito : Normas gerais que regulam o comportamento do ser humano, antes de sua existência, durante e após a sua morte ou são normas do direito privado que regulamentam direitos e obrigações dos particulares (pessoas).
Histórico: 
Direito Romano: o direito civil nasceu no direito Romano. 
Jus Civilis – normas entre romanos
Jus Gentium - normas entre romanos e estrangeiros
Idade Média: direito Canônico (Ig. Católica), Direito Germano (outras legislações).
Idade Moderna: passou de Estado absolutista para Estado Liberal, criou a separação dos poderes.
Codificação: 
Período Colonial: ordenações Filipinas (C\C ligado a Portugal) após a independência em 1822, surgiu o CC mais característico com o Brasil.
1822; independência 
1824 CF – 1ª Constituição Brasileira mencionando a criação de um CC que tivesse como base: justiça e equidade. 
1865: melhorou a consolidação e fez um esboço do CC.
Teixeira de Freitas: 1858 idealizou o 1º projeto de um CC, consolidação das leis civis (o projeto de Teixeira foi rejeitado)
Clóvis Bevilaqua: 1900 foi colocado em tramitação o projeto do CC que foi aprovado em 1916 (foi o idealizador mas não foi o único que o criou).
CC/16 – 01/01/1916 – Vacacio legis (a ord. Filipinas ainda vigorava no Brasil);
CC tinha 1807 artigos: teve influência no Cod. Civil Alemão (BGB) e do cód. De Napoleão (que está em vigor até hoje).
Influência de codificação europeia: Alemão e Francês.
Estrutura: LICC – antecedia o código
Parte Geral: Pessoas – Bens – Teoria dos Fatos Jurídicos;
Parte Especial: Direito da Família, D. Coisas, D. Obrigações, D. Sucessões
Características:
Transformações Sociais
Clara nos Conceitos: autonomia das vontades – pode ser feito como quiser (os contratos);
Pacta Sunt Sevanda (os pactos devem ser respeitados)
Refletia a sociedade (final do séc. 19 e inicio do Séc. 20).
CC/2002: começa a nascer em 1917
1917 - Miguel Reale – pai do novo código civil. Pegou doutrinadores de vários estados.
1975 – Câmara Federal – foi apresentado, tramitou 27 anos.
Ricardo Fiuza – projeto de lei 6960/02 – para reformular 167 artigos do C.C.
Estrutura: parecido com o anterior.
LICC (nova), parte especial (mudou a ordem): D. obrigações, D. Empresa, D. das Coisas, D. da Família e D. Sucessões.
A parte Geral ficou responsável pelo D. Coisas, Família e Sucessões.
D. Empresa -> único código civil que trata desse assunto é o Brasileiro.
Características: 
Aproveitamento do CC/16 (principalmente toda a parte de direito processual de 1916)
Absolveu várias legislações extravagantes;
Não há tanto individualismo, pensa no coletivo.
Principios:
Socialidade: direito coletivo – Ex.: função Social, posse, trabalho.
Eticidade: vem da palavra ética
Operabilidade: vem do operacional.
Obs.: Equidade, Justa Causa, Boa Fé Objetiva (agiu com transparência) – Termos jurídicos que permitem ao juiz maior possibilidade de hermenêutica.
02 de Agosto de 2012.
Continuação: 
Constitucionalização do C.C
Pensar no C.C não mais como matéria isolada sendo interpretado e sempre fazendo uma ligação à C.F.
LINDB 
Antes era LICC.
Conceito/Função: (Decreto lei 4657/42)
A Lei de Introdução não é somente dirigido ao Direito, com algumas limitações;
Direito Penal: principio da legalidade, não se aplica analogia, também no direito tributário;
Lei de Introdução Código Civil é uma legislação, não regulamenta o comportamento humano, tem como foco a própria lei (Decreto Lei 4657/42);
Vigência, a aplicação da lei no tempo/espaço, revogação da lei e algumas normas de direito internacional. A LICC se dirige a todo o ordenamento jurídico e não apenas ao C.C, com algumas limitações. 
Fontes
Fonte: onde começa, surge o direito. 
> Fonte Formal, imediata, primária.
> Primária: lei-fonte mais importante.
Art. 103 a -> dado tratamento a “sumula vinculante”; esse artigo foi regulamentado pela lei 11.417/06 (também se forma uma norma direta primária).
Lei (fonte informal, imediata, primária)
EC 45/04 -> foi regulamentada pela lei
Lei 11.417/06 -> sumula vinculante.
Características da Lei
Generalidade: não cabe a um ou a outro, mas a todas as pessoas;
Ex.: fumar em locais públicos.
Imperatividade: a lei impõe em determinado comportamento e/ou uma determinada limitação de comportamento;
Ex.: prestar socorro mesmo se não foi o causador do acidente.
Autorizamento: exemplo art. 186 CC -> ato ilícito, ação/omissão, autoriza a exercer ou não determinado direito.
Permanência: significa que quando uma determinada lei vai ter vigência em caráter permanente até que venha outra lei e a revogue. Exceção: leis temporárias (prazo pré-estabelecido -> ex.: lei orçamentária anual).
Emanação de autoridade: tem que surgir de uma autoridade competente; a CF prescreve que determinadas matérias, tem que ser votadas com competência exclusiva da união, estados e municípios (CF/88 -> competência legislativa).
Classificação das Leis
Imperatividade: 
- Leis Cogentes: lei de imperatividade absoluta -> são leis de ordem pública e interesse social. Uma lei cogente não cabe as partes abrirem mão de seu próprio direito. Exemplo: direito da personalidade; família; código defesa do consumidor; direitos das sucessões.
- Leis não Cogentes: tem interesse mais as partes do que a coletividade, nesse sentido o principio da autonomia privada das partes faz com que a pessoa possa abrir mão de seu próprio direito. Exemplo: normas contratuais.
Autorizamento
I – Normas mais que perfeitas: quando uma determinada pessoa em sua inobservância gerar mais de um preceito. Ex.: inadimplência de pensão alimentícia. Ou seja, quando há um descumprimento da lei vai gerar mais de um efeito soba pessoa (o pai vai preso, mas isso não o isenta de pagar a pensão).
II – Normas perfeitas (art. 166, ICC): são aquelas que de seu descumprimento gera o efeito de anulação. Exemplo: menor assina contrato de locação, o mesmo é nulo.
III – Normas menos que perfeitas: No seu descumprimento gera uma determinada sanção e não a anulação do negócio jurídico. Exemplo: uma pessoa viúvo com filhos deverá, em caso de um segundo casamento, repartir entre os filhos os bens antes de casar-se, ou casar-se com separação total de bens (Art. 1641, ICC).
IV – Normas Imperfeitas: São aquelas que no seu descumprimento não gera qualquer efeito. Exemplo: dividas de jogo não podem serem cobradas em juízo.
07 de Agosto de 2012
Continuação da Classificação das Leis, qto a hierarquia:
Hierarquia
- Normas Constitucionais: nenhuma outra norma pode contrariar preceitos constitucionais (STF);
-Leis Complementares: é uma lei que regulamenta preceitos de normas constitucionais – as matérias que tem que ser regulamentadas por leis complementares estão dispostas na CF/88 ;
- Leis Ordinárias: são normas que regulamentam em caso de exclusão a lei complementar, as mesmas. As leis ordinárias elas não estão hierarquicamente inferiores das leis complementares, mas o seu processo legislativo não exige maioria absoluta do congresso nacional. Ex.: sistema financeiro.
- Lei delegada: é uma delegação que o poder executivo tem, com a autorização prévia do poder legislativo.
- Medidas Provisórias (MP): caráter de urgência, mesmo status de lei ordinária, pode ser prorrogado a cada 60 dias (Decretos).
Vigência da Lei no Tempo
Processo de elaboração;
(Vacacio Legis) - No Brasil, prevalece a partir de sua divulgação;
ART. 1º > 45 dias – Entra em vigor no território nacional, se não for estipulado outro prazo na própria lei. 
> 3 meses – fora do Brasil – quando a lei dispuser de algo que diz respeito internacionalmente. Ex.: consulados, ministros. 
Contagem do prazo de Vacância – art. 8, §1º LC 95/98
Ex.: CC/02 – 11/01/2002
Critério do prazo único: art. 132 CC > prazo exclui o dia do começo e inclui o dia do vencimento (começa a contar 1º dia útil se for Sab/dom/feriado);
- se for lei começa no dia da publicação (a contagem) lei 95/98, art. 8º §1º.
§ 3º nova publicação – se operíodo de vacância houver nova publicação alterando a lei, a parte que ela foi alterada começa a correr novo prazo e os demais artigos continuarão a correr o prazo normalmente, não há recontagem nem reinicio. 
§ 4º já entrou em vigor: os prazos fixados por hora contar-se-ão de minuto a minuto (em caso de alteração, será considerada uma lei nova). 
Revogação
Art. 2º - LINDB – quando é revogada por outra lei ou quando a lei nova passa a regulamentar a mesma matéria, a anterior então é revogada tacitamente.
- ESPÉCIE DE LEIS TEMPORÁRIAS
Exemplo: Lei Orçamentária Anual. ADCT, atos transitórios de uma lei. As leis temporárias perdem sua vigência sem que outra entre em vigor. 
Advento de seu termo: LOA (Termo: é o evento futuro e certo)
Condição Resolutiva: ex.: CPMF – a lei perde a vigência quando resolve o problema (Condição é como nós temos um evento futuro e incerto - Condição: é o evento futuro e incerto).
Ex.: lei beneficiando vitimas de calamidades, quando acaba a calamidade a lei perde vigência. Leis criadas em caso de guerra, serão revogadas assim que terminar a guerra. Não existe prazo pré-definido.
Consecção de seus fins: a lei existe para regulamentar determinado assunto, quando este assunto se extingue a lei perde a vigência. Ex.: caso de pagamento de indenização para parentes de vitimas de perseguição e morte na ditadura. A lei vai durar até que pague a última pessoa.
-> Duas Formas:
Expressa – Ex.: Art. 2045 CC 
Tácita – Art. 2045 CC
-> Dois Modos: 
a) Abrogação
b) Derrogação
Expressa: a própria lei fala o que está revogando, quais dispositivos ou a lei toda. Isso para que haja mais segurança. Observe a ¹LEI complementar 95/98, art. 9º.
2 Formas
Tácita: não fala expressamente o que está revogando mas passa a regulamentar de outra forma determinada matéria (não pode mais, agora a revogação tem que ser expressa).
¹LEI COMPLEMENTAR 95/98: Art. 9o A cláusula de revogação deverá enumerar, expressamente, as leis ou disposições legais revogadas. (Redação dada pela Lei Complementar nº 107, de 26.4.2001).
Abrogação -> revogação total
2 Modos de Revogação 
				Derrogação -> revoga parte da lei anterior. Ex.: art.2045 C.C.
Obs.: Repristinação
A lei “A” revogada pela lei “B” não volta ao ordenamento jurídico se a lei “C” revogar a lei “B”, salvo se estiver expresso na lei “C” a volta da lei “A”.
Quando você tem um lei que foi revogada, mesmo que venha uma próxima lei que revogue a nova, a primeira não voltará a valer (a norma A revogada pela B, vem a C e revoga a B, porém a A não poderá mais valer, salvo se estiver expressa na norma C que ela deverá valer).
Art. 9º lei 95/98 proibiu revogação tácita.
Obs.: Lei do mesmo Poder
A revogação só poderá vir da mesma hierarquia ou superior.
Obs.: Lei Especial
§ 2 – A lei especial não revoga nem modifica a lei geral, as duas ficam em vigor, mas a especial é mais ampla/especifica em relação à matéria especifica e passa a regulá-la.
Art. 132º CC/02 (Trata sobe contagem de prazo no Brasil) a Art. 9º da lei complementar de 95/98 trata sobre prazos especifico. Um é a lei geral e a segunda lei especial, uma não necessariamente revoga a outra, simplesmente complementa especificamente à matéria.
09 de Agosto de 2012.
Continuação da aula:
Obrigatoriedade - Art. 337 CPC
art. 3º “Teoria da necessidade social” – (Clóvis Bevilaqua) – ninguém pode se escusar da lei alegando que não a conhece. Em tese o juiz tem que ter conhecimento da lei para aplicá-la.
Integração da norma: “non linquet” – Juiz podia declarar que não ia julgar porque não havia regulamentação especifica (dir. Romano) o C.C proibiu.
Erro de direito: Lei contravenções penais (exceções) art. 8º pode alegar desconhecimento da lei.
Analogia: situação de uma norma parecida aplicada a um caso concreto que não tem lei regulamentando. 
Ex.: lesão (art. 157 C.C) e estado de perigo (art. 156 C.C) -> o agente tem que ter conhecimento, ambos são passíveis de anulação. 
Convalida negócio Juridico -> se houver complementação o negócio jurídico é convalidado. 
Analogia # interpretação extensiva -> Estender os efeitos de uma norma à outra situação semelhante. Ex.: licença maternidade para gestante e adotante.
Costumes: é uma prática reiterada de uma regra que fica caracterizado como uma obrigação (ex.: fila).
I. Costume segundo a lei (569, II, CC) – pagamento de locação > conforme o local.
II. Costume na falta da lei: Cheque pré-datado > na realidade o cheque pré-datado é uma ordem de pagamento à vista.
III. Costume contra a lei: Não existe essa possibilidade. Ex.: em Campos não usa capacete, cinto de segurança.
14 de Agosto de 2012
INTEGRAÇÃO DA NORMA 
Princípios Gerais do Direito: São princípios e alicerces que orientam o sistema jurídico no Brasil. Está na consciência das pessoas. Ex.: não deve causar dano ao próximo – Art. 186 CC.
Ex.: extrapolar a lei usando de seu direito, abuso do direito é um descumprimento da norma. Como por exemplo, cobrar uma divida constrangendo o devedor.
Equidade: não está expressamente na lei. Equidade é quando o juiz faz justiça a um determinado caso concreto. O juiz só pode julgar por equidade quando a norma expressamente autorizá-lo para isso.
– art. 127 CPC: a lei tem que especificar para ter efeito, não vale para qualquer caso.
-> Justiça a um determinado caso concreto.
Ex.: 1586 C.C.
CONFLITO DA LEI NO TEMPO: REGER SITUAÇÕES FUTURAS. ELA NÃO PODE RETROAGIR PARA PREJUDICAR.
IRRETROATIVIDADE – art. 6º, LICC e at 5º XXXVI CF
Exceção Dir. Penal: a lei retroagirá para beneficiar o réu e nunca para prejudicar. Pode retroagir desde que não fira a, b, c. 
Lei não pode ferir direitos adquiridos – preceito constitucional... o STF pode mudar situação passada. 
Ato Jurídico Perfeito (§2º): é o negocio jurídico que já foi consolidado conforme legislação anterior. Ex.: formalizar contrato em 1988 ainda não vigorava o CDC, então ele não serve para esse contrato. 
Ex.: a lei só vai regulamentar os contratos vigentes na época em que a lei está valida. Caso você consuma um contrato antes da lei, a mesma não poderá ser aplicada sob esse contrato.
Direito Adquirido: Direito (material e imaterial) que já está vinculado ao patrimônio jurídico da pessoa. Ex.: aposentadoria 35H e 30m, antes de cumprir esse prazo se a lei mudar, muda para a pessoa, se já tiver o tempo de aposentadoria nada muda. 
OBS.: STF EC 41/03: Taxação dos Inativos – essa lei diz que o aposentado público tem que contribuir. Isso porque eles pagaram muito menos, contribuíram com pouco, por isso que foi feito a Taxação dos Inativos. 
Isso afeta o patrimônio jurídico da pessoa, porém o STF, julgou que essa emenda, e deu esse parecer: que não existe direito adquirido contra as normas constitucionais e a leis de ordem publica. 
Coisa Julgada: é a decisão judicial que não cabe mais recurso. 
EFICÁCIA DA LEI NO ESPAÇO
Onde a legislação no país vai ter vigor. Pela ideia de soberania nacional, e isso tem haver com o principio da Territorialidade, as leis vão ter vigência no espaço físico onde esse pais exerce a soberania dele (em seu território). Porém, o que hoje é entendido como território não é somente o “solo”, existem algumas extensões de território (como embaixadas, consulados, navios militares e aeronaves militares).
Principio da Territorialidade: No Brasil é considerado o território até as fronteiras, consulados, embaixadas, navios e aeronaves. 
Principio da Extraterritorialidade: No Brasil pode ter eficácia determinada lei estrangeira, em caráter excepcional, sem que se perca a soberania nacional. 
Ex.: casamento.
Art. 7º § 1º LICC – nome, personalidade, capacidade, dir. família vale o do domicilio da pessoa (estatuto pessoa).
Diferença de NACIONALIDADE e DOMICILIO: vc pode ter uma nacionalidade, e outro domicilio que não o que nasceu, pode ser onde você reside ou trabalhe.
§1º - Realizado no Brasil, deve respeitar os impedimentos dirimentes (são aqueles que inviabilizam o casamento).
art. 1521 CC -> os que NÃO PODEM SE CASAR. Se não forobservados o casamento pode ser anulado.
Meramente impedientes – limita-se, mas não impede o casamento.
Impedimentos impedientes (são aqueles que não anulam)-> não anulam o casamento.
> §2º - ESTRANGEIRO CASANDO NO BRASIL: Casamento poderá ser realizado por Autoridades Diplomáticas realizadas em nosso território em consulados e embaixadas, só pode ser celebrado o casamento se caso a nacionalidade de ambos for estrangeira; 
> §3º ANULABILIDADE/NULIDADE/INEXISTÊNCIA
>§4º REGIME DE BENS:
- Art. 10 sucessões – qdo um estrangeiro casa, tem filhos e reside aqui no Brasil, em regra geral: domicilio do “de cujus” se for estrangeiro, se o sucessor for brasileiro prevalece a lei brasileira ou a lei do “de cujus” se está for mais benéfica. O patrimônio dele pode ser diluído entre os dependentes, baseado na lei brasileira. O que ele tiver fora do Brasil NÃO cabe aos dependentes brasileiros.
- Art. 17 – a lei, as sentenças e as regras estrangeira não podem atingir nem a ORDEM PUBLICA, nem A SOBERANIA E nem OS BONS COSTUMES.
21 de Agosto de 2012
PESSOA NATURAL
Conceito da Pessoa
> CC/02 # CC/16 para definição.
É entendido como o ente físico ou jurídico, assim também entendido como ente coletivo, susceptível de direitos e deveres na ordem civil (Art. 1 CC). Obrigações estão relacionadas a patrimônio, é diferente de deveres.
*Sujeito de Direito = tanto a pessoa física quanto a jurídica.
Personalidade Jurídica
É a aptidão genérica que o ordenamento jurídico concede para as pessoas pra serem sujeitos de direitos e deveres na ordem civil.
Capacidade Jurídica
Ela é entendida como a medida da personalidade jurídica, no sentido de que para algumas pessoas ela é plena e para outras é limitada. É a possibilidade da pessoa natural ser sujeito de direitos, deveres e obrigações na ordem civil, é ela que possibilita o exercício da pessoa jurídica. 
- Capacidade direito/gozo: todas as pessoas possuem, ela está diretamente ligada a Pessoa Jurídica – NÃO EXISTE INCAPACIDADE DE DIREITO;
- Capacidade fato/exercício: Exercer direitos, deveres ou obrigações sem que precisem ser representadas ou assistidas, que tem capacidade de direito. Em muitos casos é restringido para proteger outrem. Isto é, a lei limita a capacidade plena, para proteger determinados fatos. Ex.: contrato de compra e venda como “menor”. 
> Legitimação: é entendido como uma capacidade especial que o C.C estabelece para determinadas pessoas plenamente capaz de poder exercicitar determinado atos sem serem autorizadas. Ex.: outorga uxória ou marital.
Ex.: 1647 CC e 496 CC
Começo da Personalidade Natural – art. 2º CC
Começa no nascimento com vida, dai não há divergência. 
-> Nascituro: já foi concebido e ainda não nasceu.
-> “Docimasia hidrostática de Galeno” – exame para saber se a criança nasceu viva ou morta. 
-> Teoria Natalista (Silvio Rodrigues, Caio Mario, Silvio da Salvio Corosa): pessoa natural só começa quando nasce vivo. Para eles, os nascituros não é pessoa, é uma coisa e, portanto não tem personalidade jurídica, logo está sob condição suspensiva, aguardando nascimento. Porém, nessa teoria, eles dão o direito a Pessoa Jurídica à realizar doações e testamento ao nascituro (Art. 542 CC – doação; Art. 1798 C.C – testamento).
-> Teoria Concepcionista (Pablo Stolze e Pontes de Miranda): consideram o nascituro uma pessoa, logo possui personalidade. Para os Concepcionista o Nascituro é Pessoa Jurídica Formal e não a Material.
-> Pessoa Jurídica Material: patrimônio (os concepcionistas falam que o nascituro nçao tem, está sob condição suspensiva). 
-> Pessoa Jurídica Formal: Direitos relacionado aos direitos de personalidade que o nascituro tem.
OBS.: Lei da Biosegurança - L. 11.105/05 - 
Estudo em cima das células troncos. 
Art. 5 : se pode fazer o estudo em células inviáveis.
OBS.: Alimentos Gravídicos – L. 11.340/08
Absolutamente Incapaz – art. 3º CC
Precisam ser representados sob pena de nulidade: pais, tutores (para menores) e curadores (para maiores de 18 anos). Os absolutamente incapazes não expressam a vontade. A incapacidade está diretamente relacionada a dois critérios: OBJETIVO -> que está relacionado com a idade da pessoa e o SUBJETIVO -> que também pode incapacitar, e está ligado a problemas psíquicos.
a) Menores 16 anos
b) Enfermidades: psíquicas permanente que seja congênitas ou adquiridas.
- proc. 1177 CPC
-> Efeito “Ex nunc” – efeitos da decisão em caso de interdição. A não ser, se quem fez o negócio com o incapaz já sabia que era incapaz.
INTERDIÇÃO: A sentença que decide um processo de interdição é chamada de declatória. O interrogatório do interditando é um ato imprescindível. No processo de interdição tem que ter um laudo psiquiátrico. Precisa ter parecer do Ministério Publico. Então, para uma interdição é preciso: laudo psiquiátrico, parecer do MP e um interrogatório.
c) Transitoriamente não puderem manifestar vontade.
28 de Agosto de 2012
Relativamente Incapaz
Precisam ser assistidos sob pena de anulabilidade. Não pode manifestar sua vontade sozinho. Existe um prazo para a pessoa reclamar a anulabilidade de 04 anos após o término da incapacidade (a partir dos 18, por exemplo).
a) 16 a 18 anos.
Eles têm possibilidade de fazer: 
- testamento – 1860 CC
- Exercer mandato – 666 CC
- E pode ser testemunha – 228 ICC
- Pode casar – 1517 – só que o casamento para o RI entre 16 e 18 anos vai precisar de autorização dos pais ou do tutor.
Obs.: 1520 – um menor de 16 anos poderia se casar em caso de gravidez ou para não responder processo criminal (estupro presumido) - (casos raros);
CC – se o RI mentir ao exercer um ato, só quem pode reclamar a anulabilidade é a outra parte.
b) Ébrios habituais, toxicômanos e Enfermos: alcoólatra, em alguns casos precisa ser interditado para que não gaste todos os seus bens no uso da droga, por exemplo. Porém, eles não podem ser obrigados a se tratar por exemplo. 
c) Excepcionais: sem discernimento completo (Down, Síndrome do Pânico...) - 
d) Pródigos: – 1782 CC – é a pessoa que gasta seu patrimônio compulsivamente (deixando-a em extrema ruína – viciados em jogo, por exemplo). A interdição do prodigo fica restrita a atos de administração de seus patrimônios e não no âmbito pessoal.
Art. 1782 CC -> só o privará de ser curador... (ler artigo)
e) Índios: Lei 6001/73 veio posterior a CC/16 – o índio está submetido a curatela da FUNAI, ele é considerado incapaz. 
O índio tem prorrogativa de foro (responde judicialmente na justiça federal).
Ele tem direito, caso haja mineração em suas terras, tem participação financeira.
CESSÃO DE INCAPACIDADE:
Ela se dá juntamente com o término do motivo que a provocou. Por exemplo, ao completar 18 anos, o menor torna-se capaz.
Introdução:
Maioridade (18 anos);
Levantamento de interdição (o próprio interditado);
Integração do índio (conforme o estatuto do índio – L.6001/73 – o próprio índio pode requer a partir dos 21 anos – diferente de todo o restante, que pode ser aos 18 anos, por se tratar de lei especial; deverá provar que sabe ler e escrever português e que tem capacidade de atividade produtiva que não seja típica da cultura indígena e saber os atos da comunhão nacional - Costumes).
Emancipação da pessoal natural – é adiantar a capacidade plena da pessoal natural.
OBS.: os menores de 16 anos não podem se emancipar.
OBS.: a emancipação é um ato irrevogável, irretratável e definitivo.
OBS.: É o entendimento do STJ e Enunciado 41 CJF -> ?????????
OBS.: Emancipar alguém é um ato solene (lavrar em cartório/documento público....)
OBS.: precisa ter autorização dos pais, ou um deles na falta do outro.
OBS.: Tanto na emancipação voluntária ou judicial deve haver um registro no cartório de pessoa natural.
Voluntária: ela se dá pelo ato e vontade dos pais, é feita por escritura pública no cartório de registro de pessoal natural; 
Judicial: Quando houver divergência entre os pais. Somente o juiz poderá decidir (Art. 1631 CC).
Legal: 
- Matrimônio - se dá pelo casamento. Em caso de menores entre 16 e 18anos deverá ter autorização dos pais.
- Emprego Público Efetivo/Cargo Público – pessoa que trabalha em empresa pública, a CLD regulamenta os direitos dessa pessoa. Não serve cargo comissionado, e a pessoa que aprovou, tem que tomar posse, designação temporária, estagiários... 
- Colação de Grau: em curso de nível superior.
- Estabilidade econômica: 
Fim da Personalidade:
Morte: a morte não é um ato tão simples. Existem duas espécies no direito civil, a morte real e a morte presumida.
Real: quando tiver a existência de um cadáver, atestado pelo médico ou por duas testemunhas que tenham presenciado.
- Art. 77 L. 601/77
- Art. 3º, L.9434/97 – para titulo de transplantes de órgãos e tecido; quando houver morte encefálica. 
Presumida/Ficta: ela se dá de duas formas -> com ou sem procedimento de ausência. O juiz só estará apto a atestar a morte presumida quando cessarem todas as buscas (Parag. Único – Art. 7º, paragrafo único).
OBS.: pessoas desaparecidas no regime militar.
- COM PROC. AUSENCIA: 
- SEM PROC. AUSENCIA: 
- Perigo de vida
- Campanha Militar
Obs.: Art. 88 L.6015/77 – justificação do óbito em casos de envolvimento em catástrofe.
Obs.: L. 9140/95 	- estabelece uma presunção de morte de pessoas que desapareceram no periodo da ditadura militar.
Sem procedimento de ausência: perigo de vida, 02 anos e campanha militar.
30 de Agosto de 2012
Morte Civil: o nosso código não tem previsão legal era uma penalidade aplicada as pessoas que tinham a pena de prisão perpétua e os clérigos – retirar da pessoa natural a sua personalidade. 
Há dois resquícios de morte civil:
Herdeiro Indigno
Militares (que forem excluídos)
Obs.: mas não mais se retira da pessoa.
Comoriência: quando duas ou mais pessoas falecerem no mesmo evento, mesma ocasião, não podendo se precisar quem faleceu primeiro (principalmente para o direito sucessório). O código presume que eles morreram na mesma hora.
Prevista no Art. 8º do CC. 
04 de Setembro de 2012.
Ausência: 
Introdução:
Ausente é a pessoa que desaparece de seu domicilio sem dar noticias e sem deixar representante ou procurador para administrar seus bens. 
O juiz, através de requerimento, declarará a ausência e irá nomear curador.
Curadoria do ausente:
- Nomeação do curador – OBS.: Só se não tiver procurador.
- Se tem mandatário;
- Editais
*Nessa fase que tem a figura do mandatário/procurador, não haverá editais.
OBS.: 	- Retorno do ausente: ele vai ter direito a tomar posse do seu patrimônio, e a todos os frutos gerados.
	- Certeza da morte.
	- Permanência da ausência.
Sucessão Provisória (dura 10 anos): 
2ª Fase – após um ano de editado a convocação para que o mesmo tome posse de seus bens, não comparecendo, os herdeiros podem pedir a segunda fase da ausência, para que possam tomar posse desses bens.
- Prazo: 01 ano quando houver curador e 03 anos quando houver mandatário.
- Efeitos: 180 dias (durante esse tempo, os bens ficam sob responsabilidade do curador).
- Frutos: em relação aos frutos, 50% precisa ser efetivamente depositado como uma medida protetiva do patrimônio do ausente, com exceção dos ascendentes e descendentes.
- Garantia: os herdeiros deverão prestar garantias, exceto os cônjuges, ascendentes e descendentes. Os bens serão entregues aos herdeiros em caráter provisório e condicional, desde que prestem garantias das restituições deles mediante penhores e hipotecas. 
Interessados: provisoriamente será transmitido aos herdeiros, que ficará com a posse. Cônjuges, herdeiros, credores, quem tem o interesse a ter a sua morte declara ou o Ministério Público -> após 1 ano quem tem interesse, passa para sucessão provisória.
*Passados 180 dias, os herdeiros irão tomar posse do patrimônio.
*Frutos e Garantias: exceção somente para cônjuges, ascendentes e descendentes, não precisam atestar garantia para tomar posse.
*Morte -> Inventário
*Retorna até aos 10 anos -> ele receberá seus bens como deixou, e os depósitos dos 50% dos frutos – ele precisa provar porque ficou desaparecido;
OBS.: o curador e os ascendentes e descendentes não podem alienar os patrimônios.
*Continue na Ausência: entra na 3ª fase de processo de ausência que seria a sucessão definitiva.
*Regra Geral: são 10 anos de sucessão provisória, ou 5 anos quando o ausente tiver mais de 80 anos -> prazo para sair da provisória e passar para a definitiva.
Sucessão Definitiva (duram 10 anos):
* O juiz já tem a possibilidade de declarar a morte do ausente – “Art. 6º CC.
Efeitos: “Art. 6º CC”.
- Presunção de morte 
- Dissolução do matrimônio (1571, § 1º CC).
- Levantamento das Garantias: a pessoa pode arrecadar as garantias depositada inicialmente.
- Frutos: o mesmo para os frutos.
Obs.: se o ausente voltar até os 10 anos da sucessão definitiva, ele terá direito ao patrimônio do jeito que ele está. Caso ele retorne, 11 anos após ele não terá direito a mais nada (pois totalizaria mais de 20 anos de desaparecido).
DIREITOS DA PERSONALIDADE
Direito a Imagem, direito a privacidade, direito a honra, direito a integridade intelectual, a integridade física da pessoa.
Introdução
1948 – ONU -> Declaração dos direitos do homem.
Art. 5º, X CF -> “dignidade da pessoa humana e direitos fundamentais” – o CC utiliza-se de direitos constitucionais para fazer valer o direito da personalidade.
Características (art. 11 CC)
O legislador foi muito resumido ao se tratar das características dos direitos da personalidade. 
LER ART. 11 CC. 
Obs.: Todas essas características tem exceção. Então elas são relativizadas. 
Intransmissíveis/Irrenunciáveis: não se pode transmitir direitos da personalidade, não se pode transmitir titularidades como nome, honra, integridade física etc. Como também não se pode renunciar direitos fundamentais.
Exceção: Contrato de Cessão de Imagem -> essa transmissão de direito da personalidade ela pode acontecer desde que ela seja transitória e especifica. 
> A Cessão de Direito de Imagem pode durar somente (Máximo) 05 anos, depois precisa ser renovado, no Brasil não se aceita contratos vitalícios. 
Absolutos: os direitos de personalidade eles são oponíveis “erga Omnes” (contra todos). Todos tem que preservar o direito de personalidade do outro.
Ilimitados: apesar do nosso código ter tratados os direitos de personalidade entre os art. 11 e 21 do CC eles não são taxativos, são meramente exemplicativos.
Imprescritíveis: a ausência do seu exercício não vai gerar a perda de direitos da personalidade. O exercício de um Direito de Personalidade nunca vai gerar um prazo prescricional, porem, a reparação civil, a pretensão que você pode exigir por alguém que abusou de um DP seu poderá sofrer prazo prescricional de 3 anos. 
Exceção: Art. 206, § 3º.
Extrapatrimoniais: que o Direito de Personalidade não tem um valor econômico intrínseco. 
Impenhoráveis: São impenhoráveis. 
Exceto -> alguns direitos de cessão de imagem gera renda para algumas pessoas. Esses reflexos podem ser penhoráveis.
Vitalícios: os DP são vitalícios. Eles nascem com a pessoa e morre com a pessoa. É um direito inato da pessoa humana. 
Exceto: quando se ofende uma pessoa morta e essa ofensa reflete em pessoas vivas, elas podem sim recorrer a justiça. Art. 12 e 20.
De acordo com Carlos Roberto Gonçalves, preceitua o art. 12 e parágrafo único, do novo CC que em se tratando de morto, terá legitimação para requerer que cessa a ameaça ou a lesão a direito da personalidade e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei, “o conjugue sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau”.
11 de Setembro de 2012
Da Integridade Física
Tutela do corpo vivo (13 CC)
Não Pode: 	- Mutilação
- Gratuita
Obs.: Transplantes de órgão
Obs.: cirurgia de trangenitação: 
Enunciados 6 e 276 CJF (Conselho da Justiça Federal).
Res. 1984 CFM
Tutela ao corpo morto (14 CC): poderá doar órgão, explicito em documentos ou registro em cartório, mas esse ato deve ser exposto enquanto vivo;
* Testamento Vital: você escolhe para quemquer fazer a doação. No Brasil isso é proibido expressamente.
OBS.: Transplantes.
*Enunciado 277 CJF -> se não for explicito, precisará de autorização do conjugue, companheiro, parente até 2º grau. E se houver divergência entre as vontades, do morto e da família, o Enunciado 277 CJF diz que a vontade do morto vale mais do que a dos parente, mas essa vontade deverá ser explicita como explicado acima.
* Principio do Consentimento Presumido: hoje é afirmativo e não por negativo. Você precisa afirmar que é doador e não que NÃO é!
Tutela ao tratamento médio de risco (15 CC): ninguém pode ser constrangido a risco de vida a intervenções cirúrgicas ou tratamentos médicos. 
*Art. 15 CC - Livre Consentimento Informado > autorização do individuo para qualquer cirurgia ou intervenção de alto risco. 
*Direito a vida é um direito indisponível.
Obs.: Convicção Religiosa: prevalecerá o direito a vida, porém cabe fazer informar ao MP para que não haja complicações judiciais.
Resolução 1995 CFM / (31/08/2012): A ortotanasia -> respeitando a vontade da pessoa, o médico não poderá utilizar nenhum método que encerre ou prolongue a vida da pessoa. Por exemplo, se o paciente quiser parar o tratamento e simplesmente seguir o curso da doença o médico pode atender. 
Na impossibilidade de o doente manifestar a sua vontade, a autorização deve ser dada por qualquer parente de até o 2º grau, do conjugue ou companheiro. Esta autorização deve ser escrita.
OBS.:
Integridade Psiquica/Moral:
Proteção da tutela da imagem da pessoa. 
Tutela a Imagem (20 CC): são as características pelas quais a pessoa natural pode ser identificada.
- Dividem-se em:
* Imagem Retrato: as características fisionômicas da pessoa.
* Imagem Atributo: é um qualitativo social. São características da pessoa que faz com que ela possa ser identificada na sociedade (ex.: ser mau caráter).
* Imagem em voz: é o timbre sonoro identificador da pessoa. (Ex.: Sid Moreira)
- Regra Geral: para utilizar a imagem da pessoa, deverá haver AUTORIZAÇÃO. Essa autorização não precisa ser expressa, podendo ser tácita (em caso de shows e eventos televisivos ou expostos em internet através de fotos). 
- Pessoa Pública: Em relação ao uso da imagem da pessoa publica, ela é relativizada. Sobre a pessoa publica incorre o dever da informação, sendo sujeito ao uso de sua imagem sem autorização, existe duas exceções: devendo ser em lugar público e que tenha relação com interesse publico.
* Direito da liberdade de Imprensa e da Informação – Enunciado 279 CNJ, prevalece sob o direito de imagem da pessoa.
- Dispensa: (teor do art. 20) A utilização da imagem da pessoa pode ser usada para Administração da Justiça e para Manutenção da Ordem Pública.
Proteger Interesse Público
Interesse Didático/Cientifico
Parte de um cenário
Identificação Compulsória (Fotos de Documentos)
12 de Setembro de 2012
Direito a Privacidade: (Art. 21 CC) são as informações mais intimas e particulares da pessoa, sendo um direito inviolável.
- Intimidade: é inviolável, nem com mandado judicial.
- Segredo ou Sigilo: são os dados identificadores da pessoa (conta bancaria email...). Em situações de exceção, esse pode ser quebrado.
Honra: é a reputação da pessoa. Divide-se em dois tipos:
- Objetivo: é aquilo que as outras pessoas vêm em você ou pensam de você.
- Subjetivo: é a sua reputação com você mesmo.
Obs.: sendo que essas duas vertentes podem andar juntas ou separadamente. O CC não trata especificamente da Honra, vai encontra-la na CF, 5º, X.
Obs.: Pessoa Jurídica – (art. 52 CC) – poderá ter sua personalidade jurídica preservado. A sumula STJ 227 diz que a pessoa jurídica tem direito a reparação de dano moral.
DOMICILIO
É onde a pessoa natural ou jurídica está instalada. É a sede jurídica da pessoa.
Introdução: 
> Localização jurídica da pessoa (Art. 70 a 78 CC).
Diferenças Importantes entre:
Morada/Habitação: é onde a pessoa natural se encontra eventualmente, transitoriamente não tendo nenhum vinculo de estabilidade. (Hoteis)
Residência: é onde a pessoa se encontra habitualmente.
Domicilio: é onde a pessoa tem a sua residência com ânimo (intenção) definitivo. Tendo dois aspectos:
- Característica Objetiva: Local da residência da pessoa.
- Característica Subjetiva: Estabelecer ânimo definitivo.
Domicilio da Pessoa Natural
Art. 70 – é o local onde a pessoa estabelece sua residência em caráter definitivo.
Art. 71 – múltiplas residências. Se uma pessoa tiver várias residências, o ordenamento entende que o seu domicilio será em todos os lugares que ele mora. Ex.: pessoas que trabalham dois dias em um lugar, dois em outro. Seu domicilio será em qualquer um desses lugares.
Obs.: múltiplo: diversas residências sem intenção de fixar residência definitiva.
Domicilio Profissional: Art. 72 – se você tiver uma atividade laboral seu domicilio será onde você trabalha. Convivendo ao mesmo tempo com o domicilio residencial. Eles não se excluem. Podendo sofrer processo em qualquer um dos dois domicílios.
Domicilio Ocasional ou Aparente
Mudança do domicilio – Art. 74 CC
Domicilio Legal – Art. 76 CC 
Incapaz (representante)
Servidor Público (é onde permanentemente ele exerce suas funções);
Militar (onde ele servir -> MARINHA/AERONAUTICA: sede do comando em que estiver imediatamente subordinado;
Marítimo (onde o navio estiver matriculado);
Preso (onde cumprir sua sentença).
Agente diplomático: Ultimo lugar que ele se encontrar no Brasil ou DF;
Domicilio Contratual – Art. 78 CC (Nula só a clausula de eleição de foro);
-> se o contrato for de adesão (elaborado unilateralmente por uma das partes) de consumo de uma relação de consumo a cláusula de eleição de foro é considerada nula.
*04 de Outubro de 2012
06 de Novembro de 2012
Quanto a Mobilidade
B) Móveis: (art. 82 a 84 CC)
São todos aqueles que podem ser transportados sem causar destruição ou deterioração, esse transporte dos bens móveis pode se dá por força própria (bens moventes) ou por força alheia.
Bens Semoventes: animais de criação ou estimação.
Bens móveis por natureza: São aqueles que podem ser transportados sem deterioração de sua substancias, por força própria ou externa.
Bens Móveis Propriamente ditos: São os materiais utilizados para construção enquanto não sejam a ela incorporados. Ex.: telha, lajota, cimento.
Móveis por Antecipação: são as plantações que são produzidas para serem posteriormente retiradas. Ex.: plantação de eucalipto.
Móveis por determinação legal (83 CC): > a eletricidade que têm valor econômico; > direitos reais sobre móveis e suas respectivas ações (penhor); > direitos pessoais de caráter patrimonial (direitos autorais).
OBS.: Navios e Aeronaves (sugeneres): navios e aeronaves apesar de terem registro e serem hipotecados são classificados como bens móveis.
III. Quanto a Fungibilidade
Bens Fungíveis: é aquele que pode ser substituído por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade (art. 85 do CC). Ex.: DINHEIRO.
Bens Infungíveis: são aqueles que não podem ser substituídos por outro da mesma espécie, qualidade ou quantidade. 
Todos os bens IMOVEIS são infungíveis. Já os Móveis podem ser tanto um quanto o outro (ex.: saco de café, de cereais...).
OBS.: Contrato de cessão de bens Fungíveis são chamado de MUTUO e Infungíveis de COMODATO (empréstimo gratuito de bem infungíveis).
OBS.: Art. 313 CC – se alguém fez empréstimo de bem infungível ele não é obrigado a aceitar outra coisa, mesmo que mais valiosa.
IV. Quanto a Consultiblidade:
> A classificação de bens consumíveis e inconsumíveis não se confunde com aquela que consta no CDC (bens duráveis e não duráveis) e que envolve tempo maior ou menor de consumo de determinado bem.
Consumíveis (86 CC): são os bens móveis que ao serem utilizados já vão perdendo a sua materialidade (alimentos, cosméticos, material de limpeza, bebidas) - cujo uso importa destruição imediata da própria substância. Sendo também aqueles que possam ser alienados (comercializado, vendido) – Ex.: Livroem livraria.
Inconsumíveis: são aqueles que possam ser reutilizados sem haver perda da materialidade, mesmo que haja possibilidade de sua destruição em decorrência do tempo (cadeira, televisão) ou será também inconsumíveis os bens que não possam ser alienados (bens pertencentes a uma coleção de alguém).
OBS.: Consultibilidade Física/Fato: é aquela relacionada com a perda da matéria do bem.
OBS.: Consultibilidade Jurídica/Direito: está relacionada com a alienabilidade.
Quanto a Divisibilidade: (87 e 88)
Divisíveis: quando eles possam ser repartidos sem alteração de sua substância, diminuição considerável do valor, ou prejuízo do uso a que se destinam (art. 87 CC). Formando cada parte um todo perfeito. Ex.: Sacas de Café.
Indivisíveis: São aqueles que não possam ser repartidos sem que haja alteração nas suas substâncias, diminuição significativa do preço ou prejuízo na sua utilidade. 
Natural: Cavalos de corrida, um relógio, um automóvel são bens naturalmente indivisíveis.
Legal: é quando a lei proíbe a sua divisão. Ex.: a herança, a hipoteca, módulo rural e a servidão predial por determinação legal são indivisíveis.
Vontade: pela vontade da pessoa, o bem é indivisível. Ex.: testamento, condomínio. Essa indivisibilidade por determinação da vontade da pessoa, não pode ser por tempo maior que cinco anos.
Caráter Econômico: determinados bens caso seja perdido o caráter econômico na sua divisão, será considerado indivisível.
Quanto a individualidade (89 CC)
Singulares/Individuais: são aqueles que são analisados individualmente, podendo até ser juntado a outros bens individuais. Ex.: um livro, um lápis, uma caneta, um automóvel. Os bens singulares não se confundem com os bens simples ou compostos.
OBS.: 	Simples: são aqueles formados por várias partes agregadas de forma natural. Ex.: os animais.
	Compostos: são aqueles são aqueles compostos por várias partes ligadas entre si pelo engenho humano, tipo as máquinas, relógio, carros.
Coletivos: são aqueles formados por vários singulares. Ex.: biblioteca.
Universalidade Fato (90 CC): é a pluralidade de bens individuais pertencentes a uma pessoa unidos pela vontade humana tendo utilidade unitária, sendo que cada bem individual possa ser objeto relação jurídica independente. Ex.: uma biblioteca.
Universalidade Direito (91 CC): é o complexo de relações jurídicas de uma pessoa, que tenha valor econômico. Ex.: a propriedade de uma pessoa, massa falida, etc.
Bens Reciprocamente considerados:
Bem Principal (92 CC)
Acessório
OBS.: Principio da Gravitação Juridica.
Classificação dos Acessórios.
Frutos
Naturais
Industriais
Legais
Quanto ao Estado:
Pendentes
Percebidos
Estantes
Percipiendos
consumidos

Outros materiais