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Revisão Esquemas de reforço

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Revisão Geral.
Esquemas de Reforço de Comportamento.
São regras que especificam as relações entre o próprio comportamento e suas consequências.
Sinaliza o momento em que a resposta será reforçada. Existem dois esquemas: contingentes (obrigatoriamente é necessário emitir uma resposta ou várias para que tenha reforço) e não contingentes (não precisa realizar nenhuma resposta para que o reforço aconteça).
REFORÇO CONTÍNUO. Toda resposta será reforçada.
O comportamento desejado é reforçado cada vez que ocorre. Tem mais eficácia quando usado ainda nas fases iniciais da aprendizagem, a fim de criar uma forte associação entre o comportamento e a resposta.
REFORÇO PARCIAL/INTERMITENTE. Não acontece todas as vezes.
Os comportamentos são adquiridos mais lentamente com o uso do reforço parcial, mas depois de aprendido é mais resistente a extinção. Só algumas respostas serão reforçadas.
Esquemas de razão permite que um comportamento seja reforçado depois de algum número de emissão de resposta. Nesse esquema é sempre comum uma pausa logo após eu ter a consequência, mas teremos uma frequência de comportamento elevada.
Esquema de razão fixa Apresentação de uma consequência dependendo de um número FIXO de comportamentos. Exemplo: Liberar o alimento para o rato após ele pressionar 6 vezes a barra. Fazer uma ligação telefônica.
Esquemas de razão variável ocorre quando uma resposta é reforçada após um número imprevisível (variável) de comportamento. Exemplo: Jogos de loteria (mega sena). Vendas por telefone – Telemarketing. Jogo caça níquel.
Sendo assim sempre que você tiver que emitir um número variável de respostas para obter consequência estamos dizendo que isso é uma razão variável.
Esquema de intervalo permite que um comportamento seja reforçado depois de um determinado período transcorrido desde o evento anterior.
Esquemas de intervalo fixo o período entre uma consequência e outra é sempre o mesmo. Este esquema provoca grandes respostas perto do fim do intervalo e um índice pequeno de respostas logo após a incidência do reforçador. Exemplo: Pegar um ônibus (Transporte público a cada 1 hora). Tempo de um bolo no forno...
Esquemas de intervalo variável que a apresentação de uma consequência depende da passagem de um período variável de tempo e da emissão de uma única resposta, respostas que ocorrem antes do final do intervalo não tem efeito. Exemplo: Espera de um elevador, carona, 
ESCOLHENDO UM ESQUEMA DE REFORÇO
Escolher uma programação contínua é muitas vezes uma boa escolha. Uma vez que o comportamento foi aprendido, a mudança para uma nova programação parcial será mais fácil e preferível.
Esquemas parciais são mais resistentes a extinção, mas também produzem o risco de que o sujeito será saciado. Exemplo Adestramento de cães usando comida como recompensa, o cão pode parar de executar o comando quando estiver com a barriga cheia. Nesse caso você pode inserir elogios, atenção e não somente a comida.
EXTINÇÃO OPERANTE.
Retirada, enfraquecimento gradual e desaparecimento de uma resposta condicionada.
Quebra da relação resposta-consequência já estabelecida previamente.
As dimensões envolvidas nestas alterações dependem da história anterior de reforçamento.
Declínio gradual – enfraquecimento.
Exemplo: A criança esta andando de bicicleta e a bicicleta não mais responde as pedaladas, a criança não apenas para de pedalar, mas também exibe comportamentos de frustração e raiva. Na medida em que esses comportamentos emocionais não são reforçados esse comportamento pode ir diminuindo gradualmente. Formando assim as curvas de extinção, mostrando uma oscilação cíclica à medida que as respostas emocionais surgem, desaparecem e surgem novamente.
A extinção operante ocorre muito mais lentamente que o condicionamento operante. 
EXTINÇÃO RESPONDENTE.
Quando o estímulo condicionado for apresentado várias vezes sem a presença do estímulo condicionado, a resposta condicionada desaparece gradualmente. Experimento de Pavlov.
“OPERANTE CONDICIONADOS são extintos rompendo-se a relação entre o ato e o efeito. À medida que a respostas sucessivas deixam de produzir reforço, a recorrência da resposta torna-se menos provável... A força de um operante condicionado pode ser reduzida pela não apresentação do reforço” (Keller e Schoenfeld, 1968; p. 70-71, grifos adicionados).
RECUPERAÇÃO ESPÔNTANEA 
Refere-se ao reaparecimento da resposta condicionada depois de um período de repouso ou período de “menor” reposta. Exemplo: Experimento de Pavlov, treinar seu cão a esperar comida após um som, pode ser a abertura do pote de ração... quando você abre o pote de ração ele corre pra onde você esta e procura sua comida em seu pote de ração. Após a resposta ter sido condicionada, você apresenta comida. Ao longo do tempo, a resposta torna-se extinta, e seu cão para de responder ao som (abrir o pote de ração). Você pode trocar de pote de armazenagem e após um certo tempo você usa novamente o mesmo recipiente de armazenagem e o cão volta a esperar por comida no potinho, exibindo assim uma recuperação espontânea da resposta condicionada. 
A recuperação espontânea é significativa pois demostra que extinção não é a mesma coisa que desaprender (Esquecer ou eliminar).
A recuperação espontânea pode aumentar gradualmente à medida que o tempo passa. No entanto a resposta quando retornar não terá a mesma força. 
REFORÇAMENTO NATURAL E REFORÇAMENTO ARBITRÁRIO.
 	Reforçamento natural amplia a classe de resposta e consequentemente facilita a generalização. Exemplo: ler um texto e discutir com o colega.
	Reforçamento arbitrário especifica uma classe de respostas e dificulta a generalização. Exemplo: Estrelinhas ou parabéns nas atividades da escola, a criança foi reforçada somente naquele momento ou naquela situação.
CONTROLE AVERSIVO.
	O que esta determinando/controlando o comportamento, refere-se as formas de controle entre a resposta e suas consequências em que há presente no processo um estímulo aversivo. Esse estímulo será retirado, evitado ou aplicado diretamente/indiretamente uma vez que a resposta ocorra: Quando retirar ou evitar estímulo aversivo, quando a consequência é o próprio estímulo aversivo.
Eliciação de respostas emocionais. Exemplo: Tremores, taquicardia, palpitações, choro, agitações e outros.
Supressão de outros comportamentos além do comportamento punido. Ou seja, outros comportamentos que estiverem ocorrendo temporalmente próximos ao momento da punição podem ter a frequência diminuída. 
Exemplo: Uma criança se machuca no escorregador e como consequência ela não brinca mais no escorregador (crianças que param de brincar para não quebrar os brinquedos, não se machucar ou para não apanhar).
CONTROLE AVERSIVO 
Consiste em controlar os comportamentos através de estímulos aversivos. 
No controle aversivo há a presença de estímulos reforçadores negativos e punições. 
ANÁLISE FUNCIONAL.
Identificar a função que mantém a sobrevivência do comportamento.
Uma pessoa possui a capacidade de não se deixar abater pelos limites que lhe foram impostos e adquire outras formas de comportar, ou seja, que alternam seu comportamento para alterar suas consequências é uma pessoas resiliente; a analise funcional permite e proporciona a alteração de comportamento e, portanto, de suas consequências. 
	Fazer uma análise funcional é analisar toda a relação do comportamento e do seu ambiente(tríplice contingencia SA – R – Sc), descobrir a função pela qual o individuo se comporta de determinada forma e visualizar o que reforça o comportamento e o faz mantê-lo, possibilitando, assim a alteração do comportamento e de suas consequências (tornando uma relação mais sadia); é descrever e entender o porquê e como as pessoas se comportam.
Numa análise funcional devem-se fazer as seguintes questões iniciais:
Por que as pessoas se comportam? (Noções da causa – Funcionalidade);
Para que as pessoas se comportam? (Noções de fim/função – o que está reforçando o comportamento e o mantendo);
Como e em que contexto as pessoas se comportam?(descrição das relações).
Objeto de estudo comportamento
Unidade de estudo Contingências 
Atente-se sempre a Tríade. 
Estímulo antecedente. 
Comportamento.
Resposta/Consequência.
Exemplo: Furou o pneu do carro e cheguei atrasado do trabalho.
Antecedente – Furou o pneu.
Comportamento – Chegar atrasado.
Consequência – Acumulo de serviço, desconto em folha...
As consequências pode ser, positivas, negativas ou neutras. O tipo de consequências determinará se o comportamento se repetira no futuro.
DISCRIMINAÇÃO OPERANTE.
Quando inserimos uma nova variável (o contexto) passamos a falar do papel sobre o comportamento operante discriminado.
Aqueles estímulos consequentes cuja apresentação aumenta a probabilidade de um comportamento chamamos de reforço. Aqueles estímulos que são apresentados antes do comportamento e controlam a sua ocorrência chamamos de estímulos discriminativos.
Contingencia dos três termos.
S – R – C
A contingência dos três termos é a unidade básica de análise do comportamento operante.
OPERANTE DISCRIMINADO.
Comportamento que emitido em determinado contexto serão reforçados, estímulos apresentados antes do comportamento, que controlam sua ocorrência.
CONTINGÊNCIA TRÍPLICE.
Com a inclusão dos estímulos antecedentes, completa-se a unidade Análise Comportamento Operante.
Todos os comportamentos operantes, serão analisados de acordo com a contingência tríplice, ou seja:
Uma ocasião.
Uma resposta.
Uma consequência.
O – R – C
O = Ocasião ou antecedente ( a ocasião pode se configurar em um estímulo descriminado ou estímulo delta).
R = Resposta (a resposta diz respeito a sua forma).
C = Consequência ( a consequência pode ser reforçadora, punitiva ou não ter consequência (extinção).
TREINO DISCRIMINATIVO.
O procedimento de treino discriminativo consiste em condicionar uma resposta na presença de um estímulo e extingui-lo na presença de outro. Exemplo: nome das coisas... Aprendemos a nomear por treino discriminativo.
GENERALIZAÇÃO DE ESTÍMULO OPERANTE.
Aprende um estímulo novo e aquilo que tiver similaridade (tanto físico como funcional) pode usar o conhecimento adquirido (que e similar) para facilitar a aprendizagem e adaptação do meio. Portanto, quando um estímulo compartilha de similaridades com outros nos associamos e usamos o que assimilamos para aprender novas coisas. Por exemplo, cadeiras possuem a mesma função, mas podem ter formas diferentes.
Emite a mesma resposta na presença de estímulos que se parecem.
GRADIENTE DE GENERALIZAÇÃO.
Saber o quanto de generalização está ocorrendo. Quanto mais diferente for o estímulo do SD, serão menores as chances da resposta aprendida ocorrer.
EFEITOS DE REFORÇAMENTO DIFERENCIAL SOBRE O GRADIENTE DE GENERALIZAÇÃO
Diminui a generalização e aumenta a discriminação.
Exemplo: dizer pai somente na presença do pai e não na presença de outros homens parecido com o pai.

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