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CONCEITO DE FORNECEDOR

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Conceito de fornecedor
O conceito de fornecedor está estabelecido no art. 3º dos direitos do consumidor.
Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
§ 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.
§ 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista. (BRASIL, 1990)
Fornecedor é pessoa física e tratar-se de fornecimento de produto (e não serviço), alguns autores defendem que não é necessário o requisito da habitualidade para que se configure sua condição de fornecedor. Em caso de prestador de serviços, há exigência da presença da habitualidade na prestação para que ele se qualifique como fornecedor. Tratando-se de profissional liberal, a responsabilidade civil será subjetiva; para os demais tipos de fornecedores a responsabilidade civil é objetiva.
Quando o fornecedor for pessoa jurídica, a habitualidade será requisito imprescindível para que se caracterize o conceito. Se pública, há que se analisar o caso concreto para constatar se de fato há relação de consumo.
Conceito de fornecedor segundo Filomeno, (2014, p.43)
E, com efeito, ao definir fornecedor, assim se manifesta Plácido e Silva (1986, v.1:138): “derivado do francês ’fournir’ (fornecer, prover),de que se compôs ‘fornisseur’ (fornecedor),entende-se todo comerciante ou estabelecimento que abastece ou fornece habitualmente uma casa ou um outro estabelecimento dos gêneros e mercadorias necessárias a seu consumo.” E, nesse sentido, por certo, que são compreendidos todos quantos propiciem a oferta de bens e serviços no mercado de consumo, de molde a atender ás suas necessidades, pouco importando a que título, tendo relevância a distinção, apenas, como se verá, quando se cuidar da responsabilidade de cada “fornecedor” em casos de danos aos consumidores, ou então para os próprios fornecedores, na via regressiva e em cadeia dessas responsabilidades, eis que vital a solidariedade para a obtenção efetiva da proteção que se almeja para os consumidores. Em face das considerações já feitas em torno da proteção e defesa do consumidor, sobretudo diante de sua notória fraqueza e desamparo, tenha -se em conta que os próprios fornecedores, cada vez mais – o que é extremamente salutar e promissor – têm-se preocupado também em propiciar serviços de atendimento e informação aos seus consumidores. E, ainda que nas referidas atitudes se observem, antes de mais nada, medidas de salvaguarda do próprio nome das empresas/fornecedores de bens e serviços, tais atitudes só merecem encômios e estímulos, para que um número cada vez maior deles assim passe a agir. 
Com duas citações, de diferentes autores pode ser afirma que fornecedor pode ser tanto pessoa física, como jurídica dez de que tenha o credenciamento e a etapa mínima de registro, que permite a participação no pregão eletrônico e na cotação eletrônica. Porém, no momento da contratação, é necessário que o fornecedor esteja com o cadastramento feito em todos os níveis correspondentes à sua personalidade jurídica.

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