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ANDERSON FERREIRA BASTOS JÚNIOR 
4/10/18 
Transcrição - AULA 1 (SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR 1) 
 
SISTEMA CARDIOVASCULAR 
Anamnese 
Idade - (as doenças coronarianas acontecem nos 
adultos mais idosos, já os pacientes pediátricos é 
mais comum cardiopatia congênita) 
Sexo – sexo feminino é mais comum a ocorrência 
de valvulopatias como a insuficiência mitral, e no 
sexo masculino e mais comum doenças 
cardiovasculares, isquêmicas causadas por 
doenças ateroscleróticas. 
Fator racial – Nos negros a hipertensão é mais 
severa, de difícil controle 
Profissão – Profissões que tem um elevado nível de 
estresse como médico, empresários, contadores. 
Naturalidade e residência atual – Zona endêmica 
de Doenças de Chagas 
Antecedentes pessoais e história familiar – saber 
se na família já houve casos semelhantes 
História Social – Tabagismo 
Sinais e sintomas - Dor cardíaca, palpitações, dispneia, 
tosse e expectoração, chieira ou sibilo, hemoptise, 
desmaio (lipotimia e síncope), alterações do sono, 
cianose, edema, astenia e posição de cócoras. 
DOR – Dor precordial ≠ Dor cardíaca 
Dor precordial: coração (isquêmica, pericárdica e 
aórtica), pleura, esôfago, aorta, mediastino, estômago 
e a própria parede torácica. 
Classificação da dor – Localização, irradiação, caráter, 
intensidade, duração, frequência, fatores 
desencadeantes ou agravantes, fatores atenuantes e 
sintomas concomitantes 
Ex: Dor na isquemia miocárdica - hipóxia celular (causa 
mais comum, aterosclerose). 
1. Localização: típica (retroesternal) – lado 
esquerdo. 
SINAL DE TIETZE - Dor da costocondrite (inflamação da 
articulação costocondral que sente dor ao aperta-la) – 
diagnóstico diferencial para infarto 
2. Irradiação: Pavilhão auricular, mandíbula, 
região cervical, membros superiores, ombros, 
região epigástrica e interescapulovertebral. 
3. Qualidade: constritiva, sensação de aperto ou 
queimação, sentida no peito ou regiões de 
irradiação. Sensação de ´´nó na garganta´´ 
SINAL DE LEVINE – quando o paciente com síndrome 
cardíaca sente dor e coloca a mão fechada no peito (no 
precórdio – Infarto, angina instável) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. Duração: Angina estável: 2 a 3 min. Angina 
instável: 20 min. Infarto do miocárdio: + de 20 
min. até algumas horas 
5. Intensidade: Leve: sensação de peso e 
desconforto. Moderada: bastante incômodo, 
agrava com exercícios. Intensa: grande 
sofrimento, paciente fica muito quieto, 
sudorese, palidez, angústia e sensação de 
morte. 
6. Fatores desencadeantes ou agravantes: 
Dor anginosa: esforço físico, qualquer condição que 
aumente o trabalho cardíaco, como emoções, frio, 
taquicardia, após refeição copiosa. 
IAM: infarto do miocárdio, a dor se inicia usualmente 
com o paciente em repouso. 
A dor retroesternal e epigástrica durante a deglutição 
é causada por espasmo esofágico difuso ou esofagite. 
7. Fatores atenuantes da dor: 
O alívio da dor em repouso, resposta aos nitratos 
(vasodilatadores coronarianos). 
ANDERSON FERREIRA BASTOS JÚNIOR 
4/10/18 
Transcrição - AULA 1 (SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR 1) 
 
Pericardite aguda: a dor pode aliviar-se ou cessar 
quando paciente inclina o tórax para frente ou o 
comprime com um travesseiro (Posição maometana). 
Manifestações concomitantes: náuseas, vômitos e 
sudorese fria, sugerem o infarto do miocárdio 
(EQUIVALENTE ANGINOSO). 
8. Origem pericárdica: Geralmente mais aguda, 
borda esternal esquerda, irradia para pescoço 
e costas, costuma ser contínua, não relaciona 
com exercício, piora com respiração, decúbito 
dorsal, movimentos de tronco, melhora na 
posição genupeitoral (a do infarto não). 
9. Origem aórtica: aneurisma dissecante de 
aorta (início súbito, intensa, retroesternal ou 
face anterior do tórax, irradiação pescoço, 
interescapular e ombros) 
Sangue em alta pressão separa as camadas das artérias 
(adventícia das outras camadas) quando isso acontece 
o sangue acaba formando uma pseudoluz de maneira 
muito rápida causando aneurisma dissecante de aorta. 
Ao aferir a pressão em ambos membros superiores o 
paciente pode apresentar uma intensa discrepância 
entre os lados 
10. Dor psicogênica: Ansiedade / depressão, 
costuma persistir por horas ou semanas, piora 
quando paciente é contrariado ou com 
grandes emoções; não relacionada a 
exercícios; Palpitações, dispneia suspirosa, 
dormências, instabilidade emocional; Melhora 
com placebo, tranquilizantes. 
 
ANDERSON FERREIRA BASTOS JÚNIOR 
4/10/18 
Transcrição - AULA 1 (SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR 1) 
 
PALPITAÇÕES - Percepção incômoda (desagradável) 
dos batimentos cardíacos. EX: “batimentos fortes” 
“falhas” “arrancos”" “coração pula” “tremor no 
coração” 
 
DISPNEIA - Sensação consciente e desagradável do ato 
de respirar 
Subjetiva – o paciente fala, mas você não percebe 
Objetiva – você observa o paciente taquipneico); 
Paciente cardiopata com dispneia = congestão 
pulmonar 
Tipos de dispneia: 
 Dispneia de esforço (grandes- médios – 
pequenos esforços) 
 Dispneia de decúbito (aumento do retorno 
venoso – exemplo ICC) – ortopnéia (p/ 
melhorar a respiração) 
 Dispneia paroxística noturna 
Intensa dispneia, tosse seca, pode haver 
broncoespasmo (sibilos – asma cardíaca). 
Casos mais graves, expectoração espumosa, branca ou 
rosada, cianose, estertores e sibilos – edema agudo de 
pulmão. 
Causas: IVE 
 Dispneia periódica ou de Cheyne-Stokes 
Períodos de apneia seguidos de movimentos 
respiratórios que vão se tornando cada vez mais 
profundos, depois vão diminuindo até chegar em uma 
nova fase de apneia. 
TOSSE E EXPECTORAÇÃO - A tosse da IVE é seca, mais 
intensa a noite tendo como causa congestão pulmonar 
quase sempre associada a dispneia. Expectoração – 
produto eliminado proveniente da tosse, procedentes 
das vias respiratórias. Aspecto da expectoração!! 
OBS: Hemoptoico – expectoração + sangue (trauma, BK 
ou neoplasias). 
SIBILOS - “Chieira”, “chiado”. Traduz a passagem de ar, 
em alta velocidade, através de vias aéreas estreitadas. 
Predominantemente expiratório. Causas: asma 
brônquica, enfisema pulmonar, asma cardíaca 
(congestão). 
ASMA CARDÍACA X ASMA BRONQUICA 
OBS: Na asma cardíaca o sibilo tende a piorar ao ficar 
em decúbito 
HEMOPTISE - Eliminação 
de sangue pelas vias 
aéreas procedente da 
traquéia, brônquios ou 
pulmões. Não confundir com hematêmese. 
Hemoptise + expectoração rósea e espumosa: edema 
agudo Sangue vivo, rutilante: ruptura de vasos 
bronquiais, comunicação aneurisma aórtico. Causas: 
BK, neoplasias, corpo estranho e traumas. Geléia de 
framboesa: IAM, pneumonia necrotizante. 
SÍNCOPE E LIPOTÍMIA 
Síncope ou desmaio - Perda súbita, transitória da 
consciência e do tônus muscular (incapacidade de se 
manter de pé). 
Lipotímia ou pré sincope - É a perda da força muscular, 
porém, sem a perda da consciência. Diminuição 
abrupta e transitória de fornecimento de sangue ao 
cérebro, geralmente de curta duração. Podem ser 
precedidas por tontura, náuseas, palpitações, visão 
turva e sensação de desequilíbrio. 
EDEMA - Edema cardíaco: IVD por da pressão 
hidrostática. Inicia-se nos MMII podendo atingir 
pernas, coxas. Bilateral, simétrico, tende a aumentar 
no final do dia. Pode evoluir para anasarca. 
ASTENIA - Estado de muscular generalizada. 
Presente nos pacientes com ICC e IAM.  DC e 
oxigenação insuficiente da musculatura. 
ANDERSON FERREIRA BASTOS JÚNIOR 
4/10/18 
Transcrição - AULA 1 (SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR 1) 
 
PESQUISA DO REFLUXO HEPATO-JUGULAR 
Paciente emdecubito dorsal com cabiceira elevada a 
45º, o médico ira fazer uma leve compressão no 
hipocôndrio direito, onde fica o figado, com a intenção 
de encontrar algum grau de insuficência a direita, 
comprime o fígado 30 segundos e se ficar turgida a 
jugular é porque o paciente tem alguma insuficiência 
do VD.

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