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Unidade I 
 
 
 
 
FISIOLOGIA DO SISTEMA REGULADOR 
 
 
 
 
Profa. Claudia Minazaki 
Conteúdo da Unidade I 
 Bloco 1 – Introdução ao sistema nervoso. 
 Bloco 2 – Fisiologia do sistema nervoso I – células. 
 Bloco 3 – Fisiologia do sistema nervoso II – potencial 
de membrana. 
 Bloco 4 – Fisiologia do sistema nervoso III – sinapses, 
neurotransmissores, modalidades sensoriais. 
Introdução ao sistema nervoso 
 Participa de processos cognitivos complexos e de ações de 
controle que podem ser executadas. Milhões de informações 
por minuto provenientes de diferentes órgãos e nervos 
sensoriais – integração – resposta. 
Sistema Nervoso Central (SNC) – encéfalo e medula espinhal 
 Integram e correlacionam informações (pensamentos, 
emoções, memórias). 
 Estimulam a contração de músculos e secreção glandular. 
Sistema Nervoso Periférico (SNP) 
 Nervos cranianos e ramos. 
 Nervos espinhais e ramos. 
 Gânglios e receptores sensoriais. 
 
 
SNC e SNP – divisão anatômica 
1. Cérebro. 
2. Tronco encefálico (bulbo e ponte). 
3. Medula espinhal. 
4. Cerebelo. 
Figura: SNC 
Fonte: TORTORA; 
DERRICKSON, 2010 
Classificação do sistema nervoso 
SNC 
SNAutônomo 
(receptores e neurônios 
sensoriais autonômicos) 
 
SNEntérico 
(receptores e neurônios 
sensoriais e plexos 
entéricos) 
 
Neurônios 
motores 
somáticos 
(voluntários) 
Músculo 
esquelético 
Neurônios 
motores 
autonômicos 
(involuntários) 
Músculo liso 
Músculo 
cardíaco 
Glândulas 
Tecido adiposo 
 
SN somático (receptores 
e neurônios somáticos 
e dos sentidos especiais) 
Neurônios sensoriais e motores 
 Neurônios sensoriais – aferentes (condução em direção a). 
 Interneurônios = função integrativa (neurônios de 
associação). 
 Neurônios motores – motoneurônios ou eferentes 
(para longe de). 
Figura: organização funcional do SNC e SNP 
Fonte: JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2004 
Substância branca: 
 Grupos de 
axônios 
mielínicos. 
Substância 
cinzenta: 
 Corpos celulares 
e dendritos, 
feixes de axônios 
amielínicos.
 
Figura: medula espinhal 
Fonte: JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2004 
Figura: cérebro 
Fonte: TORTORA; DERRICKSON, 2010 
Meninges 
Figura: meninges 
Fonte: NETTER, 2008 
Couro cabeludo 
Osso do crânio 
Dura-máter 
Sangue venoso 
Aracnoide-máter 
Espaço subaracnoideo do encéfalo 
Pia-máter 
Encéfalo 
Meninges 
Líquido cerebroespinhal 
Meninges 
Dura-máter: espessa 
Aracnoide-máter: meio 
Pia-máter: fina 
Figura: meninges 
Fonte: NETTER, 2008 
Meninges 
 Dura máter/Aracnoide/Pia máter. 
1 
2 
Figura: meninges 
Fonte: NETTER, 2008 
Figura: meninges 
Fonte: JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2004 
Meninges 
 Membranas de tecido 
conjuntivo. 
 Proteção e sustentação 
para o SNC. 
Espaço subaracnoideo: 
 Entre aracnoide e pia-
máter. 
 Preenchido pelo líquido 
cerebroespinhal (líquor ou 
líquido cefalorraquidiano). 
 Plexo coroide (células 
ependimárias 
especializadas): produção 
do líquor. 
Figura: meninges 
Fonte: NETTER, 2008 
Barreira hematoencefálica 
 Barreira entre o sangue nos capilares do plexo coroide e 
líquor – secreção seletiva. 
Células que revestem os menores vasos sanguíneos do 
encéfalo: 
 Junções de oclusão. 
 Sistemas de transporte distinto. 
Substâncias com alta lipossolubilidade atravessam a membrana 
plasmática: 
 Barbitúricos, nicotina, cafeína, álcool. 
Substâncias que não dissolvem bem nos lipídios: 
 Glicose e outros substratos – proteínas de transporte – 
rapidez de passagem. 
Divisão sensorial do sistema nervoso 
 Receptores sensoriais. 
 Reação cerebral imediata ou 
memorização (por minutos, 
semanas, anos), 
determinando uma reação 
na data futura. 
 
Figura: divisão sensorial do SNC 
Fonte: GUYTON; HALL, 2006 
Divisão motora do sistema nervoso 
Controle mm esquelético: 
 Medula espinhal. 
 Formação da substância 
reticular bulbar, ponte e 
mesencéfalo. 
 Gânglios da base. 
 Cerebelo. 
 Córtex motor. 
 Efetores. 
 Estruturas anatômicas que 
executam as funções. 
 Músculos e glândulas. 
 
Figura: divisão motora do SNC 
Fonte: GUYTON; HALL, 2006 
Estrutura do neurônio – unidade básica 
 Dendrito. 
 Espinhas ou 
gêmulas (pequena 
dilatação). 
 Corpo celular. 
 Axônio. 
 Células com longos 
prolongamentos. 
 Respondem a 
estímulos. 
 Impulso nervoso 
(propagação do 
estímulo nervoso). 
 
Figura: estrutura do neurônio 
Fonte: WIDMAIER, E. P.; RAFF, H.; STRANG, K. T., 2013 
Interatividade 
Sobre a barreira hematoencefálica é correto o que se afirma em: 
I. Há a presença de células ependimárias especializadas 
localizadas no plexo coroide e que produzem o líquor. 
II. Permite a passagem de substâncias com alta solubilidade 
em água. 
III. O álcool ultrapassa facilmente, levando à depressão no 
sistema nervoso central proporcional à dose consumida. 
a) I e II estão corretas. 
b) I e III estão corretas. 
c) II e III estão corretas. 
d) Todas estão corretas. 
e) Todas estão incorretas. 
Resposta 
Sobre a barreira hematoencefálica é correto o que se afirma em: 
I. Há a presença de células ependimárias especializadas 
localizadas no plexo coroide e que produzem o líquor. 
II. Permite a passagem de substâncias com alta solubilidade 
em água. 
III. O álcool ultrapassa facilmente, levando à depressão no 
sistema nervoso central proporcional à dose consumida. 
a) I e II estão corretas. 
b) I e III estão corretas. 
c) II e III estão corretas. 
d) Todas estão corretas. 
e) Todas estão incorretas. 
Axônio 
 Cada neurônio possui 
apenas 1 axônio. 
 Denominado algumas 
vezes de fibra 
nervosa. 
 
Figura: axônio do neurônio 
Fonte: JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2004 
Axônio – transporte 
 Pode emitir ramos denominados de colaterais. 
Termina em um terminal axônico: 
 Responsável pela liberação de neurotransmissores. 
Figura: transporte no axônio 
Fonte: WIDMAIER, E. P.; RAFF, 
H.; STRANG, K. T., 2013 
Corpo celular/SOMA 
 Núcleo: esférico. 
 Alta atividade sintética. 
 Mitocôndrias. 
 Ribossomos. 
 
Glia 
Corpúsculos de Nissl 
(retículo endoplasmático 
rugoso) 
Núcleo 
Figura: corpo celular do neurônio 
Fonte: JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2004 
Células da Glia/neuroglia 
1. Oligodendrócitos. 
2. Células de Schwann. 
3. Astrócitos. 
4. Células ependimárias. 
5. Microglia. 
 
Figura: neuroglia 
Fonte: WIDMAIER, E.P.; RAFF, H.; STRANG, K.T., 2013 
 Pequenas e alongadas. 
 Prolongamentos curtos e irregulares. 
 Fagocitárias (sistema mononuclear fagocitário no SNC). 
Figura: microglia 
Fonte: TORTORA; DERRICKSON, 2010 
Figura: microglia 
Fonte: WIDMAIER, E. P.; RAFF, H.; STRANG, K. T., 2013 
Microglia 
Astrócito 
 Regulação do líquido extracelular no SNC. 
 Estimula a formação de junções de oclusão – células da 
parede dos capilares – barreira hematoencefálica. 
 Sustentação – nutrição. 
 Fatores de crescimento – estimulam crescimento neuronal. 
 
Figura: astrócitos 
Fonte: JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2004 
Células ependimárias 
 Células epiteliais colunares. 
Revestimento: 
 Ventrículos do cérebro. 
 Canal central da medula espinhal. 
Figura: células ependimárias 
Fonte: WIDMAIER, E. P.; RAFF, H.; STRANG, K. T., 2013 
Figura: células ependimárias 
Fonte: TORTORA; DERRICKSON, 2010 
Axônio 
 Célula envoltória. 
Amielínicas: 
 Dobras únicas. 
 Axônio: pequeno diâmetro. 
Mielínicas: 
 Envoltórios concêntricos. 
 Bainha de mielina. 
 Axônios mais calibrosos. 
 
Oligodendrócitos 
(SNC) 
40 axônios 
Células de Schwann 
(SNP) 
individual 
Figura: oligodendrócitoFonte: WIDMAIER, E. P.; RAFF, H.; 
STRANG, K. T., 2013 
Oligodendrócitos 
 Produzem a bainha de mielina no SNC. 
 Prolongamentos: diversos axônios. 
 
Figura: oligodendrócito 
Fonte: JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2004 
Figura: oligodendrócito 
Fonte: WIDMAIER, E. P.; RAFF, H.; STRANG, K. T., 2013 
Células de Schwann 
 Produzem a bainha de mielina ao redor do axônio do SNP. 
 Em torno de um único axônio. 
 
Figura: células de Schwann 
Fonte: JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2004 
 Locais em que a bainha se interrompe. 
 Internódulo: intervalo entre 2 nódulos. 
 
Nódulos de Ranvier 
Figura: nódulo de Ranvier 
Fonte: JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2004 
Figura: bainha de mielina 
Fonte: WIDMAIER, E. P.; RAFF, H.; STRANG, K. T., 2013 
20 a 200 camadas de 
membrana plasmática 
modificada enroladas 
ao redor do axônio 
Impulsos nervosos 
 Pequenas correntes 
elétricas passando ao 
longo dos neurônios. 
 Resultam do movimento de 
íons (partículas carregadas 
eletricamente) para dentro e 
fora dos neurônios através 
da membrana plasmática. 
Figura: sinapses 
Fonte: WIDMAIER, E. P.; RAFF, H.; STRANG, K. T., 2013 
Carga Negativa 
Potenciais da membrana 
Potencial da membrana em repouso: 
 Diferença de potencial de membrana 
entre 2 potenciais – repouso. 
 Células excitáveis (nervosas 
e musculares). 
 Entre –70 a –80mV. 
 
30 X K+ 
15 X mais Na+ Extra 
Intra 
Carga Positiva 
Figura: potencial intracelular 
Fonte: WIDMAIER, E. P.; RAFF, H.; STRANG, K. T., 2013 
Excitabilidade 
 Capacidade da célula nervosa responder a estímulos e 
converter em impulsos nervosos. 
Estímulos: 
 Estímulo supralimiar. 
 Estímulo limiar. 
 Estímulo sublimiar. 
 Efeito cumulativo – 
podem iniciar um impulso 
nervoso. 
Figura: sinapses 
Fonte: WIDMAIER, E. P.; RAFF, H.; 
STRANG, K. T., 2013 
Interatividade 
A bainha de mielina é considerada um isolante elétrico, 
permitindo que o impulso nervoso tenha maior velocidade nas 
fibras denominadas de mielínicas. A produção da bainha de 
mielina no sistema nervoso central e periférico é realizada, 
respectivamente, pelas células denominadas de: 
a) Astrócitos e microglia. 
b) Microglia e células de Schwann. 
c) Oligodendrócitos e células ependimárias. 
d) Células de Schwann e astrócitos. 
e) Oligodendrócitos e células de Schwann. 
Resposta 
A bainha de mielina é considerada um isolante elétrico, 
permitindo que o impulso nervoso tenha maior velocidade nas 
fibras denominadas de mielínicas. A produção da bainha de 
mielina no sistema nervoso central e periférico é realizada, 
respectivamente, pelas células denominadas de: 
a) Astrócitos e microglia. 
b) Microglia e células de Schwann. 
c) Oligodendrócitos e células ependimárias. 
d) Células de Schwann e astrócitos. 
e) Oligodendrócitos e células de Schwann. 
Potenciais de membrana 
 Potencial de Ação (PA) ou impulso. 
Despolarização: 
 Processo em que torna o potencial 
de membrana menos negativo 
(rápida abertura canais de Na+). 
Repolarização: 
 Recuperação do potencial de 
membrana em repouso 
(abertura lenta canais de K+ 
e fechamento dos canais de Na+). 
Figura: propagação do potencial de ação 
Fonte: WIDMAIER, E. P.; RAFF, H.; 
STRANG, K. T., 2013 
Corrente de entrada 
 Fluxo de carga positiva para 
dentro da célula – 
despolarização. 
 Ex.: fluxo de entrada de Na+ 
durante a fase ascendente 
do potencial de ação. 
Corrente de saída 
 Fluxo de carga positiva para 
fora da célula – 
hiperpolarização. 
 Ex.: fluxo de K+ para fora da 
célula durante a fase de repolarização. Figura: canais iônicos Fonte: WIDMAIER, E. P.; RAFF, H.; 
STRANG, K. T., 2013 
Figura: gráfico do potencial de ação do neurônio 
Fonte: TORTORA; DERRICKSON, 2010 
Características do potencial de ação 
 Modo de ação idêntico. 
 Gerado em qualquer ponto da membrana. 
 Resposta do tudo ou nada. 
Fatores que determinam a velocidade de propagação do 
impulso nervoso 
Temperatura: 
 Aquecidas – alta velocidade de condução. 
 Resfriadas – velocidades menores. 
Diâmetro das fibras: 
 Maiores diâmetros mais rápidos que menor diâmetro. 
 Presença ou ausência de mielina. 
Condução do impulso 
Condução contínua ou ponto a ponto 
 Fibras nervosas e axônios amielínicos. 
 Despolarização passo a passo. 
Figuras: condução do impulso 
Fonte: TORTORA; DERRICKSON, 2010 
 
 
 
 
 
 
Condução saltatória 
 Axônios mielínicos. 
 Condução e respostas rápidas. 
Condução saltatória – fibras mielínicas 
 Canais de K+ não ilustrados. 
Figura: condução saltatória 
Fonte: WIDMAIER, E. P.; RAFF, H.; STRANG, K.T., 2013 
Diferenças na condução do impulso pelo diâmetro 
de fibras 
Axônios de maior 
diâmetro 
(5 a 20 µm)- A 
Axônios de 
diâmetro 
(2 a 3 µm)- B 
Axônios de menor 
diâmetro 
(0,5 a 1,5 µm)- C 
Axônios Todos mielinizados Mielinizados Amielínicos 
Período refratário 
absoluto Pequeno Um pouco maior Maior 
Velocidade do 
impulso 12 a 130 m/s (43 a 450 km/h) 
15 m/s 
(51 km/h) 
0,5 a 2 m/s 
(1,6 a 6,4 km/h) 
Localização Sensoriais (tato, 
pressão, posição 
articular, sensação 
térmica) e motoras 
para músculo 
esquelético 
Sensoriais e de 
vísceras; motores do 
SNA, gânglios do 
SNAutonômo 
 
Alguns impulsos 
sensoriais da pele e 
vísceras. Fibras 
motoras 
autonômicas para 
estimular coração, 
mm liso, glândulas 
Período refratário 
 Período de tempo em que o neurônio não pode gerar outro 
potencial de ação. 
 Axônios com maior diâmetro: período refratário curto (0,4 m/s). 
Período refratário absoluto 
 Não pode ser iniciado um 2º potencial de ação mesmo 
que o estímulo seja intenso. 
Período refratário relativo 
 Intervalo de tempo em que um 2º potencial de ação 
pode ser gerado. 
 Somente por estímulos supralimiares (maiores que o limiar). 
Sinapses do SNC 
 Transmissão dos potenciais 
de ação (impulsos nervosos). 
 Propagação por uma 
sucessão de neurônios. 
Impulso pode ser: 
 Bloqueado na transmissão. 
 Transformado em impulso 
único ou repetitivo. 
 Pode ser integrado a impulsos 
de outros neurônios. 
Figura: sinapses 
Fonte: WIDMAIER, E. P.; RAFF, H.; 
STRANG, K. T., 2013 
Tipos de sinapses 
Axosomática 
 Entre axônio e corpo celular. 
Axo-dendrítica 
 Com um dendrito. 
Axo-axônica 
 Entre 2 axônios. 
 
Figura: tipos de sinapses 
Fonte: WIDMAIER, E. P.; RAFF, H.; STRANG, K. T., 2013 
Figura: tipos de sinapses 
Fonte: JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2004 
SINAPSE 
Excitatório (PPSE) Inibitório (PPSI) 
Despolarização da 
célula pós-sináptica 
Hiperpolarização da 
célula pós-sináptica 
Inibição pré-sináptica: 
substância inibitória 
liberada sobre os 
terminais pré-sinápticos 
antes do neurônio pós-
sináptico (comum 
GABA – ácido gama 
amino butírico) 
POTENCIAL PÓS- 
SINÁPTICO 
Fonte: 
http://book.myhistology.com/basic-
histo/9.%20Nerve%20Tissue%20and
%20the%20Nervous%20System_files
.html 
SINAPSE 
ELÉTRICA QUÍMICA 
Transmissão elétrica 
 Junções tipo GAP 
Condução muito rápida 
Bidirecional 
Neurotransmissor no terminal 
pré-sináptico – receptores no 
terminal pós-sináptico 
Neurônios muito próximos, 
mas não se tocam 
Unidirecional 
SNC 
Músculo liso visceral 
Músculo cardíaco 
Embrião em 
desenvolvimento 
Sinapse química 
 Neurotransmissor 
(liberado do terminal pré-
sináptico – receptores no 
terminal pós-sináptico). 
 Sinapses químicas: 
unidirecional. 
Figura: sinapse química 
Fonte: JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2004 
Figura: sinapse química 
Fonte: WIDMAIER, E. P.; RAFF, H.; STRANG, K. T., 2013 
Sinapse química 
 Neurônio pré-sináptico. Neurônio pós-sináptico. 
 Fenda sináptica. 
 Botões terminais 
(bulbos sinápticos 
terminais) – terminações 
dos axônios. 
 Receptores. 
 
Figura: sinapse química 
Fonte: TORTORA; DERRICKSON, 2010 
Interatividade 
Sobre os diferentes eventos que ocorrem no neurônio durante a 
transmissão do impulso é correto apenas o que se afirma em: 
I. O potencial de ação ocorre devido a um estímulo limiar 
que pode ser gerado em qualquer ponto da membrana. 
II. No período refratário relativo, um estímulo supralimiar 
gera um potencial de ação. 
III. O processo de despolarização torna o potencial de 
membrana menos negativo. 
a) I e II estão corretas. 
b) II e III estão corretas. 
c) I e III estão corretas. 
d) Todas estão corretas. 
e) Todas estão incorretas. 
Resposta 
Sobre os diferentes eventos que ocorrem no neurônio durante a 
transmissão do impulso é correto apenas o que se afirma em: 
I. O potencial de ação ocorre devido a um estímulo limiar 
que pode ser gerado em qualquer ponto da membrana. 
II. No período refratário relativo, um estímulo supralimiar 
gera um potencial de ação. 
III. O processo de despolarização torna o potencial de 
membrana menos negativo. 
a) I e II estão corretas. 
b) II e III estão corretas. 
c) I e III estão corretas. 
d) Todas estão corretas. 
e) Todas estão incorretas. 
Sinapse química 
 Variação do potencial de ação da célula pós-sináptica 
depende da natureza do neurotransmissor liberado pelo 
terminal pré-sináptico. 
Excitatória Inibitória 
Neurotransmissor 
excitatório 
Neurotrasmissor 
inibitório 
Despolarização da 
célula pós-sináptica 
Hiperpolarização da 
célula pós-sináptica 
Sinapse química – junção neuromuscular 
Motoneurônios: 
 Inervam as fibras musculares. 
Unidades motoras: 
 Compreendem um único motoneurônio e as fibras musculares 
que inervam. 
 Variam de tamanho. 
 Único motoneurônio pode ativar poucas ou milhares 
de fibras musculares. 
QUÍMICA 
 3-40 aas interligados. 
 Numerosos no SNC/SNP. 
 Ação lenta e prolongada 
(dias/meses/anos). 
 Liberados em pequenas 
quantidades com maior 
potência. 
 
 
Neuropeptídeos 
Agonista 
imita efeitos 
Moléculas pequenas 
de ação rápida 
Antagonista 
bloqueia a ação 
Respostas mais agudas do SN: 
 Sinais sensoriais para o 
encéfalo. 
 Sinais motores do encéfalo 
para os músculos. 
Neurotransmissores 
Neurotransmissores 
Moléculas pequenas de ação rápida 
Acetilcolina 
(Ach) 
(classe I) 
Aminas 
biogênicas 
(classe II) 
Gases 
(classe IV) 
Aminoácidos 
(classe III) 
Acetilcolina (Ach) – classe I 
 Importante na junção neuromuscular (SNP). 
 Liberada por neurônios colinérgicos. 
 Destruída pela enzima acetilcolinesterase. 
Receptores: 
 Nicotínicos (estimulado pela nicotina também). 
 Respondem a Ach e nicotina. 
 Presentes na junção neuromuscular e no cérebro 
(comportamento, atenção, aprendizado e memória). 
 Nas terminações pré-sinápticas das vias de recompensa 
do cérebro. 
 Muscarínicos (também pela muscarina – veneno de cogumelo). 
 Encéfalo e inervação periférica para glândulas e órgãos. 
 Antagonista – atropina. 
 
Moléculas pequenas de ação rápida 
Aminas biogênicas 
(classe II) 
Serotonina 
 Produzida a partir do triptofano (aa 
essencial). 
Encéfalo e medula espinhal 
 16 tipos de receptores. 
 Efeito excitatório no controle de mm. 
 Efeito inibitório nas vias da dor, 
percepção sensorial. 
 Baixa atividade no sono e alta na vigília. 
 Regulação na ingestão de alimento. 
 Estados emocionais (humor e ansiedade). 
 
 
 Encéfalo, tronco encefálico e 
medula espinhal. 
 Pequena quantidade. 
Funções: 
 Consciência. 
 Humor. 
 Motivação. 
 Atenção dirigida. 
 Movimento. 
 Regulação da pressão arterial 
e liberação de hormônios. 
 
 
Catecolaminas 
 Dopamina. 
 Norepinefrina. 
 Epinefrina. 
 
Neurotransmissores 
Norepinefrina, epinefrina e dopamina 
 Precursor comum das catecolaminas: Tirosina. 
 
Tirosina L-Dopa 
Tirosina hidroxilase Dopamina 
Dopa descarboxilase 
Dopamina ß hidroxilase 
Norepinefrina 
Epinefrina 
Feniletanolamina-N-metilransferase 
PNMT 
(norepinefrina metilada) 
Moléculas pequenas de ação rápida 
Gases 
(classe IV) 
Aminoácidos 
(classe III) 
GABA (ácido gama aminobutírico): 
 Principal neurotransmissor inibitório. 
 Receptor pós: hiperpolarização. 
 Sinapses: alvo do etanol (depressão SNC). 
 Agonista do GABA é o diazepam (reduz 
ansiedade, diminui a convulsão e induz o 
sono). 
Outros aminoácidos: 
 Glutamato – excitatório. 
 Glicina – inibitório. 
 Purinas. 
 
 Óxido nítrico. 
 Ação breve. 
 Aprendizado. 
 Memória. 
 Modulação sensorial 
e motora. 
 
 
Neurotransmissores 
 
 
 
 
 
Opiáceos (morfina, codeína) – ação nos mesmos receptores 
dos opioides: 
 Poderosos analgésicos (alívio da dor sem perda da 
consciência). 
Opioides endógenos: 
 Importante papel na regulação da dor, regulação do humor, 
emoção, papel no comportamento da ingestão de alimentos 
e água. 
 
 
 
Opioides endógenos 
Dinorfinas Encefalinas Betaendorfina 
Neuropeptídeos 
Suprime liberação 
da substância p 
 
Neuropeptídeos 
 Aumento da percepção da dor 
(medula, encéfalo, neurônios sensoriais). 
Substância P 
Encefalinas 
Dinorfinas 
(peptídeos opioides) 
 
Endorfinas 
(peptídeos opioides) 
 Memória. 
 Aprendizado. 
 Atividade 
sexual. 
 Controle da 
temperatura 
corporal. 
 
 Controle da dor. 
 Registro das emoções. 
Bloqueia liberação da 
substância p 
 
 
Neurotransmissores 
Sensações somáticas 
 Originadas pela estimulação de receptores sensoriais 
localizados na pele ou camada subcutânea (mucosa boca, 
vagina, ânus, músculos, tendões, articulações, ouvido interno). 
 Distribuição desigual dos receptores (ex.: mais alta densidade, 
ponta da língua, lábios e ponta dos dedos). 
Sensações cutâneas: 
 Estimulação da superfície da pele. 
Modalidades sensoriais 
2 classes: 
Sentidos gerais: 
 Sentidos somáticos. 
 Sensações táteis (tato, pressão e vibração). 
 Sensações térmicas (calor e frio). 
 Sensações dolorosas. 
 Sensações proprioceptivas (percepção de posição de 
articulações e músculos e movimentos dos membros e 
cabeça). 
 Sentidos viscerais. 
 Condição de órgãos internos. 
Modalidades sensoriais 
Sentidos especiais: 
 Olfato. 
 Paladar. 
 Visão. 
 Audição. 
 Equilíbrio. 
Somação 
Espacial 
 Quantidade 
progressivamente 
maior de fibras. 
 Aumento da 
intensidade do sinal. 
Temporal 
 Aumento dos 
potenciais de ação. 
 Intensidades 
crescentes em uma 
única fibra. 
 
 
Figura: somação 
Fonte: GUYTON; HALL, 2011 
Adaptação dos receptores 
Cessam os impulsos 
Diminuição da frequência de 
impulsos 
ADAPTAÇÃO 
Rápida ou lenta 
Estímulo sensorial 
contínuo 
Característica: 
 Todos os receptores 
sensoriais se adaptam parcial 
ou completamente a qualquer 
estímulo constante depois de 
um certo período de tempo. 
Resposta inicial 
Alta frequência de impulsos 
Adaptação dos receptores 
Adaptação rápida (fásicos) 
 Estímulos definidos. 
 Receptores de pressão, tato, olfato. 
 Detectam alterações de intensidade do estímulo. 
Adaptação lenta (tônicos) 
 Receptor da dor, posição do corpo, composição química do 
sangue. 
 Duração do impulso ao SNC enquanto durar o estímulo – 
muitos minutos ou horas. 
Interatividade 
A passagem do impulso nervoso na maioria dos neurônios 
ocorre pela liberação de neurotransmissores. Essa sinapse é 
denominada de: 
a) Elétrica. 
b) Química.c) Eletroquímica. 
d) Fásica. 
e) Tônica. 
Resposta 
A passagem do impulso nervoso na maioria dos neurônios 
ocorre pela liberação de neurotransmissores. Essa sinapse é 
denominada de: 
a) Elétrica. 
b) Química. 
c) Eletroquímica. 
d) Fásica. 
e) Tônica. 
ATÉ A PRÓXIMA! 
	Slide Number 1
	Conteúdo da Unidade I
	Introdução ao sistema nervoso
	SNC e SNP – divisão anatômica
	Classificação do sistema nervoso
	Neurônios sensoriais e motores
	Slide Number 7
	Slide Number 8
	Meninges
	Meninges
	Meninges
	Meninges
	Barreira hematoencefálica
	Divisão sensorial do sistema nervoso
	Divisão motora do sistema nervoso
	Estrutura do neurônio – unidade básica
	Interatividade
	Resposta
	Axônio
	Axônio – transporte 
	Corpo celular/SOMA
	Células da Glia/neuroglia
	Microglia
	Astrócito
	Células ependimárias
	Axônio
	Oligodendrócitos
	Células de Schwann
	Nódulos de Ranvier
	Impulsos nervosos		
	Potenciais da membrana
	Excitabilidade
	Interatividade
	Resposta
	Potenciais de membrana
	Slide Number 36
	Slide Number 37
	Características do potencial de ação
	Condução do impulso
	Condução saltatória – fibras mielínicas
	Diferenças na condução do impulso pelo diâmetro �de fibras
	Período refratário
	Sinapses do SNC
	Tipos de sinapses
	Slide Number 45
	Slide Number 46
	Sinapse química
	Sinapse química
	Interatividade
	Resposta
	Sinapse química
	Sinapse química – junção neuromuscular
	Slide Number 53
	Slide Number 54
	Acetilcolina (Ach) – classe I
	Slide Number 56
	Norepinefrina, epinefrina e dopamina
	Slide Number 58
	Slide Number 59
	Slide Number 60
	Sensações somáticas
	Modalidades sensoriais
	Modalidades sensoriais
	Somação
	Adaptação dos receptores
	Adaptação dos receptores
	Interatividade
	Resposta
	Slide Number 69

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