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Unidade I FISIOLOGIA DO SISTEMA REGULADOR Profa. Claudia Minazaki Conteúdo da Unidade I Bloco 1 – Introdução ao sistema nervoso. Bloco 2 – Fisiologia do sistema nervoso I – células. Bloco 3 – Fisiologia do sistema nervoso II – potencial de membrana. Bloco 4 – Fisiologia do sistema nervoso III – sinapses, neurotransmissores, modalidades sensoriais. Introdução ao sistema nervoso Participa de processos cognitivos complexos e de ações de controle que podem ser executadas. Milhões de informações por minuto provenientes de diferentes órgãos e nervos sensoriais – integração – resposta. Sistema Nervoso Central (SNC) – encéfalo e medula espinhal Integram e correlacionam informações (pensamentos, emoções, memórias). Estimulam a contração de músculos e secreção glandular. Sistema Nervoso Periférico (SNP) Nervos cranianos e ramos. Nervos espinhais e ramos. Gânglios e receptores sensoriais. SNC e SNP – divisão anatômica 1. Cérebro. 2. Tronco encefálico (bulbo e ponte). 3. Medula espinhal. 4. Cerebelo. Figura: SNC Fonte: TORTORA; DERRICKSON, 2010 Classificação do sistema nervoso SNC SNAutônomo (receptores e neurônios sensoriais autonômicos) SNEntérico (receptores e neurônios sensoriais e plexos entéricos) Neurônios motores somáticos (voluntários) Músculo esquelético Neurônios motores autonômicos (involuntários) Músculo liso Músculo cardíaco Glândulas Tecido adiposo SN somático (receptores e neurônios somáticos e dos sentidos especiais) Neurônios sensoriais e motores Neurônios sensoriais – aferentes (condução em direção a). Interneurônios = função integrativa (neurônios de associação). Neurônios motores – motoneurônios ou eferentes (para longe de). Figura: organização funcional do SNC e SNP Fonte: JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2004 Substância branca: Grupos de axônios mielínicos. Substância cinzenta: Corpos celulares e dendritos, feixes de axônios amielínicos. Figura: medula espinhal Fonte: JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2004 Figura: cérebro Fonte: TORTORA; DERRICKSON, 2010 Meninges Figura: meninges Fonte: NETTER, 2008 Couro cabeludo Osso do crânio Dura-máter Sangue venoso Aracnoide-máter Espaço subaracnoideo do encéfalo Pia-máter Encéfalo Meninges Líquido cerebroespinhal Meninges Dura-máter: espessa Aracnoide-máter: meio Pia-máter: fina Figura: meninges Fonte: NETTER, 2008 Meninges Dura máter/Aracnoide/Pia máter. 1 2 Figura: meninges Fonte: NETTER, 2008 Figura: meninges Fonte: JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2004 Meninges Membranas de tecido conjuntivo. Proteção e sustentação para o SNC. Espaço subaracnoideo: Entre aracnoide e pia- máter. Preenchido pelo líquido cerebroespinhal (líquor ou líquido cefalorraquidiano). Plexo coroide (células ependimárias especializadas): produção do líquor. Figura: meninges Fonte: NETTER, 2008 Barreira hematoencefálica Barreira entre o sangue nos capilares do plexo coroide e líquor – secreção seletiva. Células que revestem os menores vasos sanguíneos do encéfalo: Junções de oclusão. Sistemas de transporte distinto. Substâncias com alta lipossolubilidade atravessam a membrana plasmática: Barbitúricos, nicotina, cafeína, álcool. Substâncias que não dissolvem bem nos lipídios: Glicose e outros substratos – proteínas de transporte – rapidez de passagem. Divisão sensorial do sistema nervoso Receptores sensoriais. Reação cerebral imediata ou memorização (por minutos, semanas, anos), determinando uma reação na data futura. Figura: divisão sensorial do SNC Fonte: GUYTON; HALL, 2006 Divisão motora do sistema nervoso Controle mm esquelético: Medula espinhal. Formação da substância reticular bulbar, ponte e mesencéfalo. Gânglios da base. Cerebelo. Córtex motor. Efetores. Estruturas anatômicas que executam as funções. Músculos e glândulas. Figura: divisão motora do SNC Fonte: GUYTON; HALL, 2006 Estrutura do neurônio – unidade básica Dendrito. Espinhas ou gêmulas (pequena dilatação). Corpo celular. Axônio. Células com longos prolongamentos. Respondem a estímulos. Impulso nervoso (propagação do estímulo nervoso). Figura: estrutura do neurônio Fonte: WIDMAIER, E. P.; RAFF, H.; STRANG, K. T., 2013 Interatividade Sobre a barreira hematoencefálica é correto o que se afirma em: I. Há a presença de células ependimárias especializadas localizadas no plexo coroide e que produzem o líquor. II. Permite a passagem de substâncias com alta solubilidade em água. III. O álcool ultrapassa facilmente, levando à depressão no sistema nervoso central proporcional à dose consumida. a) I e II estão corretas. b) I e III estão corretas. c) II e III estão corretas. d) Todas estão corretas. e) Todas estão incorretas. Resposta Sobre a barreira hematoencefálica é correto o que se afirma em: I. Há a presença de células ependimárias especializadas localizadas no plexo coroide e que produzem o líquor. II. Permite a passagem de substâncias com alta solubilidade em água. III. O álcool ultrapassa facilmente, levando à depressão no sistema nervoso central proporcional à dose consumida. a) I e II estão corretas. b) I e III estão corretas. c) II e III estão corretas. d) Todas estão corretas. e) Todas estão incorretas. Axônio Cada neurônio possui apenas 1 axônio. Denominado algumas vezes de fibra nervosa. Figura: axônio do neurônio Fonte: JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2004 Axônio – transporte Pode emitir ramos denominados de colaterais. Termina em um terminal axônico: Responsável pela liberação de neurotransmissores. Figura: transporte no axônio Fonte: WIDMAIER, E. P.; RAFF, H.; STRANG, K. T., 2013 Corpo celular/SOMA Núcleo: esférico. Alta atividade sintética. Mitocôndrias. Ribossomos. Glia Corpúsculos de Nissl (retículo endoplasmático rugoso) Núcleo Figura: corpo celular do neurônio Fonte: JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2004 Células da Glia/neuroglia 1. Oligodendrócitos. 2. Células de Schwann. 3. Astrócitos. 4. Células ependimárias. 5. Microglia. Figura: neuroglia Fonte: WIDMAIER, E.P.; RAFF, H.; STRANG, K.T., 2013 Pequenas e alongadas. Prolongamentos curtos e irregulares. Fagocitárias (sistema mononuclear fagocitário no SNC). Figura: microglia Fonte: TORTORA; DERRICKSON, 2010 Figura: microglia Fonte: WIDMAIER, E. P.; RAFF, H.; STRANG, K. T., 2013 Microglia Astrócito Regulação do líquido extracelular no SNC. Estimula a formação de junções de oclusão – células da parede dos capilares – barreira hematoencefálica. Sustentação – nutrição. Fatores de crescimento – estimulam crescimento neuronal. Figura: astrócitos Fonte: JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2004 Células ependimárias Células epiteliais colunares. Revestimento: Ventrículos do cérebro. Canal central da medula espinhal. Figura: células ependimárias Fonte: WIDMAIER, E. P.; RAFF, H.; STRANG, K. T., 2013 Figura: células ependimárias Fonte: TORTORA; DERRICKSON, 2010 Axônio Célula envoltória. Amielínicas: Dobras únicas. Axônio: pequeno diâmetro. Mielínicas: Envoltórios concêntricos. Bainha de mielina. Axônios mais calibrosos. Oligodendrócitos (SNC) 40 axônios Células de Schwann (SNP) individual Figura: oligodendrócitoFonte: WIDMAIER, E. P.; RAFF, H.; STRANG, K. T., 2013 Oligodendrócitos Produzem a bainha de mielina no SNC. Prolongamentos: diversos axônios. Figura: oligodendrócito Fonte: JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2004 Figura: oligodendrócito Fonte: WIDMAIER, E. P.; RAFF, H.; STRANG, K. T., 2013 Células de Schwann Produzem a bainha de mielina ao redor do axônio do SNP. Em torno de um único axônio. Figura: células de Schwann Fonte: JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2004 Locais em que a bainha se interrompe. Internódulo: intervalo entre 2 nódulos. Nódulos de Ranvier Figura: nódulo de Ranvier Fonte: JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2004 Figura: bainha de mielina Fonte: WIDMAIER, E. P.; RAFF, H.; STRANG, K. T., 2013 20 a 200 camadas de membrana plasmática modificada enroladas ao redor do axônio Impulsos nervosos Pequenas correntes elétricas passando ao longo dos neurônios. Resultam do movimento de íons (partículas carregadas eletricamente) para dentro e fora dos neurônios através da membrana plasmática. Figura: sinapses Fonte: WIDMAIER, E. P.; RAFF, H.; STRANG, K. T., 2013 Carga Negativa Potenciais da membrana Potencial da membrana em repouso: Diferença de potencial de membrana entre 2 potenciais – repouso. Células excitáveis (nervosas e musculares). Entre –70 a –80mV. 30 X K+ 15 X mais Na+ Extra Intra Carga Positiva Figura: potencial intracelular Fonte: WIDMAIER, E. P.; RAFF, H.; STRANG, K. T., 2013 Excitabilidade Capacidade da célula nervosa responder a estímulos e converter em impulsos nervosos. Estímulos: Estímulo supralimiar. Estímulo limiar. Estímulo sublimiar. Efeito cumulativo – podem iniciar um impulso nervoso. Figura: sinapses Fonte: WIDMAIER, E. P.; RAFF, H.; STRANG, K. T., 2013 Interatividade A bainha de mielina é considerada um isolante elétrico, permitindo que o impulso nervoso tenha maior velocidade nas fibras denominadas de mielínicas. A produção da bainha de mielina no sistema nervoso central e periférico é realizada, respectivamente, pelas células denominadas de: a) Astrócitos e microglia. b) Microglia e células de Schwann. c) Oligodendrócitos e células ependimárias. d) Células de Schwann e astrócitos. e) Oligodendrócitos e células de Schwann. Resposta A bainha de mielina é considerada um isolante elétrico, permitindo que o impulso nervoso tenha maior velocidade nas fibras denominadas de mielínicas. A produção da bainha de mielina no sistema nervoso central e periférico é realizada, respectivamente, pelas células denominadas de: a) Astrócitos e microglia. b) Microglia e células de Schwann. c) Oligodendrócitos e células ependimárias. d) Células de Schwann e astrócitos. e) Oligodendrócitos e células de Schwann. Potenciais de membrana Potencial de Ação (PA) ou impulso. Despolarização: Processo em que torna o potencial de membrana menos negativo (rápida abertura canais de Na+). Repolarização: Recuperação do potencial de membrana em repouso (abertura lenta canais de K+ e fechamento dos canais de Na+). Figura: propagação do potencial de ação Fonte: WIDMAIER, E. P.; RAFF, H.; STRANG, K. T., 2013 Corrente de entrada Fluxo de carga positiva para dentro da célula – despolarização. Ex.: fluxo de entrada de Na+ durante a fase ascendente do potencial de ação. Corrente de saída Fluxo de carga positiva para fora da célula – hiperpolarização. Ex.: fluxo de K+ para fora da célula durante a fase de repolarização. Figura: canais iônicos Fonte: WIDMAIER, E. P.; RAFF, H.; STRANG, K. T., 2013 Figura: gráfico do potencial de ação do neurônio Fonte: TORTORA; DERRICKSON, 2010 Características do potencial de ação Modo de ação idêntico. Gerado em qualquer ponto da membrana. Resposta do tudo ou nada. Fatores que determinam a velocidade de propagação do impulso nervoso Temperatura: Aquecidas – alta velocidade de condução. Resfriadas – velocidades menores. Diâmetro das fibras: Maiores diâmetros mais rápidos que menor diâmetro. Presença ou ausência de mielina. Condução do impulso Condução contínua ou ponto a ponto Fibras nervosas e axônios amielínicos. Despolarização passo a passo. Figuras: condução do impulso Fonte: TORTORA; DERRICKSON, 2010 Condução saltatória Axônios mielínicos. Condução e respostas rápidas. Condução saltatória – fibras mielínicas Canais de K+ não ilustrados. Figura: condução saltatória Fonte: WIDMAIER, E. P.; RAFF, H.; STRANG, K.T., 2013 Diferenças na condução do impulso pelo diâmetro de fibras Axônios de maior diâmetro (5 a 20 µm)- A Axônios de diâmetro (2 a 3 µm)- B Axônios de menor diâmetro (0,5 a 1,5 µm)- C Axônios Todos mielinizados Mielinizados Amielínicos Período refratário absoluto Pequeno Um pouco maior Maior Velocidade do impulso 12 a 130 m/s (43 a 450 km/h) 15 m/s (51 km/h) 0,5 a 2 m/s (1,6 a 6,4 km/h) Localização Sensoriais (tato, pressão, posição articular, sensação térmica) e motoras para músculo esquelético Sensoriais e de vísceras; motores do SNA, gânglios do SNAutonômo Alguns impulsos sensoriais da pele e vísceras. Fibras motoras autonômicas para estimular coração, mm liso, glândulas Período refratário Período de tempo em que o neurônio não pode gerar outro potencial de ação. Axônios com maior diâmetro: período refratário curto (0,4 m/s). Período refratário absoluto Não pode ser iniciado um 2º potencial de ação mesmo que o estímulo seja intenso. Período refratário relativo Intervalo de tempo em que um 2º potencial de ação pode ser gerado. Somente por estímulos supralimiares (maiores que o limiar). Sinapses do SNC Transmissão dos potenciais de ação (impulsos nervosos). Propagação por uma sucessão de neurônios. Impulso pode ser: Bloqueado na transmissão. Transformado em impulso único ou repetitivo. Pode ser integrado a impulsos de outros neurônios. Figura: sinapses Fonte: WIDMAIER, E. P.; RAFF, H.; STRANG, K. T., 2013 Tipos de sinapses Axosomática Entre axônio e corpo celular. Axo-dendrítica Com um dendrito. Axo-axônica Entre 2 axônios. Figura: tipos de sinapses Fonte: WIDMAIER, E. P.; RAFF, H.; STRANG, K. T., 2013 Figura: tipos de sinapses Fonte: JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2004 SINAPSE Excitatório (PPSE) Inibitório (PPSI) Despolarização da célula pós-sináptica Hiperpolarização da célula pós-sináptica Inibição pré-sináptica: substância inibitória liberada sobre os terminais pré-sinápticos antes do neurônio pós- sináptico (comum GABA – ácido gama amino butírico) POTENCIAL PÓS- SINÁPTICO Fonte: http://book.myhistology.com/basic- histo/9.%20Nerve%20Tissue%20and %20the%20Nervous%20System_files .html SINAPSE ELÉTRICA QUÍMICA Transmissão elétrica Junções tipo GAP Condução muito rápida Bidirecional Neurotransmissor no terminal pré-sináptico – receptores no terminal pós-sináptico Neurônios muito próximos, mas não se tocam Unidirecional SNC Músculo liso visceral Músculo cardíaco Embrião em desenvolvimento Sinapse química Neurotransmissor (liberado do terminal pré- sináptico – receptores no terminal pós-sináptico). Sinapses químicas: unidirecional. Figura: sinapse química Fonte: JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2004 Figura: sinapse química Fonte: WIDMAIER, E. P.; RAFF, H.; STRANG, K. T., 2013 Sinapse química Neurônio pré-sináptico. Neurônio pós-sináptico. Fenda sináptica. Botões terminais (bulbos sinápticos terminais) – terminações dos axônios. Receptores. Figura: sinapse química Fonte: TORTORA; DERRICKSON, 2010 Interatividade Sobre os diferentes eventos que ocorrem no neurônio durante a transmissão do impulso é correto apenas o que se afirma em: I. O potencial de ação ocorre devido a um estímulo limiar que pode ser gerado em qualquer ponto da membrana. II. No período refratário relativo, um estímulo supralimiar gera um potencial de ação. III. O processo de despolarização torna o potencial de membrana menos negativo. a) I e II estão corretas. b) II e III estão corretas. c) I e III estão corretas. d) Todas estão corretas. e) Todas estão incorretas. Resposta Sobre os diferentes eventos que ocorrem no neurônio durante a transmissão do impulso é correto apenas o que se afirma em: I. O potencial de ação ocorre devido a um estímulo limiar que pode ser gerado em qualquer ponto da membrana. II. No período refratário relativo, um estímulo supralimiar gera um potencial de ação. III. O processo de despolarização torna o potencial de membrana menos negativo. a) I e II estão corretas. b) II e III estão corretas. c) I e III estão corretas. d) Todas estão corretas. e) Todas estão incorretas. Sinapse química Variação do potencial de ação da célula pós-sináptica depende da natureza do neurotransmissor liberado pelo terminal pré-sináptico. Excitatória Inibitória Neurotransmissor excitatório Neurotrasmissor inibitório Despolarização da célula pós-sináptica Hiperpolarização da célula pós-sináptica Sinapse química – junção neuromuscular Motoneurônios: Inervam as fibras musculares. Unidades motoras: Compreendem um único motoneurônio e as fibras musculares que inervam. Variam de tamanho. Único motoneurônio pode ativar poucas ou milhares de fibras musculares. QUÍMICA 3-40 aas interligados. Numerosos no SNC/SNP. Ação lenta e prolongada (dias/meses/anos). Liberados em pequenas quantidades com maior potência. Neuropeptídeos Agonista imita efeitos Moléculas pequenas de ação rápida Antagonista bloqueia a ação Respostas mais agudas do SN: Sinais sensoriais para o encéfalo. Sinais motores do encéfalo para os músculos. Neurotransmissores Neurotransmissores Moléculas pequenas de ação rápida Acetilcolina (Ach) (classe I) Aminas biogênicas (classe II) Gases (classe IV) Aminoácidos (classe III) Acetilcolina (Ach) – classe I Importante na junção neuromuscular (SNP). Liberada por neurônios colinérgicos. Destruída pela enzima acetilcolinesterase. Receptores: Nicotínicos (estimulado pela nicotina também). Respondem a Ach e nicotina. Presentes na junção neuromuscular e no cérebro (comportamento, atenção, aprendizado e memória). Nas terminações pré-sinápticas das vias de recompensa do cérebro. Muscarínicos (também pela muscarina – veneno de cogumelo). Encéfalo e inervação periférica para glândulas e órgãos. Antagonista – atropina. Moléculas pequenas de ação rápida Aminas biogênicas (classe II) Serotonina Produzida a partir do triptofano (aa essencial). Encéfalo e medula espinhal 16 tipos de receptores. Efeito excitatório no controle de mm. Efeito inibitório nas vias da dor, percepção sensorial. Baixa atividade no sono e alta na vigília. Regulação na ingestão de alimento. Estados emocionais (humor e ansiedade). Encéfalo, tronco encefálico e medula espinhal. Pequena quantidade. Funções: Consciência. Humor. Motivação. Atenção dirigida. Movimento. Regulação da pressão arterial e liberação de hormônios. Catecolaminas Dopamina. Norepinefrina. Epinefrina. Neurotransmissores Norepinefrina, epinefrina e dopamina Precursor comum das catecolaminas: Tirosina. Tirosina L-Dopa Tirosina hidroxilase Dopamina Dopa descarboxilase Dopamina ß hidroxilase Norepinefrina Epinefrina Feniletanolamina-N-metilransferase PNMT (norepinefrina metilada) Moléculas pequenas de ação rápida Gases (classe IV) Aminoácidos (classe III) GABA (ácido gama aminobutírico): Principal neurotransmissor inibitório. Receptor pós: hiperpolarização. Sinapses: alvo do etanol (depressão SNC). Agonista do GABA é o diazepam (reduz ansiedade, diminui a convulsão e induz o sono). Outros aminoácidos: Glutamato – excitatório. Glicina – inibitório. Purinas. Óxido nítrico. Ação breve. Aprendizado. Memória. Modulação sensorial e motora. Neurotransmissores Opiáceos (morfina, codeína) – ação nos mesmos receptores dos opioides: Poderosos analgésicos (alívio da dor sem perda da consciência). Opioides endógenos: Importante papel na regulação da dor, regulação do humor, emoção, papel no comportamento da ingestão de alimentos e água. Opioides endógenos Dinorfinas Encefalinas Betaendorfina Neuropeptídeos Suprime liberação da substância p Neuropeptídeos Aumento da percepção da dor (medula, encéfalo, neurônios sensoriais). Substância P Encefalinas Dinorfinas (peptídeos opioides) Endorfinas (peptídeos opioides) Memória. Aprendizado. Atividade sexual. Controle da temperatura corporal. Controle da dor. Registro das emoções. Bloqueia liberação da substância p Neurotransmissores Sensações somáticas Originadas pela estimulação de receptores sensoriais localizados na pele ou camada subcutânea (mucosa boca, vagina, ânus, músculos, tendões, articulações, ouvido interno). Distribuição desigual dos receptores (ex.: mais alta densidade, ponta da língua, lábios e ponta dos dedos). Sensações cutâneas: Estimulação da superfície da pele. Modalidades sensoriais 2 classes: Sentidos gerais: Sentidos somáticos. Sensações táteis (tato, pressão e vibração). Sensações térmicas (calor e frio). Sensações dolorosas. Sensações proprioceptivas (percepção de posição de articulações e músculos e movimentos dos membros e cabeça). Sentidos viscerais. Condição de órgãos internos. Modalidades sensoriais Sentidos especiais: Olfato. Paladar. Visão. Audição. Equilíbrio. Somação Espacial Quantidade progressivamente maior de fibras. Aumento da intensidade do sinal. Temporal Aumento dos potenciais de ação. Intensidades crescentes em uma única fibra. Figura: somação Fonte: GUYTON; HALL, 2011 Adaptação dos receptores Cessam os impulsos Diminuição da frequência de impulsos ADAPTAÇÃO Rápida ou lenta Estímulo sensorial contínuo Característica: Todos os receptores sensoriais se adaptam parcial ou completamente a qualquer estímulo constante depois de um certo período de tempo. Resposta inicial Alta frequência de impulsos Adaptação dos receptores Adaptação rápida (fásicos) Estímulos definidos. Receptores de pressão, tato, olfato. Detectam alterações de intensidade do estímulo. Adaptação lenta (tônicos) Receptor da dor, posição do corpo, composição química do sangue. Duração do impulso ao SNC enquanto durar o estímulo – muitos minutos ou horas. Interatividade A passagem do impulso nervoso na maioria dos neurônios ocorre pela liberação de neurotransmissores. Essa sinapse é denominada de: a) Elétrica. b) Química.c) Eletroquímica. d) Fásica. e) Tônica. Resposta A passagem do impulso nervoso na maioria dos neurônios ocorre pela liberação de neurotransmissores. Essa sinapse é denominada de: a) Elétrica. b) Química. c) Eletroquímica. d) Fásica. e) Tônica. ATÉ A PRÓXIMA! Slide Number 1 Conteúdo da Unidade I Introdução ao sistema nervoso SNC e SNP – divisão anatômica Classificação do sistema nervoso Neurônios sensoriais e motores Slide Number 7 Slide Number 8 Meninges Meninges Meninges Meninges Barreira hematoencefálica Divisão sensorial do sistema nervoso Divisão motora do sistema nervoso Estrutura do neurônio – unidade básica Interatividade Resposta Axônio Axônio – transporte Corpo celular/SOMA Células da Glia/neuroglia Microglia Astrócito Células ependimárias Axônio Oligodendrócitos Células de Schwann Nódulos de Ranvier Impulsos nervosos Potenciais da membrana Excitabilidade Interatividade Resposta Potenciais de membrana Slide Number 36 Slide Number 37 Características do potencial de ação Condução do impulso Condução saltatória – fibras mielínicas Diferenças na condução do impulso pelo diâmetro �de fibras Período refratário Sinapses do SNC Tipos de sinapses Slide Number 45 Slide Number 46 Sinapse química Sinapse química Interatividade Resposta Sinapse química Sinapse química – junção neuromuscular Slide Number 53 Slide Number 54 Acetilcolina (Ach) – classe I Slide Number 56 Norepinefrina, epinefrina e dopamina Slide Number 58 Slide Number 59 Slide Number 60 Sensações somáticas Modalidades sensoriais Modalidades sensoriais Somação Adaptação dos receptores Adaptação dos receptores Interatividade Resposta Slide Number 69
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