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Análise Crítica Aprovado 2019

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Análise Crítica 
 
 O CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) é uma 
unidade pública estatal, de abrangência municipal ou regional, referência para a 
oferta de trabalho social e atendimento a famílias e indivíduos em situação de risco 
pessoal e social, por violação de direitos, que demandam intervenções 
especializadas no âmbito do SUAS (Sistema Único de Assistência Social) 
 Com base na PNAS (2004), pode-se ressaltar que, no âmbito de atuação da 
Assistência Social, as situações de risco pessoal e social, por violação de direitos, 
se expressam na iminência ou ocorrência de eventos como: violência intrafamiliar 
física e psicológica, abandono, negligência, abuso e exploração sexual, situação de 
rua, ato infracional, trabalho infantil, afastamento do convívio familiar e comunitário, 
idosos em situação de dependência e pessoas com deficiência com agravos 
decorrente de isolamento social, dentre outros. 
 O Centro de Referencia Especializado de Assistência Social CREAS que fica 
localizado em Porto Grande, oferece vários serviços a comunidade, através do 
Educador social, Assistente Social, Psicólogo e serviços de advocacia. Dentre os 
serviços, o mais comum é em relação as Medidas Socioeducativas MSE. 
 Quando o adolescente juntamente com seu responsável chega no 
equipamento, mandado pelo Juiz da vara de infância e juventude. É realizado o 
acolhimento do adolescente por uma assistente social, e nesse acolhimento são 
repassadas todas as informações concernente a medida que o adolescente foi 
designado a cumprir. 
 Após as primeiras orientações, o assistente social começa a realizar um 
estudo social da família, através de várias perguntas elaboradas tecnicamente para 
extrair o máximo de informações inerentes ao indivíduo, e caso seja detectado 
algum problema na família, a assistente irá orientar quais os passos podem ser 
tomados para tentar solucionar esse problema. e também de oferecer os serviços 
que o CREAS disponibiliza, como por exemplo a de psicologia e a jurídica. 
 Essa fase da “entrevista”, é de suma importância o papel do assistente social. 
É onde ele poderá colocar em prática suas competências e habilidades que adquiriu 
na academia norteando seu projeto ético político e profissional. Nesse momento que 
vamos ter um olhar humanístico, crítico, reflexivo e interventivo. O adolescente 
geralmente chega com comportamentos alterados e com receio de ser recolhido 
pela justiça. Temos que ter uma conversa amiga, com intuito de deixa-lo tranquilo e 
calmo, para prosseguirmos com as orientações. 
 Após presenciar muitos casos, concluí que a famílias dos adolescentes na 
maioria das vezes tem culpa de o mesmo entrar na vida do crime, em certos graus 
dependendo de cada caso. Famílias que deixam seus filhos livres desde a infância 
na rua, e irá ter más amizades e consequentemente vai se envolver nesse mundo 
escuro que pra voltar é muito difícil. Constatei que a Falta de atenção, amor e 
carinho são os principais fatores, as vezes os pais colocam a culpa na correria do 
dia-a-dia como empecilho como justificativa da ausência na vida da criança. 
 
Segundo dados de estudos realizado pelo IBAM, Mostra o perfil dos adolescentes 
que cometem atos infracionais: 
A maioria é adolescente proveniente de famílias “desestruturadas”, em 
situação de vulnerabilidade social, sem escolarização, com algum 
envolvimento com gangues, drogas e reincidência em medida em meio 
aberto. São adolescentes excluídos do acesso a bens e serviços públicos. 
 
 Em segundo Lugar em termos de demanda de atendimento, ocorre em 
relação a mulheres em situação de vulnerabilidade social expressa em diversas 
formas, como a estrutura familiar tradicional do machismo que ainda se encontra 
muito presente em pequenas cidades do interior, gerando grandes consequências 
para a própria mulher, sendo que muitas vezes elas sofrem caladas com medo do 
companheiro e vergonha da sociedade. Outra forma é a mulher como chefe da 
família, tendo que ser pai e mãe em mesmo tempo. A desigualdade na sociedade 
ainda é grande em relação da remuneração paga ao homem versus mulher e dentre 
outros fatores que deixam sempre a mulher na inferioridade. 
“Por outro lado, famílias chefiadas por mulheres são em grande parte 
decorrentes de uma gravidez precoce ou indesejada, instabilidade familiar e 
abandono. Não raro essas mulheres foram ou ainda são vítimas de 
violência doméstica em suas mais variadas vertentes, incluindo-se a 
“invisível”, aquela que não deixa marcas exteriores, mas sequelas 
profundas em relação à sua autoestima e à busca ou reconstrução de sua 
identidade como mulher, como cidadã e aos preconceitos decorrentes da 
relação de gênero. ....” 
 Na cidade de Porto de Grande, Vem crescendo a quantidade de menores de 
idade cometendo atos infracionais, como também adolescentes grávidas consciente 
ou através de estupros. Vem chamando a atenção do poder público, mas 
infelizmente não há empenho da classe política para esses adolescentes que em 
alguns casos também são vítimas da sociedade. Seria primordial se houvesse 
políticas públicas como campanhas de conscientização para as famílias, nas 
escolas, comunidades, periferia e como também oficinas, minicursos de artesanatos, 
reciclagens, plantios e etc. como alternativas para ganharem seu sustento, pois não 
há empregos na cidade. Já ajudava um pouco evitar novos casos de violência. 
Assim como várias outras políticas de prevenção e inclusão também seriam de suma 
importância para tentar mudar ou amenizar essa realidade. 
REFERÊNCIAS 
MINISTÉRIO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL, 2011, Disponível em: 
<http://aplicacoes.mds.gov.br/snas/documentos/04-caderno-creas-final-dez..pdf>, 
Acesso em 22 de Março de 2019 
GOVERNO FEDERAL, 2017. Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-
justica/2011/10/centro-de-referencia-especializado-de-assistencia-social-creas>, 
Acesso em 21 de Marco de 2019 
INSTITUTO BRASILEIRO DE ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL, 2014. Disponível em: 
<http://www.ibam.org.br/media/arquivos/estudos/analise_medida_socioeducativa.pdf
>, Acesso em 25 de Março de 2019 
PINTO, R. M. F. et al. Condição feminina de mulheres chefes de família em situação 
e vulnerabilidade social. Serviço Social & Sociedade, n. 105, p. 167-179, 2011. 
SANTOS, J. S. Questão Social – Particularidades no Brasil – Vol. 6. São Paulo: 
Cortez, 2012.

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