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SEGURIDADE SOCIAL

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SEGURIDADE SOCIAL
Inicialmente, não existia uma intervenção do estado de proteção social destinada ao trabalhador, ao indivíduo, então o primeiro exemplo de proteção social foi destinado pela igreja, então tínhamos, em um primeiro momento, uma assistência privada que trabalhava com caridade, dinheiro que arrecadava da comunidade para garantir que a viúva, o invalido, o acidentado pudesse ter meios de subsistência naquele momento. Não existia imposto, nem obrigatoriedade, o estado estava totalmente ausente.
Assistência publica/social,rainha Elisabete instituiu um imposto que deveria ser arrecadado por toda a comunidade, e o valor era administrado pela igreja e destinado a caridade aos que mais necessitavam. Foi aí que instituiu o binômio da igualdade e solidariedade.
Houve a primeira Lei destinada aos portadores de alguma deformidade (lei do seguro doença), em 1883, por Otto Von Bismarquet, sendo destinada aos trabalhadores, era custeado pelos empregadores, empregados e próprio estado. 
As primeiras constituições que falaram a respeito da previdência social e direitos do trabalhador, foram: constituição Mexicana (1917) e Weimer (1919). OIT foi criada a partir do tratado de Versalhes.
Relatório debeveuid, Inglaterra (1942), origem do termo ‘’seguridade social’’, tratando da velhice, acidente, viúva, doença, invalidez.
Seguridade Social na CF/88:prevista em diversos momentos da CF, mas especificamente no tópico da ordem social’’fazem parte da ordem social: seguridade social, educação, cultura e desporto, ciência e tecnologia, comunicação social, meio ambiente, família, criança, jovem, adolescente, idoso, índio.’’ Todo esse roll faz parte da ordem social, iremos estudar a seguridade social.
Conceito de Seguridade Social (art. 194 CF): ‘’A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social’’ É dever não só do estado como também toda a sociedade, é por isso que são pagos diversos impostos destinados à seguridade social.
A Lei 8.213/91 (Lei de benefícios da Previdência Social), traz consigo o mesmo conceito do artigo retro.
~>Conceito de saúde– não contributivo (art. 2º lei 8.212/91): é direito de todos e dever do estado, garantida mediante políticas sociais e economias, que visem a redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Da saúde, pode necessitar tanto a pessoa de baixa renda quanto a pessoa que recebe muito dinheiro, ou seja, qualquer pessoa pode utilizar de forma igualitária o acesso à saúde e para ter direito a saúde, não precisa contribuir nada, pois ela é gratuita e universal. 
Além disso, é tida como um elemento socioideológico fundamental do Estado. É finalidade básica, garantia mínima de qualquer Estado tendente ao desenvolvimento. Tem previsão normativa constitucional em nosso sistema nos artigos 196 a 200 da CF e nas leis 8.212/91 e 8.080/90.
Resumindo, a saúde é um direito de todos e dever do Estado, independente de contribuição.
~> Conceito de Assistência Social – não contributivo (art. 203, 204 CF + art. 4 Lei 8.212/91 e Lei 8.742/93): ‘’é a política social que provê o atendimento das necessidades básicas traduzidas em proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência, à velhice e à pessoa portadora de deficiência, independentemente de contribuição à Seguridade Social.’’
‘’tem caráter universal e independe de contribuição, por isso se assemelha ao instituto da saúde. Seus objetivos principais estão agrupados os incisos I a V do art. 203 CF, visando sempre o auxílio ao hipossuficiente, aquelas pessoas com total desprezo social.’’
A diferença de saúde pra assistência social é a abrangência. Ambas são não contributivas, mas a assistência é muito mais restrita, pois é destinada a um núcleo de pessoas, aquelas que necessitam de um amparo especial. As políticas publicas da assistência social são destinadas a atender as pessoas que possuem algumas necessidades naqueles momentos de vida. 
Sendo assim, os benefícios não são para todos, são de concessão restrita. Existem 2 formas de amparar: benefícios (pagos pela AS), ou serviços de habilitação ou reabilitação.
Resumindo, é para quem dela necessitar, independente de contribuição, e essa necessidade deve ser comprovada.
~> Conceito de Previdência social – contributivo (art. 201 CF e 3º Lei 8.212/91): ‘’a previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.’’
Caráter contributivo significa que para ter acesso, antes devem ser efetuadas contribuições para o sistema.
Filiação obrigatória significa que a pessoa não tem a opção de querer ou não se vincular ao INSS, não é facultativo o pagamento das contributivas, o pagamento é obrigatório. Praticou o fato gerador (atividade remuneratória lícita), é segurado obrigatório da previdência social.
As contingências sociais que estão elencadas são a gravidez, acidente, doença, reclusão, velhice, morte. 
‘’É um sistema de proteção social que assegura o sustento do trbalhador e de sua família, quando ele não puder trabalhar por causa de doença, acidente, gravidez, prisão, morte ou velhice, mediante concessão de benefícios’’
Não basta apresentar contingências sociais, primeiro tem que se filiar ao sistema, contribuir, para depois apresentar a contingência social em que esta passando, depois ir à lei de benefícios ver se cumpriu os requisitos para que possa ter direito ao benefício. 
‘’Tem regime geral de caráter contributivo (não existe benefício sem contribuição) e filiação obrigatória, seu principal objetivo é assegurar aos seus beneficiários (segurados e dependentes do segurado) meios indispensáveis de manutenção por motivos de incapacidade, idade avançada, desemprego involuntário, infortúnios etes elencados no art. 201, I a V, da CF’’
Resumindo, tem caráter contributivo e filiação compulsória (obrigatória).
PRINCÍPIOS/OBJETIVOS DA SEGURIDADE SOCIAL
Os objetivos são tratados como princípios da seguridade social e estão previstos no parágrafo único da CF (art. 194): 
        I -  universalidade da cobertura e do atendimento:visa tornar acessível a Seguridade Social a todas as pessoas residentes na federação - inclusive os estrangeiros; todos devem estar cobertos pela seguridade social (que é saúde, assistência social e previdência social); aplicando a todos os ramos da Seguridade (saúde, assistência social e previdência social); contingências sociais (algumas situações de vida que o estado vai proporcionar o amparo para essas pessoas).
A parte objetiva desse princípio é a cobertura: se refere ao quê proteger, que são as contingências selecionadas, as situações de vida que visam um estado de necessidade.
A parte subjetiva desse princípio é o atendimento: se refere a quem a seguridade deve proteger, que são TODAS AS PESSOAS.
        II -  uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais: existem 2 questões diferentes, os benefícios que cabe ao Estado uma obrigação de pagar; e serviços que é uma obrigação de fazer. 
Esse princípio tem aplicabilidade aos urbanos e rurais sem qualquer distinção; busca superar as históricas diferenças de tratamento das populações urbanas e rurais (antigamente tinha diferença nos benefícios, e hoje já não existe e não pode); paridade entre trabalhadores urbanos e rurais (é o que se buscou com esse princípio); equivalência econômica – salário mínimo (se aplica tanto aos urbanos quanto aos rurais); ampliação do plano de cobertura (toda cobertura que é dado a um é também dado a outro); isonomia, visa a uniformidade (igual roll de prestações, benefícios) e equivalência (a sistemática de calculo entre eles é diferente, então terão o beneficio de acordo com aquilo que contribuem).
        III -  seletividadee distributividade na prestação dos benefícios e serviços: possibilita a ponderação dos critérios de atendimento pela necessidade aos que necessitam (contingência social); o contrapeso da universalidade da seguridade são os recursos limitados do Estado; e os recursos são distribuídos como forma de proteção.
Ex: auxílio doença é distribuído a uma classe específica e selecionado; solidariedade e justiça social x recursos.
‘’Nem todas as pessoas com idade avançada têm direito à aposentadoria por idade; nem todas as que falecem instituem a pensão por morte.’’
Em resumo, o Estado precisa selecionar as contingências sociais para depois distribuir os benefícios e alem disso, também impõe requisitos, selecionando as pessoas que terão direito, para depois distribuir.
        IV -  irredutibilidade do valor dos benefícios: preservação do poder aquisitivo dos benefícios previdenciários; forma de correção dos beneficios previdenciários será feita de acordo com o preceituado em lei; irredutibilidade quer dizer que os benefícios não podem sofrer redução – mas essa redução é do valor nominal; os benefícios sofrem reajustamento periódico; as prestações não são pagas em salário mínimos, mas pelo INPC; não existe princípio da irredutibilidade do valor de serviços.
        V -  equidade na forma de participação no custeio: diversas fontes de custeio, mas apenas aquelas que estiverem em iguais condições contributivas é que terão de contribuir da mesma forma. 
As pessoas que a lei obriga irão contribuir de acordo com 2 segmentos: capacidade contributiva (cada um contribui de acordo com sua capacidade contributiva, quem ganha mais contribui mais, quem ganha menos contribui menos) e risco social.
Quando se fala da empresa, existe uma equidade no custeio que diz que as alíquotas ou base de calculo são diferenciadas, mas somente para as empresas, sendo de acordo com a atividade econômica da empresa; como utiliza mão de obra, se tem muitos trabalhadores ou poucos trabalhadores; o porte da empresa; e a condição estrutural do mercado de trabalho.
        VI -  diversidade da base de financiamento: Estado resolveu diversificar então sãodiversas fontes de custeio da seguridade social (195, CF); a idéia inicial é diminuir o risco financeiro em caso de falta de pessoa, e a outra é fazer valer o principio da solidariedade, onde toda a sociedade contribui um pouco para o financiamento da seguridade social.
As contribuições são feitas por todos da sociedade de forma direta (contribuições) e indireta (mediante recursos da união, estados, DF, municípios, empregador, empresa e entidade a ela equiparada).
As empresas contribuem de 3 formas para a seguridade social: percentual sobre a folha de salário de todos os seus empregados; percentual em cima da receita bruta ou faturamento; e ainda, percentual em cima do seu lucro.
Os trabalhadores e demais segurados da previdência social (não incidindo os aposentados e pensionistas do RGPS), então quem contribui são os trabalhadores ativos, empresas e governo. Não recolhem contribuição os dependentes nem aposentados e pensionistas. 
A receita de prognostico (todo e qualquer jogo regulamentado) também contribui para a seguridade social.
O importador de bens ou serviços do exterior ou de quem a lei a ele equiparar, também contribuem.
        VII -   caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados: gestão administrativa da seguridade social (quadripartite), a qual terá caráter democrático e descentralizado (pelo fato de ter que saber as necessidades da cidade); a estruturação do Conselho Nacional de Previdência Social, Conselho Nacional de Assistência Social e Conselho Nacional de Saúde, é feita com a existência de participações partidárias, ou seja, cadeiras para os 4 (trabalhadores, empregadores, aposentados e governo).
PERÍODO DE GRAÇA
O segurado não esta contribuindo, mas mantém sua qualidade de segurado, ou seja, mesmo não contribuindo ele continua amparado pela Previdência Social, o prazo poderá variar de 3 a 36 meses.
Conforme artigo 15, Lei 8.213/91,‘’mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições’’:
I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício;
II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;
III - até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória;
IV - até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso; (só vale nos casos de livramento).
V - até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar;
VI - até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.
§ 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado.
§ 2º Os prazos do inciso II ou do § 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social.
Ou seja, os segurados obrigatórios, via de regra, terão 12 meses, podendo prorrogar por mais 12 se já tiver 120 contribuições, podendo mais 12 ainda, chegando a 36 meses, se estiver desempregado involuntário, sendo no total = até 36 meses e uma não é requisito da outra, podem ocorrer as 3 juntas, ou não.
Os segurados facultativos = 6 meses.
§ 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos perante a Previdência Social.
Perda da qualidade de segurado:não prejudica o direito à aposentadoria se antes de implementar a qualidade de segurado já havia os requisitos para o recebimento de alguma aposentadoria. 
A perda da qualidade de segurado não será considerada para concessão das aposentadorias por tempo de contribuição e especial. Preencheu requisitos da aposentadoria por tempo de contribuição (que é o tempo de contribuição), mesmo perdendo a qualidade de segurado, pode mais tarde vir a requerer o benefício sem nenhum prejuízo.
O mesmo ocorre com a aposentadoria especial, se preencheu os requisitos (carência + tempo de exposição a agentes nocivos), terá direito mesmo perdendo a qualidade de segurado. 
O mesmo ocorre com a aposentadoria por idade, se completou o requisito da carência (mínimo de contribuições exigidas para aposentadoria por idade, e não requereu a aposentadoria por idade porque não tinha a idade suficiente, deixou de contribuir por muito tempo, implementou o requisito idade, pode perfeitamente requerer a aposentadoria por idade porque ambos os requisitos estão preenchidos.
§ 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados neste artigo e seus parágrafos.
REGIMES PREVIDENCIÁRIOS
Regime básico ou obrigatório: regime geral da previdência social; regime próprio de previdência; e regime dos militares.
O RGPS atua como se fosse um seguro de um carro, a pessoa primeiro precisa estabelecer a relação jurídica para que surja ao estado o dever de dar a proteção previdenciária. Tem de um lado o segurado e do outro a previdência.
Quem faz parte do RGPS: quem exerce atividade remunerada lícita e não faz parte do regime próprio de previdência nem do regime dos militares, obrigatoriamente faz parte do RGPS. A partir do momento em que o cidadão exerce uma atividade remunerada licita, obrigatoriamente faz parte do RGPS. Existe também uma inclusão para que aqueles que não exercem atividade remunerada licita fazerem parte, e se chamam segurados facultativos.O segurado não tem a opçãode escolher não fazer parte do RGPS. 
O RPPS é o que abrange apenas os servidores públicos municipais e estaduais, ele é especifico para eles, que são aprovados mediante concurso público e possuem cargo vitalício.
Existem casos em que o segurado pode estar vinculado de forma obrigatória no RGPS e ao mesmo tempo estar vinculado ao RPPS, por exemplo, servidor público concursado do INSS, exercendo também função de professor em instituição privada, ele terá dois vínculos: um com o setor público e outro com o setor privado. Ele é segurado obrigatório de 2 regimes: RGPS E RPPS.
Existe também a possibilidade de trabalhar no regime privado e ser aprovado em concurso, pode requerer certidão do tempo contribuído no RGPS, que passam a contar com o do regime próprio, somando, e rompe o vínculo que tinha com a RGPS.
O RM é especifico dos militares.
Regimes Complementares:é uma filiação voluntária, regido pelo sistema de capitalização. Existem 2 previdências: pública e privada.
A previdência complementar privada pode ser aberta (qualquer pessoa pode fazer parte desse regime complementar, ir no banco e fazer parte desse regime que vai exigir contribuições mensais, e etc.) ou fechada (diz apenas a um seleto grupo, por exemplo, funcionários de uma determinada empresa).
A pública complementar pública é apenas fechada (magistrados, que são vinculados ao RPPS podem ter acesso a essa previdência complementar; somente tem direito os magistrados).
Modelos das previdências: O RGPS funciona através do modelo de repartição simples, de caráter obrigatório e contributivo, fundado no princípio da solidariedade (que diz que hoje quem está efetivamente laborando este contribuindo para esse regime único e todas as contribuições vão para um único fundo, que é administrado e sairão os benefícios que serão pagos aos aposentados que estão já usufruindo dos benefícios.O RPPS funciona através do modelo de capitalização, considerado como regime complementar, de caráter facultativo. O dinheiro aqui, fica guardado, e depois esse valor + juros e correção volta para o beneficiário.
SEGURADOS E DEPENDENTES
O segurados obrigatórios da previdência social serão as pessoas físicas que exercerem de forma licita a atividade remunerada. 
Os dependentes são todo e qualquer cidadão que, em relação ao segurado do INSS se enquadre em um dos dois critérios básicos de dependência (econômica ou condição familiar), será considerado “dependente” e poderá ser inscrito para fins de recebimento de benefícios ou pagamento de resíduos.
SALÁRIO-MATERNIDADE
Juntamente com o salário família, visam proteger família e maternidade. O salário–maternidade é um beneficio devido a segurada da previdência social em decorrência de parto ou aborto não criminoso e ao adotante, inclusive ao aposentado que adotar ou obtiver a guarda judicial para fins de adoção de criança. O fato gerador desse benefício é o parto, o aborto não criminoso e a adoção/guarda judicial. 
Duração do Salário-maternidade:
A duração do beneficio é de 120 dias, havendo possibilidade de prorrogação do período de repouso anterior e/ou posterior ao parto (Max. 148 dias); ao natimorto também serão 120 dias (após 23ª semana de gestação); aborto não criminoso será de 2 semanas; para guarda/adoção judicial = 120 dias independente de idade da criança. 
A diferença entre natimorto e aborto não criminoso depende do momento, se estiver na 23ª semana ou mais e ocorrer o parto, é natimorto; quando o nascimento for antes da 23ª semana.
Beneficiários do Salário-maternidade:
No caso de parto ou aborto não criminoso somente as seguradas do RGPS; no caso de adoção/guarda judicial são todos os segurados e seguradas do RGPS.
Carência: 
Para contribuinte individual e facultativa: se exige, no mínimo, 10 contribuições mensais antes do parto, se o parto antecipar se reduz o numero de contribuições. Se for parto de 8 meses, se exige 9 e assim por diante.
Para segurado especial (contribui em cima dos produtos que produz e não mensalmente. Ex: produtora rural): precisa comprovar que exercia atividade rural, por no mínimo, 10 meses antes à data do parto ou do requerimento do benefício - quando requerido antes do parto - mesmo que de forma descontínua. 
Para empregada, trabalhadora avulsa e empregada domestica: INDEPENDE DE CARÊNCIA, mesmo que seja contratada no 8 mês, ou dias antes de dar a luz, vai ter direito ao salário maternidade, pois o vinculo é automático a partir do momento em que se registra a carteira de trabalho.
Renda mensal inicial do salário-maternidade:
Se a segurada for empregada ou trabalhadora avulsa: a RMI dela será o mesmo que ela recebe quando está trabalhando. Se recebe 2 mil, receberá 2 mil, e a forma de pagamento será da mesma forma também. Porém, limita-se ao teto dos ministros (33.763,00), e não teto INSS.
Se for empregada doméstica: a RMI será de seu ultimo salário de contribuição, portanto, está sujeita ao teto do INSS. 
Se for segurada especial: pelo fato de contribuir de uma forma diferente, a ela é dado apenas o salário mínimo. 
Se for contribuinte individual e facultativa, deve-se fazer uma média dos últimos 15 meses anteriores ao parto, pegando 1/12 da soma dos 12 últimos salários de contribuição.
Pagamento do salário-maternidade: 
Será pago pela empresa à segurada empregada, nos casos de parto e aborto não criminoso.
Trabalhadora avulsa, segurada especial, contribuinte individual, facultativa terão o salário-maternidade pago pela Previdência.
No caso de adoção de criança, ainda que seja dono de empresa, será pago diretamente pela Previdência. Sendo MEI, tbm.
No caso de falecimento do beneficiário antes do termino do salário-maternidade, será pago diretamente pela previdência social ao cônjuge ou companheiro sobrevivente que tenha a qualidade de segurado.
Incidência da contribuição previdenciária:
O salário-maternidade é o único beneficio do RGPS, que incide contribuição previdenciária. Assim, o salário-maternidade integra o salário de contribuição da segurada, ou seja, como o valor que será pago é o mesmo do salário e o salário incide, o salário-maternidade também incidirá, contribuindo para fins de aposentadoria.
A empregada será paga pela empresa descontando o valor de contribuição como sempre.
Para a empregada doméstica: o empregador irá recolher apenas a parcela de contribuição a seu cargo, e o INSS descontará a contribuição do beneficio da empresa doméstica.
Para o contribuinte individual e facultativo: a contribuição será descontada pelo INSS, exceto do inicio e término que o próprio segurado deve recolher.
Acumulação:
O salário-maternidade não pode ser cumulado com beneficio por incapacidade, suspende o benefício até o término do salário-maternidade.
A suspensão do salário-maternidade se dá se exercer atividade remunerada e etc.
Pode acumular o salário-maternidade com a pensão por morte.
Aposentado que retorna a sua atividade: Terá direito a dois benefícios, o salário-maternidade e o salário família.
Observações:
Mesmo sendo gêmeos ou mais, pagamento será o mesmo. Mesmo que a mãe biológica já tenha recebido o beneficio, quem adotou recebe da mesma forma. 
Se 2 adotaram (união homoafetiva), o salário é pago somente a um, ao que se ausentar do trabalho para cuidar.
Se tiver 3 trabalhos, será devido o salário-maternidade de cada empresa.
Adotou criança (ate 12) receberá o salário-maternidade.
SALÁRIO FAMÍLIA
É um beneficio previdenciário pago mensalmente, ao trabalhador de baixa renda, filiado na condição de segurado empregado (incluído doméstico) e de trabalhador avulso, na proporção do respectivo número de filhos ou equiparados de ate 14 anos, ou inválidos.
Basicamente, é pago a três segurados: empregado, trabalhador avulso e empregado doméstico, por 2 motivos: baixa renda e que tenha filhos.
Será pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda e não tem período de carência.
Requisitos:
Ser empregado, doméstico, avulso ou aposentado (pois terá direito a dois benefícios, o salário-maternidadee o salário família); ser baixa renda; ter filhos de ate 14 anos ou equiparados (tutelado, curatelados), ou inválidos; e também cumprir com os deveres de segurado.
Baixa Renda: 
Considera-se remuneração mensal do segurado o valor total do respectico salário de contribuição, ainda que resultante da soma dos salários de contribuição de atividades simultâneas. R$700, R$800 e R$500 = se pega separado aparentemente faria jus, porém, tem que somar, então, nesse caso não teria, pois a soma deve ser inferior ao salário mínimo para ser considerado baixa renda.
Não se considera a renda do grupo familiar, e sim a renda de cada segurado. Mulher R$ 7 mil e homem R$700,00, analisa-se os rendimentos individuais, e nesse caso a mulher não teria, o homem teria.
O valor pago não é substitutivo da remuneração, é pago em cotas.
Em razão da remuneração, independente do numero de dias efetivamente trabalhados, o salário família não será reduzido, a cota por filho não é reduzida independentemente do número de dias trabalhados por mês.
Sempre será:
I - 45,00 por filho menos de 14 ou inválidos, para trabalhador que receba valor inferior a R$877,67.
II – 31,71 por filho menos de 14 ou inválidos, para trabalhador que receba valor superior a R$877,67 e inferior a R$1.319,18.
O valor do salário família não é computado para o valor da pensão por morte.
Observações:
Se ambos os segurados são de baixa renda e possuem filhos, os dois irão receber, independente se um deles já tenha ou não, pois é pago ao dependente, então os dois receberão.
Se forem divorciados, e apenas um ficar com a guarda, é somente ele que terá direito.
Se um deles recebe o teto previdenciário e outro for baixa renda recebe da mesma forma pois não se analisa renda bruta, mas individual.
Segurados do salário-família:
Serão considerados de baixa renda, apenas: empregado, trabalhador avulso, empregado doméstico e aposentado por invalidez e por idade e demais aposentados que tenham 65 anos (homem) e 60 anos (mulher).
DIB do salário família:
Inicia a partir do mês em que houve a apresentação da certidão de nascimento do filho/documentação relativa ao equiparado. 
Deveres do segurado: 
Além de comprovar ser de baixa renda e possuir filhos menores, tem que apresentar anualmente atestado de vacinação (até 6 anos); comprovar semestralmente frequência escolar (a partir dos 7 anos). 
Se deixar de efetuas essas comprovações o beneficio será suspenso.
Exceção: para o domestico, exige-se apenas a certidão de nascimento, não exige vacina nem frequência escolar.
Pagamento:
Para o empregado, será pago pela empresa.
Para o trabalhador avulso, será pago pelo OGMO (se for portuário) ou sindicato.
Para o domestico, será pago pelo empregador doméstico.
Para os aposentados, será pago pelo INSS.
Cessação do salário-família:
Por morte do filho/equiparado, no mês seguinte ao óbito; quando o filho/equiparado completar 18, salvo se invalido, a contar do mês seguinte do aniversario; pela recuperação da capacidade do filho/equiparado inválido, ao contar do mês seguinte; com o desemprego no mês seguinte à rescisão; ou ainda, pela morte do próprio segurado.
Observações:
Não tem natureza salarial, então não integra nenhuma verba; a empresa tem direito ao reembolso do valor adiantado ao empregado; o beneficio é devido ao segurado e não aos dependentes, embora seja destinado a eles; é devido como ajuda à manutenção dos dependentes do segurados; a cota não incorpora para qualquer efeito ou beneficio; somam-se os valores para ver se é baixa renda mesmo.
APOSENTADORIA POR IDADE
Existe em 2 espécies: urbana e rural. 
Aposentadoria por idade Rural
Será devida ao segurado que completar 60 anos (homem) e 55 (mulher), que comprovar o exercício de atividade rural por 180 meses, no período imediatamente anterior ao requerimento do benefício. 
Fato gerador: 
Idade avançada 60 anos (homem) e 55 (mulher) + carência (180 meses de atividade rural). Exige a qualidade de segurado, pois tem que comprovar no momento do requerimento que está laborando no rural.
Quem tem direito a aposentadoria por idade rural: 
Apenas os trabalhadores rurais e enquadrados nas categorias de segurado empregado, trabalhados eventual (bóia-fria), trabalhador avulso; e segurado especial.
O garimpeiro, pelo art. 11 é contribuinte individual, mas se trabalhar em regime econômico familiar tem direito a redução de 5 anos na aposentadoria. Portanto, o garimpeiro é a única espécie que não é trabalhador rural, mas sim contribuinte individual, com direito a redução de 5 anos.
Antes de 91 era pago só ao homem ou mulher que comprovasse sustento da família, porém, após, foi estendido para quem contribui para o sustento da família no âmbito rural, sendo os maiores de 16.
O segurado especial é o que vai pleitear o beneficio da aposentadoria por idade rural, é pessoa física residente em imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a ele, que individualmente, ou em regime de economia familiar, ainda que com ajuda eventual de terceiros, trabalhe na condição de produtos na agropecuária ou na extração vegetal, bem como sernigueiro e pescador artesanal.
O segurado especial que explore atividade agropecuária em regime de economia familiar (não vale para o sernigueiro nem pescador artesanal), preencher requisitos: 
- A área não pode ser superior a 4 módulos fiscais;
- Ajuda eventual de ate 120 dias ao ano (chega num momento que precisam de terceiros, e isso não vai tirar a qualidade de segurado especial; se precisa de 1 pessoa ajudando, ela pode trabalhar ate 120 dias no ano, se precisa de 2, cada uma delas vai poder trabalhar 60 dias cada uma, se precisa de 3, vão trabalhar 40 cada uma, e assim por diante).
O exercício de atividade urbana por um dos membros do grupo familiar descaracteriza automaticamente a condição de segurado especial dos demais membros da família? Não, súmula 41, TNU.
Aposentadoria por Idade Híbrida
Soma-se o tempo urbano com o tempo rural, ou vice e versa, para fins de carência, mas não faz jus a redução etária aplicável ao trabalhador rural. Lei 11.718/2008. 
‘’É possível computar o tempo de trabalho rural anterior a Lei 8.213/91 para efeito de carência, para fins de aposentadoria por idade hibrida? Sim, ainda que não seja verificado o recolhimento das respectivas contribuições.’’ 
Aposentadoria por Idade Urbana
Será devida ao segurado que, cumprida a carência exigida na Lei, completar 65 anos (homem) 60 anos (mulher). Artigo 201, §7 º CF; art 48 a 51 lei 8.213/91 e 51 a 55 dec-lei 3.048/99.
Fato gerador: 
Idade avançada 65 anos (homem) 60 anos (mulher) e carência de 180 contribuições mensais (15 anos de contribuições) – art. 142, LB. Não exige qualidade de segurado no momento do requerimento (só existe qualidade de segurado em 2 momentos: ou esta efetivamente trabalhando ou está no período de graça). 
Regra de transição:
Quanto a regra de transição (quem estava prestes a cumprir requisitos da lei anterior – 60 contribuições - e não tem os 60 da lei antiga), dá-se um prazo para completá-los. Quem completa idade em 1991 e 1992 deve apresentar carência de 60 meses, e assim por diante, conforme tabela do art. 142 da Lei nº 8.213/91: 
	1991 a 1992
	60 meses
	1993
	66 meses
	1997
	96 meses
	2001
	120 meses
	2003
	132 meses
	2007
	156 meses
	2011
	180 meses
 Os que implementaram os requisitos a partir de 2011, bem como os que se filiaram a partir da lei de 91, já estarão sujeitos ao cumprimento de 180 meses de carência.
Súmula 44 TNU: ‘’Para efeito de aposentadoria urbana por idade, a tabela progressiva de carência prevista no art. 142 da Lei nº 8.213/91 deve ser aplicada em função do ano em que o segurado completa a idade mínima para concessão do benefício, ainda que o período de carência só seja preenchido posteriormente. ’’ 
Antes, se em 2009 tinha o requisito etário, mas não tinha a carência, teria que contribuir por mais tempo, agora, com a súmula:no ano em que se implementa o requisito etário, se analisa qual carência deverá ser cumprida conforme a tabela. 
Os dois requisitos (idade e carência) não precisam ser preenchidos simultaneamente, portanto, nem toda pessoa de idade avançada terá direito a aposentadoria por idade.
Data de inicio da aposentadoria por idade urbana: 
Para segurado empregado ou empregado doméstico, art. 49, Lei nº 8.213/91: ‘’Será devida ao segurado empregado, inclusive o doméstico a partir da data do desligamento do emprego, quando requerida ate essa data ou 90 dias depois dela; ou da data do requerimento quando não houver desligamento do emprego ou for requerida após 90 dias do desligamento. ’’
Ou seja, se continua trabalhando e faz o requerimento, recebe o benefício na data do requerimento, por não haver ainda desligamento; se a pessoa se desliga do emprego e, do ultimo dia de trabalho até a data do requerimento não transcorreu 90 dias, receberá desde a data do desligamento; se da data do desligamento até a data do requerimento do beneficio já transcorreu 90 dias, receberá da data em que fez o requerimento.
Para os demais segurados (obrigatórios= empregado; empregado doméstico; trabalhador avulso; contribuinte individual e segurado especial. Facultativos= os que não exercem atividade remunerada, mas contribuem voluntariamente): será da data da entrada do requerimento (DER). 
Ou seja, a DIB para os demais será igual a DER, a regra dos 90 dias é para os empregados e empregados domésticos.
Valor do benefício:
Inicia em 70% do salário do beneficio e por cada ano que ele contribuir acrescenta 1%. 
O salário de benefício (SB) é uma media dos ultimo 80 salários de contribuição de 80 para hoje. 
Imaginando que o SB do seja de 2 mil reais, o valor da RMI (renda mensal inicial) do aposentado por idade começará com 70% desses 2 mil (e não com o 2 mil inteiro), e acrescenta 1% para cada ano de contribuição, sendo de no máximo ate 100% do SB.
Ou seja, 70% do salário-de-benefício + 1% a cada grupo de 12 contribuições (até 100%).
Fator previdenciário:
O valor do benefício deve ser calculado COM e SEM a incidência do fator previdenciário, concedendo-se o que for mais vantajoso para o segurado. 
Na aposentadoria por idade urbana, o fator só pode ser aplicado para beneficiar o segurado, diferente da aposentadoria por tempo de contribuição. 
Ou seja, no momento em que o INSS vai mostrar o valor do SB para o segurado, está obrigado a fazer dois cálculos.
Questão: ‘’Fator previdenciário só se aplica a aposentadoria por tempo de contribuição’’ = FALSA, pois também se aplica na aposentadoria por idade urbana, sendo facultativa, mas se aplica.
Se o INSS concede a aposentadoria, o aposentado ainda está em tempo de não aceitar aquela aposentadoria.
A efetividade da aposentadoria só ocorrerá com o primeiro saque do beneficio, FGTS ou PIS, não podendo voltar atrás, pois é irrenunciável.
Aposentadoria por idade do Deficiente:
É o benefício devido ao cidadão que comprovar o mínimo de 180 contribuições realizadas  exclusivamente na condição de pessoa com deficiência, além da idade de 60 anos (homem) e 55 anos (mulher).
É considerada pessoa com deficiência aquela que tem impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, impossibilita sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
Fato gerador (art. 201, §7º CF): tempo mínimo de contribuições e carência mínima.
Tempo: 35 anos (homem) e 30 (mulher); e professores: 30 anos (homem) e 25 (mulher) que se dediquem exclusivamente ao ensino infantil, fundamental ou médio, sem qualquer fator.
Conta o tempo em que houve, efetivamente, o recolhimento das contribuições, seja pelo segurado facultativo ou pelo contribuinte individual. 
Em relação ao empregado, empregado domestico e trabalhador avulso conta o tempo relativo às correspondências em que deveriam ter sido recolhidas, ainda que não tiverem sido recolhidas, pois gozam da presunção de recolhimento.
Período em que recebia salário-maternidade: conta como contribuição pois incide.
Carência: 180 contribuições mensais (aposentadoria por idade, por tempo de contribuição e a especial). 
Aposentadoria por tempo de contribuição com valor integral e parcial: 
Integral: 35 anos contribuição (homem) e 30 contribuição (mulher) + 180 meses carência.
Proporcional: 30 anos contribuição + 53 idade (homem) e 25 contribuição + mínimo 48 idade (mulher).
Condição de segurado:
Mesmo que a tenha perdido, poderá se aposentar. Ex: professora de 48 anos, trabalhou por 25 anos em educação infantil se casa com homem rico e não trabalhou mais, nem contribuiu, vai atrás da aposentadoria, tem direito mesmo não sendo mais segurada do RGPS e a idade não importa pois preencheu os dois requisitos (tempo e carência). 
Valor da Aposentadoria por Tempo de Contribuição:
A Aposentadoria por Tempo de Contribuição será calculada considerando-se 80% das maiores contribuições vertidas a partir de julho de 1994. 
Nesse resultado (definido como salário de benefício), poderá ser aplicado o Fator Previdenciário conforme o caso.   
Fator Previdenciário: 
O Fator Previdenciário é um índice aplicável na renda mensal inicial da Aposentadoria por Tempo de Contribuição. 
Após todos os cálculos e definição do benefício, multiplica-se o resultado pelo Fator Previdenciário. 
Se o índice for menor que 1, funcionará como um redutor do benefício; se o índice for maior que 1, funcionará como um majorador do benefício. 
Os professores e os segurados que optarem pela Fórmula 85/95 estão dispensados da aplicação do Fator Previdenciário. 
Fórmula 85/95:
A Fórmula 85/95 é uma alternativa ao Fator Previdenciário. Soma-se, em anos, a idade ao tempo de contribuição do segurado. 
Se homem, é preciso ter no mínimo 95 de soma; se mulher, é preciso ter no mínimo 85 de soma. O homem ainda precisa ter no mínimo 35 anos de contribuição e a mulher no mínimo 30 anos de contribuição. 
	HOMEM
	MULHER
	Mínimo de 35 anos de contribuição 
	Mínimo de 30 anos de contribuição 
	Tempo contribuição + idade = 95
	Tempo contribuição + idade = 85
	Não há idade mínima 
	Não há idade mínima 
	Mínimo 180 contribuições
	Mínimo 180 contribuições
A Fórmula não usa o Fator Previdenciário. Portanto, se o Fator Previdenciário for menor que 1, e o segurado soma 85 ou 95, poderá optar pela Fórmula 85/95. Caso o Fator Previdenciário for superior a 1, é melhor optar pelo Fator.
APOSENTADORIA DO PROFESSOR
Fato gerador (art. 201, §7º CF): tempo mínimo de contribuições (30 anos homem e 25 mulher) e carência mínima (180 contribuições).
Apenas aos professores que se dedicarem exclusivamente ao ensino infantil, fundamental ou médio, sem qualquer fator. 
APOSENTADORIA ESPECIAL
A Aposentadoria Especial é o benefício previdenciário concedido ao trabalhador que exerce suas atividades laborais exposto a agentes nocivos, que podem causar algum prejuízo à sua saúde e integridade física ao longo do tempo. 
O benefício não sofre incidência do Fator Previdenciário.
Segurados com direito à aposentadoria especial: 
O benefício é concedido mediante a comprovação de atividade com exposição a agente nocivo definido pela legislação em vigor à época do trabalho realizado.
Exercício de atividade especial durante 15, 20 e 25 anos: 
	Converter p/
	15 anos
	20 anos
	25 anos
	De 15 anos
	-
	1.33
	1.67
	De 20 anos
	0.75
	-
	1.25
	De 25 anos
	0.60
	0.80
	-
 Conversão de tempo especial em tempo comum: 
Quando a soma dos tempos de atividade especial do trabalhador não for suficiente para a concessão de aposentadoria, ele poderá usar esse período especial como período comum, para a concessão de Aposentadoria por Tempo de Contribuição. 
	Converter p/
	Mulher 
	Homem
	De 15 anos
	2.00
	2.33
	De 20 anos
	1.50
	1.75
	De25 anos
	1.20
	1.40
Esse tempo de atividade especial deverá ser convertido para atividade comum mediante aplicação de um multiplicador. E como nesse caso o segurado pedirá por Tempo de Contribuição, valem as regras dela (aplicação do Fator Previdenciário).
Contribuição para a aposentadoria especial:
O trabalhador precisa também exercer sua atividade com exposição à agentes nocivos por um determinado período de tempo. 
O tempo de contribuição necessário pode ser de 15 anos, 20 anos ou 25 anos a depender do agente nocivo a que o trabalhador foi exposto. Exemplo clássico no Direito Previdenciário é o do mineiro, que se aposenta com este benefício excepcional após 15 anos de atividade. 
O segurado que exercer mais de uma atividade especial durante seu período contributivo, sem completar o período mínimo (15, 20 ou 25 anos), poderá converter o período total de cada atividade e, ao final, somar todos para concessão do benefício. Para efeito de enquadramento, será utilizado sempre a atividade preponderante.
Data do início do benefício:
A data de início da aposentadoria especial é fixada:
I – ao segurado empregado: a) a partir da data do desligamento do emprego, quando requerida até essa data ou até 90 (noventa) dias depois dela; ou b) a partir da data do requerimento, quando for requerida após 90 (noventa) dias do desligamento ou quando não houver desligamento.
II – para os demais segurados: a) a partir da data de entrada do requerimento.
Valor do benefício:
O valor do benefício é obtido pela média aritmética de 80% do período contributivo do segurado, referente às maiores contribuições, a partir de julho de 1994. 
Segue, portanto a regra geral do artigo 29, da Lei 8.213/91. Se o segurado tem 300 meses de contribuição no total (25 anos), será considerado apenas 240 contribuições (80%). Deverá então selecionar as 240 maiores contribuições (as 60 menores, 20%, são desconsideradas para o cálculo). 
Após, divide-se essas 240 por 240 (média aritmética simples).
Cessação do benefício: 
Por ser um direito irreversível e irrenunciável e, por isso, cessa apenas com a morte do segurado.
APOSENTADORIA COMPULSÓRIA no RGPS e RPPS:
-> Existe no RGPS com 70 anos (homem) e 65 anos (mulher), tendo direito a indenização trabalhista, e a data da rescisão do contrato será a data anterior ao dia em que foi concedida a aposentadoria a esse segurado.
-> No RPPS, ambos com 70 anos e não gera direito a indenização.

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