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HABILIDADES SEMIOLOGICAS MAIO MODULO: Palpação dos pulsos periféricos: A amplitude do pulso é graduada de + a ++++ e pode variar de examinador para examinador, mas o importante é a deter‐ minação da amplitude comparativamente em pulsos homólo‐ gos pelo mesmo examinador. *Lavar as mãos *Contar um minuto *Anotar no prontuário As artérias acessíveis à palpação são: carótida comum, temporal superficial, facial e nasal, subclávia, braquial, radial, cubital, aorta abdominal, ilíaca externa, femoral comum, poplítea, tibial anterior, dorsal do pé, tibial posterior e digitais, das mãos e dos pés. Amplitude ou magnitude: Essa característica é avaliada pela sen‐ sação captada em cada pulsação e está diretamente relacio‐ nada com o grau de enchimento da artéria durante a sístole e seu esvaziamento durante a diástole. Quanto à amplitude, classifica‐se o pulso em amplo ou magnus, mediano e pequeno ou parvus. Bom exemplo de pulso amplo ou magnus é o da insuficiência aórtica. Na estenose aórtica, observa‐se o contrá‐ rio, ou seja, o pulso é pequeno ou parvus. Pulso carotídeo: pescoço; para examinar as artérias carótidas, o médico coloca‐se diante do paciente, ficando este de pé ou sentado. O pulso carotídeo direito é palpado com a polpa do polegar esquerdo, que afasta a borda anterior do músculo esternocleidomastóideo, ao mesmo tempo que procura as pul‐ sações, perceptíveis um pouco mais profundamente. As polpas dos dedos médio e indicador fixam‐se sobre as últimas vérte‐ bras cervicais. Para a palpação da artéria carótida esquerda, usa‐se a mesma técnica com a mão direita. A palpação da carótida também pode ser feita com o paciente em decúbito dorsal, com a cabeça levemente fletida e o médico postado à sua direita. Palpam‐se os batimentos arte‐ riais com as polpas dos dedos indicador, médio e anular. Independentemente da técnica, é necessário palpar com delicadeza para não comprimir o seio carotídeo, pois isso pode causar bradicardia, parada cardíaca ou desprendimento de trombos aderidos a uma placa ateromatosa. Não se devem palpar ambas as artérias ao mesmo tempo, para evitar o risco de isquemia cerebral nos pacientes que apresentem oclusão de uma delas. Medial: + próx. Do plano sagital mediano. Lateral: + afastado do plano sagital mediano. Proximal: próx. A raiz do membro, direção do tronco. Distal: afastado da raiz do membro. Anterior/Ventral/Frontal: frente do corpo. Posterior/Dorsal: costas. Pulso temporal superficial:A artéria temporal superficial deve ser palpada com o dedo indicador, acima da articulação temporo‐ mandibular, logo adiante do trago. Pode‐se palpar também o ramo frontal, situado acima da arcada supraorbitária. O paciente pode ficar sentado, de pé ou em decúbito dorsal. Pulso braquial: entre o braço e antebraço. A artéria braquial é palpável em toda a sua ex‐ tensão, sendo mais acessível, contudo, no seu terço distal. O paciente fica sentado ou em decúbito dorsal e o médico se posta ao lado do membro a ser examinado; com a mão homolateral, segura o antebraço do paciente, fazendo leve flexão sobre o braço, enquanto os dedos indicador, médio e anular da mão contralateral sentem as pulsações da artéria no sulco bicipital, abarcando o braço do paciente e utilizando o polegar como ponto de fixação na face lateral do braço. Pulso poplíteo: A artéria poplítea é de difícil palpação, prin‐ cipalmente nos indivíduos obesos e musculosos e para conseguir palpá‐la com precisão, é necessário bom treinamento.Existem várias técnicas, destacando‐se as seguintes: Primeira técnica: Com o paciente em decúbito ventral, o médico se posta à sua direita e, com a mão esquerda, faz leve flexão da perna do paciente para diminuir a tensão do oco poplíteo. Firmando os dedos indicador, médio e anular na face anterior do joelho, o examinador aprofunda o polegar no oco poplíteo e tenta sentir as pulsações da artéria ali situa. Segunda técnica: Com o paciente em decúbito dorsal e com a perna a ser examinada semifletida, o médico se posta ao seu lado, abarcando o joelho com as mãos; fixa os polegares na pa‐ tela e aprofunda os dedos indicador, médio e anular de ambas as mãos no oco poplíteo. Enquanto os dedos de uma das mãos fazem compressão, os da outra procuram sentir as pulsações da artéria. Pulso pedioso: A artéria pediosa é palpada entre o primeiro e o segundo metatarsianos. O paciente deve permanecer em de‐ cúbito dorsal, com leve flexão do joelho. O médico fica ao lado do membro a ser examinado e palpa a artéria com os dedos indicador, médio e anular de uma das mãos; com a outra, fixa o pé do paciente em dorsiflexão. Esta artéria pode apresentar variações de localização e, quando não palpada no local habitual, é necessário procurá‐la em toda a extensão do dorso do pé. Pulso tibial anterior: A artéria tibial anterior é palpada no terço distal da perna, entre os músculos extensor do hálux e exten‐ sor longo dos dedos. O paciente deve estar em decúbito dorsal com leve flexão do joelho. O médico coloca‐se do lado do membro em exame, fir‐ mando o pé do paciente, em dorsiflexão, com uma das mãos. Com os dedos indicador, médio e anular da mão contralateral, procura sentir as pulsações da artéria no local referido. Pulso Radial: Habitualmente, a artéria radial situa‐se entre a apófise estiloide do rádio e o tendão dos flexores. Para palpá‐la, empregam‐se as polpas dos dedos indicador e médio, variando a força de compressão até que seja obtido impulso máximo. O polegar se fixa delicadamente no dorso do punho do paciente. O examinador usa a mão direita para examinar o pulso esquerdo do paciente, e vice‐versa. Ademais, a mão do paciente deve repousar no leito ou na mesa de exame em completa supinação. Para melhor percepção do chamado pulso célere ou pulso em martelo d’água, adota‐se uma técnica especial, ou seja, o braço do paciente é levantado acima de sua cabeça, e sua mão é segurada pela mão esquerda do examinador, enquanto a face anterior do punho do paciente é envolvida pela mão direita do médico. O polegar fecha a pinça, apoiando‐se no dorso do punho. Nesta técnica, a percepção do pulso não é feita com as polpas digitais, mas com toda aface ventral dos dedos e a parte palmar da mão. A frequência cardíaca indica a quantidade de vezes que o coração bate por minuto e o seu valor normal, em adultos, varia entre 60 e 100 bpm. Porém, ela variar com a idade, se a pessoa faz alguma atividade física ou se possui alguma doença cardíaca. Aferição da pressão arterial: A pressão arterial normal é 120 x 80 mmHg e pode ser medida manualmente com esfigmomanômetro e estetoscópio. No entanto, a pressão arterial não deve ser medida com os dedos ou relógio de pulso, pois eles só ajudam a medir a frequência cardíaca, que é o número de batimentos do coração. É necessário o estetoscópio e o esfigmomanômetro. * O paciente não deve ter ingerido bebida alcolica ou cafe nos últimos 30 minutos antes da consulta. *Nem exercícios físicos nos últimos 60 minutos. *Preferencia em repouso 5 minutos antes de aferir. *Pés apoiados no chão. *Esfigmomanômetro no membro superior direito. *a parte inferior do esfigmomanômetro deve estar de 2 a 3 cm da fossa cubital (cotovelo). Técnica: o mebro superior direito deve estar apoiado numa altura do nível do precórdio do paciente (região acima do coração ou estômago) *O diagragma do estetoscópio deverá ser colocado na arteria braquial. * Em seguida certificar o pulson radial enquanto insufla o esfigmomonômetro, e a parada da insuflação será quando não sentir mais a arteria radial e conte 30 mmHg acima dessa medida. * promover desinsuflação. Na consulta deverá ser aferida a pressão em decúbito dorsal(deitado) também.