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SECRETARIA DE ESTADO DA 
EDUCAÇÃO 
PROGRAMA DE 
DESENVOLVIMENTO 
EDUCACIONAL- PDE 
 
 
 
IZABEL REGINA ARAPONGA BATISTA FRANCO 
 
 
 
Material Didático-Pedagógico – Unidade 
Didática Pedagógica apresentada ao 
Programa de Desenvolvimento Educacional 
– PDE da Secretaria Estadual de Educação 
do Paraná – SEED, em convênio com a 
Universidade Federal do Paraná – UFPR. 
Orientador: Prof. Dr. Sérgio Roberto Abrahão 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA- PARANÁ 
2016 
 
 
 
 
 
SECRETARIA DE ESTADO DA 
EDUCAÇÃO 
PROGRAMA DE 
DESENVOLVIMENTO 
EDUCACIONAL- PDE 
 
 
 
IZABEL REGINA ARAPONGA BATISTA FRANCO 
 
 
 
 
 
A RELEVÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE PARA CRIANÇAS 
COM COMPROMETIMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA- PARANÁ 
2016 
 
 
 
 
FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO 
PRODUÇÃO DIDÁTICO –PEDAGÓGICA 
TURMA – PDE/2016 
 
Tema: A relevância da psicomotricidade 
para crianças com comprometimento 
 
Autor: Izabel Regina A. B. Franco 
Disciplina/área Educação Física 
Escola de Implementação do Projeto 
e sua localização 
Escola CEDAE/APAE R: Alferes Angelo 
Sampaio,1597 
Município da Escola Curitiba 
Núcleo Regional de Educação Curitiba 
Professor orientador Sérgio Roberto Abrahão 
Instituição de Ensino Superior UFPR 
Relação Interdisciplinar Educação Especial, ciências 
Resumo Esta Unidade Didática tem como principal objetivo 
potencializar e oportunizar vivências e experiências 
de atividades psicomotoras, destacando a 
importância do movimento e do brincar para crianças 
com comprometimento. As crianças deixaram de ter 
espaço e tempo de se movimentar. Pais e 
professores se preocupam muito com a alfabetização 
e deixam de lado o essencial que é a base para todo 
o aprendizado, o movimento. A Psicomotricidade une 
o motor, o cognitivo e o afetivo, trabalhando a criança 
no seu todo. É pelo seu corpo que a criança vai 
descobrir o mundo, explorar situações, experimentar 
sensações, expressando-se, percebendo-se e 
percebendo o que a cerca. Toda criança necessita 
ser estimulada, proporcionando a vivência e o 
conhecimento de diferentes ambientes e diferentes 
objetos possibilitando assim o desenvolvimento e 
aprendizagem adequada. Por meio da interiorização 
das sensações, à medida que a criança se 
desenvolve e quanto mais o meio oferecer 
condições, ela vai ampliando suas percepções e 
controlando seu corpo. 
Palavras-chave Criança, psicomotricidade, movimento. 
Formato do material didático Unidade Didática 
Público Alvo Estimulação Essencial I A 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
Após alguns anos de experiência com educandos de dois a quatro anos 
de idade, com deficiência intelectual e comprometimento neuropsicomotor, 
percebeu-se a necessidade de fomentar o desenvolvimento e a aprendizagem. 
Através de práticas já existentes na escola, percebe-se que a psicomotricidade 
necessita ser trabalhada sendo uma prática de base para os educandos que 
iniciam suas atividades escolares, porém, não tem se dado o devido valor, 
mesmo com o conhecimento de que tal práxis auxilia no desenvolvimento e 
proporciona o conhecimento de si, do outro e do meio onde estão inseridos. 
Para desenvolver esta pesquisa optou-se por uma unidade didática, por 
se tratar de um conteúdo específico tendo por objetivo proporcionar aos 
educandos da turma de estimulação essencial I, atividades psicomotoras que 
estimulem e desenvolvam a aprendizagem motora, cognitiva e afetiva. 
 
 
Unidade didática 
A RELEVÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE PARA CRIANÇAS COM 
COMPROMETIMENTO 
As crianças com comprometimento neuropsicomotor, demonstram 
significada falta de coordenação em seus movimentos, frouxidão no tônus 
muscular e um enorme desejo de experimentar e se apropriar dos movimentos, 
podendo assim, desenvolver-se com maior capacidade e aprendizagem. 
A psicomotricidade utiliza do movimento corporal, sendo como mediador 
entre o mundo interno e externo do ser humano. 
A psicomotricidade trabalha o indivíduo como um todo, em seus aspectos 
afetivo, cognitivo e motor. Se algo de distinto acontece com um desses aspectos, 
podemos perceber através do movimento que se expressa tanto no positivo 
 
 
 
como no negativo. Na estimulação essencial é urgente que se faça uso da 
psicomotricidade, buscando desenvolver as potencialidades e estimulando as 
inabilidades de cada educando, proporcionando o desenvolvimento e 
aprendizagem adequadas a cada indivíduo. 
A criança necessita do auxílio do professor, para ir além de suas 
dificuldades e de seus medos, o educador fará junto, para que depois, o 
educando faça sozinho. 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
A psicomotricidade deve ser entendida como uma educação corporal 
básica na formação integral da criança, como um meio de expressão que prioriza 
a dimensão não-verbal e as atividades não-diretivas ou exploratórias em um 
período evolutivo concreto, desde os primeiros meses até os 7 ou 8 anos de 
idade maturativa (ARNAIZ (2003). 
Le Boulch (1988, p. 11) cita que: 
 
A educação psicomotora deve ser considerada como uma educação 
de base na escola primária. Ela condiciona todas as aprendizagens 
pré-escolares escolares; leva a criança a tomar consciência do seu 
corpo, da lateralidade, a situar-se no espaço, a dominar seu tempo, 
adquirir habilmente a coordenação de seus gestos e movimentos. A 
educação psicomotora deve ser praticada desde a mais tenra idade; 
conduzida com perseverança, permite prevenir inadaptações difíceis 
de conduzir quando já instaladas. 
 
Como se pode notar, a Psicomotricidade tem o objetivo de enxergar o ser 
humano em sua totalidade, nunca separando o corpo (sinestésico), o sujeito 
(relacional) e a afetividade; sendo assim, ela busca, por meio da ação motora, 
estabelecer o equilíbrio desse ser, dando-lhe possibilidades de encontrar seu 
espaço e de se identificar com o meio do qual faz parte (GONÇALVES, 2011). 
É pelo seu corpo que a criança vai descobrir o mundo, explorar situações, 
experimentar sensações, expressando-se, percebendo-se e percebendo o que 
 
 
 
as cerca. Por meio da interiorização das sensações, à medida que a criança se 
desenvolve e quanto mais o meio oferecer condições, ela vai ampliando suas 
percepções e controlando seu corpo. 
Segundo Fonseca (1996) a psicomotricidade é atualmente concebida 
como a integração superior da motricidade, produto de uma relação inteligível 
entre a criança e o meio. É um instrumento privilegiado através do qual a 
consciência se forma e se materializa. 
De acordo com Fonseca (1995) a psicomotricidade visa privilegiar a 
qualidade da relação afetiva, a mediatização, a disponibilidade tônica, a 
segurança gravitacional e o controle postural, a noção do corpo, sua 
lateralização e direcionalidade e a planificação práxica, enquanto componentes 
essenciais e globais da aprendizagem e do seu ato mental concomitante nela, o 
corpo e a motricidade. 
Enfim, o orgânico, o neurológico e o emocional são refletidos através do 
corpo, pois sem o todo, ele não existe, precisa estar preparado para se adaptar 
a situações novas e possuir capacidade de organização. 
Barreto (2000) aponta que a psicomotricidade é se relacionar por meio da 
ação do seu corpo e do seu movimento, levando em consideração a idade, a 
cultura corporal, a maturação e os interesses da criança. Ele afirma que para 
aprender é preciso a integração da mente com o corpo, e através do movimento 
consciente, ou seja, a experiência, a criatividade, o domínio dos objetos, que se 
dá toda a aprendizagem presente e futura. 
De acordo com Gonçalves (2011, p. 22),A psicomotricidade se estruturaem três pilares: o querer fazer (emocionalsistemalímbico) o poder fazer 
(motorsistemareticular) e o saber fazer (cognitivo-córtex cerebral). Qualquer 
desequilíbrio em um desses pilares pode provocar desestruturação no processo 
de aprendizagem da criança. 
 
 
 
 
 
 
FUNÇÕES BÁSICAS DA PSICOMOTRICIDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coordenação motora 
A coordenação motora é a capacidade de realizar os movimentos de 
maneira correta, com menos esforço possível. Ela pode ser divindade em: 
Coordenação motora fina e grossa. 
Coordenação motora grossa ou global: São os movimentos amplos, 
percebe-se o uso de grupos musculares maiores como: caminhar, correr, saltar, 
pedala, nadar, chutar, subir e descer escadas, etc. 
Coordenação motora fina: São os movimentos mais específicos, percebe-
se o uso de músculos pequenos, das mãos e dos pés: pintar, desenhar, recortar, 
encaixar, etc. 
Fatores 
Psicomotores 
Esquema 
corporal 
Imagem 
corporal 
Tonicidade 
Orientação 
espaço temporal 
Coordenação 
motora 
amampla 
Equilíbrio Lateralidade 
 
 
 
Na coordenação motora ocorre participação de alguns sistemas do corpo 
humano, como sistema muscular, sistema esquelético e sistema sensorial. Com 
a interação desses sistemas obtêm-se reações e ações equilibradas. A 
velocidade e a agilidade com que a pessoa responde a certos estímulos medem 
a sua capacidade motor. 
 
 
Esquema corporal 
É a representação mental do nosso corpo à nível cortical. Conhecimento 
necessário, na qual o corpo organiza-se no espaço que o rodeia, seus 
movimentos e ações. É referência para todas as "práxis" que o indivíduo vai 
construindo e se adaptando ao longo de sua vida. A construção do esquema 
corporal, se dá através da síntese dos dados proprioceptivos (sensações obtidas 
pelo próprio corpo), sensoriais e esteroceptivos (vindo do ambiente que o corpo 
atua), "com consequente integração a nível cortical, seja da atividade estática 
assim como da tônica e cinética."(BOSCAINI,2006). Devemos lembrar que a 
maturação do sistema nervoso é essencial para que tais sensações sejam 
percebidas pelo indivíduo. O esquema corporal se diferencia da imagem 
corporal. Podemos conhecer todo nosso corpo (por exemplo, onde está 
localizado membros, cabeça e tronco), mas não termos a noção exata de como 
somos fisicamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As sensações do "toque", propiciam e favorecem o 
conhecimento do corpo. Por isso, o contato entre professor e 
aluno dentro da sala de aula, deve acontecer obedecendo-se a 
aceitação e a solicitação da criança. Isto nem sempre acontece 
no primeiro momento em que professor e aluno se conhecem. 
Pode levar dias e meses. Lembrando que o contato muitas 
vezes, é também com o olhar e através da fala, cuja recepção 
também traz sensações agradáveis e desagradáveis. 
 
 
 
 
Imagem Corporal 
 A imagem corporal pode ser considerada como a forma que representamos 
o nosso corpo para nós mesmos, é a imagem mental que fazemos do nosso 
corpo, isso significa que está imagem está cheia de experiências e por isso 
passa por constantes transformações baseadas na forma como agimos e 
sentimos. 
 
 
 
 
 
Orientação espaço temporal 
 
 É a capacidade que que o indivíduo tem de situar-se e orientar-se em 
relação aos objetos, as pessoas e ao seu próprio corpo em um determinado 
espaço. É saber localizar o que está à direita ou à esquerda; à frente ou à atrás; 
acima ou abaixo de si, ou ainda, um objeto em relação ao outro. É ter noção de 
longe, perto, alto, baixo, longo, curto (Assunção; Coelho, 1997, p.91-96). 
 
 
 
Tonicidade 
 
O tono se expressa pela contração permanente da musculatura, permitindo 
atividades posturais, sustentação de membros, a estática e o equilíbrio do corpo. 
Hipertonia: aumento do tono que pode ocorrer em determinado ou em vários grupos 
musculares. 
Hipotonia: diminuição do tono que pode ocorrer em determinado ou em vários grupos 
musculares. 
 
 
O termo imagem corporal refere-se à imagem ou representação 
mental, que abrange aspectos afetivos, sociais e fisiológicos. 
A orientação espacial é a consciência do corpo com o meio. 
 
 
 
 
 
 
 
Equilíbrio 
 É a base da coordenação dinâmica global do corpo parado ou em 
movimento. Um exemplo de equilíbrio dinâmico: andar na ponta dos pés, 
caminhar sobre uma corda, andar com um ovo na colher, andar com as mãos na 
cabeça. Exemplo de equilíbrio estático: equilibrar-se em um pé só, conseguir 
sentar-se corretamente. 
 
 
 
 
Lateralidade 
 É a capacidade de realizar os movimentos, utilizando-se dos dois lados do 
corpo, o lado direito e o lado esquerdo. Cada sujeito tem maior habilidade num 
dos lados devido a dominância cerebral. Os destros têm maior facilidade com a 
mão direita e os canhotos com a mão esquerda. Podemos realizar atividades 
para desenvolver a lateralidade, como, por exemplo: nomear os lados utilizando 
canções e brincadeiras, como "mão direita na orelha esquerda", chutar a bola 
ora com um pé ora com o outro, utilizando de forma integrada os dois lados do 
corpo. 
 
 
 
 
 
O equilíbrio depende essencialmente do sistema labiríntico e do 
sistema plantar. Pode ser estático e dinâmico. 
 A Lateralidade é definida a partir preferência neurológica que se tem por 
um lado do corpo, no que diz respeito a mão, pé, olho e ouvido. 
Um tono harmonioso permite gestos com qualidade e bem 
regulados. 
 
 
 
 
 
 
 
As relações de troca do homem com o meio ocorrem mediante um processo 
de adaptação. Piaget utiliza esse termo para designar o processo de como o ser 
humano em desenvolvimento lida com novas informações que vão de encontro 
com o que ele já havia esquematizado. Possui duas etapas: acomodação e 
assimilação, que atuam juntas para que haja equilíbrio e crescimento cognitivo 
no desenvolvimento do homem. 
A acomodação refere-se às mudanças em um sistema de esquemas de um 
indivíduo a fim de incluir novas informações. A estrutura se modifica em função 
do meio e de suas variações. A assimilação implica uma integração de 
informações novas a uma estrutura anterior, ou mesmo a constituição de uma 
nova estrutura sob a forma de um esquema, num processo de adaptação ao 
meio. Representa um processo contínuo, já que constantemente estamos 
interpretando nossa realidade, além de complementar mutuamente o processo 
de acomodação, buscando constantemente um equilíbrio. 
A equilibração, tendência inata do ser humano de auto regulação, determina 
a mudança da assimilação para a acomodação. É por meio dela que se mantém 
um estado de equilíbrio ou de adaptação em relação ao meio. Segundo Terra 
(200-), é um “mecanismo de organização de estruturas cognitivas em um sistema 
coerente que visa a levar o indivíduo a construção de uma forma de adaptação 
à realidade. 
Os níveis de desenvolvimento que Piaget formulou consistem em estágios 
do desenvolvimento cognitivo, subdivididos em quatro estágios evolutivos e 
sequenciais do crescimento humano, qualitativamente diferentes entre si, que 
vão desde o nascimento à idade adulta. Em cada estágio, a criança desenvolve 
um novo modo de operar, sendo variável de indivíduo para indivíduo, 
obedecendo a um desenvolvimento gradual. De modo geral, os estágios de 
desenvolvimento de Piaget estão assim divididos em quatro estágios, iremos 
destacar somente os dois primeiros que correspondem às crianças que iremos 
trabalhar. 
Estágio Sensório motor 
Ocorre do nascimentodo indivíduo aos 2 anos de idade. Nessa etapa do 
desenvolvimento, o bebê gradualmente se torna capaz de organizar atividades 
em relação ao ambiente por meio de atividades sensório motoras. 
Conhecendo as crianças que vamos trabalhar 
 
 
 
 
A criança passa do nível neonatal, marcado pelo funcionamento dos reflexos 
inatos, para outro em que ela já é capaz de uma organização perceptiva e motora 
dos fenômenos do meio. A consciência da criança sobre o meio externo se 
expande lentamente, conforme suas ações se deslocam de seu próprio corpo 
para objetos. 
É dividido em 6 subestágios, e neles o bebê vai coordenando percepções 
sensoriais e comportamentos motores simples a fim de conhecer o mundo que 
o cerca. Em seu desenvolvimento, o bebê vai adquirindo, dentre outros, a 
capacidade de perceber a permanência do objeto, desenvolve reações 
circulares, e inicia suas representações simbólicas. Reconhecem o mundo 
externo e o exploram deliberadamente. 
 
Estágio do pensamento Pré-operatório 
Vai aproximadamente dos 2 aos 6 anos de idade. A criança interioriza o 
meio, sendo capaz agora de representá-lo mentalmente. O desenvolvimento da 
representação cria as condições para a aquisição da linguagem, pois a 
capacidade de construir símbolos possibilita a aquisição dos significados sociais 
existentes no contexto em que a criança vive. 
Nesse estágio, há um desenvolvimento marcante da linguagem, há o 
desenvolvimento da função semiótica, onde as crianças utilizam símbolos para 
representar a realidade. O egocentrismo está bastante presente nas crianças, 
elas possuem uma incapacidade de pensar através das consequências de uma 
ação e de entender noções de lógica; desenvolvem o conceito de conservação, 
e ainda não desenvolveram a capacidade de manipular informações 
mentalmente. 
Surgem também outras características, como o animismo, a linguagem em 
nível de monólogo coletivo, não há liderança em seus grupos e os pares e 
colegas são constantemente trocados. 
 A estimulação se faz necessário para todas as crianças, em especial 
aquelas com comprometimento em qualquer um dos aspectos do ser humano. 
Proporcionar vivências em ambientes diversificados, assim como, possibilitar o 
uso de diversos materiais, farão com que a criança tenha um grande leque de 
possibilidades de experiências, enriquecendo o repertório, resultando em um 
melhor desempenho no desenvolvimento e aprendizagem. 
 
 
 
. 
 
 
 
A criança com comprometimento 
 
Podemos dizer que uma criança tem comprometimento, quando possui 
déficit em um ou mais aspectos do desenvolvimento humano, ou seja, no 
aspecto motor, cognitivo, afetivo ou social. 
 Aspecto físico: Está relacionado ao crescimento orgânico, à 
maturação neurofisiológica, a aptidão de manipulação de objetos e 
de exercício do próprio corpo. 
 Aspecto afetivo: Está relacionado à maneira do indivíduo integrar 
suas experiências afetivas. Representa os sentimentos do 
cotidiano que formam a estrutura emocional. 
 Aspecto intelectual: Está relacionado com a capacidade intelectiva 
ou a forma que o indivíduo pensa e age para resolver um problema. 
 Aspecto social: Está relacionado ao convívio em sociedade. A 
maneira que reage diante de algumas situações. 
 
 
 
Na escola CEDAE/APAE estudam crianças com características 
particulares, porém a maioria delas tem a Síndrome de Down, temos também 
alguns com Autismo e poucas com deficiência física. 
A Criança com Síndrome de Down 
A síndrome de Down é causada pela presença de três cromossomos 21 
em todas ou na maior parte das células de um indivíduo. Isso ocorre na hora da 
concepção de uma criança. As pessoas com síndrome de Down, ou trissomia do 
cromossomo 21, têm 47 cromossomos em suas células em vez de 46, como a 
maior parte da população. 
Elas podem ter algumas características semelhantes e estarem sujeitas a 
maior incidência de enfermidades, mas possuem personalidades e 
características diferentes e específicas. 
 
Todos esses aspectos estão relacionados entre si, ou seja, um 
depende do outro. 
 
 
 
 
 
 
 
De acordo com estímulos recebidos e vivências a criança com Síndrome 
de Down pode alcançar um bom desenvolvimento de suas capacidades pessoais 
e avançará com crescentes níveis de realização e autonomia. Ela é capaz de 
sentir, amar, aprender, se divertir e trabalhar. Poderá ler e escrever, deverá ir à 
escola como qualquer outra criança e levar uma vida autônoma. 
A criança com autismo 
O autismo é um distúrbio neurológico caracterizado por comprometimento da 
interação social, comunicação verbal e não-verbal e comportamento restrito e 
repetitivo. O autismo é altamente hereditário, mas a causa inclui tanto fatores 
ambientais quanto predisposição genética. Em casos raros, o autismo é 
fortemente associado a agentes que causam defeitos congênitos. 
O autismo afeta o processamento de informações no cérebro, alterando a 
forma como as células nervosas e suas sinapses se conectam e se organizam; 
como isso ocorre ainda não é bem compreendido. É um dos três distúrbios 
reconhecidos do espectro do autismo (ASD), sendo os outros dois a Síndrome 
de Asperger, com a ausência de atrasos no desenvolvimento cognitivo e o 
Transtorno global do desenvolvimento sem outra especificação (comumente 
abreviado como PDD-NOS (sigla em inglês) ou TID-SOE (sigla em português)), 
que é diagnosticado quando o conjunto completo de critérios do autismo ou da 
Síndrome de Asperger não são cumpridos. 
Intervenções precoces em deficiências comportamentais, cognitivas ou da 
fala podem ajudar as crianças com autismo a ganhar autonomia e habilidades 
sociais e de comunicação. Embora não exista nenhuma cura conhecida, há 
relatos de crianças que vivem muito bem, brincam, cantam, aprendem, às vezes 
com algumas restrições alimentares, mas nada que afete sua saúde. 
As pessoas com Síndrome de Down têm muito mais em comum com o resto 
da população do que diferenças. 
 
 
 
 
 
 
A criança com deficiência física 
A deficiência física, de maneira geral, pode ser entendida como a 
apresentação de algum comprometimento de uma ou diversas funções motoras 
de um organismo físico, podendo variar de grau (leve moderada ou grave) de 
acordo com cada indivíduo e sua abrangência. Na sociedade esta é uma 
definição que merece atenção, pois é a partir do entendimento e compreensão 
do que é a deficiência física e quais as necessidades que esta abarca que são 
tomadas decisões com objetivo de melhorias no atendimento, inclusive 
educacional destes indivíduos (GODÓI, 2006). Segundo Lévi-Strauss, citado por 
Godói (2006), as diferenças existem e não devem ser escondidas, é preciso 
reconhecê-las e assumi-las. 
A deficiência física pode ainda ser entendida como a dificuldade de 
movimentação que impeça a pessoa de uma vida independente, ou ainda como 
uma desvantagem que limita ou mesmo impede a locomoção motora, resultante 
de uma incapacidade ou comprometimento. Pode também ser percebida como 
um distúrbio da estrutura anatômica ou de sua função que impeça ou dificulte a 
atividade motora do indivíduo (TEIXEIRA, 2010). 
O desenvolvimento não ocorre da mesma forma para todas as crianças, 
pois cada uma delas possuem características estruturais e genéticas diferentes. 
Godói, Galasso e Miosso (2006) salientam que o desenvolvimento da criança 
deficiente física ocorre como da criança sem deficiência, a diferença esta nas 
fases do desenvolvimento e no tempo cronológico, sendo que a criança com 
deficiência física inicia seu desenvolvimento mais tarde devido ao seu ritmo na 
execução de suas ações. 
 
O importante é o professor conhecero seu aluno e ir percebendo 
sua maneira de relacionar-se, respeitando sua maneira de ser, sempre 
incentivando a ir além, sem colocar rótulos. 
 
A criança com deficiência física como todas as outras deficiências se 
desenvolve através das vivências sociais. 
 
 
 
 
 
O ato do brincar também facilita o processo de aprendizagem, já que por 
meio dele a criança explora seu corpo e seu ambiente. As crianças com 
deficiência, no entanto, muitas vezes são privadas de brincar. Essas privações 
são embasadas em crenças de que a criança com deficiência não consegue 
brincar e de que esta atividade é apenas uma forma de passar o tempo. No 
entanto, toda criança é capaz de brincar, não importando quão severa é a sua 
deficiência. O ato lúdico auxilia em seu desenvolvimento saudável e através dele, 
deixa-se de lado a deficiência e lembra-se de que ela é uma criança. 
 O desenvolvimento da criança com deficiência acontece dentro de suas 
habilidades e possibilidades, mesmo que esta necessite de auxílio para poder 
trilhar esse caminho. Esse caminhar acontece independente de sua condição 
física, mental ou psíquica, ou seja, a deficiência pela qual ela é acometida não 
impede que possa ter uma vida saudável e produtiva como a de outras crianças 
ditas normais. 
O brincar é importante para aproximar a criança com deficiência do seu 
meio e fazê-la interagir socialmente, possibilitando com que ela não seja tida 
como incapaz. A deficiência não determina a incapacidade e, por isso, a pessoa 
com deficiência deve interagir com o seu meio, no qual irá imprimir a sua marca 
pessoal, mostrando-se singular e estabelecendo relações por meio de suas 
experiências (TAKATORI, 2003). Essa importância foi retomada por Bruner que 
acredita que o brincar possui um papel fundamental no desenvolvimento infantil 
e que a brincadeira é a oficina da criança. Porém, antes mesmo de Bruner, 
Vigotsky e Leontiev, dedicaram-lhe atenção por considerá-la uma oportunidade 
inestimável de aprendizagem. Piaget, nesse mesmo período, apresentou uma 
outra leitura, na qual há o surgimento do símbolo e o desenvolvimento do 
comportamento moral (ROSE e GIL, 2003). 
Então, mãos à obra, as crianças estão a nossa espera para brincar, 
conquistar o mundo a sua volta e nós professores poderemos contribuir muito 
para formação, desenvolvimento e aprendizagem de cada uma delas, basta 
estarmos dispostas a colocarmos em prática tudo o que aprendemos e prontos 
para aprender ainda mais a cada dia. 
 
 
 
MEDIDA DE MEDIAÇÃO: 1 
 
 
 
 
 Desenvolver a coordenação motora ampla 
 Propiciar o conhecimento do próprio corpo 
 Desenvolver as percepções. 
 
 
Crianças em círculo, sentados: 
 Passar as mãos na superfície de plástico, batendo as mãos, batendo os 
pés, em decúbito dorsal elevar as pernas à cima, 
 Balançar o corpo para os dois lados, sem rolar; 
 Crianças com a barriga na superfície, fazem como se estivesse nadando 
batendo braços e pernas; 
 Mesmo movimento de costas; 
 Rolar para os dois lados; 
 Engatinhar até a outra extremidade do plástico; 
 De pé, caminhar; 
 Pular, cantando uma música; 
 Voltar à formação de círculo, ao som de uma música calma, segurar um 
pedaço de plástico bolha nas mãos e apertar. 
 
 
Plástico bolha 
Objetivos 
 
Descrição da atividade 
 
 Avaliação: Envolvimento e participação 
 
 
Música: 
“Vamos pular” 
Sandy e Junior 
 
 
 
 
MEDIDA DE MEDIAÇÃO: 2 
 
 
 
 
 
 Desenvolver a coordenação motora ampla e fina. 
 Desenvolver as percepções. 
 
 
 Crianças em círculo, colocar uma bola grande e incentivar que batam as 
mãos sobre a mesma percebendo sua textura, tamanho, cor; 
 Segurar a bola com as mãos e elevá-la para cima; 
 Passar a bola para o colega do lado; Cantando: Pegue a bola bem 
devagarinho...” 
 2 fileiras de frente uma para outra com uma distância entre as mesmas; 
 Sentados, empurrar a bola, fazendo com que a mesma chegue até o 
colega; 
 De pé, jogar a bola com as mãos, fazendo com que a mesma chegue até 
o colega; 
 Chutar a bola, fazendo com que chegue até o colega; 
 Segurar a bola com as mãos e levá-la ao colega, deixando com o mesmo 
e trocando de lugar. 
 Finalizar a atividade com várias bolas no chão de tamanhos variados, 
colocar as bolas no cesto ( como basquete). 
 
BOLA 
 
Objetivos: 
 
Descrição da atividade 
 
 Avaliação: Envolvimento e participação 
 
 
 
 
 
MEDIDA DE MEDIAÇÃO: 3 
BEXIGAS 
 
 
 
 Desenvolver a coordenação motora ampla e fina, 
lateralidade, equilíbrio, força, percepção tátil; 
 Conhecimento do corpo. 
 
 
Ao sinal as crianças deverão: 
 Passar por baixo das bexigas sem tocá-las; 
 Bater as mãos nas bexigas; 
 Bater a cabeça nas bexigas; 
 Alunos deitados no chão, deverão elevar os pés tocando as bexigas; 
 Bexigas nas mãos, correr levando as bexigas até um determinado 
local (sem soltar); 
 Bater na bexiga, sem deixar cair no chão; 
 Apertar a bexiga com as mãos; 
 Apertar a bexiga com os pés; 
 Sentar sobre as bexigas até estourar (caso não tenham problema de 
medo); 
 Deitados ao som de uma música relaxar o corpo, sendo massageado 
com uma bexiga (pela professora). 
 
 
Objetivos: 
 
Descrição da atividade 
 
 Avaliação: Participação e envolvimento. 
 
Bexigas 
penduradas, 
próximo as 
crianças 
 
 
 
MEDIDA DE MEDIAÇÃO: 4 
TECIDOS 
 
 
 
 Conhecimento do corpo, coordenação 
motora ampla e fina, equilíbrio e força. 
 
 
 Crianças sentadas no Tatame, em círculo; 
 Segurar o tecido com as duas mãos, com uma das mãos, trocar; 
 Passar o tecido pelo corpo; 
 Lançar o tecido para cima e pegá-lo; 
 Balançar o tecido; 
 Deixar os tecidos pequenos de lado e passar a utilizar um único tecido 
maior; 
 A professora com o auxílio de outro profissional balançar o tecido sobre a 
cabeça dos educandos deixando que caia sobre as mesmas; 
 Colocar o tecido no chão (ao som de uma música) as crianças irão 
caminhar e ao parar a música todos deverão subir nele; 
 Puxar o tecido com uma das crianças, as outras estarão próximo, ao lado, 
com tecidos menores, brincando com os mesmos; 
 As crianças puxarão um boneco, imitando a professora. 
 Balançar as crianças como se estivesse em uma rede. 
 
 
 
Objetivos: 
 
Descrição da atividade 
 
 Avaliação: Participação e envolvimento 
Iniciar com os 
tecidos 
pequenos 
 
 
 
MEDIDA DE MEDIAÇÃO: 5 
 
 
 
 
 
 Desenvolver a coordenação motora, equilíbrio, 
 conhecimento do próprio corpo, lateralidade. 
 
 
 As crianças serão incentivadas a entrar na caixa colocando primeiro uma 
perna e depois a outra, sair, experimentar outras caixas; 
 Explorar a caixa, conforme a necessidade, entrar junto com outro colega; 
 Brincar de se esconder; 
 Com caixas menores colocar a caixa na cabeça como se fosse um 
chapéu; 
 Caminhar com caixas de sapato nos pés; 
 Empilhar as caixas como se fosse jogo de empilhar; 
 A professora irá puxar as caixas com as crianças como se fosse um 
carrinho; 
 Com bonecos dentro das caixas, as crianças puxarão e empurrarão os 
bonecos. (Imitando a professora). 
 Descansar ao som de uma música calma, dentro ou fora da caixa 
 
 
Objetivos: 
 
 Avaliação: Envolvimento e participação 
 
Descrição da atividade 
CAIXAS 
 
Várias caixas 
de papelão 
coloridas 
 
 
 
MEDIDA DE MEDIAÇÃO: 6 Desenvolver a coordenação motora, força, percepções. 
 
 
 Crianças em círculo, cada uma com um saco de areia à frente; 
 Bater as mãos, bater os pés; 
 Segurar saco, manipular e passar para o colega ainda sentados; 
 Todos de pé, ficar sobre o saco de areia; 
 Fazer um caminho com os sacos e caminhar colocando um pé em cada 
saco de areia; 
 Passar sobre os sacos de areia, sem pisar em cima; 
 Levar o saco de areia até um determinado local, voltar correndo sem o 
material, o mesmo será trazido pela outra criança; 
 Levar o material até uma caixa, para ser guardado; 
 Descansar ao som de uma música calma, manipular areia numa caixa. 
 
 
 
 
 
Sacos de areia 
 
Objetivos 
Descrição da atividade 
 
 
Avaliação: envolvimento e participação 
 
 
 
 
MEDIDA DE MEDIAÇÃO: 7 
 
 
 
 
 Desenvolver a coordenação motora global e fina, 
confiança, lateralidade. 
 
 
 Ao som de uma música caminhar próximo ao paraquedas, ao sinal subir 
no mesmo; 
 Todos em círculos segurando as pontas do paraquedas, balançar o 
mesmo; 
 Segurando as pontas do paraquedas, girar a roda para um lado e para o 
outro lado; 
 Uma criança fica no meio do círculo, as outras irão balançar o 
paraquedas, fazendo com que a criança do centro apareça e desapareça, 
repetir com todas as crianças. 
 Colocar uma bola sobre o paraquedas e balançar; 
 As crianças serão balançadas no paraquedas; 
 Ao som de uma música: deitar e descansar sobre o paraquedas. 
 
 
 
 
OBJETIVOS 
 
Descrição da atividade 
 
 
Avaliação: Envolvimento e participação 
 
PARAQUEDAS 
 
 
Paraquedas 
Paraquedas 
Paraquedas 
Paraquedas 
Paraquedas 
 
 
 
 
MEDIDA DE MEDIAÇÃO: 8 
 
 
 
 
 Desenvolver a coordenação motora, 
Equilíbrio; 
 Conhecimento do corpo. 
 
 
 
 Segurar os espaguetes sentindo a textura dos mesmos; 
 Carregar ou puxar até um determinado local; 
 Colocar no chão e passar por cima; 
 Dois a dois segurando numa ponta e puxa; 
 Com o círculo, do mesmo material, passar pelo corpo, de baixo para cima 
e de cima para baixo; 
 Colocar num braço, no outro, numa perna, na outra; 
 Brincar como se fosse um volante de carro; 
 Círculos no chão. Todos caminhando ao som de uma música (ou palmas), 
quando parar, cada um escolhe um círculo e fica; 
 Juntar os círculos, os educandos andarão pisando no meio de cada 
círculo, como se fosse uma amarelinha; 
 Quem consegue rolar o círculo? Pegar e voltar a tentar; 
 Crianças sentadas, formando um círculo, manipular o material. 
 
 
Espaguetes 
 
 
OBJETIVOS 
 
Descrição da atividade 
 
 
Avaliação: envolvimento e participação 
 
 
 
 
MEDIDA DE MEDIAÇÃO: 9 
 
 
 
 
 Caminhar observando o local onde se encontra, 
 Desenvolver as percepções visual, olfativa e tátil. 
 
 
Iremos de ônibus até o Jardim Botânico e caminhando em direção ao jardim 
das sensações, onde as crianças poderão sentir as plantas, seu cheiro, textura 
e visual (algumas pode até colocar na boca). Ao voltar na escola faremos um 
cartaz com colagens lembrando a atividade vivenciada por todos. 
 
 
 
 
Passeio no Jardim Botânico 
 
Objetivos 
 
Descrição da atividade 
 
 
Avaliação: Envolvimento e participação 
 
 
 
 
MEDIDA DE MEDIAÇÃO:10 
 
 
 
 Conhecer novos ambientes; 
 Desenvolver a coordenação motora, lateralidade; 
 Sociabilização. 
 
 
Iremos de ônibus até o Bosque São Lourenço e caminhando até o loca, 
observando a paisagem. Iremos até a roda inclusiva, bem como no parquinho 
que fica na outra extremidade do parque, experimentar os brinquedos que se 
encontram em cada um dos locais. 
 
 
 
 
 
BOSQUE SÃO LOUR BOSQUE SÃO LOURENÇO 
Bosque São Lourenço 
 
Avaliação: Envolvimento e participação 
 
Objetivos 
Descrição da atividade 
 
 
 
 
 
MEDIDA DE MEDIAÇÃO: 11 
 
 
 
 Conhecimento do corpo, 
 Desenvolver a coordenação motora ampla, 
equilíbrio, lateralidade, confiança em si e no adulto. 
 
 Crianças próximos a bola grande, bater com as mãos na bola, percebendo 
textura e tamanho; 
 Deitados no chão bater os pés na bola; 
 De pé, de frente para o colega, com uma distância, ir rolando a bola até 
chegar no colega; 
 Mesma formação, empurrar fazendo com que a bola chegue até o colega; 
 Chutar a bola para o colega; 
 De dois em dois, de pé, carregar uma bola, até determinado local; 
 Uma criança de cada vez, sentado na bola, impulsionar o corpo para cima 
e para baixo; 
 Mesma formação: sentado na bola, fazendo um círculo com o corpo 
movimentando o quadril; 
 Deitar na bola com a barriga sobre a mesma, fazendo com que pés e 
mãos consigam encostar no chão; 
 Em círculo, sentados, empurrar a bola para o colega. 
 
 
 
 
Bola bobat 
 
BOLA BOBAT 
BOLA BOBAT 
BOLA BOBAT 
BOLA BOBAT 
BOLA BOBAT 
BOLA BOBAT 
BOLA BOBAT 
BOLA BOBAT 
BOLA BOBAT 
BOLA BOBAT 
BOLA BOBAT 
BOLA BOBAT 
BOLA BOBAT 
BOLA BOBAT 
BOLA BOBAT 
OBAT 
 
Objetivos 
 
Descrição da atividade 
 
Avaliação: Envolvimento e participação 
 
 
 
 
MEDIDA DE MEDIAÇÃO: 12 
ALMOFADAS 
 
 
 
 Desenvolver o equilíbrio, a coordenação motora 
ampla, lateralidade 
 
 
 
 Crianças sentadas, cada uma em uma almofada, em círculo; 
 Realizar movimentos com o corpo de aquecimento, bater mãos, bater pés 
no chão, bater palmas, elevar os braços para cima; 
 Retirar a almofada de baixo do corpo e segurar, apertar, abraçar, colocar 
sobre a cabeça, trocar com o colega, jogar para cima; 
 De pé caminhar segurando as almofadas; 
 Todos de pé em fileira, caminhar sobre as almofadas dispostas no chão; 
 Aumentar o espaço entre as almofadas e caminhar novamente, sem pisar 
nas almofadas; 
 Sentar sobre a almofada e arrastar o corpo; 
 Colocar as mãos sobre a almofada (que está no chão) arrastar como se 
fosse um animal (ficar de quatro apoios); 
 Caminhar com a almofada sobre a cabeça; 
 Ao som de uma música, descansar com a cabeça sobre a almofada. 
 
 
 
Objetivos 
Descrição da atividade 
 
Avaliação: Envolvimento e participação 
 
 
 
 
MEDIDA DE MEDIAÇÃO:13 
 
 
 
 
 
 Vivenciar atividades que 
estimulem o desenvolvimento das percepções. 
 
 
 Crianças somente de fralda para facilitar na higiene. 
 No chão serão colocados papel bobina no qual terá tinta guache das cores 
vermelho, azul e amarelo. 
 As crianças pintarão com as mãos o papel; 
 A todo momento serão incentivados a colocarem as mãos na tinta e pintar; 
 O papel bobina com a pintura de cada criança será exposto na parede 
para que todos possam visualizar. 
 Após apreciação de todos, os educandos serão levados ao banheiro para 
tomar banho e vestir-se novamente. 
 Realizar a mesma atividade em um outro dia, as crianças deverão pintar 
com os pés. 
 
 
 
 
 
TINTA 
Objetivo 
Descrição da atividade 
Avaliação: Envolvimento e participação 
 
Esta atividade deverá 
ser realizada somente 
em dia quente. 
 
 
 
MEDIDA DE MEDIAÇÃO: 14 
CORDAS 
 
 
 
 
 Desenvolver a coordenação motora; 
 Conhecimento do corpo; 
 Manipular objeto sem uma forma propriamente dita. 
 
 Crianças em duas fileirasde frente uma para as outra; 
 Manipular as cordas, percebendo diferentes tipos de espessuras e 
material; 
 Envolver o corpo com a corda (com cuidado); 
 De pé, fazer um círculo grande com as cordas, tocar uma música: “Pular 
corda”. Quando a música parar, deverão todos estar dentro do círculo. 
 Caminhar pisando sobre a corda, no círculo; 
 Fazer uma escada no chão com as cordas, caminhar pulando a corda 
 Duas crianças seguram a mesma corda, puxar para trás, como cabo de 
guerra; 
 Balançar a corda para os lados; 
 Passar por baixo de várias cordas; 
 Passar por cima das mesmas cordas; 
 Brincar fazendo cobrinha com as cordas. 
 
 
 
 
Descrição da atividade 
Objetivos 
Avaliação: Envolvimento e participação 
 
 
 
 
MEDIDA DE MEDIAÇÃO: 15 
 
 
 
 Conhecimento do corpo 
 Equilíbrio 
 Sociabilização 
 
 
 Todas as crianças sentadas sobre o colchão, percebendo o mesmo, bater 
as mãos, bater os pés, deitar, voltar a sentar. 
 Caminhar sobre o colchão; 
 Deitar movimentar-se como se estivesse nadando, em decúbito ventral; 
 Deitar em decúbito dorsal, movimentar-se como uma cobrinha; 
 Engatinhar sobre o colchão; 
 Sentados fazer movimento de pular; 
 De pé pular sobre o colchão; 
 Rolar para os lados até chegar no final do colchão; 
 Todos deitam no colchão e escutam uma música relaxante. 
 
 
 
 
 
 
Objetivos 
Descrição da atividade 
Avaliação: Envolvimento e participação 
 
Colchão inflável 
 
 
 
MEDIDA DE MEDIAÇÃO: 16 
 
 
 
 
 Desenvolver o conhecimento do corpo; 
 Desenvolver a coordenação motora ampla e fina; 
 Desenvolver as percepções; 
 Desenvolver a auto estima. 
 
 
 
 Crianças no pátio em círculo; Vários jornais no chão; 
 Segurar o jornal e manipular; 
 Segurar e jogar para cima; 
 Fazer barulho com o jornal, segurando com as mãos e balançando os 
braços; 
 De pé, as crianças deverão colocar o jornal na cabeça e caminhar; 
 Colocar o jornal na barriga e caminhar; 
 Pisar sobre jornais colocados no chão; 
 Esfregar com os pés o jornal no chão; 
 Sentados, em círculo novamente, rasgar o jornal. 
 Jogar para cima os papéis picados 
 Juntar todo o jornal e colocar num pacote; 
 Fazer uma bola com os jornais rasgados e brincar com a bola. 
 
 
 
JORNAL 
Objetivos 
Descrição da atividade 
Avaliação: Envolvimento e participação 
 
 
 
 
 
MEDIDA DE MEDIAÇÃO: 17 
 
 
 
 
 Perceber o corpo em movimento junto ao animal; 
 Conhecer um local diferente ao que está acostumado; 
 
Iremos de ônibus até o Jóquei e caminhando em direção ao local onde os 
cavalos se encontram, onde poderemos observá-los, percebendo o cheiro, 
textura e visual. Depois iremos numa pista, onde cada criança junto com o 
instrutor irá dar algumas voltas com o animal. Faremos um lanche tipo 
piquenique, neste local. Ao voltar na escola faremos um cartaz com colagens 
lembrando a atividade vivenciada por todos 
 
 
Descrição da atividade 
 
 
 
 
 
 
 
Passeio no jóquei 
Objetivos 
Avaliação: Participação e envolvimento 
 
 
 
MEDIDA DE MEDIAÇÃO: 18 
 
 
 
 Conhecer o seu corpo e suas possibilidades; 
 Conhecer o corpo do outro; 
 Brincar com seu corpo e com o do colega; 
 Desenvolver a coordenação motora, equilíbrio, 
 Desenvolver a autoestima. 
 
 
 
 Todas as crianças sentadas no Tatame em círculo; 
 A professora vai passando de um em um cumprimentando e cantando 
uma música de boa tarde. “ Boa tarde como vai você”... 
 Cantando e fazendo os gestos “Como pode um peixe vivo, viver fora da 
água fria...” Dar um abraço na criança. 
 Cantando e batendo nas mãos “Pirulito que bate-bate...” 
 Cantando e fazendo os gestos “ Serra, serra, serrador...” 
 Cantando e fazendo os gestos “ Adoleta, le peti...” 
 Cantando de mãos dadas “ Balança pra cá, balança pra lá..” 
 Professora de frente para a criança, encostar os pés, tentando imitar o 
movimento de bicicleta. Cantando “ Pedala, pedala, pedalinho...” 
 A Criança sobre a costa da professora, imitar o cavalo, passeando pela 
sala. 
 Segurando a mão da criança, fazer as perguntas e ir respondendo: “ Cadê 
o toucinho que estava aqui, o gato comeu...” até fazer cocegas na criança. 
 
 
CORPO A CORPO 
Objetivos 
 
Descrição da atividade 
Sempre que realizar a atividade com uma criança, realizar com 
a outra, até que todos tenham passado pela mesma 
brincadeira, aí sim passar para outra atividade. 
 
 
 
Músicas utilizadas nas aulas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Você professor poderá usar sua criatividade, utilizando as músicas que 
conhece e que mais gosta. 
Boa tarde 
Boa tarde, como vai você? 
Minha amiga, como é bom te ver! 
Palma, palma, mão com a mão 
Agora um abraço de coração, agora um beijo! 
 
 Como pode o peixe vivo 
Viver fora da água fria 
Como pode o peixe vivo 
Viver fora da água fria 
Como poderei viver 
Como poderei viver 
Sem a tua, sem a tua 
Sem a tua companhia. 
 
Pirulito que bate bate 
Pirulito que já bateu 
Quem gosta de mim é ela 
Quem gosta dela sou eu 
 
Pirulito que bate bate 
Pirulito que já bateu 
A menina que eu gostava 
Não gostava como eu 
 
 
 
Adoleta 
Le peti petecolá 
Les café com chocolá 
Adoleta 
Puxa o rabo da tatu, 
Quem saiu foi tu, 
Puxa o rabo da panela, quem 
saiu foi ela, 
Puxa o rabo do pneu, quem 
saiu fui eu 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Serra, serra serrador 
 Quantas tábuas você 
serrou? 
Uma, duas, três! 
Balança pra cá, 
Balança pra lá 
Balança, balança, 
Depois vai pular 
Balança pra cá, 
Balança pra lá, 
Balança, balança, 
Depois vai dançar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RerRE 
 
 
 
Pedala, pedala 
Pedala pedalinho 
Me leva pra longe 
Bem devagarinho 
O mar tá bonito 
Tá cheio de caminhos 
Pedala, pedala 
Pedala pedalinho. 
Bia Bedran 
 
Alecrim 
Alecrim, alecrim dourado 
Que nasceu no campo 
E não foi semeado 
Foi meu amor 
Quem me disse assim 
Que a flor do campo é o 
alecrim 
Cadê o toucinho que estava 
aqui? 
O gato comeu. Cadê o gato? 
Foi pro mato. Cadê o mato? 
O fogo queimou. Cadê o fogo? 
A água apagou. Cadê a água? 
O boi bebeu. Cadê o boi? 
Foi pro trigal. Cadê o trigal? 
A galinha espalhou. Cadê a 
galinha? 
Foi botar ovo. Cadê o ovo? 
O frade comeu. Cadê o frade? 
Foi rezar missa. Cadê o povo da 
missa? 
Foi por aqui, por aqui, por aqui. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A utilização da música tem um papel importante na educação das 
crianças, contribuindo para o desenvolvimento psicomotor, sócio afetivo, 
cognitivo e linguístico, além de ser facilitadora do processo de aprendizagem 
e uma grande aliada no crescimento saudável. 
 No desenvolvimento psicomotor as atividades musicais oferecem 
inúmeras oportunidades para que a criança aprimore sua habilidade motora, 
aprenda a controlar seus músculos e mova-se com desenvoltura. O ritmo tem 
um papel importante na formação e equilíbrio do sistema nervoso. Isto 
porque toda expressão musical ativa age sobre a mente, favorecendo a 
descarga emocional, a reação motora e aliviandoas tensões. Qualquer 
movimento adaptado a um ritmo é resultado de um conjunto completo (e 
complexo) de atividades coordenadas. Por isso atividades como cantar 
fazendo gestos, dançar, bater palmas, pés, são experiências importantes 
para a criança, pois elas permitem que se desenvolva o senso rítmico, a 
coordenação motora, fatores importantes também para o processo de 
aquisição da leitura e da escrita. 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
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Iolanda. A Psicomotricidade na Educação Infantil: Uma Prática Preventiva 
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BARRETO, Sidirley de Jesus. Psicomotricidade: educação e reeducação. 2. 
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GONÇALVES, Fátima. Do andar ao escrever: um caminho psicomotor. São 
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